2008 – 7ª vitória na Supertaça de Futebol, com bis de Yannick Djaló

16 de Agosto de 2008. Nesse dia disputou-se, no Estádio do Algarve, a Supertaça entre Sporting e FC Porto. A equipa leonina realizou menos mexidas no seu plantel em relação à temporada anterior e esse facto notou-se no confronto com os dragões. O Sporting mostrou-se mais mecanizado e com um fio de jogo mais evidente, acabando por vencer com naturalidade apesar da ausência da sua principal figura – Liedson, devido a uma lesão que já vinha da temporada anterior. Sob o comando de Paulo Bento, o Sporting alinhou com: Rui Patrício; Abel, Tonel, Anderson Polga e Caneira; Rochemback; João Moutinho, Romagnoli (Miguel Veloso) e Izmailov; Derlei (Hélder Postiga – que se estreou oficialmente de verde e branco) e Yannick Djaló (Pereirinha). O jogo começou com alguma prevalência leonina, e 2 livres de Rochemback chegaram a assustar os pupilos de Jesualdo Ferreira. Aos 33 minutos o FC Porto teve uma grande oportunidade de golo com um belo remate de Lucho González ao poste. “Em cima” do intervalo, após cruzamento de Romagnoli, a bola tabelou em Benitez e sobrou para Yannick Djaló que com um remate seco inaugurou o marcador. Esta foi a melhor forma para os leões recolherem aos balneários, e na entrada para o 2º tempo Derlei e Yannick estiveram perto de aumentar a contagem. Aos 54 minutos Rui Patrício foi mais uma vez primordial ao deter um bom remate de Lisandro, para 3 minutos depois Yannick fazer o 2-0 após raide de Izmailov e má intervenção de Sapunaru. Mais uma vez Yannick foi letal! Aos 71 minutos, após “braço” de Caneira na área, Carlos Xistra marcou penalty mas...

2020 – Decacampeãs nacionais de pista em Atletismo!

15 de Agosto de 2020. A equipa feminina de Atletismo do Sporting CP conquistou o seu 10º título consecutivo nos Campeonatos Nacionais de Clubes. As leoas levaram a melhor arrecadando um total de 134 pontos, mais 33 do que o 2º classificado, o SL Benfica. Já em masculinos, o conjunto de Alvalade alcançou apenas o 2º lugar. Para fazer face à pandemia de COVID-19, desta vez o evento teve a duração de apenas um dia e realizou-se em 6 locais diferentes, tendo os atletas leoninos entrado em prova em Lisboa, no Estádio Universitário. Durante a manhã, destaque para a prestação de Lorène Bazolo, atleta que venceu os 100m diante de Arialis Martinez, do SL Benfica, que, já da parte da tarde, seria novamente derrotada pela leoa na prova dos 200m. Nos 400m, Cátia Azevedo foi a grande vencedora, relegando a bracarense Carina Vanessa para o 2º lugar do pódio. Na prova do lançamento do disco, Irina Rodrigues triunfou com uma vantagem de 13,32 metros em relação ao 2º lugar da classificação, e no dardo Cláudia Ferreira esteve em evidência ao bater o recorde nacional de sub-23, assegurando a primeira posição com mais de 10 metros de vantagem sobre a 2ª classificada, Marlene Araújo, do SC Braga. Da parte da tarde, realce para os triunfos de João Viera, nos 3000m marcha, e de Vera Barbosa, nos 400m barreiras, com os dois atletas do Sporting CP a vencerem as respetivas provas sem dificuldades e com uma larga vantagem sobre os adversários. No lançamento do martelo, destaque para Vânia Silva, que venceu a prova com uma vantagem de cerca de 8 metros...

Auriol Dongmo conquistou medalha de prata no lançamento do peso dos Europeus!

15 de Agosto de 2022 – Auriol Dongmo conquistou a medalha de prata no lançamento do peso dos Campeonatos da Europa em Munique, na Alemanha. Na mesma prova, Jéssica Inchude terminou na 9ª posição. A qualificação, de manhã, foi uma verdadeira demonstração de força de Auriol Dongmo, que, logo no 1º ensaio, superou os 18m60cm necessários para o apuramento direto com um lançamento de 19m32cm. Não lançou mais e ninguém se aproximou da portuguesa, com Jessica Schilder (Países Baixos) a ficar na 2ª posição da qualificação com 18m95cm. Mais trabalho teve Jéssica Inchude, que começou com 17m18cm metros e subiu a fasquia para 17m64cm no 2º ensaio. No 3º chegou aos 17m38cm. A melhor marca chegou para terminar a qualificação na 11.ª posição, reservando assim um lugar na final. Após qualificação, na zona de entrevistas rápidas e citada pela organização da prova, Auriol Dongmo mostrou-se satisfeita pela boa marca e apontava as baterias para o lugar mais alto do pódio: “Estou bem e muito feliz por conseguir a marca de qualificação para a final. Agora preciso de descansar um pouco para estar pronta. A temporada é dura e a viagem desde Eugene [nos EUA, onde se realizaram os Campeonatos do Mundo] foi muito difícil, principalmente devido ao fuso horário, mas tentámos lidar com isso da melhor forma. Agora, como todas as outras atletas, estou motivada para lugar para ganhar a medalha de ouro nos Europeus”. À noite, a final começou com um bom lançamento de Auriol Dongmo: 19m29cm. No entanto, cedo se percebeu quem seria a principal rival na luta pelo ouro, uma vez que Jessica Schilder abriu o...

João Roque venceu as duas provas mais importantes de 1963

15 de Agosto de 1963. Nesse dia terminou a 26ª Volta a Portugal em bicicleta (a grande prova do Ciclismo nacional), e a vitória foi para o sportinguista João Roque. O “leão” venceu com muito mérito e tornou-se no 18º nome na galeria dos vencedores da Volta (o 4º do Sporting, depois de Alfredo Trindade, Faísca e Francisco Inácio). Coletivamente a vitória foi para o Benfica, quedando-se os leões pelo 2º lugar. Pedro Junior foi 5º e Pedro Carvalho 9º. Roque foi categórico no momento crucial da prova, vencendo o contra-relógio Tavira-Loulé, “explodindo” aí e demonstrando antes e depois a sua enorme capacidade de ciclista poderoso e resistente. Bateu o recorde de média da prova, com 36,765 km/h, arrecadando 25 contos pelo triunfo. “Entrei na Volta deste ano muito bem preparado e convencido de que podia ganhá-la. Sentia-me em excelentes condições físicas e moralizado pela vitória no “Porto-Lisboa”, que me foi preciosa. As coisas correram-me como estava à espera. Em toda a prova só tive um ligeiro período de quebra – foi na etapa para o Porto, quando o Vítor Tenazinha e o Jorge Corvo fugiram e eu não me senti bem com o empedrado da estrada. Valeu-me então o técnico do meu clube – Manuel Graça, que com as suas palavras não permitiu que me faltasse o alento. Houve quem ficasse assustado por eu não dar muito nas vistas durante grande parte da competição, mas era assim que o Manuel Graça queria que eu fizesse. Devia não me deixar atrasar, mas poupando-me para as provas de contra-relógio. No primeiro estive nervoso, nem foi mau nem foi bom. No segundo...

1965 – Campeões Nacionais de Atletismo pela 10ª vez consecutiva!

15 de Agosto de 1965. Nesse dia o Atletismo do Sporting sagrou-se Campeão Nacional pela 10ª vez consecutiva (17ª no total). O Benfica deu boa réplica (ficou a 9 pontos), mas os leões estiveram irresistíveis! os triunfos individuais: 100m – Carvalho Santos – 10,7s 400m – José Pina – 49,4s 4X100m – Carlos Silva, M. Félix, Pedro Matos e Neves da Silva – 43,3s 800m – Valentim Baptista – 1.53,9m 1.500m – Valentim Baptista – 3.56,0m 5.000m – Manuel de Oliveira – 14.46,0m 10.000m – Manuel de Oliveira – 31.00,6m Altura – Júlio Fernandes – 1,80m Disco – Manuel Goulão – 46,98m Martelo – Carlos Sustelo – 54,67m Triplo-Salto – Júlio Fernandes – 14,76m A temporada de 1965 foi mais uma grandiosa na História da modalidade entre os leões, e a conquista do 10º título consecutivo foi apenas o ponto alto dum ano magnífico. Logo a 15 de Fevereiro os sportinguistas venceram pela 8ª vez consecutiva o Corta-Mato dos Dez, com o triunfo individual de Manuel Oliveira, seguido por Armando Aldegalega. Uma semana depois Manuel Oliveira e o Sporting venceram o Regional de Crosse, para depois os mesmos protagonistas alcançarem o triunfo no Nacional da mesma especialidade (pela 19ª vez) que decorreu nos terrenos anexos ao Estádio da Luz num terreno difícil e perante condições meteorológicas muita agrestes. Já na pista, o Sporting venceu o Torneio Primavera com pontuação recorde, a que se seguiu o 6º triunfo consecutivo na tradicional Taça Fernando Amado. No setor feminino desta competição Eulália Mendes bateu o recorde nacional dos 400 metros com 58,5s. A 20 de Junho as leoas sagraram-se Campeãs Regionais com 2 novos recordes...

1954 – Voleibol conquistou, finalmente, o seu 1º Campeonato Nacional

15 de Agosto de 1954. Nessa noite terminou o Campeonato Nacional de Voleibol, sagrando-se o Sporting pela 1ª vez Campeão Nacional. A equipa leonina, em grande forma, saiu incontestável vencedora da competição sucedendo aos tradicionais campeões regionais e nacionais do Técnico (que até agora não tinha perdido nenhuma desta provas, acumulando 15 triunfos regionais e 7 nacionais! Desta vez foram segundos, e souberam aceitar desportivamente a superioridade dos leões). Na partida decisiva o Sporting bateu por 3-0 o Leixões com os parciais de 15-1, 15-5 e 15-1. Alinharam: José Eduardo Campos, Budisin Gavra, Fernando Fezas Vital, Mário Moniz Pereira (cap), Yost Julko, Aníbal Rebelo, Domingos Santos Silva, Nuno Câmara Pereira e Nuno Xara Brasil. No 1º set, 13 serviços diretos dos jugoslavos do Sporting (foragidos da Guerra) resolveram rapidamente a contenda. No 2º houve alguma reação dos matosinhenses mas o Sporting triunfou calmamente, com destaque para a boa série de remates vitoriosos de Fernando Fezas Vital. No 3º tudo ainda mais fácil, sobretudo devido aos violentíssimos serviços. Diga-se que na semana anterior, na partida mais importante do Campeonato, o Sporting triunfara por 3-1 sobre o Técnico com 5-15, 15-8, 15-13 e 19-17. De destacar o facto, sublinhado pelo jornal “Mundo Desportivo”, de que “o desportivismo dos jogadores de Voleibol continuava a ser um dos grandes trunfos da modalidade!”. E assim, em ambiente de festa, o capitão Mário Moniz Pereira e os seus companheiros, festejaram até não poder mais! Numa altura em que a Europa vivia ainda no período do pós-guerra, a integração dos jugoslavos Yost Julk e Budisin Gavra reforçou muito o conjunto. Ambos ficaram muito felizes com este...

Cherbakov – Jovem talentoso que ficou pelo caminho…

Sergey Cherbakov nasceu a 15 de Agosto de 1971 em Donetsk – Ucrânia. Desde as camadas jovens começou a mostrar grandes qualidades. Em 1990 foi campeão Europeu de juniores pela URSS e no ano seguinte melhor marcador do Mundial sub-20 realizado no nosso país em 1991, Sousa Cintra trouxe-o para o Sporting no Verão de 1992. A sua integração na equipa não foi fácil, pois para a sua posição (médio-ala esquerdo) havia Filipe, que estava em excelente forma.  Estreou-se oficialmente (com Bobby Robson) a 8 de Novembro de 1992 num triunfo em Chaves por 2-0 para a 11ª jornada do Campeonato Nacional. Pouco a pouco foi jogando com alguma regularidade, até porque Bobby Robson, numa atitude inteligente, passou a colocar o esquerdino numa posição mais central – onde indubitavelmente rendia mais. Marcou o 1º golo a 7 de Fevereiro de 1993 num triunfo em Famalicão por 2-1, também para o Campeonato, e no final da temporada somou 21 presenças e 4 golos. Na época seguinte, melhor adaptado, mostrava já um potencial fantástico quando, após desrespeitar um semáforo vermelho, teve um acidente de viação na noite lisboeta (a 15 de Dezembro – após o jantar de despedida de Bobby Robson) que o pôs paraplégico. A notícia foi uma “bomba” para os sportinguistas mas não restava nada a fazer senão amparar o homem e contribuir para que ele tivesse um futuro o mais risonho possível, mas, inevitavelmente, fora dos relvados… A 13 de Dezembro de 1993 (curiosamente no dia da estreia de Queiroz) jogara pelo última vez num Sporting-Beira-Mar (1-0) para o Campeonato. O último golo marcara-o a 24 de Novembro...

Lídia Faria

Lídia da Conceição Faria Pereira Granja nasceu a 15 de Agosto de 1942 em Dois Portos, localidade situada nos arredores de Torres Vedras. Desde muito menina mostrou-se rebelde e sonhadora. Ainda jovem foi viver para Lisboa para casa duma tia. Sonhou ser toureira, aprendeu acordeão e adorava correr e saltar. O seu clube era o Benfica, pelo que o seu professor de música nele a inscreveu como Lídio Faria, pois os encarnados não possuiam Atletismo feminino. Não a receberam, e experimentou o Sporting, com 17 anos. Para quem diz que se pode mudar de tudo menos de clube, a bela Lídia constitui uma completa exceção. O Sporting passou a ser a sua casa e a tomar o lugar devido no seu coração. A partir de 1960 começou a ganhar títulos, e daí para a frente foi um “ver-se-te-avias”, até 1968, ano em que as leoas conquistaram o 10º título nacional consecutivo. No total somou 4 títulos nacionais de 80 metros barreiras, 1 de 100 metros, 5 de 4X100 metros, 2 de 200 metros, 1 de 400 metros, 8 no lançamento do disco, 5 no lançamento do peso e duas vitórias no Pentatlo Nacional. Para além dos triunfos referidos, bateu diversos recordes nacionais e ibéricos. Nesse tempo, Lídia Faria pouco se importava com os remoques por mostrar as pernas, mas detestava ver mulheres a fumar e, pior que isso, a irem de… biquini para a praia! A 10 de Outubro de 1970 o Sporting organizou-lhe uma festa de despedida num evento magnífico que encheu por completo a bancada central do Estádio Alvalade. Joaquim Agostinho veio de propósito de Paris para...

Forbes – Rápido e imprevisível

José Manuel Forbes nasceu a 15 de Agosto de 1963 em Mansoa – Guiné Bissau. Nos juniores do Ténis deu os primeiros passos no futebol, passando depois para o UDI Bissau até chegar ao nosso país com destino ao Bombarralense (3ª divisão) em 1982. No ano seguinte foi para o Peniche (2º escalão) onde deu nas vistas, marcando diversos golos, e acabou por chegar ao Sporting no defeso de 1984, o que não deixou de constituir uma surpresa. Era então um jovem avançado prometedor, rápido e intuitivo que afirmou na altura que queria ser conhecido por Forbes (até aí o seu “nome de guerra” era José Manuel). Estreou-se oficialmente (com o treinador John Toshack) a 26 de Agosto de 1984 num Sporting-Vitória de Guimarães (3-0) para a 1ª jornada do Campeonato Nacional. Marcou o 1º golo a 9 de Dezembro do mesmo ano numa receção ao Valonguense (8-0) para a Taça de Portugal. Nessa 1ª época, com a feroz concorrência de “monstros sagrados” como Manuel Fernandes e Jordão ou aquisições recentes como Eldon ou Saucedo, não conseguiu jogar muito, alinhando apenas em 10 jogos e apontando o já referido golo. Para a época seguinte chegou novo treinador – Manuel José, para além de mais um atacante de bom nível – Raphael Meade. Perante este estado de coisas o guineense jogou ainda menos (apenas 7 vezes – sem golos marcados) acabando por ser emprestado no final da temporada para o Portimonense. No Algarve mostrou todas as suas qualidades durante duas boas temporadas, acabando por regressar ao Alvalade no Verão quente de 1988 para uma equipa recheada de “unhas” contratadas pelo...

Leonel Miranda

Nasceu a 15 de Agosto de 1944 em Carregueira, Torres Vedras. Experimentou o Ciclismo mais a sério numa prova popular, em 1962, e logo ganhou a competição! Ingressou então no Lousa, clube pelo qual venceu várias competições de âmbito popular. Depois chegou ao Sporting, onde esteve de 1964 a 1975. Em Setembro de 1965 fez parte da equipa Campeã Nacional de Perseguição. A 9 de Outubro de 1966 classificou-se no 8º lugar na Volta ao Estado de S. Paulo e poucas semanas depois sagrou-se Campeão Nacional de Rampa. Em Julho de 1967 foi o melhor no Grande Prémio do FC Porto. Na Volta a Portugal ficou em 5º e foi “Rei da Montanha”, ajudando à vitória coletiva. No ano seguinte (1968) voltou a triunfar no Grande Prémio do FC Porto. Dias mais tarde venceu o Grande Prémio da Associação de Ciclismo do Sul. Na Volta a Portugal ficou em 3º mas foi o “campeão do dinheiro” (venceu por Pontos), levando para casa 42.500$! Em Setembro triunfou no 8º Circuito do Cartaxo e em Novembro sagrou-se mais uma vez Campeão Nacional de Rampa – numa luta memorável com Joaquim Agostinho a quem derrotou por 1 segundo! Na Volta ao Estado de S. Paulo foi 7º e os leões triunfaram coletivamente. A 30 de Março de 1969 (com Agostinho e Emiliano Dionísio), ajudou o Sporting a sagrar-se Campeão Nacional de Clubes em contra-relógio. Em Junho venceu o 1º Grande Prémio Famel Zundapp. Na Volta a Portugal voltou a vencer a Classificação por Pontos. A 5 de Abril de 1970 o Sporting voltou a ser Campeão por Equipas com o seu contributo (mais...
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