2007 – 6ª Supertaça para o Futebol, com golaço de Izmailov

11 de Agosto de 2007. A Supertaça Cândido de Oliveira realizou-se em Leiria entre Sporting (vencedor da Taça de Portugal) e FC Porto (campeão nacional). Foi o 1º jogo oficial da temporada, e a equipa sportinguista estreou oficialmente os reforços Stojkovic, Pedro Silva, Izmailov, Derlei e Gladstone. Sob o comando de Paulo Bento, os leões alinharam com: Stojkovic; Abel, Tonel, Anderson Polga e Pedro Silva (Ronny); Miguel Veloso; Izmailov, Romagnoli (Gladstone) e João Moutinho (cap); Derlei (Yannick Djaló) e Liedson. O jogo foi mais musculado que bem jogado, muito disputado a meio-campo. As equipas mostraram grande tensão e sobretudo preocupação em não sofrer golos, com um respeito mútuo (talvez exagerado) que prejudicou o espetáculo. O FC Porto criou a 1ª oportunidade de golo através dum livre de Quaresma ao poste (embora desse a ideia clara que se a bola fosse à baliza Stojkovic a teria detido). Muito movimentado, Derlei ia causando alguma mossa no último reduto portista, e os sportinguistas terminaram a 1ª parte em bom plano. O início do 2º tempo teve a mesma toada. Aos 54 minutos, lance muito discutível na área sportinguista – Após um centro para a área, Tonel lançou-se para o corte de cabeça (num lance rapidíssimo e de difícil juízo) mas falhou-o, tendo a bola ido bater no braço (desviando a sua trajetória), pelo que muitas dúvidas ficaram… Estava-se nisto de bola cá bola lá, sem situações de verdadeiro perigo, quando, aos 76 minutos, Izmailov se decidiu por um petardo de meia-distância, cheio de efeito, que deixou Helton sem hipóteses de defesa. Estava feito o golo solitário da partida, e que golo! Os nortenhos demoraram a...

2015 – Jesus começou bem com 8ª Supertaça para o futebol

9 de Agosto de 2015. Grande expetativa rodeava o 1º jogo oficial da temporada, um Sporting-Benfica realizado no Estádio do Algarve com Jorge Jesus agora de verde e branco após 6 anos de muitos sucessos no rival. A 1ª equipa oficial leonina da época: Rui Patrício; João Pereira, Paulo Oliveira, Naldo e Jefferson; Adrien; André Carrillo (Gelson Martins 90), João Mário e Bryan Ruiz (Rúben Semedo 86); Teo Gutíerrez (Carlos Mané 70) e Slimani. O Sporting entrou muito bem no jogo dominando em toda a linha. Os leões defendiam bem á frente, pressionavam a todo o campo e com bola gizavam belos lances ofensivos criando muitos problemas ao adversário. Depois de vários lances de relativo perigo o Sporting marcou, aos 26 minutos. Canto levantado por Jefferson, Naldo amorteceu e Teo colocou a bola no fundo da baliza – o árbitro cortou o lance por fora de jogo (mal assinalado) – erro gravíssimo que poderia ter sido decisivo… Até ao intervalo, sempre com o Sporting por cima, o Benfica conseguiu equilibrar um pouco mais, mas verdadeiras oportunidades de golo não voltaram a acontecer. No início do 2º tempo os leões voltaram a entrar fortíssimos. Aos 53 minutos surgiu finalmente o mais que merecido golo. Carrilo enquadrou-se com a baliza, rematou e a bola tabelou em Teo Gutíerrez enganando Júlio César. Pouco depois entrada rudíssima de Sílvio e 2º amarelo perdoado. Aos 61 Carrillo, muito imprudente, entrou sobre Gaitán na área mas Jorge Sousa não assinalou o penalty respetivo. Até final o Benfica limitou-se praticamente a bombear áreas para a área leonina em todas as ocasiões possíveis. O Sporting saiu várias...

1970 – 1º triunfo na Volta a Portugal para Agostinho e vitória coletiva do Sporting

9 de Agosto de 1970. Finalmente, Joaquim Agostinho chegou ao triunfo na Volta a Portugal em bicicleta (o ano anterior o título tinha-lhe sido usurpado por, estranhamente, ter acusado doping…), provando que não precisava de recorrer a meios ilícitos para ser, de longe, o melhor. O 2º classificado, Firmino Bernardino (também do Sporting), ficou a 6m59s. Coletivamente o Sporting também venceu (pela 8ª vez) deixando o FC Porto (2º) a 19m42s. O domínio de Agostinho e do Sporting evidenciou-se desde a primeira pedalada. Os leões obtiveram outras honras: Classificação por pontos – Leonel Miranda; Prémio da Montanha – Firmino Bernardino; Combinado – Joaquim Agostinho. Na última etapa, nesse dia, contra-relógio de 35km entre Vila Franca de Xira e Lisboa. Enquanto os outros pedalavam, Agostinho parecia deslizar pela estrada tal a elegância e a eloquência do seu andamento. Ao longo dos 35km Agostinho foi aplaudido incessantemente com um alarido tremendo. Com uma pedalada forte, decidida, cara fechada e sentido de responsabilidade, Agostinho chegou em glória a Alvalade onde se perdeu num “mar” de abraços, alvo de uma apoteose fantástica. A classificação de todos os leões na competição: 1º Joaquim Agostinho (à média de 37,864km/h), 2º Firmino Bernardino, 5º Leonel Miranda, 13º Regis Delepine, 16º José Vieira, 19º Vítor Rocha, 20º Albert Fritz, 21º Emiliano Dionísio, 33º Manuel Luís, 36º Manuel Mendes. O técnico do Sporting era Sérgio Páscoa, de 31 anos, que ainda no ano anterior tinha feito a Volta a Portugal como ciclista. No final declarou-se satisfeitíssimo: “Tudo correu de forma maravilhosa. Obtivémos os melhores prémios, as posições mais honrosas. A Volta foi bem disputada, o Sporting ía mentalizado para...

1926 – Polo Aquático sagra-se Campeão de Portugal pela 2ª vez

Agosto de 1926. Numa final realizada em Aveiro frente ao Comercial do Porto, o Sporting triunfou pela 2ª vez no Campeonato de Portugal de Polo Aquático, perante um ambiente de grande vibração e num jogo fantástico e de excelente técnica de parte a parte. Os protagonistas desta magnífica vitória por 4-0 foram: Arnold Stocker, Francisco Leote, Mário Garcia, António Soares, Coelho da Costa, Oliveira Duarte, Mário Marques, Esteben Torok, António Silva e Jacinto (ou Jaime) Montalvão. Já a 1 de Agosto os leões tinham arrebatado o título de Campeões Regionais da modalidade (na altura mais conhecida por “Water Polo”). Na foto (de cima para baixo e da esquerda para a direita): Esteban Torok, Arnold Stocker, Francisco Leote e Joaquim Oliveira Duarte; Mário Garcia, António Soares e António...

1971 – Joaquim Agostinho e Sporting triunfaram na Volta a Portugal mais dura até então

8 de Agosto de 1971. A Volta a Portugal mais dura de sempre (até à altura) terminava no Alvalade perante 40.000 espectadores e 50 contos de receita. Foi a maior enchente de sempre em Portugal (mesmo com chuva), pelo Ciclismo e sobretudo por Joaquim Agostinho, um verdadeiro ídolo no nosso país. No final da competição Agostinho “deu” 11m05s ao 2º classificado – Firmino Bernardino. Quanto aos outros sportinguistas, Vítor Rocha foi 9º a 19m54s, António Marçalo foi 14º, a 27m49s, Francisco Miranda foi 15º, Manuel Luís 17º, Emiliano Dionísio 19º, João Curto 31º e António Teixeira 32º. Agostinho imitou um feito conseguido anos antes por Alves Barbosa – vestir a amarela do princípio ao fim da Volta. Numa das última etapas, Brás Medeiros, presidente do Sporting, deslocou-se propositadamente a Alcobaça para assinar um novo contrato com o ciclista por mais 3 anos com a ressalva de o deixar correr em França mas a obrigatoriedade de vir a Portugal participar em todas as provas mais importantes. No final, Agostinho afirmou: “Encontrei dificuldades mas não tantas como na Volta a França. O problema não é de subidas e descidas, de adversários difíceis ou fáceis, o problema é que em França corro sozinho. Aqui tive uma equipa a ajudar-me, um conjunto magnífico que me permitiu sair de Lisboa em 1º e chegar na mesma posição. Pena foi que o tempo não tivesse ajudado à festa. Terei uns dias para descansar mas depois regresso ao trabalho. Ou aproveito agora ou nunca”. Gribaldy, o empresário de Agostinho, também marcou presença: “Vim a Portugal porque não se justificava faltar a mais este triunfo desse grande...

1966 – Ano recheado de vitórias para o Atletismo leonino

7 de Agosto de 1966. No Campeonato Nacional de Atletismo em pista o Sporting sagrou-se Campeão pela 11ª vez consecutiva (18ª no total). O melhor atleta da competição foi Manuel Oliveira (vencedor dos 5.000 e dos 3.000 metros obstáculos), mas José Pina e Júlio Fernandes também estiveram em grande.  O Benfica deu luta, ficando a apenas 10 pontos de distância. Vitórias leoninas: 100m – Carvalho Santos – 11,1s 200m – Júlio Fernandes – 22,2s 400m – José Pina – 49,9s 800m – José Pina – 1m56s 3.000m obstáculos – Manuel de Oliveira – 9m19,8s 5.000m – Manuel de Oliveira – 14m36,8s 10.000m – Armando Aldegalega – 30m5,2s Altura – Júlio Fernandes – 1m80cm Comprimento – Tadeu Freitas – 6m99cm Dardo – Abílio Cristovão – 16m20cm Disco – Manuel Goulão – 47m98cm Martelo – Carlos Sustelo – 51m68cm Triplo-Salto – Júlio Fernandes – 14mc91m Com esta vitória os leões alcançaram um recorde dificílimo de bater – 22 títulos consecutivos, 11 Regionais e 11 Nacionais! Dias antes disputara-se em Luanda, no Estádio dos Coqueiros, o Campeonato Nacional Feminino – que constituiu um êxito absoluto tanto em termos de organização com na presença de público, que foi enorme. Como de costume o Sporting venceu e o Benfica foi 2º. Vitórias: 100m – Francelina Anacleto – 12,5s 200m – Francelina Anacleto – 26,7s 400m – Eulália Mendes – 1m00,7s 4X100m – Ana Gomes, F. Serra, T. Palma e Eulália Mendes – 54,2s 800m – Eulália Mendes – 2m47,1s Comprimento – Francelina Anacleto – 5m26cm Dardo – Ana Maria Gomes – 31m86cm Disco – Lídia Faria – 39m Peso – Lídia Faria – 10m14cm...

1978 – Tetracampeões Nacionais de Hóquei em Patins

5 de Agosto de 1978. Nesse dia o Sporting fechou um ciclo de ouro do seu Hóquei em Patins ao conquistar o 4º título nacional consecutivo. Aquele que constituiu na prática o jogo decisivo realizou-se frente ao FC Porto, e na senda daquilo que se passou nas outras modalidades nas quais o Sporting brilhou nesta temporada fantástica, os leões sofreram a bom sofrer para poderem festejar no final. A 5 minutos do termo do encontro que tudo decidiria, os leões perdiam por 4-2, mas nesse período final transcenderam-se e acabaram por ganhar por 5-4. Então assistiu-se a uma verdadeira loucura dos adeptos e jogadores sportinguistas festejando um triunfo que ficou para a História. Refira-se que, neste encontro, Picas e Fernando Pereira foram as grandes figuras da equipa sportinguista, que mercê da sua união e espírito de sacrifício conseguiu levar “a água ao seu moinho”. Na derradeira jornada do Campeonato, no dia seguinte, o Sporting precisava de bater no Pavilhão do Alvalade o Carvalhos para se sagrar Campeão, mas depois da vitória fundamental do dia anterior não se esperavam grandes dificuldades. Assim foi, e com um esclarecedor 8-1, intensificou-se o “Carnaval” que já vinha da véspera, e o delírio dos sportinguistas fez-se sentir intensamente na invasão do rinque para vitoriar os jogadores. A equipa presente neste último jogo foi: Albino; Fernando Pereira (1), Sobrinho, Picas (4), Jorge, Carlos Alberto e Chana (3). Para ajudar à festa, Chana reapareceu na equipa após 4 meses de afastamento. Aliás, a ausência do seu melhor jogador em quase toda a época terá sido um dos principais fatores a contribuir para a dificuldade com que...

1959 – Domínio total no Atletismo, com títulos nacionais coletivos em ambos os sexos

2 de Agosto de 1959. Esta foi uma época verdadeiramente notável para o Atletismo do Sporting, que somou os 4 títulos mais importantes – Regionais e Nacionais masculinos e femininos (isto para além de diversos outros triunfos). Neste dia disputaram-se os Campeonatos Nacionais no Estádio do Restelo. A equipa masculina triunfou pela 4ª vez consecutiva (11ª no total), com 22 pontos de avanço sobre o Benfica. Valentim Baptista foi a grande figura da equipa ao alcançar 3 títulos. Os triunfos individuais: 400m – Valentim Baptista 4X400m – Luís Ludovice, Gonçalves, Campos e Valentim Baptista 400m barreiras – Luís Ludovice 800m – Valentim Baptista 3.000m obstáculos – Joaquim Ferreira 5.000m – Dias Santos 10.000m – Álvaro Conde Comprimento – Abílio Ascenso Disco – Manuel Mendes Vara – Fernando Marques Nos Campeonatos Femininos as leoas provaram que o título regional alcançado dias antes (após largos anos de supremacia do Belenenses) não fora por acaso e bateram o Salgueiros e as azuis, alcançando o seu 4º título nacional. Os triunfos: 80m barreiras – Maria Fernanda Costa 100m – Maria Fernanda Costa 200m – Maria Manuela Rodrigues 4X100m – Maria Fernanda Costa, Maria Manuela Rodrigues, Maria Preciosa Costa e Ludovina Costa Comprimento – Ludovina Costa Para além destes títulos nacionais, os leões, como já referimos, levaram também a melhor a nível regional, avultando o recorde nacional dos 800 metros por Valentim Baptista (com 1m53,5s) e a vitória no disco feminino para “uma tal” de Lídia Faria, que viria a dar que falar! Numa modalidade que já coleccionava êxitos, será obviamente de destacar as vitórias de Manuel Faria no Crosse. O magnífico atleta do...

1955 – 1ª Taça de Portugal para o palmarés do Basquetebol leonino

1 de Agosto de 1955. Contando por vitórias os jogos disputados, o Sporting conquistou pela 1ª vez a Taça de Portugal em Basquetebol, depois da vitória no Campeonato Nacional no ano anterior. Na 2ª e decisiva mão da final, os leões cilindraram o Barreirense por 73-39 (já tinham ganho o 1º jogo por 51-49 no Barreiro). A exibição dos atletas de verde vestidos teve períodos de extraordinário fulgor. No jornal “Mundo Desportivo” referiu-se mesmo que: “Não nos lembramos de, a nível nacional, ter visto jogar Basquetebol como o Sporting jogou neste jogo” Este partida foi realizada no campo de jogos anexo à sede do Sporting. O recinto transbordou de assistência e este foi um dos desafios mais bem jogados da época, sobretudo pelo Sporting, que mostrou uma excelente forma. Não houve apenas um jogo, mas sim uma demonstração de desportivismo, amizade e camaradagem não obstante o ardor com que os atletas disputaram a partida. O Sporting ganhou com mérito e sem discussão, jogando com: Fonte Santa (23), Garranha (18), Fernando Vaz (13), Abílio Ascenso (2), Lenine (7) e Almeida. Ao intervalo os leões já venciam por 38-22. A equipa lisboeta foi muito mais rápida e incisiva. Terminado o encontro as duas equipas alinharam no meio do terreno para receberem as medalhas comemorativas, cuja distribuição foi feita por membros da comissão administrativa da Federação Portuguesa de Basquetebol. O capitão do Sporting -Fernando Vaz, recebeu também a miniatura da Taça que foi a seguir entregar a Góis Mota, presidente da direção. Seguiu-se uma volta ao campo sob constantes aplausos da assistência e dos próprios...

2022 – Campeãs Nacionais de Atletismo em pista pela 12ª vez consecutiva!

31 de Julho de 2022. A equipa feminina de Atletismo do Sporting Clube de Portugal conquistou, este domingo, o Campeonato Nacional de Clubes que se disputou durante todo o fim-de-semana em Leiria. Mantendo a tradição, as leoas não deram hipóteses às adversárias e conquistaram o título pela 12.ª vez consecutiva (52ª no total). Para isso valeram os 7 triunfos no primeiro dia da prova, no sábado, e mais 7 no segundo, que resultaram em 157 pontos, mais 48 do que o 2º classificado, o Juventude Vidigalense. OS TRIUNFOS 100m – Lorène Bazolo – 11,43s 100m barreiras – Olímpia Barbosa – 13,32s 4 x 100m – Beatriz Andrade, Lorène Bazolo, Olímpia Barbosa e Mariana Bento – 45,49s 400m – Cátia Azevedo – 52,44s 400m barreiras – Vera Barbosa – 56,87s 4 x 400m – Cátia Azevedo, Juliana Guerreiro, Salomé Afonso e Vera Barbosa – 3m40,31s 5000m – Catarina Ribeiro – 14m16,47s Altura – Anabela Neto – 1m83cm Comprimento – Evelise Veiga – 6m22cm Dardo – Cláudia Ferreira – 52m77cm Disco – Irina Rodrigues – 57m18cm Peso – Auriol Dongmo – 18m65cm Triplo-salto – Patrícia Mamona – 14m04cm Vara – Raquel Marques – 3m73cm Em masculinos, o Sporting CP fechou a prova em 2º lugar, depois de ter terminado o primeiro dia com 3 pontos de vantagem sobre o SL Benfica. Foi um duelo intenso entre os 2 velhos rivais, que terminaram este Campeonato Nacional com os mesmos 147 pontos, mas o adversário acabou por conquistar o título por ter vencido mais provas...
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