Auriol Dongmo, Campeã do Mundo do lançamento do peso!

18 de Março de 2022. Auriol Dongmo, atleta do Sporting Clube de Portugal, sagrou-se, esta sexta-feira, Campeã do Mundo no lançamento do peso, em representação de Portugal, no Campeonato do Mundo de Atletismo em pista coberta. A leoa levou a melhor sobre toda a concorrência com a excelente marca de 20m43cm, fixando não só um novo recorde nacional como também a melhor marca mundial do ano na disciplina. Em 2º lugar ficou Chase Ealey (20m21cm) e em 3º Jessica Schilder (19m46cm). Devota de Nossa Senhora de Fátima e muito crente, Auriol Dongmo olhou para o céu antes de lançar a ‘bomba’ que lhe deu o ouro. “Depois do lançamento da Chase Ealey fiquei a olhar para cima, a pedir ajuda a Deus, porque precisava mesmo de ajuda aqui, senão não conseguia fazer uma coisa grande”, assumiu (!). Nos Nacionais de pista coberta, Auriol Dongmo tinha advertido que era preciso ultrapassar os 20 metros para conseguir vencer e assim o fez, numa competição “muito alta (…) É uma alegria imensa e uma medalha que eu queria mesmo. Pedi a Deus que me desse esta medalha”, referiu Dongmo, que admitiu que vai trabalhar agora para os Europeus e Mundiais ao ar livre, “porque nada cai do céu” – então, em que ficamos ?...

2000 – Isolados na frente com golaços de André Cruz e Acosta!

18 de Março de 2000. O Sporting-FC Porto, à 26ª jornada do Campeonato Nacional, e com os leões a 2 pontos de distância dos penta-campeões nacionais, poderia ser praticamente decisivo para o título (caso os portistas vencessem) ou dar uma reviravolta total nas contas da prova (caso triunfassem os leões). Augusto Inácio escalou a seguinte equipa: Schmeichel; César Prates, Beto, André Cruz e Rui Jorge; Vidigal e Duscher; Mpenza (De Franceschi), Pedro Barbosa (Toñito) e Edmilson (Bino); Acosta. O jogo foi quezilento, algo faltoso, tal qual uma final que decidiria o Campeonato. Na 1ª parte ambas as equipas se mostraram algo nervosas, mas foi o Sporting a procurar assumir o comando das operações desde bem cedo. Aos 16 minutos os leões beneficiaram dum livre-direto. Com a concentração habitual, André Cruz (um dos melhores cobradores de faltas da História do clube) executou de forma irrepreensível, e o delírio tomou conta de Alvalade, numa noite em que numa faixa da Juve Leo se podia ler: “2000 – o ano que mudou o mundo”. Os 20 minutos seguintes foram equilibrados, com o FC Porto a tentar reagir e o Sporting a procurar contrariar os intentos adversários. Aos 37 minutos Secretário passou mal uma bola para o meio. Acosta apossou-se do esférico, caminhou uns metros e desferiu um remate potentíssimo, sem hipóteses para Vítor Baía. Era o 2-0 (foto). O Sporting tranquilizou-se com a vantagem e no 2º tempo poderia ter conseguido um resultado mais dilatado, apesar da nobre reação dos portistas. Por duas vezes Acosta teve novo golo nos pés, mas Baía primeiro e alguma inépcia depois obstaram a que ele surgisse. Depois foram...

Uma nova modalidade

18 de Março de 2004. Neste dia o Sporting anunciava no seu jornal que acabava de apadrinhar uma equipa sua numa nova modalidade – “Os leões estabeleceram uma parceria com o Horseball Clube SEJ – formação do Centro Equestre João Cardiga de Leceia, Oeiras, que vai passar a designar-se Sporting Clube de Portugal Horseball / Centro Equestre João Cardiga. Esta modalidade é praticada por equipas mistas de 5 cavaleiros e tem como objetivo introduzir uma bola num cesto colocado na horizontal”. No final do Campeonato os leões ficaram em 3º lugar, João Tiago Ribas foi o melhor marcador da prova (capitão da equipa) e ele próprio, António Leitão e João Pedro Cardiga foram convocados para a Seleção...

1964 – Goleada histórica ao Manchester United

18 de Março de 1964. Quando saiu em sorte aos leões o Manchester United para os quartos-de-final da Taça das Taças muita gente houve que ficou imediatamente descrente face ao futuro sportinguista na competição. Na verdade, a 1ª partida disputada em Inglaterra correu muito mal à equipa leonina, que perdeu por 4-1, para o que muito contribuiu uma péssima arbitragem. Entre um e outro jogo o Sporting trocou de treinador – o brasileiro Gentil Cardoso foi substituído por Anselmo Fernandez. Como que sentindo uma força extra a empurrá-los para uma notável proeza, os jogadores leoninos, por sua própria iniciativa, entraram em estágio com grande antecedência junto ao Estádio Alvalade, e por esses dias não foi raro juntarem-se ao cair da noite para peladinhas em pleno relvado para afinar o seu entrosamento. Apesar da pesada derrota no encontro da 1ª mão, Alvalade registou uma grande enchente, que proporcionou ao clube (tão depauperado em termos financeiros) uma receita significativa de 1.000 contos. O Sporting jogou com: Carvalho; Pedro Gomes e Hilário; Mendes, Alexandre Baptista e José Carlos; Figueiredo, Osvaldo Silva, Mascarenhas, Géo e Morais. Os verde e brancos entraram em jogo com uma velocidade e um querer como muito raramente ou quase nunca se havia visto antes numa equipa portuguesa, abrindo a “conta” logo aos 3 minutos. Em consequência duma bela jogada individual Osvaldo Silva penetrou na grande área contrária e rematou. Gaskell ainda defendeu para perto, mas Dunne afastou a bola com a mão. O árbitro francês marcou o respetivo penalty cuja conversão Osvaldo Silva não falhou. 9 minutos depois a esperança cresceu com o 2-0. Mascarenhas ganhou a bola a meio do...

Brilhante vitória no Dragão com golão de Tello

17 de Março de 2007. Numa altura em que distava 5 pontos do Benfica e 9 do FC Porto, o Sporting foi jogar ao Estádio do Dragão para a 22ª jornada do Campeonato Nacional com a total obrigatoriedade de vencer, se é que ainda pretendia ter uma palavra a dizer na luta pelo título (que se afigurava já muito difícil). Sob o comando de Paulo Bento e perante cerca de 1.500 adeptos leoninos, os leões alinharam com: Ricardo; Abel, Caneira, Anderson Polga e Rodrigo Tello; Miguel Veloso; João Moutinho, Romagnoli (Pereirinha) e Nani; Yannick Djaló e Alecsandro (Custódio). Sem poder contar com o seu principal goleador (Liedson) e sem o até aí titularissimo (no centro da defesa) Tonel, o Sporting entrou na partida com uma excelente desenvoltura. Os leões conseguiram surpreender os locais com a sua simplicidade de processos, fazendo a bola chegar com relativa facilidade ao último reduto portista e criando algumas situações para marcar. Os verde e brancos tiveram mais posse de bola, mais remates, mais pontapés de canto e mais oportunidades de golo ao longo de todo o jogo, mas na 1ª parte a sua superioridade foi ainda mais evidente. No 2º tempo os dragões surgiram com mais atitude, mas em raros momentos do jogo se conseguiram superiorizar a um Sporting hiper-personalizado, onde a experiência de homens como Ricardo, Caneira e Polga se juntava à irreverência de Veloso, Moutinho ou Nani, criando um “cocktail explosivo” que “deu cartas” no Estádio do Dragão. Aos 71 minutos o esperado aconteceu. Beneficiando dum livre direto, Rodrigo Tello rematou de forma espetacular inaugurando o marcador. Os portistas quase não conseguiram reagir, e...

Douala e Barbosa (último golo da carreira) decidiram frente ao Middlesbrough

17 de Março de 2005. Depois duma vitória por 3-2 em Middlesbrough o Sporting recebeu em Alvalade os ingleses para a 2ª mão dos oitavos-de-final da Taça UEFA. Este foi o jogo 197 e a vitória 84 dos leões em provas europeias. A turma de José Peseiro alinhou com: Ricardo; Rogério, Hugo (Douala 33), Enakarhire e Rui Jorge; Beto; Pedro Barbosa (Carlos Martins 90), João Moutinho e Hugo Viana; Sá Pinto e Liedson (Niculae 88). O Sporting entrou com o conforto de saber que, mesmo perdendo por 1-0 passava a eliminatória. Ainda assim os leões começaram com intenção atacante criando algumas jogadas junto à defesa dos visitantes. Apesar de tudo, aos 16 minutos, após um erro de Ricardo, Rui Jorge salvou sobre a linha um golo que parecia certo de Nemeth. Os verde e brancos continuaram a ter o predomínio do jogo, mas apesar de criarem algum alvoroço na defensiva contrária escasseavam as verdadeiras oportunidades de golo. Aos 50 minutos, após um erro clamoroso de Ricardo, Job, com a baliza aberta, atirou ao lado. Com o decorrer do tempo o Sporting parecia cada vez mais confortável no jogo, mas Schwarzer, o guardião forasteiro, respondia sempre com grande segurança. Os últimos minutos foram emotivos. Aos 86, de livre direto, Hugo Viana quase marcou, mas Schwarzer voou e fez uma grande defesa. Aos 89 Pedro Barbosa fez o único golo da partida no momento “mágico” da noite. Douala, em excelente lance individual, conseguiu chegar à linha de fundo pela esquerda e centrou para o “capitão”, que, em queda, rematou certeiro para o fundo das redes. Acrescente-se que este foi o último dos 52 golos...

Triunfo (quase) decisivo sobre o Porto com bis de Dinis

17 de Março de 1974. O Sporting tinha 2 pontos de avanço do FC Porto e 3 do Benfica antes do despique entre leões e dragões em Alvalade para a 24ª jornada do Campeonato Nacional. Yazalde já marcara 39 golos na prova, e enquanto os leões tinham 78 tentos marcados, o FC Porto tinha 36 e o Benfica 39… Registou-se uma super-enchente no Estádio Alvalade para esta grande partida com tempo enevoado e temperatura amena. O Sporting, comandado por Mário Lino, alinhou com: Damas; Manaca, Bastos, Alhinho e Carlos Pereira; Vagner, Nélson e Baltazar (Dé); Marinho (Chico), Yazalde e Dinis. O ambiente foi festivo, de grande beleza, com os milhares e milhares de pessoas presentes quase todas ansiando por uma vitória leonina, dando grande brilho e côr ao espetáculo. A partida começou com cautelas de ambas as partes, mas logo com um maior atrevimento, bem notório, por parte dos sportinguistas. Numa jogada “a todo o gás” logo aos 5 minutos, que provocou um grande mal-estar na defesa portista (cujos jogadores entraram nervosos e intranquilos) surgiu o 1º golo. Após grande insistência a bola acabou por sobrar para Dinis, que muito próximo da linha de cabeceira e quase sem ângulo, rematou pelo “buraco da agulha” enganando Tibi. O Sporting acelerou. Cada avançada era um “ai Jesus” para a defensiva nortenha, e apenas um quarto-de-hora se passou até os leões chegarem ao 2º golo. Nélson, da direita, centrou bem para “cima” da baliza portista. Tibi parecia ter a situação controlada mas de súbito largou a bola, surgindo Dinis, rapidíssimo, a marcar. O guardião portista correu depois em direção ao árbitro alegando uma...

Êxitos na “Semana Sportiva”, com presença do 1º presidente da República

17 de Março de 1913. Numa organização do jornal “O Mundo” decorreu a Semana Sportiva, uma reunião com impacto, que poderia de alguma forma ombrear com os Jogos Olímpicos Nacionais. 2 dias antes da competição se iniciar a direção leonina fez publicar o seguinte texto (curioso) no jornal “O Século”: “A direção do Sporting Clube de Portugal avisa os seus consócios que, para as festas da Semana Sportiva, organizadas pelo jornal “O Mundo” (que contam com a presença do Presidente da República, Manuel de Arriaga) que se realizam no seu campo de 9 a 17 do corrente, se podem reservar lugares para senhoras de sua família na tribuna”. Manuel de Arriaga (foto), o 1º presidente da República (na altura com 72 anos) pontificou na inauguração ao lado dos ministros do interior, das finanças e dos negócios estrangeiros. Como não poderia deixar de ser as competições foram à liça no campo do Lumiar, recinto sportinguista, e foram seguidas com grande entusiasmo. Os atletas do Sporting estiveram brilhantes, sublinhando-se individualmente os triunfos de Salazar Carreira (400 metros), João Aguiar (1.500 metros), Armando Almeida (maratona), Carlos Santos (salto em altura sem corrida – 1m42cm – recorde nacional), Gabriel Ribeiro (salto em comprimento com corrida e 110 metros barreiras – em 18s, recorde nacional), Damião de Góis (salto em comprimento sem corrida – 2m92cm – recorde nacional), Francisco Stromp (lançamento do disco) e Carlos Fernandes (corrida de bicicletas). De realçar os 3 recordes nacionais batidos pelos leões. A imbatível equipa de Luta de Tração, treinada por Pedro del`Negro, venceu facilmente, aproveitando-se do seu...

2023 – Apuramento nos penaltis em Londres, frente ao Arsenal, com golo “do outro Mundo” de Pote!

16 de Março de 2023. 2ª mão dos oitavos de final da Liga Europa. No Emirates Stadium, perante o líder da Premier League, o Sporting vinha dum empate 2-2 no Alvalade, numa partida que poderia ter caído para qualquer um dos lados e que deixou tudo em aberto para essa noite. Rúben Amorim optou por deixar Nuno Santos de fora, o que surpreendeu, pois o esquerdino vinha sendo um dos mais importantes elementos da nossa equipa (poderia perfeitamente ter jogado na esquerda do ataque como tantas vezes aconteceu no ano do título de 2021), mas o nosso treinador lá sabia o que estava a fazer! Alinharam: Adán; St. Juste, Diomande e Gonçalo Inácio; Ricardo Esgaio, Ugarte, Pote (Dario Essugo 93) e Matheus Reis (Nuno Santos 93); Marcus Edwards (Tanlongo 119), Paulinho (Chermiti 90) e Trincão (Arthur 105). Arteta deixou Odegaard e Saka no banco, tendo reaparecido o perigosíssimo Gabriel Jesus. Sporting entrou razoavelmente no jogo, e foi mesmo de Trincão o primeiro lance de algum perigo com um remate perto do poste aos 14 minutos. No entanto, aos 19 minutos, Esgaio falhou no controlo da profundidade de Martinelli, Adán ainda salvou à primeira, mas na recarga Xhaka fez o 1-0 – as coisas pareciam encaminhar-se para os locais. Entretanto o Sporting tremeu um pouco, surgindo Adán com duas ou três intervenções de valor. Nos minutos finais do 1º tempo, uma arrancada de St. Juste (atirou por cima) uma transição rápida perante o oponente desequilibrado – na qual Edwards não conseguiu soltar no momento certo para Paulinho, e um tiraço de Ugarte mostraram que o Sporting estava bem vivo. O...

Slimani decidiu frente ao Porto

16 de Março de 2014. O clássico entre Sporting e Porto (perante 37.000 pessoas) era importantíssimo para a definição do 2º lugar. Com 2 pontos de avanço sobre os portistas, uma vitória leonina colocava a equipa de Leonardo Jardim em ótima posição nesse particular. Sem poder contar com Maurício, o treinador sportinguista optou pela inclusão de Eric Dier no eixo defensivo, sendo também de destacar a titularidade de Diego Capel. A equipa: Rui Patrício; Cédric, Eric Dier, Rojo e Jefferson; William Carvalho, André Martins (André Carrillo 70) e Adrien; Carlos Mané (Wilson Eduardo 86), Slimani (Fredy Montero 73) e Diego Capel. O Sporting entrou bem, com grande atitude e velocidade, fazendo o primeiro quarto-de-hora “por cima” do adversário. Alguns lances perigosos foram criados, mas falhou sempre o último passe que possibilitasse uma finalização a contento. Aos poucos o Porto foi equilibrando, e sobretudo por Quaresma (que parecia de regresso ao seu melhor) também criou bons lances. Aos 16 minutos o extremo portista teve uma magnífica jogada pela esquerda e centrou de “letra” para Varela concluir e Rui Patrício executar uma defesa monumental. Aos 29, mais um excelente lance do homem “criado” em Alvalade com um remate ainda de muito longe que bateu com estrondo na trave. Quase no intervalo Jackson surgiu em excelente posição, mas perante a oposição de Cédric cabeceou por cima. O intervalo chegou com 0-0 após uma 1ª parte em que os portistas estiveram mais perto do golo. Para a 2ª parte o Sporting voltou a surgir com uma excelente atitude, que conseguiu manter por muito mais tempo, remetendo o Porto a uma postura de simples...
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