Bela vitória no Dragão no caminho para a conquista da Taça

18 de Outubro de 2014. Grande expetativa rodeava o Porto-Sporting dessa tarde para a Taça de Portugal. O clima de algum confronto entre os clubes mais acicatava a já tradicional imensa rivalidade. Perante um estádio praticamente cheio, e com uma boa presença de sportinguistas, Marco Silva apresentou a seguinte equipa: Rui Patrício; Cédric, Paulo Oliveira, Maurício e Jonathan Silva; William Carvalho, João Mário (Oriol Rosell 85) e Adrien; Nani, Fredy Montero (Slimani 70) e Diego Capel (André Carrillo 77). O jogo começou com uma grande oportunidade dos leões – belo remate de Nani no poste. Logo a seguir o Porto reagiu e “cheirou” o golo numa jogada entre Jackson e Adrián. Aos 12, remate forte de Quintero a rasar a trave. A partida decorria com algum domínio do Porto, mas pouco a pouco o Sporting foi assentando jogo e roubando a iniciativa ao adversário. Aos 31 minutos, cruzamento de Jonathan e emenda desastrada de Marcano para a própria baliza – estava inaugurado o marcador. O Sporting nem pôde saborear a vantagem, pois aos 34 minutos uma excelente abertura de Quintero encontrou Jackson Martínez muito bem posicionado – o colombiano concluiu com muita classe por sobre Rui Patrício… Numa fase “louca” da partida, aos 38 minutos, Montero aproveitou muito bem uma hesitação da defensiva contrária e tocou de cabeça para Nani, que rematou seco e colocado fazendo um golaço – era o 1-2. Até ao intervalo nada de relevante aconteceu e o descanso chegou com a vantagem leonina numa 1ª parte disputadíssima. Na 2ª parte as caraterísticas do jogo não mudaram, com um Sporting muito personalizado e o Porto sempre...

5-0 ao Benfica nas Amoreiras!

18 de Outubro de 1936. O Sporting já vinha de 3 triunfos consecutivos no Regional Lisboeta, e depois dum início periclitante (no caminho para o tetra) com o empate em “casa” frente ao Carcavelinhos, seguia-se uma difícil deslocação às Amoreiras para defrontar o Benfica. O treinador era Wilhelm Possak, que fez jogar a seguinte equipa: Azevedo; Jurado e Joaquim Serrano; Alcobia, Rui de Araújo e Faustino; Mourão, Pireza, Soeiro, Francisco Lopes e João Cruz. Na opinião do jornal “Os Sports”: “Os 5-0 com que o Sporting brindou o seu adversário ficaram aquém daquilo que o jogo deu. Uma bela exibição do guarda-redes benfiquista e alguma sorte evitaram que a punição fosse mais severa e dolorosa”. Logo aos 17 minutos os leões inauguraram o marcador com um esplêndido remate cruzado, de pé direito, de João Cruz (vindo de Setúbal, já se tornava a grande revelação da época). 13 minutos depois, a centro do mesmo Cruz, Soeiro faturou o 2º com mais um imparável remate ao canto mais distante. O 1º tempo foi melhor que o 2º, com mais qualidade de jogo e empenho das equipas. O Sporting chegou ao intervalo a ganhar por 2-0 e já sem deixar dúvidas sobre o desfecho final da partida. Para a 2ª parte os benfiquistas entraram a fazer um jogo muito violento a que só Francisco Lopes respondia. Só aos 70 minutos o Sporting ampliou a vantagem, por Soeiro, que aplicou um pontapé “mortal” a uma bola perdida na área. 7 minutos passaram e Pireza aumentou a parada na sequência dum canto de João Cruz. Finalmente, a 2 minutos do fim, Faustino decidiu-se a...

Uma vitória extraordinária nas Antas

18 de Outubro de 1975. O Sporting de Juca tivera um defeso agitado com as perdas de jogadores da importância de Carlos Alhinho, Dinis (ambos em litígio e ambos para o FC Porto) ou Yazalde. À equipa faltava algum ritmo competitivo, por isso o Campeonato não começou da melhor forma. À entrada para a 7ª jornada, os leões andavam pelo 6º lugar, e uma visita às Antas não vinha na melhor altura. A resposta do conjunto foi, no entanto, notável num jogo que ficou célebre e a fazer parte das histórias curiosas do futebol português devido a um golo “fantasma” que foi considerado como legítimo. A partida disputou-se sob um manto impressionante de nevoeiro, que complicou muito a vida ao árbitro Alder Dante. A equipa leonina: Damas (cap); Inácio, Zezinho, José Mendes e Da Costa (Tomé); Valter, Nélson e Fraguito; Marinho, Manuel Fernandes (Baltazar) e Chico. O Sporting entrou em jogo praticando um futebol baseado no contra-ataque, e aos 15 minutos já vencia por 2-0! Os leões marcaram o 1º golo aos 7 minutos. Num canto marcado pela direita, Chico respondeu com uma cabeçada oportuníssima, inaugurando o marcador. Ao quarto-de hora surgiu o 2-0 numa jogada muito rápida na qual a bola foi parar a Manuel Fernandes e o ex-cufista não perdoou. O FC Porto “voltou” ao jogo 2 minutos depois com um golo de Murça, em claríssimo fora-de-jogo, assinalado pelo fiscal de linha, mas ao qual o árbitro não atendeu. O intervalo chegou com 1-2, mas aos 55 minutos, solicitado por Oliveira, Gomes rematou na passada, ficando depois desolado, no chão, por a bola ter ido às malhas...

2021 – 5ª Supertaça consecutiva para o Goalball

17 de Outubro de 2021. Pavilhão Susana Barroso. A equipa masculina de Goalball do Sporting CP conquistou neste domingo, a Supertaça da modalidade depois de vencer os dois jogos disputados frente à ACAPO Lisboa. Os leões venceram a primeira partida por 12-2 (3 de Luís Miguel, 5 de Hadiley Sacramento, 3 de Tomás Delfim, 1 de João Pereira), conquistando de seguida o 3º encontro, desta vez, por 13-3 (4 de Hadiley Sacramento, 2 de Luís Miguel, 3 de Javier Serrato, 2 de Tomás Delfim, 1 de João Pereira e 1 auto-golo). Assim, depois da conquista das Supertaças de 2016, 2017, 2018 e 2019, o Sporting CP levantou o troféu pela 5ª vez consecutiva – em 2020 a prova não se realizou. A equipa:: David, João Pereira, Hadiley Sacramento, Luís Miguel, Tomás Delfim e Javier Serrato. Após a conquista do troféu, Hadiley Sacramento expressou a sua satisfação: “Trabalhámos imenso e cada partida é um desafio para nós. No primeiro jogo entrámos muito concentrados e conseguimos vencer por capote. A treinadora fez também uma boa gestão, funcionamos como uma verdadeira equipa e no segundo jogo voltámos a vencer por dez golos. Estamos todos de parabéns (…) Temos de estar sempre preparados para ganhar, o Clube apostou muito em nós e é importante darmos mais um título ao Sporting CP (…) Não basta sermos bons, o importante é continuar a ganhar jogos e títulos para ter sucesso. Ganhámos hoje e amanhã já estaremos no Pavilhão João Rocha para continuar a trabalhar (..) Ainda há muito mais para ganhar. O primeiro objetivo foi alcançado hoje, a seguir vem o Campeonato Nacional. Em Novembro temos um...

O derby da “bomba” de Balakov na 1ª jogada

17 de Outubro de 1992. Sob o comando do novo treinador Bobby Robson, a época não estava a começar bem, os pontos perdidos já eram muitos, e vencer o Benfica em Alvalade era absolutamente imperioso na partida referente à 8ª jornada do Campeonato Nacional. A equipa: Ivkovic; Marinho, Peixe, Pedro Barny e Leal; Valckx; Figo (Capucho), Balakov e Filipe; Yordanov e Cadete (cap) (Amaral). O Benfica de Tomislav Ivic apresentou-se muito cauteloso em jogo, fazendo uso de 3 centrais para se opôr à esperada atitude ofensiva leonina. Também o Sporting entrou na partida com uma inovação tática, pois, pela 1ª vez, o holandês Stan Valckx foi utilizado como trinco, colocando-se Emílio Peixe a líbero. Toda a estratégia encarnada ruiu quando o Sporting fez o 1º golo nos primeiros segundos num tiraço de Balakov, de muito longe e de pé direito, colocadíssimo, sem hipóteses para Silvino. Até ao intervalo os benfiquistas ainda tentaram reagir, mas foram ainda assim os leões a jogar mais e melhor. Nos primeiros minutos do 2º tempo Yordanov fez o 2-0 num excelente vôo de cabeça. Até final os encarnados procuraram mudar as coisas, mas nunca encontraram facilidades perante uma defesa sportinguista muito bem escalonada e com Ivkovic a dar grande confiança. Numa partida em que Filipe e Vítor Paneira foram expulsos, na sequência duma única agressão (a do benfiquista), o Sporting acabou por conseguir uma preciosa vitória, que poderia dar grande moral à equipa para o futuro do Campeonato. Balakov e Figo estavam muito satisfeitos no final da partida. Segundo o búlgaro: “Entrei bem no jogo, mas fico mais feliz com a vitória do meu...

4 golos históricos de Lourenço no Estádio da Luz

17 de Outubro de 1965, 6ª jornada do Campeonato Nacional. O Sporting já ía em 11 jogos sem vencer na Luz para a principal competição portuguesa. O ínicio de época estava a ser razoável para ambos os contendores. Sob o comando de Otto Glória, a equipa verde e branca: Carvalho; Morais, Alexandre Baptista, José Carlos e Hilário; Ferreira Pinto, Dani e Peres; Lourenço, Figueiredo e Oliveira Duarte. O Sporting entrou muito bem no jogo, com um futebol de pé para pé, surgindo o passe a “rasgar” quando uma boa desmarcação o exigia. Abriu o marcador logo aos 15 minutos. Lourenço, já dentro da área benfiquista, recebeu um passe de Figueiredo, parou, olhou e rematou rasteiro e colocado, sem hipóteses de defesa. 2 minutos apenas se passaram e o Benfica já empatava a contenda. A centro de José Augusto, Eusébio surgiu como um relâmpago e marcou por entre um “cacho” de jogadores. Houve então um período em que o Sporting abusou do passe comprido, quase sempre de Peres, e que inevitavelmente morria nos defesas locais. No entanto, a 5 minutos do intervalo, já “senhor” do meio-campo por ação de Dani e Peres, o Sporting voltou a adiantar-se num chapéu magnífico de Lourenço a Melo, aproveitando uma bola vinda diretamente da defesa leonina, que ninguém conseguiu cortar. No primeiro quarto-de-hora da 2ª parte o Sporting entrou numa toada mais defensiva, atuando com mais cautelas, mas um tiro de Simões à trave teve o condão de fazer a equipa voltar a ganhar ambição, sentindo que o ataque seria a melhor defesa. Aos 67 minutos ampliou a contagem. Figueiredo, após falhanço de Germano,...

Vitória muito escassa num “banho de bola” ao Porto

15 de Outubro de 1989. Nesse dia o Sporting recebeu o FC Porto na 5ª jornada do Campeonato Nacional. Os leões, orientados por Manuel José, tinham a hipótese de passar para a frente da classificação com uma vitória. O público presente no Alvalade foi muito, mas longe de registar uma enchente. A equipa: Ivkovic; Oceano, Luizinho, Venâncio e Leal (Cadete); Valtinho; Marlon, Douglas, Carlos Manuel (cap) e Lima (Paulinho Cascavel); Gomes. O Sporting entrou em jogo com a nítida ambição de o vencer perante um FC Porto (tímido e preocupado em fechar os caminhos para a sua baliza), comandado por Artur Jorge, que levou um verdadeiro “banho de futebol”. Os leões atuaram com uma tática em que os flancos ofensivos eram constantemente utilizados por Marlon e Lima. Foi aliás o extremo-esquerdo do Sporting a desperdiçar de forma inacreditável duas oportunidades de golo no 1º tempo – com a baliza à sua mercê e a poucos metros dela, Lima “conseguiu” atirar a bola para fora nas duas ocasiões… (diga-se que estes falhanços marcaram o futuro do extremo-esquerdo como futebolista verde e branco). Gomes (que defrontava pela 1ª vez o “seu” FC Porto) também desperdiçou isolado perante Vítor Baía – mas houve ainda várias outras situações. Para a 2ª parte o sistema e os objetivos das equipas não mudaram, mas o domínio sportinguista acentuou-se, conseguindo desenhar ótimas jogadas sobre o “tapete verde” de Alvalade mas sem eficácia. Finalmente, e quando muitos adeptos leoninos já desesperavam, o único golo da partida surgiu aos 82 minutos. Marlon subiu pelo lado esquerdo, e depois de se libertar de alguns adversários tocou para o meio na...

Diogo Neves sagrou-se Campeão do Mundo de K1

15 de Outubro de 2011. O atleta leonino Diogo Neves conquistou nessa noite o título mundial de K1, em peso meio médio, na Roménia ao vencer o romeno Ionut Atodiresei, aos pontos, após ter sido mais forte ao longo dos 5 assaltos de 3 minutos. O sportinguista juntou este título mundial ao anteriormente conquistado – Campeão da Europa de Kick Boxing, em -71 kg – e, em declarações à Eurosport, que transmitiu o combate em direto, afirmou: “Enfrentei um adversário muito forte, mas já sabia que iria ganhar o título pois tinha treinado muito para este dia. Agradeço ao meu treinador, Fernando Fernandes, aos meus colegas de treino e dedico este título à minha namorada e à minha família.” Já Fernando Fernandes (o seu treinador), considerou que: “Este é um grande título conquistado para o país, através do melhor clube do Mundo. Agradecemos todo o apoio do Sporting, que é fundamental para conseguirmos estes resultados de topo mundial e agora gostava muito de ver os nossos adeptos no aeroporto para festejar este título...

O 11º triunfo na Taça de Honra da AFL em Futebol

13 de Outubro de 1991. Nesse dia e na véspera disputou-se a Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, a 11ª ganha pelo Sporting. Na 1ª partida, no Estádio da Luz, o Sporting bateu tranquilamente o Estoril-Praia por 3-0 (golos de João Luís, Yordanov e Guentchev), e no dia seguinte veio o jogo decisivo frente ao Benfica. O confronto disputou-se no Estádio José Alvalade, tendo o Sporting (sob o comando de Marinho Peres), alinhado com: Sérgio; João Luís, Luizinho, Jorginho e Marinho; Douglas; Litos (cap) (Nélson), Careca e Lima; Yordanov e Guentchev. A 1ª parte do encontro foi sensaborona, com poucos motivos de interesse. Ainda assim, avultou um poderoso remate de Marinho (à trave) e uma boa oportunidade de Yordanov – que recebeu um centro da direita e cabeceou com estilo, mas ao lado… O 2º tempo foi diferente, e paradoxalmente, a diferença começou a ficar marcada aos 52 minutos com a expulsão de Douglas por acumulação de amarelos. Apesar de ter ficado a jogar com 10 elementos a equipa sportinguista aumentou o seu domínio, e durante este período complementar criou diversas situações para marcar. Careca, Marinho, Guentchev e Yordanov estiveram então em plano de evidência, criando e desperdiçando algumas boas oportunidades. Finalmente, o único golo da partida surgiu aos 85 minutos apontado pelo internacional búlgaro Guentchev, que de costas para a baliza aplicou um magnífico remate acrobático, sem hipóteses para Silvino. O final chegaria pouco depois com a vitória do Sporting no jogo e na competição, uma prova que outrora teve grande prestígio a nível regional e mesmo nacional. Guentchev, um jogador prestigiado no seu país...

Rodrigo Gallego sagrou-se Campeão do Mundo de F1 Históricos

10 de Outubro de 2004. Portugal marcou presença na Fórmula 1 (históricos), embora sob a égide do Sporting, único clube de Futebol do Mundo a associar-se à principal modalidade do Automobilismo. O piloto português Rodrigo Gallego disputou o Campeonato Mundial de Históricos na vertente de carros sem efeito de solo – modelos dos anos 70 e 80 -, representando a “Team Sporting F1”. A parceria contou ainda com os apoios do BNP, GALP, Top Atlântico, Mec Auto e F&S Properties. Paralela ao campeonato regular, a competição de históricos não só correu nos mesmos circuitos como gerou um profundo interesse junto das mais altas esferas da Fórmula 1, tal como explicou Rodrigo Gallego, que destacou igualmente a importância da associação ao emblema de Alvalade: “Sou sportinguista fanático e retive o importante facto de não existir qualquer agremiação onde predominasse o Futebol, ligada à Fórmula 1. Desafiei os responsáveis do clube e eles prestaram-nos um apoio fantástico (…) O nosso campeonato teve um impacto brutal.” Depois de ter terminado a sua 1ª época no 3º posto, o piloto nacional acelerou agora de leão no capacete. A aposta leonina deu certo, pois o piloto do Sporting conquistaria no final o título de Campeão Mundial de Formula 1 Históricos. A corrida da consagração (nesse 10 de Outubro) decorreu no Autódromo do Estoril e Rodrigo Gallego foi o 1º português a conquistar o título de Campeão Mundial na modalidade. No final da prova o piloto verde e branco mostrou-se orgulhoso pela conquista do título e afirmou: “Foi uma honra para o Automobilismo português e para o Sporting, que tanto me ajudou nesta competição (…)...
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