Novo Estádio Alvalade (2ª geração) talismã frente aos outros “grandes”

13 de Janeiro de 1957. O Sporting fez “tropeçar” o FC Porto, em grande luta com o Benfica pela conquista do Campeonato Nacional, na 1ª visita dos portistas ao novo Estádio leonino (o Alvalade de 2ª geração). O técnico Abel Picabêa escalou para essa partida: Carlos Gomes; Galaz, Passos e Pacheco; Péridis e Juca; Hugo, Gabriel (na foto, uma das aquisições desta temporada), Miltinho, Vasques e Martins.

Vasques fez o 1º golo para o Sporting aos 28 minutos mas os portistas empataram logo no início da 2ª parte. O 2-1 final para os leões foi obra de Miltinho aos 59 minutos.

A partida foi disputadíssima. Passos, na sua última época, fez uma grande exibição no centro da defesa, bem secundado pelo guardião Carlos Gomes. A grande figura da equipa leonina foi, no entanto, Péridis (viera de Coimbra por troca com Rocha e logo “pegou de estaca”), que “ordenou” a casa atingindo mesmo o brilhantismo em algumas fases do jogo. Para ele: “Esta foi uma partida enérgica e bem disputada na qual o resultado acaba por estar certo apesar de termos criado várias oportunidades que não concretizámos”.

O Estádio Alvalade esteve quase cheio numa partida em que o Sporting não assumia favoritismo claro em virtude da ótima fase dos portistas (aqui seriamente travada). O Sporting conseguiu realizar uma bela exibição, semelhante à realizada neste mesmo estádio frente ao Benfica (20 dias antes), mas a equipa mostrava-se muito irregular perdendo pontos com grande facilidade face a equipas teoricamente mais fracas. No entanto, frente aos outros “grandes”, o novo Estádio Alvalade parecia ser talismã!

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