Alfredo Perdigão

Alfredo Dias Perdigão Pereira nasceu a 17 de Julho de 1893 em Lisboa. Forte de compleição, “rude” (segundo a imprensa da época) mas extremamente leal e correto, jogador viril e enérgico, distinguiu-se (sobretudo como avançado-centro) na equipa principal do Sporting. Já revelara antes as suas qualidades no Grupo Sport Cruz Quebrada, tendo-se iniciado no Sporting no início da temporada 15/16.

A 14 de Maio da 1916 marcou um dos golos com que o Sporting derrotou o Benfica (2-1) na final da 1ª Taça Amadora, uma competição muito mediatizada.

Foi sempre um dos melhores marcadores da equipa, tendo atingido o ponto alto da sua permanência no clube de Alvalade na fase decisiva do Regional de 18/19 ao marcar em ambas as partidas da finalíssima frente ao Benfica (1-0 e 2-1) que possibilitaram aos leões a conquista do seu 2º Campeonato Regional (a competição mais importante à época). 1921/22 foi a sua última temporada como futebolista verde e branco, que coincidiu com a conquista do 3º Regional para o clube, mas aí já não fazia parte das primeiras escolhas.

Mais tarde pertenceu aos corpos gerentes do clube (integrou as direcções de Soares Júnior e Mário Pistacchini) e desempenhou com igual competência e dedicação alguns cargos técnicos – enquanto jogador chegou a ser aquilo que de mais parecido havia na altura com o treinador da equipa (numa altura em que essa figura ainda não estava “institucionalizada”, sobretudo na temporada 1918/19 – a tal em que foi decisivo na conquista do Regional).

Tinha o nº 34 de associado e pertencia ao Conselho Geral do clube quando morreu, em 1948.

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