Goleada em Braga num Campeonato em que o recorde de pontos não chegou para o título…

15 de Maio de 2016. Última jornada do Campeonato Nacional. Em Braga o Sporting precisava de ganhar e esperar por um deslize do Benfica para comemorar o título. As expetativas não eram muitas mas havia sempre uma réstea de esperança que o Nacional de Manuel Machado pontuasse na Luz. Entretanto, na cidade dos arcebispos os leões teriam de cumprir a sua parte e vencer. A equipa: Rui Patrício; Schelotto, Coates (Paulo Oliveira 16), Rúben Semedo e Bruno César; William Carvalho; Gelson Martins (Ricardo Esgaio 63) João Mário e Bryan Ruiz; Teo Gutíerrez (Barcos 72) e Slimani.

Depois de uma temporada em que quase sempre exibiu um futebol de grande qualidade, o Sporting despediu-se com uma exibição monumental em Braga. Os leões tiveram do 1º ao último minuto uma prestação de grande nível, passando qual “debulhadora” por cima de um adversário de grande qualidade e que jogava perante o seu público e que 1 semana depois viria a conquistar a Taça de Portugal frente ao FC Porto.

A verdade é que os leões estiveram a um nível altíssimo, marcando 4 golos e criando várias outras oportunidades.

Tudo começou logo nos primeiros segundos com um bom remate de Slimani dificilmente detido por Marafona. Aos 11 foi Gelson quase a marcar depois de uma saída extemporânea do guardião local. Aos 20 grande jogada de João Mário, Bryan Ruiz – e Teo a concluir bem inaugurando o marcador.

Em vantagem o Sporting não abrandou, aliás, nunca abrandou durante praticamente todo o jogo. Aos 22, após uma jogada coletiva excecional, William surgiu em boa posição para marcar e foi derrubado por Arghus que viu o cartão vermelho (o árbitro – Hugo Miguel – apontou inicialmente para a marca de penalty e depois recuou assinalando livre). Aos 29 Slimani rematou com muito perigo e aos 32 mais uma magnífica jogada com Bruno César a cruzar para a cabeça de Slimani – 0-2.

Antes do descanso o Braga marcou mas Hugo Miguel assinalou um fora-de-jogo extremamente duvidoso.

Ao intervalo os leões venciam com alguma tranquilidade numa altura em que Paulo Oliveira já estava em campo para substituir o lesionado Coates.

A 2ª parte foi muito parecida. Aos 52 mais um grande lance e Schelotto a falhar por pouco. Aos 63 William em excelente posição atirou ao lado. Aos 73 mais uma grande jogada e Slimani a assistir Bryan para o 0-3. Aos 75 centro de João Mário para Slimani quase marcar de cabeça. Aos 80 grande golo de Bryan com uma execução primorosa – 0-4.

No final o Sporting saiu de Braga goleando a valorosa equipa local após uma exibição incrível que infelizmente não chegou para conquistar o Campeonato. A equipa saiu penalizada por alguns resultados inesperados frente a equipas menos credenciadas e depois de ter batido o seu recorde de pontos (86). Jorge Jesus prometeu desde o início uma equipa a jogar “ombro a ombro” com os principais adversários e cumpriu, acrescentando a isso uma qualidade de jogo indubitável. Uma análise mais cuidada ao que falhou (para não se ter conquistado o título) no meio de tanta qualidade teria de ser feita de forma ponderada e objetiva, mas a ideia que ficou é que foi a componente comunicacional (para fora) em alguns aspetos que ficou algo a desejar, pois Jorge Jesus provocou amiudadamente o treinador encarnado Rui Vitória e isso acabou por unir ainda mais os benfiquistas que fizeram uma ponta final incrível não cedendo 1 milímetro perante a pressão constante do Sporting.

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