8 de Junho de 1991. Foi brilhante a prestação da equipa do Sporting na Taça das Taças de Hóquei em Patins, que conquistou pela 3ª vez. Depois de ultrapassar com menor ou maior dificuldade todos os adversários, os leões viram-se perante o Novara, de Itália, na final.
Na 1ª mão, em solo italiano, e perante um ambiente (como sempre por aquelas paragens) extremamente adverso, os sportinguistas foram heróis e triunfaram por 7-6 (depois de estarem a perder por 6-4 ao intervalo).
A partida decisiva disputou-se a 8 de Junho de 1991 e constituiu mais um marco de glória para a História do Sporting e do seu Hóquei em Patins, numa partida que redundou num êxito memorável.
O Sporting dominou toda a 1ª parte mas falhou muitas oportunidades. Com um contra-ataque rápido e perigoso, os italianos conseguiram chegar ao intervalo empatados a duas bolas. O 2º tempo foi diferente. Os leões jogaram de forma mais lenta e pensada e o Novara pressionou mais. Chambel fez então uma magnífica exibição mostrando porque era considerado na altura o melhor guardião português. Por outro lado, o técnico José Carlos mostrou argúcia ao colocar na pista João Campelo (na sua última temporada), que desequilibrou as coisas a favor dos leões. Assim, a equipa do consagrado Marzella acabou derrotada por 5-2.
O aspeto da nave de Alvalade foi impressionante, tendo registado a maior enchente de sempre e o enorme apoio foi muito importante para o êxito. No final foi curioso ver o presidente Sousa Cintra ser levado em ombros. O ambiente era de loucos na cabina leonina. O técnico José Carlos não escondia a sua enorme alegria: “Ganhámos porque fomos melhores. O comportamento dos jogadores foi extraordinário. O público foi o 6º jogador, incitando sempre a equipa”.
A equipa: Chambel; Fanã, Campelo, Luís Rodrigues, João Pedro, Zorro e Leste.