2018 – Completo o triplete das nossas leoas do Futebol!

27 de Maio de 2018. Estádio do Jamor. Uma semana depois da final masculina veio, no mesmo palco, a final feminina da Taça de Portugal em futebol.

As sportinguistas apresentaram-se como bi-campeãs nacionais e vencedoras da Supertaça. Esta temporada já só faltava juntar a Taça para se atingir a perfeição a nível interno. No percurso até este jogo decisivo o Sporting tinha afastado o FC Parada (18-1), Valadares Gaia (4-1), Futebol Benfica (2-1) e Estoril (1-0 e 6-1). A equipa: Patrícia Morais; Matilde Fidalgo, Mariana Azevedo, Carole Costa e Joana Marchão; Carlyn Baldwin; Tatiana Pinto (Ana Capeta 66) e Fátima Pinto (Nadine Cordeiro 115); Ana Borges, Diana Silva e Sharon Wojcik.

Sporting e Braga eram claramente as duas melhores equipas a nível nacional desde o ano anterior, e reeditaram a última final, voltando, de novo, tudo a decidir-se no prolongamento – e a favor do Sporting

As leoas tiveram as melhores oportunidades no primeiro tempo, através de Diana Silva, logo aos 9 minutos, com a atacante do Sporting a não conseguir dar a melhor sequência a uma boa jogada pelo corredor esquerdo de Fátima Pinto, e Sharon Wojcik, aos 23, perante um Braga um pouco amorfo quer na definição do último passe quer na finalização.

No 2º tempo, as comandadas de Miguel Santos reagiram e estiveram muito perto de marcar – Francisca Cardoso foi a primeira a ameaçar a baliza de Patrícia Morais, com a guarda-redes do Sporting a brilhar entre os postes. Depois entrou Ana Capeta e o futebol sportinguista tornou-se mais vertical e objetivo. No entanto, aos 83 minutos, Francisca Cardoso (novamente) colocou mesmo a bola no fundo das redes leoninas, assistida de forma primorosa por Dolores Silva, só que o golo foi anulado pela árbitra Sílvía Santos, auxiliada pelo VAR – a jogadora do Braga estava ligeiramente adiantada e foi por isso assinalado fora de jogo.

Já no prolongamento, Patrícia Morais brilhou com uma estirada incrível a um remate portentoso de Ágata Pereira. Finalmente, aos 104 minutos, Diana Silva percebeu o adiantamento de Rute Costa e aplicou um chapéu perfeito – um lance fantástico que fez levantar os milhares de adeptos leoninos presentes nas bancadas do Jamor.

O Braga não baixou os braços, voltou a ter oportunidades para chegar ao golo, sobretudo aos 108 minutos, por intermédio de Francisca Cardoso, mas Patrícia Morais esteve mais uma vez irrepreensível a segurar a vantagem do Sporting numa partida muitíssimo complicada perante um grande adversário.

Com esta conquista, que se seguiu à Supertaça e Campeonato Nacional, as leoas reforçaram a hegemonia do futebol feminino em Portugal.

O treinador Nuno Cristóvão estava muito feliz no final: “Sofre-se sempre. Tenho uma equipa técnica fantástica e vou maturando as informações que me dão. Tinha muita, muita confiança nesta equipa. Claro que as jogadoras estão cansadas. Algumas, realizaram o jogo número 58 da temporada. A Diana (autora do golo da vitória) é um caso desses e está, neste momento, a fazer o estágio do curso de farmácia (…) O Sp. Braga é uma grande equipa, muito bem orientada. Hoje teve o infortúnio de não ganhar o jogo. Deste lado, quem está num clube com a dimensão do Sporting CP só pode pensar em ganhar (…) A Patrícia (guarda-redes) é uma guardiã de elite, que conheço desde o 1.º Dezembro. Para essa posição tenho três excelentes opções. À Patrícia fez-lhe bem passar por França. Era o sonho dela e cresceu enquanto mulher e enquanto atleta. Tenho pena que algumas jogadoras do plantel não tivessem somado mais tempo de jogo, mas sabem que todas são importantes (…) É incrível o apoio que têm dado (a Direção do clube) em todas as circunstâncias. Obrigado”.

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