2018 – Campeões nacionais de Hóquei em Patins, 30 anos depois!

2 de Junho de 2018. Penúltima jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Depois dum triunfo magnífico na Luz por 7-4 na semana anterior, o Sporting recebia o Porto com a possibilidade (em caso de triunfo) de garantir a conquista do título (os portistas iam a 1 ponto de distância). Qualquer outro resultado daria grandes esperanças aos nortenhos, pois na última jornada o Sporting teria uma deslocação dificílima à Oliveirense (uma equipa também de grande nível).

Os leões alinharam com; Ângelo Girão e Zé Diogo Macedo; Ferran Font, Caio, Matias Platero, Toni Pérez, Pedro Gil, João Pinto, Vítor Hugo e Henrique Magalhães.

Num Pavilhão JoãoRocha com um ambiente extraordinário, o Sporting abriu o ativo aos 5 minutos por Caio. O jogo era disputadíssimo a cada lance, tudo era feito à flor da pele. Hélder Nunes conseguiu o empate aos 22 minutos e com a igualdade se chegou ao intervalo.

Os leões entraram bem fortes na 2ª parte e Pedro Gil fez 2-1 aos 13 minutos com um potente remate. Ferran Font apontou o 3-1 de livre-direto aos 18 da 2ª parte mostrando toda a sua enorme técnica. Gonçalo Alves (um ex-leão) reduziu para 3-2 aos 21 e de novo o João Rocha ficou em suspenso, mas logo a seguir Pedro Gil marcou o 4-2. Rafa Costa estabeleceu o 4-3 a 36 segundos do fim e ainda se sofreu a bom sofrer na casa das modalidades do Sporting até ao final em apoteose!

Depois foi a festa, com o presidente Bruno de Carvalho e invadir a quadra e abraçar os seus jogadores e técnicos. As famílias dos jogadores também estiveram presentes num momento lindíssimo de comunhão entre jogadores, famílias e adeptos (de todas as idades). Precisamente 30 anos depois o Sporting CP voltou a ser campeão nacional de Hóquei em Patins (pela 8ª vez)!

O treinador Paulo Freitas afirmou no final: “A minha equipa técnica, a direção, os jogadores… todos fizemos um grupo muito forte. Sou a parte menos importante de tudo isto. Na semana passada, o Tony Pérez não jogou 1 minuto e hoje entrou de início. Tem a ver com qualidade, estratégia e as necessidades da competição. Nunca pensámos no eu. É essa a dinâmica, não existem titulares. O Paulo Freitas é uma parte ínfima disto tudo (…) Desde o início assumimos que não podíamos ter momentos de euforia e de depressão, porque tudo era sustentado no trabalho. A única coisa em causa era conquistar ou não 3 pontos. Hoje é um momento de euforia e aqui, sim, podemos extravasar. Hoje conseguimos um título que nos fugia há 30 anos (…) Tirando este último jogo no Dragão [Liga europeia], os encontros foram muito equilibrados. Sabíamos que tínhamos de controlar mais momentos de jogo, porque o FC Porto é uma grande equipa. [O treinador do FC Porto] Ao dizer isso [que o FC Porto não fez a sua melhor exibição] está a desvalorizar a vitória do Sporting. Não, ele encontrou um Sporting a ganhar e a querer ser campeão. Não me esqueço do que me disseram aqui na Taça de Portugal: ‘não ganhas hoje, não ganhas nunca’. Valorizem o trabalho dos meus jogadores (…) Uma alegria imensa por partilhar isto com o grupo e com a minha família. Uma alegria por ter ajudado este enorme clube a ganhar. Estou nas nuvens, muito grato à oportunidade que me deram de trabalhar aqui neste clube e a toda a gente que me acolheu de coração aberto”.

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