O estatuto do jogador sportinguista
Em Setembro de 1950 o jornal Sporting publicou o estatuto do futebolista do clube: “Homem e artista, jogador e atleta, homem acima de tudo, o jogador de futebol do Sporting, por este diploma, que é o seu estatuto, sabe quais são os seus direitos e deveres e os benefícios que deles colhe, sendo honesto e desportista. E ser desportista é ser camarada, leal e generoso, lutando até à exaustão pela camisola que enverga, correspondendo com amor e desvanecimento à prova de confiança de quem lhe deu o lugar em qualquer das turmas representativas do seu clube. Que assim seja sempre, para grandeza e prestígio do Sporting Clube de Portugal.”
Também curioso é atentar nos ofícios dos principais futebolistas do clube, referidos no mesmo jornal:
Azevedo – motorista
Barrosa, Vasques, Travassos e Albano – comerciantes
Veríssimo – funcionário público
Wilson, Juca e Pacheco Nobre – estudantes
Passos, Canário e Juvenal – empregados comerciais
Jesus Correia e Manecas – funcionários corporativos
Foto: Uma das equipas do Sporting nessa temporada de 1950/51. Azevedo, Veríssimo, Passos, Juvenal, Canário e Caldeira; Jesus Correia, Vasques, Wilson, Travassos e Martins.