Metalist derrotado num percurso interessante na Liga Europa

29 de Março de 2012. Perante mais de 40.000 pessoas, o Sporting recebeu os ucranianos do Metalist Kharkiv em jogo da 1ª mão dos quartos-de-final da Liga Europa, no seu jogo 271 na Europa do futebol.

Ricardo Sá Pinto era o técnico dum conjunto que vinha embalado na competição pela recente eliminação dos milionários do Manchester City. A equipa: Rui Patrício; João Pereira, Xandão, Anderson Polga e Insúa; Daniel Carriço (Renato Neto 69), Matias Fernández e Schaars; Izmailov (André Carillo 79), Van Wolfswinkel e Diego Capel (Jeffrén 71).

Da 1ª parte pouco ficou para contar. Foi um jogo insípido sem oportunidades de golo e um Metalist muito forte, sem o Sporting conseguir impor o seu jogo, preocupando-se sobretudo com a segurança defensiva.

O 2º tempo foi completamente diferente. O Sporting entrou muito mais rápido e incisivo e inaugurou o marcador aos 50 minutos após uma arrancada fantástica de Diego Capel, combinação com Insúa e cruzamento do espanhol para Izmailov surgir na zona do ponta-de-lança a emendar para a baliza.

5 minutos depois Rui Patrício deu o 1º sinal da sua grande exibição ao negar o golo a Cristaldo. Aos 64, num livre perto da área, e quando todos esperavam o remate de Matias ou Schaars, o holandês deu um pequeno toque para o lado e Insúa rematou forte rasteiro e colocado fazendo o 2-0.

Aos 74 minutos, num lance irregular (braço dum ucraniano), Rui Patrício defendeu superiormente um remate de Devic. Aos 80 o guardião do Sporting voltou a brilhar, tal como aos 86 e aos 90+1, mas aí, quando Devic preparava a recarga, Patrício cometeu falta e depois não conseguiu defender o penalty de Cleiton Xavier.

Durante esse 2º tempo o Sporting teve várias saídas com velocidade e perigo mas nunca conseguiu “matar” (porque era praticamente disso que se tratava) a eliminatória. O 2-1 acabou por ser um resultado razoável que exigia ao Sporting uma exibição em bom nível na Ucrânia (o que veio a acontecer). Tratou-se da 116ª vitória dos leões em jogos das Competições Europeias de futebol.

Individualmente Rui Patrício foi o melhor da equipa, quase toda ela em bom plano – mais o setor defensivo na 1ª parte e todo o conjunto na 2ª. A arbitragem de Wolfgang Stark foi demasiado permissiva com a violência constante dos centrais Papa e Torsiglieri (um ex-leão), que se salvaram por várias vezes de serem expulsos…

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