Sandra Teixeira

Nasceu a 13 de Março de 1978 em Coimbra. No Mundo do Atletismo e entre os amigos é conhecida por Sassi. Com 5 anos foi para Lisboa. Amante do desporto desde muito cedo, começou com 12 anos a jogar Andebol (no Caxias) e depois Futebol de Salão. Um dia, um amigo que gostava de assistir aos seus jogos convenceu-a a mudar para o Atletismo, pois nunca se cansava, correndo o tempo todo de um lado para o outro. Nas corridas da escola Sandra já costumava ganhar e por isso acabou por decidir experimentar. Foi correr uma prova de estrada em Queluz de Baixo e ganhou! Nas suas próprias palavras (e com um sorriso largo): “Lembro-me de andar com a taça no meu bairro a mostrá-la a toda a gente!” Com um início tão prometedor no Atletismo, o seu ex-técnico – Pedro Gomes, nunca mais a “largou”. Ia buscá-la a casa 3 vezes por semana e levava-a ao Estádio Nacional para treinar. Rapidamente se sagrou Campeã Nacional dos 400 metros e convidaram-na para ir a Inglaterra representar a Seleção, o que para ela foi uma grande alegria. A partir daí dedicou-se profundamente ao Atletismo. Esteve 6 anos no Linda-a-Pastora e desde 1998 que concretizou o sonho de representar o Sporting (porque sempre foi sportinguista e o convite para ingressar nos leões lhe deu uma grande alegria). A nível nacional o seu palmarés é extraordinário. Para além de outros triunfos (individuais e coletivos) em diversas provas de pista, estrada ou crosse, ganhou, de verde e branco, 1 Campeonato de Portugal dos 1.500 metros, 8 dos 800 e 2 dos 400 metros (todos...

Osvaldo Silva – Era “magia” com a bola nos pés

Nasceu a 13 de Março de 1934 em Belo Horizonte – Brasil. Começou a jogar futebol no Pompeia FC. O treinador Yustrich descobriu-o depois no América trazendo-o para Portugal para jogar no FC Porto, em 1957. Num período muito conturbado pelas Antas (onde ainda assim foi campeão nacional e venceu uma Taça de Portugal) acabou por ser dispensado para o Leixões onde foi a figura principal da maior proeza da História do clube matosinhense, ao apontar o golo solitário que derrotou o FC Porto nas Antas na final da Taça de Portugal de 1962. No final dessa mesma temporada veio para o Sporting por 200 contos, e com um ordenado de 4 contos. Estreou-se oficialmente (sob o comando de Juca) a 19 de Setembro de 1962, em Shelbourne, para a Taça dos Campeões Europeus, partida que o Sporting venceu por 2-0. 4 dias depois fez o seu 1º golo num Sporting-Oliveirense para a Taça de Portugal (4-1). Nessa sua 1ª época no Sporting o brasileiro (jogando a interior-direito) foi, a par de Morais, o mais utilizado da equipa (41 jogos) e conseguiu um número significativo de 21 golos, ganhando a Taça de Portugal, mas seria na temporada seguinte que “explodiria” definitivamente em Alvalade. O seu futebol imprevisível feito de passes rasgados, técnica sublime e muita certeza na hora de atirar ao golo conquistou definitivamente os apaniguados sportinguistas. Foi ele a principal figura da equipa na conquista da Taça das Taças onde espantou a Europa com a categoria mostrada em confrontos, por exemplo, face ao Manchester United (marcou 3 golos na célebre vitória por 5-0) ou com o Olympique de...

1977 – Show de Chana na 2ª vitória na Taça de Portugal de Hóquei em Patins

13 de Março de 1977. Chana (foto de arquivo) foi o grande herói da final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins na qual o Sporting bateu o Oeiras por 4-3. O atleta leonino foi um espetáculo dentro do espetáculo e produziu uma exibição que não mais seria esquecida. O jogo disputou-se no Pavilhão de Ponta Delgada, na Ilha de S. Miguel. O público, que encheu o recinto, assistiu a um jogo vibrante, super-emotivo, com duas equipas servidas por jogadores duma categoria técnica apuradíssima. Chana foi a grande figura da partida, construindo verdadeiras “obras primas” em várias jogadas. O jogo foi muito equilibrado, e foi Jorge (no seu 1º ano de Sporting), que substituira Livramento, a fazer a escassos momentos do fim o golo do triunfo leonino. Perto do final registou-se uma atitude lamentavel de Carvalho, que agrediu brutalmente Chana, ferindo-o com certa gravidade, pelo que foi imediatamente expulso. Jorge, o homem da vitória: “Entrei muito nervoso, mas estou radiante por ter arrancado o golo da vitória. Fui feliz no remate após o passe precioso de Chana. Merecemos, sem dúvida o triunfo”. A equipa: Ramalhete; Rendeiro, Sobrinho, Livramento, Chana (3) e Jorge...

1944 – Triunfo quase decisivo no Porto

12 de Março de 1944. O Sporting tinha mais 1 ponto que o Benfica e 2 que o Atlético CP. O FC Porto já não sonhava com o título – andava pelo 4º lugar já a 6 pontos de distância. Neste dia FC Porto e Sporting defrontaram-se no Estádio do Lima para a antepenúltima jornada dum Campeonato emocionante. A partida poderia deitar por terra boa parte das aspirações leoninas se os verdes não lograssem a vitória. O Benfica torcia por fora pelo azuis e brancos… Jozef Szabo escalou a seguinte equipa: Azevedo; Álvaro Cardoso e Manecas; Canário, Barrosa e Eliseu; Mourão, João Cruz, Peyroteo, António Marques e Albano. Tecnicamente o jogo não foi bom. Ambas as equipas se preocuparam muito com o resultado. Toda a 1ª parte foi equilibrada, com um pouco mais de domínio do Sporting mas mais perigo do lado dos portistas. O único golo deste período foi marcado aos 23 minutos por António Marques, que respondeu bem a um centro medido de Mourão. Logo aos 5 minutos da 2ª parte Peyroteo aumentou a vantagem leonina com grande oportunismo, mas o golo, longe de desanimar os locais, espevitou-os para uma reação enérgica, e foi com naturalidade que surgiu 5 minutos depois o 1-2 por Araújo, de penalty, a castigar falta de Azevedo. O FC Porto manteve algum domínio, mas pouco a pouco o Sporting conseguia libertar-se até chegar ao ponto de, à passagem da meia-hora, ganhar claramente o controlo territorial da partida. Aos 79 minutos Albano resolveu a contenda com um remate certeiro, próximo da baliza, sem hipóteses para Barrigana. Até final o Sporting geriu muito bem a bola...

2011 – Campeões Nacionais de Crosse curto e título individual para Rui Silva

12 de Março de 2011. A equipa masculina do Sporting venceu pela 7ª vez o Campeonato Nacional de Crosse curto, prova realizada em Vila Nova da Barquinha. Os leões somaram 30 pontos contra 31 do Maia Atlético Clube numa luta muito renhida. Rui Silva triunfou individualmente (também pela 7ª vez). Mário Teixeira (7º), Ricardo Mateus (10º), Luís Pinto (12.º) e Carlos Silva tornaram possível mais esta excelente vitória. No setor feminino as leoas ficaram no 2º lugar, com 27 pontos, atrás do Braga (21 pontos). A equipa foi constituída por Clarisse Cruz (3ª), Sandra Teixeira (4ª), Solange Jesus (9ª) e Sara Pinho...

1911 – Uma goleada histórica

12 de Março de 1911. Em jogo realizado na Quinta dos Castellos no Campo Grande, o Sporting venceu o Lisboa FC por 14-0 (a maior goleada de sempre dos leões até então em jogos oficiais – permaneceria até 1928), a contar para o Campeonato de Lisboa. O Sporting alinhou com: Gastão Pinto Basto; Francisco Santos e Jaime Cadete; António Neves Vital, António Couto e Carlos Shirley; António Stromp, António Rosa Rodrigues, Francisco Stromp, Cândido Rosa Rodrigues e João Bentes (cap). Segundo a imprensa da época: “Os sportinguistas dominaram totalmente o jogo, fazendo 7 golos em cada parte. A defesa contrária não pôde resistir à impetuosidade dos avançados do Lumiar que surgiam como setas por todos os lados. Da parte do Sporting havia, incontestavelmente, muito mais conhecimentos sobre o jogo e jogadores muito mais experientes. O ataque apresentava uma caraterística marcante – a rapidez, para além de que alguns dos avançados estarem já muito habituados a jogar juntos, possuindo bastante entrosamento. Da defesa sportinguista pouco houve a dizer, pois não teve praticamente nenhum trabalho. O guarda-redes Gastão Pinto Basto (a principal novidade na equipa desta época) contactou muito pouco com a bola, e nunca em situações perigosas. Aliás, o novo guardião leonino andava com sorte pois desde que ocupara o seu lugar na equipa ainda não tinha tido um jogo propriamente difícil”. Carlos Shirley (foto de arquivo), cujas exibições como avançado eram frequentemente censuradas pela imprensa, portou-se muito bem no meio-campo, “sendo pena que nem sempre os avançados o compreendessem”. Em suma, uma vitória fácil, e histórica… Augusto Sabbo (que viria mais tarde a treinar os leões) foi o árbitro e a...

2023 – Conquistámos a Taça de Portugal de Voleibol feminino em jogo intenso frente ao FC Porto!

11 de Março de 2023. Centro Cultural de Viana do Castelo. A equipa principal feminina de voleibol do Sporting CP venceu a Taça de Portugal depois de derrotar a AJM/FC Porto por 3-2 num excelente jogo! Foi uma partida intensa, renhida e muito bem disputada com equilíbrio do início ao fim. As leoas acabaram por levar a melhor ao vencerem na negra por 15-13, conquistando assim a 3ª Taça de Portugal da História do Sporting CP. A última tinha sido em 1985/1986, mas entretanto o clube esteve 25 anos ausente da modalidade. As comandadas de Rui Pedro Costa entraram bem no encontro e triunfaram no 1º set por 25-22. No 2º houve luta intensíssima, e foram as portistas a levar a melhor por 25-23. No 3º, novamente muito equíbrio e as azuis e brancas a passarem para a frente após um 25-23.  No 4º set as leoas estiveram brilhantes e triunfaram por um claro 25-17 . Houve então lugar à “negra” – aí foram as Leoas a abrir a contagem, conseguindo logo uma vantagem de 3-0, e que se revelou fundamental para o desenrolar do set, ainda que a AJM/FC Porto tenha conseguido reduzir e, quando o Sporting CP estava a 2 pontos de fechar (12-8), ainda empatou (12-12). Os minutos finais foram por isso muito intensos, com as leoas a poderem fechar novamente (14-12), mas as azuis e brancas a adiarem até aos 13-15 finais. Na realidade, o triunfo ficaria bem a qualquer uma das equipas, depois de um excelente jogo, que durou duas horas e meia (!) mas assentou muito bem à equipa comandada por Rui Pedro Costa,...

2023 – Campeãs Nacionais de Râguebi!

11 de Março de 2023. Campo A do Centro de Alto Rendimento do Jamor. Com muito público nas bancadas, o duelo entre os 2 velhos rivais teve uma 1ª parte muito disputada. O Benfica colocou-se na frente com um ensaio e uma conversão (7-0), mas as leoas conseguiram a cambalhota no marcador ainda antes do intervalo, com ensaios da autoria de Adelina da Costa e Leonor Amaral (10-7). Na 2ª metade voltou a assistir-se a um encontro discutido taco a taco entre as duas equipas. Desta feita, o Sporting CP pontuou primeiro, com um ensaio convertido por Carolina Palazzini Bastos (15-7), sendo que as encarnadas ainda reduziram com novo ensaio (15-12), mas já não conseguiram evitar a revalidação do título nacional por parte da nossa equipa! Este foi o 7º troféu consecutivo conquistado pelas leoas, que continuam assim a deter a hegemonia da modalidade a nível nacional, o 3ª em Râguebi de XV. De referir que antes, esta competição tinha sido disputada nas variantes de XIII (2020) e também sevens (2017 a 2019). XV inicial do Sporting CP: Franciele Martins, Maria Branco, Carolina Palazzini Bastos, Ana Freire, Margarida Cunha, Sara Silva, Bárbara Barros, Maria Teixeira (C), Leonor Amaral, Inês Barbosa, Beatriz Teixeira, Marta Pedro, Adelina da Costa, Anastasiia Kryzhanovska e Tetiana Tarasiuk. O treinador Francisco Sande e Castro deu no final conta do sentimento depois de garantido mais um troféu: “Sabe bem conquistar mais um Campeonato Nacional para esta equipa. As jogadoras têm imensa vontade de ganhar e isto significa muito, não só por ser o culminar de tantos jogos, mas também porque significa que nos qualificámos para a...

2018 – Campeãs nacionais de corta-mato curto e título individual para Daniela Cunha

11 de Março de 2019. Daniela Cunha foi a primeira a cortar a meta no Campeonato Nacional de Corta-Mato Curto (4 km), que se realizou nesse sábado em Torres Vedras, conduzindo o Sporting CP à vitória coletiva em femininos. Nos masculinos, Bruno Albuquerque ficou em 3º lugar, com os leões a sagrarem-se vice-campeões. A atleta leonina esteve ao mais alto nível ao superar toda a concorrência, classificando-se no 1º posto das seniores femininas 13m08s, à frente de Marta Martins da ACR Senhora do Desterro 13m20s e da colega de equipa Ercília Machado 13m24s, que completou o pódio. Destaque ainda para a presença de 5 representantes, no total, do Sporting CP no top-10: além de Daniela Cunha (1.º lugar) e Ercília Machado (3.º), Sandra Teixeira ficou na 4.ª posição, Susana Godinho na 5.ª e Solange Jesus na 10.ª. Nas sub-23, Lília Martins alcançou o 3º posto – 14m04s. Em termos coletivos, as leoas venceram com 13 pontos, seguindo-se o Recreio Desportivo de Águeda (51) e a União Desportiva da Várzea (79). No sector masculino os leões viram Bruno Albuquerque carimbar o 3º lugar da classificação geral em masculinos (o melhor resultado dos verde e branco na prova), apenas atrás de Samuel Barata e Rui Pinto (ambos do Benfica). Coletivamente, a equipa leonina ficou em 2º lugar na competição com 32 pontos, contra os 19 dos encarnados. O  Maia Atlético Clube fechou as contas do pódio com...

Negrete – “El zurdo de oro” deixou marcas no Alvalade

Manuel Negrete Árias nasceu a 11 de Março de 1959 em Altamirano – México. Começou a sua carreira no Pumas e ganhou destaque por marcar golos de grande espetáculo. No Mundial do México de 1986 fez um golo fantástico que chamou a si os olhos de todo o mundo mas foi João Rocha quem o conseguiu contratar para o Sporting. A sua chegada a Alvalade foi muito badalada, dele esperava-se grandes cometimentos. Estreou-se oficialmente num Sporting-Desp. Chaves (3-1) a 20 de Agosto de 1986. Na semana seguinte marcou em Vila do Conde um golo fantástico que deixou os sportinguistas de “água na boca” com enormíssimas expetativas em relação ao novo recruta. Nos primeiros tempos foi titular, com Manuel José. Era um jogador que alinhava pelo centro/esquerda do meio campo, com muito boa técnica, classe indiscutível, mas problemas evidentes de adaptação ao futebol europeu. Para além disso era débil fisicamente o que mais dificultou a sua presença na Europa. Ainda fez mais alguns golos, destacando-se o que marcou em Akranes que contribuiu para o recorde entre equipas nacionais de goleadas “fora” (9-0) para as Competições Europeias, que persiste, e também o que fez ao FC Barcelona em Alvalade que quase valeu a qualificação na Taça UEFA (não fosse um golo dos catalães quase no final a reduzir para 2-1). Aos poucos foi perdendo protagonismo na equipa (ainda por cima Manuel José também saiu) e jogou pela última vez pouco mais de 5 meses depois de se ter estreado, num 0-0 em Vidal Pinheiro frente ao Salgueiros numa tarde de dilúvio. Fez um total de 21 jogos oficiais pelo Sporting, com...

Laszlo Bölöni – Recordista de jogos sem perder e único a ganhar CN, TP e ST consecutivamente

Nasceu a 11 de Março de 1953 em Tirgu Mures – Transilvânia – Roménia. Depois de longos anos no clube da sua terra chegou ao Steaua de Bucareste onde se afirmou como um dos melhores futebolistas romenos de sempre e ganhou tudo o que havia para ganhar, acumulando 108 presenças e 25 golos na Seleção. Como treinador começou no Nancy onde andou pelas 1ª e 2ª divisões francesas. Em 2000 chegou a selecionador romeno e de lá saiu para o Sporting, que pretendia apostar num treinador de grande experiência com jovens pois a Academia Sporting estava a ponto de ser inaugurada. Assinou contrato com os leões a 18 de Junho de 2001. Na pré-temporada lançou Hugo Viana, Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo (não se viria a estrear nos seniores esse ano) na equipa e pediu a contratação do compatriota Niculae. A época oficial começou com uma vitória frente ao FC Porto, mas perdeu os 2 jogos seguintes. Quando alguma contestação já se fazia sentir chegou Jardel e tudo mudou. Os sportinguistas embalaram para uma época fantástica a nível interno na qual conquistaram o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal, deixando a Taça UEFA nos oitavos-de-final apesar de boas exibições frente ao AC Milan. No final da temporada lançou o livro “O Bloco de notas de Laszlo Bölöni”, um documento muito interessante que deu a conhecer a todos o que escrevia afinal o romeno no livrinho que sempre o acompanhava nos jogos e treinos, Com duas vitórias e um empate nos primeiros 3 jogos da época seguinte (e vitória na Supertaça pelo meio que o tornou o 1º treinador...

Galileu – “Suplente de luxo” que foi avançado, extremo e defesa-direito

Galileu Morgado de Moura nasceu a 11 de Março de 1929. Chegou ao Sporting no Verão de 1950, muito jovem ainda (21 anos) como 3ª opção para o lugar de avançado centro (atrás de Mário Wilson e Joaquim Pacheco). Estreou-se oficialmente num Sporting-Benfica (2-2) para o Campeonato Nacional e logo fez 1 golo. Nessa 1ª temporada, sob o comando de Randolph Galloway, tomou parte apenas de mais uma partida, e curiosamente também marcou. Os leões sagraram-se campeões nacionais pela 6ª vez. Na temporada seguinte o seu “lugar hierárquico” no plantel não mudou. Agora eram Martins e Albuquerque que estavam “à sua frente” e mais uma vez jogou pouco (apenas 3 presenças) mas voltou a marcar 2 golos (no mesmo jogo, em Guimarães, que valeram o triunfo por 2-1) e o Sporting voltou a ser campeão. Com o abandono de Jesus Correia, Galloway pensou em Galileu para a extrema direita. Aí, rivalizando com Rola, o jovem leão começou a “dar cartas” destacando-se uma exibição monumental numa receção ao FC Porto a 15 de Fevereiro de 1953 (5-1). O Sporting foi tri-campeão e Galileu ia conquistando o seu espaço na equipa. No entanto, no ano seguinte, chegou Hugo. Galileu voltou às reservas, somando apenas 9 jogos oficiais. Ainda assim marcou 2 golos importantíssimos numa muito discutida eliminatória para a Taça de Portugal frente ao Benfica na qual o Sporting saiu vitorioso. Aliás, nessa época (1953/54), os leões conseguiram a tão ambicionada “dobradinha”, com o 1º tetra do Futebol nacional. Na “sombra” de Hugo se manteve na época seguinte com aparições esporádicas na 1ª equipa. No entanto, mais uma vez deixou a...

2019 – Campeões Nacionais de corta-mato em ambos os sexos!

10 de Março de 2019. Decorreu neste domingo, no Parque da Bela Vista, em Lisboa, o Campeonato Nacional de Corta-mato, onde o Sporting Clube de Portugal foi o grande vencedor ao somar os títulos colectivos de ambos os sexos. Na prova masculina, o benfiquista Rui Pinto, campeão nacional há 2 anos, e que este ano impressionara no nacional de distância curta, ainda andou na frente, mas acabou por desistir antes da última volta, cedendo aos ataques de Licínio Pimentel (40 anos) e Rui Teixeira (37 anos), ambos do Sporting. Na última volta, as posições ficaram bem vincadas, com Rui Teixeira, campeão em 2018, a conseguir ser mais forte no sprint, obtendo o seu 2º triunfo consecutivo, 7 segundos à frente de Licínio Pimentel, atleta que desde 2006 se classifica sempre no ‘top 9’, repetindo o título de vice-campeão obtido em 2015 e 2017. No 3º lugar, chegou o mais jovem – Miguel Marques, a 21 segundos do vencedor. Nuno Costa, do Maia, ficou na 4ª posição, enquanto António Silva fechou a contagem para a classificação leonina por equipas (conquista do título – 4º consecutivo), alcançando o 5º lugar individual. Na vertente feminina o Sporting foi também o vencedor por equipas. Dulce Félix, que depois de ter sido 2ª em 2016 e de ter estado ausente em 2017 e 2018, por ter sido mãe, obteve o seu 7º título de campeã nacional, ficando a 1 título apenas da mais campeã – Rosa Mota. A benfiquista foi paciente, jogou a sua cartada na hora certa, isolou-se e cortou a meta 5 segundos antes da nossa Catarina Ribeiro (campeã em 2018) que...

2005 – Muita classe em Middlesbrough

10 de Março de 2005. Em jogo a contar para a 1ª mão dos oitavos-de-final da Taça UEFA, o Sporting de José Peseiro deslocou-se a Middlesbrough para defrontar a equipa local no Riverside Stadium perante cerca de 35.000 espectadores. Este foi o 196º jogo e a 83ª vitória do Sporting na Europa do Futebol. Os leões alinharam com: Ricardo; Rogério, Hugo, Enakarhire e Rui Jorge; Rochemback; Pedro Barbosa (Rodrigo Tello 78), João Moutinho e Hugo Viana; Liedson (Sá Pinto 78) e Douala (Beto 90). O Sporting entrou bem numa partida muito disputada durante a 1ª parte. Bola cá, bola lá, algum perigo nas duas balizas, mas nada de golos até ao intervalo. No 2º tempo os sportinguistas entraram ainda mais fortes e Pedro Barbosa inaugurou o marcador aos 49 minutos. Com o golo mais a equipa verde e branca se empolgou e Liedson, 4 minutos depois, aumentou a contagem. A eliminatória pareceu ficar decidida com o 3-0 pelo rapidíssimo Douala aos 65 minutos, mas uma fortíssima reação dos ingleses, que conseguiram reduzir aos 79 e 86 minutos por Job e Riggot deixou alguma expetativa para Alvalade. De facto, com exceção dos 15 minutos finais onde a equipa “tremeu” um pouco, o Sporting realizou mais uma bela exibição na caminhada para a final da prova que se disputaria em Alvalade....
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