Manuel Fernandes

Manuel José Tavares Fernandes nasceu a 5 de Junho de 1951 em Sarilhos Pequenos. Desde muito novo apaixonado pelo Sporting começou aos 16 anos no clube da sua terra, o Sarinhense. Um ano mais tarde passou para a CUF. Tornou-se rapidamente uma das grandes revelações do futebol português e logo surgiram convites de vários quadrantes, mas optou pelo coração, ou seja, pelo Sporting (apesar de ter propostas mais altas), lembrando-se da premonição da mãe que lhe dissera em tempos que haveria de jogar em Alvalade no clube de toda a família. Chegou no início da temporada 1975/76 com a espinhosa tarefa de substituir Yazalde. Saiu-se a contento, pois logo aí apontou 30 golos. Com a chegada ao clube de avançados como Keita, Manoel ou Jordão, passou a jogar em posições um pouco mais recuadas mas nunca perdeu o sentido do golo, tanto mais que em 12 épocas (8 das quais como capitão) no Sporting marcou 257 golos em jogos oficiais, sendo o 2º melhor marcador da História do clube, só superado pelo inigualável Peyroteo. A par de Liedson é o 2º futebolista do Sporting que em mais épocas foi o melhor marcador da equipa (7), também aqui apenas superado por Peyroteo (12). Para além disso é o 3º futebolista leonino de sempre com mais presenças em jogos oficiais (433), o 2º (a par de Lourenço) com mais golos nas competições europeias (18), o 3º com mais golos no Campeonato Nacional (191), o 2º com mais golos na Taça de Portugal (45) e o 2º com mais golos na Supertaça (3). Em Alvalade ganhou 2 Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e...

2016 – Campeões nacionais de Ténis de Mesa apesar da excelente répica do Juncal

4 de Junho de 2016. O Sporting CP sagrou-se campeão nacional de Ténis de Mesa após vencer o Juncal, dos Açores, por 3-2 no 2º jogo da final do playoff do Campeonato Nacional por equipas, conquistando assim o seu 33.º título na principal prova portuguesa da modalidade. Chen Shi-Chao liderou mais uma vez a “armada” do leão no Multidesportivo de Alvalade, composta por Aruna Quadri, Bode Abiodun, Diogo Chen e João Seduvem, a mais uma conquista. Depois de na semana anterior ter ganhado na Ilha Terceira ao Juncal por 3-1, o Sporting CP voltou a entrar a perder no jogo de hoje, na variante pares que opôs Bode Abiodun e Diogo Chen a Minhai Sargu e Alexandre Cazacu, pelos parciais de 12-10, 10-12, 6-11, 4-11. Aruna Quadri diria no final do jogo que “a equipa do Juncal é melhor do que o Sporting CP em pares, não quer dizer que não possamos ganhar, mas eles, nessa variante, são favoritos”. Seguiu-se o duelo que colocou de um lado o vencedor do prémio de melhor jogador do mundo em 2014 – o nigeriano Aruna Quadri, e do outro o canhoto Minhai Sargu, que deu a réplica que pôde, mas que acabaria vencido por 11-8, 11-6 e 11-3. Feito o empate, Bode Abiodun tomou conta da mesa de novo para enfrentar Zhao Thianming num jogo que terminaria em 3-1, através dos parciais 11-6, 10-12, 11-6 e 11-9 – estava feito o 2-1 para o Sporting. E chegamos a Diogo Chen, que entrou “com a pica toda” contra Alexandre Cazacu, com um fortíssimo jogo de ataque a proporcionar o 11-4 inicial. Depois sucumbiu...

Tiago Santos, Campeão Intercontinental de K1

4 de Junho de 2022. Pavilhão Polidesportivo La Granadilla, em Badajoz. Tiago Santos, um jovem de apenas 22 anos, conquistou o título de campeão intercontinental Wako Pro, K1 66,8 kg ao vencer o marroquino Anass Amidouch, após 5 assaltos muito equilibrados, por decisão unânime dos juízes com uma pontuação de 49-47, 49-47 e...

2017 – 1ª dobradinha no Futebol feminino!

4 de Junho de 2017. O Estádio do Jamor acolheu 12.230 espectadores para a final da Taça de Portugal de futebol feminino entre o Sporting CP e o Sp. Braga – um novo recorde de assistência para jogos de futebol feminino em Portugal. Depois de um jogo em que as duas formações deixaram o que tinham (e o que não tinham) em campo, venceu por 2-1 a equipa que foi mais eficaz e superior fora das quatro linhas (as leoas contaram com um magnífico apoio – isto sem desmerecer também o bonito apoio com que contaram as bracarenses). A partida começou mal para as orientadas de Nuno Cristóvão, que perderam na luta no meio-campo. O Braga trocava melhor a bola, aproximava-se mais da frente, e ainda antes do quarto de hora, Jéssica Silva fez uma incursão pelo corredor direito, levou tudo à frente e Patrícia Morais só suspirou de alívio quando viu a extremo falhar o alvo.  “Adivinhava-se”  o golo minhoto a qualquer momento e foi mesmo isso que acabou por acontecer, na sequência de um penálti cobrado por Vanessa Marques aos 12 minutos (após uma entrada muito imprudente de Joana Marchão). Impressionava a forma como as leoas estavam intranquilas e inseguras na 1ª fase de construção do jogo, perdendo bolas sucessivas que levavam o perigo à nossa baliza. Até ao intervalo, nada mais das verdes e brancas se viu, a não ser uma boa iniciativa de Solange Carvalhas sem resultados práticos. Para a etapa complementar voltou um Sporting CP melhor. Com muita raça, Ana Borges (uma das melhores em campo – extremo-direito de uma rapidez e fibra impressionantes)...

O bom hábito de ganhar Taças ao Benfica, num jogo que deu brado!

4 de Junho de 1916. Depois de vencer as primeiras edições da Taça de Honra e da Taça Amadora em finais frente ao Benfica, verdes e vermelhos voltaram neste dia ao despique para a disputa de mais um troféu – a 2ª Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. Para tal os leões bateram o Império por 5-0 na meia-final, e menos de 1 mês depois do último desafio, voltavam a ter o ensejo de “depenar as águias”. O jogo teve lugar no Stadium de Lisboa, propriedade de José Alvalade. A direção da AFL procurou dar-lhe ambiente de jornada grandiosa, espetacular, magnífica. Para isso convidou o Chefe de Estado, representantes do ministro do interior e do governador civil, e os ministros de Inglaterra, Argentina, Brasil e Espanha, solicitando, também, ao Carcavelos que convencesse o seu mítico jogador Henry Frood a arbitrar a partida. Na assistência esteve presente a “nata” da sociedade lisboeta, registando-se a afluência de muitas senhoras. O Sporting alinhou com: Paiva Simões; Amadeu Cruz e Jorge Vieira; Raúl Barros, Artur José Pereira e Boaventura da Silva; Marcelino, Jaime Gonçalves, Francisco Stromp, Perdigão e Armour. O pontapé de saída foi dado pela “encantadora menina” Dorothea Carnegie, filha do ministro da Inglaterra. A partida começou com um vento tremendo, favorável ao Sporting, que conseguiu adiantar-se no marcador com um golo do jovem Jaime Gonçalves – foto de arquivo (seria o único remate certeiro da partida). Segundo o periódico “Sport Lisboa”:  “No 2º tempo foi o bom e o bonito… Apanhando-se em vantagem, os leões procuraram defender o resultado com o recurso ao lançamento das bolas para fora, o chamado...

1978 – Ténis de Mesa leonino venceu a Taça de Portugal

4 de Junho de 1978. Na Taça de Portugal de Ténis de Mesa, vitória brilhante do Sporting (a 9ª), que na final bateu o Cultural das Antas por 3-0. José Alvoeiro, Óscar Lameira e a dupla constituída por ambos construiram o resultado. Por esta altura o Ténis de Mesa leonino vivia grandes momentos, pois, já nessa temporada (cerca de 3 meses antes) José Alvoeiro fôra campeão nacional individual, tal como Madalena Gentil. Em pares senhoras os verde e brancos triunfaram, com Madalena Gentil e Ana Lia. O título de pares mistos também veio para Alvalade, aí por obra de José Alvoeiro e Madalena Gentil. Na foto, da esquerda para a direita: Nunes dos Santos, Luís Amaro, Leonel Moreira, Óscar Lameira, José Alvoeiro e José...

Correia César

Guilherme Correia César nasceu a 4 de Junho de 1912 em Torres Vedras. Sportinguista, começou por praticar Atletismo e Basquetebol no clube do seu coração. Em 1932 experimentou a prática do Andebol de 11 e nunca mais de lá saiu, mantendo-se cerca de 15 anos no clube leonino, normalmente no posto de médio esquerdo – onde se fixou quase desde o início. Várias vezes chamado para a Seleção de Lisboa, estreou-se na final do 1º Campeonato de segundas categorias onde os leões foram vencidos, mas desforrou-se depois largamente ao conquistar os títulos de segundas em 1935 e da categoria de honra em 1936, 1938, 1939, 1940, 1942 e 1945. Durante o largo período em que jogou nunca conseguiu ser campeão nacional, pois embora os leões dominassem com clareza o panorama do Andebol de 11 em Lisboa, falharam por várias vezes a conquista do ceptro a nível nacional (que só viriam a conseguir em 1961). Foi durante largos anos o melhor homem no seu posto, aliando às qualidades de defensor seguro as virtudes de perigoso atacante o que o fez ocupar diversas vezes o posto de interior esquerdo e de fazer vários golos – a sua capacidade de remate e drible eram excelentes. No forte conjunto sportinguista era um dos melhores, juntando à classe de jogador e lealdade de desportista o entusiasmo dum leão dedicado, digno de ser apontado como exemplo e figurar na galeria dos desportistas que honraram a sua modalidade e prestigiaram o clube. Mais tarde foi dirigente do Sporting, chefiando a secção de Andebol de 11. Foi de sua iniciativa a instituição da Taça César Vitorino em...

1978 – Campeões Nacionais de Andebol, no início de mais um período de hegemonia

3 de Junho de 1978. Após 4 anos de jejum que se seguiram ao inédito penta, o Andebol do Sporting reeniciou em 1978 uma nova série de títulos nacionais que viria a culminar num tetracampeonato. A disputa foi acesa com o Belenenses (que tinha ganho 3 títulos nos últimos 4 anos), e foi precisamente frente aos azuis do Restelo, no Alvalade, o jogo derradeiro da fase final da competição – que também englobava o FC Porto e o Académico. O Sporting entrou no encontro com a firme disposição de o vencer. A 1ª parte foi muito boa, e o intervalo chegou com 9-4 no marcador. O Sporting ainda chegou a 14-8, mas o Belenenses encetou então uma ótima recuperação até 14-12. Faltavam 5 minutos para o final e o empate chegava. O “medo” instalou-se nas bancadas de Alvalade, pois a turma belenense provava a sua grande categoria. No entanto, nos últimos minutos, João Gonçalves “pegou” no jogo e o último golo de Brito pôs fim às incertezas (o resultado final foi de 17-15). Era a festa e a consagração, o extravasar duma imensa alegria contida e reprimida por meia hora angustiante. Os novos campeões manifestaram grande contentamento sendo cumprimentados pelos seus adversários com grande desportivismo. A equipa campeã: Pedro Miguel (Valverde), Brito (5), Carlos Correia (1), Fernando Jorge, João Gonçalves (2), Jorge (4), Adão, José Luís (1), Vasco (2), Miranda (2) e João Manuel. Este foi o 11º Campeonato Nacional conquistado pelo Andebol...

2001 – Campeões Nacionais de Futsal, na despedida de Orlando Duarte

3 de Junho de 2001. O Futebol de Cinco já estava popularizado por Futsal. Neste dia o Sporting sagrou-se Campeão Nacional mais uma vez (a 5ª) a duas jornadas do fim, ao empatar 1-1 com o Miramar. A partida disputou-se no recinto do 2º classificado, e ao Sporting bastava um empate para conquistar o título. O encontro foi disputadíssimo. A equipa orientada por Orlando Duarte defrontou um conjunto que fez deste jogo o tudo por tudo, tendo até algum domínio territorial, mas a classe, a boa organização tática e de conjunto dos sportinguistas não permitiu a vitória aos locais. O Sporting até inaugurou o marcador, já perto do fim, por Gonçalo Alves (numa altura em que o seu adversário jogava com guarda-redes avançado). Os locais ainda foram a tempo de empatar, mas o título ficou (bem) entregue. O Sporting alinhou com: João Benedito; Vítor Marques, Pedro Costa, Gonçalo Alves, Eduardo Miguel Fernandes, Zezito e Pedro Caetano. Outros jogadores como Hugo Oliveira, Ricardo Caturra, Piranha, João Marçal e Tico também foram campeões. O diretor da secção, Carlos Vaz, estava emocionado no final: “Este título deve-se ao trabalho de muita gente. Dos treinadores, da equipa, mas também ao apoio que é cada vez maior do Conselho Diretivo, com destaque para o prof. Reis Pinto, Roberto Carneiro e Mário Casquilho. Fomos campeões com todo o mérito, pois somos a melhor equipa”. A verdadeira festa fez-se na semana seguinte quando o Sporting recebeu e bateu o Junqueira por 2-0. Na ocasião, o veterano capitão Vítor Marques afirmou: “É uma alegria muito grande ser capitão destes miúdos, porque quer como jogadores quer como pessoas são...

Serra e Moura

Francisco José de Serra Moura foi um grande desportista desde tenra idade. Começou por se notabilizar no Atletismo do Sporting – como saltador em comprimento (sem nunca, no entanto, conseguir resultados verdadeiramente notáveis), mas depressa saltou para a equipa de futebol. Estreou-se oficialmente no mesmo dia de José Manuel Martins (outra “estrela” do seu tempo) – a 2 de Novembro de 1924 no Campo Grande frente ao Belenenses (2-3) para o Campeonato Regional (não jogaria mais nessa época) – competição que os leões viriam a vencer. Na temporada seguinte sim, apareceu “a sério”, realizando todos os jogos da equipa (14) com a camisola 8 (interior-direito). Fez o primeiro dos 5 golos da temporada a 15 de Novembro de 1925, também no Campo Grande, perante o Carcavelinhos (5-2). A partir de 1926/27 foi adaptado (por Augusto Saboo) a médio-centro, correspondendo com grande classe, e nunca mais de lá saiu. O seu carisma irradiou e fizeram-no “capitão” da equipa de futebol a partir de 1927/28, posto em que alternava com Jorge Vieira. Nesse ano conquistou o seu 2º título regional numa altura em que era absolutamente imprescindível na equipa. De referir que, no jogo decisivo para o Regional perante o Benfica (3-0), foi ele que orientou a equipa por desinteligências entre a direção e o treinador Filipe dos Santos. Cada vez mais notado pelas suas excelentes capacidades futebolísticas e humanas, chegou sem surpresa a internacional numa partida contra a Checoslováquia, no Lumiar, a 12 de Janeiro de 1930. Portugal ganhou por 1-0, com golo de Pepe (outro homem de destino aziago) sendo de imediato escolhido também para “capitão” da Seleção. A...

Paulo Freitas – Um campeão que revolucionou o Hóquei do Sporting!

João Paulo Freitas nasceu a 3 de Junho de 1968 no Porto. Foi guarda-redes de Hóquei em Patins, tendo chegado aos seniores do FC Porto, onde iniciou a sua carreira de treinador nas camadas jovens (de 2001 a 2004). A seguir treinou o Académico da Feira de 2004 a 2006, a Académica de Espinho entre 2006 e 2011, e após uma pausa de 2 anos assumiu o Óquei Clube de Barcelos, onde esteve entre 2013 e 2017, tendo conquistado 1 Taça CERS na época 2015/16. A 14 de Março de 2017 foi contratado pelo Sporting e transformou a modalidade no clube! A equipa leonina passou a ser um conjunto com uma crença inabalável e uma atitude incomparável. Com alguma naturalidade os títulos foram surgindo, fruto de uma organização e de um querer notáveis, para além de um conjunto de jogadores de grande classe. A 2 de Junho de 2018 o Sporting voltava a ser Campeão Nacional (30 anos depois!). Foi o 8º Campeonato Nacional com um triunfo por 4-3 frente ao FC Porto no João Rocha. Logo no início da temporada seguinte, a 30 de setembro de 2018 – 2ª Elite Cup para o nosso Museu, com 5-4 à Oliveirense. No entanto o melhor ainda estava por vir nessa 2018/19, com a conquista, pela 2ª vez, da Liga dos Campeões (42 anos depois!) com 5-2 ao FC Porto no Pavilhão João Rocha! 2019/20 começou com a conquista da 1ª Taça Continental (Supertaça Europeia) – 3-2 ao FC Porto. Nesse 2019 Paulo Freitas foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Técnico. Já em tempos de Pandemia, a 16 de Maio...

2021 – Campeões nacionais de Basquetebol, 39 anos depois!

2 de Junho de 2021. A equipa de Basquetebol do Sporting CP sagrou-se nesta quarta-feira Campeã Nacional da modalidade pela 9ª vez, 39 anos depois do último título e menos de 2 anos desde o regresso da equipa ao ativo. Depois de terem vencido a fase regular, os sportinguistas encontraram nos quartos-de-final o Vitória de Guimarães, tendo seguido em frente com os resultados c 94-58, c 85-67, f 71-84 e f 97-80. Seguiu-se o Benfica nas meias-finais. Aí os leões avançaram na competição com c 92-86, c 83-75 e f 95-82. Veio então a final com o FC Porto. Até hoje, havia um empate 2-2, com os resultados c 74-72, c 69-81, f 73-87 e f 80-76. Faltava a “negra”, e que jogo foi!… A partida começou com grande intensidade. Shakir Smith abriu a contagem para o Sporting CP, o FC Porto empatou e um afundanço de John Fields repôs a vantagem. Micah Downs acertou um lançamento triplo para o 7-4 e, pouco depois, um parcial de 8-0 colocou os dragões a vencer por 4-11. O Sporting CP voltou a passar para a frente quando Travante Williams faturou da linha dos 3 pontos, mudando o resultado para 18-17, e um afundanço de João Fernandes em cima da buzina fechou o 1º quarto em 22-20. Este foi mesmo o melhor jogo da final e um dos melhores da temporada! – Um triplo de Travante nos primeiros instantes do 2º quarto fez o 25-22 para os leões, mas o FC Porto voltou a reagir, desta feita com 11 pontos consecutivos (25-33). Os azuis e brancos estavam muito bem da linha dos...

2018 – Campeões nacionais de Hóquei em Patins, 30 anos depois!

2 de Junho de 2018. Penúltima jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Depois dum triunfo magnífico na Luz por 7-4 na semana anterior, o Sporting recebia o Porto com a possibilidade (em caso de triunfo) de garantir a conquista do título (os portistas iam a 1 ponto de distância). Qualquer outro resultado daria grandes esperanças aos nortenhos, pois na última jornada o Sporting teria uma deslocação dificílima à Oliveirense (uma equipa também de grande nível). Os leões alinharam com; Ângelo Girão e Zé Diogo Macedo; Ferran Font, Caio, Matias Platero, Toni Pérez, Pedro Gil, João Pinto, Vítor Hugo e Henrique Magalhães. Num Pavilhão JoãoRocha com um ambiente extraordinário, o Sporting abriu o ativo aos 5 minutos por Caio. O jogo era disputadíssimo a cada lance, tudo era feito à flor da pele. Hélder Nunes conseguiu o empate aos 22 minutos e com a igualdade se chegou ao intervalo. Os leões entraram bem fortes na 2ª parte e Pedro Gil fez 2-1 aos 13 minutos com um potente remate. Ferran Font apontou o 3-1 de livre-direto aos 18 da 2ª parte mostrando toda a sua enorme técnica. Gonçalo Alves (um ex-leão) reduziu para 3-2 aos 21 e de novo o João Rocha ficou em suspenso, mas logo a seguir Pedro Gil marcou o 4-2. Rafa Costa estabeleceu o 4-3 a 36 segundos do fim e ainda se sofreu a bom sofrer na casa das modalidades do Sporting até ao final em apoteose! Depois foi a festa, com o presidente Bruno de Carvalho e invadir a quadra e abraçar os seus jogadores e técnicos. As famílias dos jogadores também...

2013 – Em Tavira, frente ao Porto, 14ª Taça de Portugal para o Andebol

2 de junho de 2013. Depois de ter vencido no dia anterior o Benfica por uns claros 29-22, a equipa de Andebol do Sporting disputou neste dia a final da Taça de Portugal (em Tavira) com os pentacampeões nacionais – FC Porto O Sporting entrou muito bem no encontro e aos 10 minutos, já vencia por uma margem de 3 golos (7-4). O FC Porto teve então depois um bom período a ponto de conseguir empatar a partida, mas o Sporting saiu para o intervalo a vencer pela margem mínima – 13-12. Na 2ª parte, assistiu-se a um encontro com constante alternância no marcador e muita emoção. Rui Silva foi o leão mais eficaz, distribuindo jogo com grande categoria e mostrando um grande pragmatismo na hora de rematar à baliza contrária. O desfecho da partida permaneceu incerto até que, na última posse de bola (com 25-25), o Sporting falhou a hipótese de acabar com o jogo e houve lugar a um prolongamento. No período extra o Sporting esteve muito bem num pavilhão que fervilhava de emoção, e acabou por conseguir uma fantástica vitória por 30-28. Foi a 14ª Taça de Portugal de Andebol conquistada pelos leões, que alinharam com: Hugo Figueira, Pedro Portela (2), Novica Rudovic (2), Bruno Moreira (3), Frankis Carol (1), Rui Silva (10), Pedro Solha (6), Ricardo Dias (2), João Antunes, João Pinto (1), Fábio Magalhães (3), Nuno Silva, Ricardo Correia e Daniel Muresan. No final o treinador Frederico Santos estava obviamente satisfeito: “Hoje vamos festejar. Foi um jogo muito difícil e cheio de emoção, muito em função da variação do resultado. Muitos parabéns aos meus jogadores”. Também...
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