1978 – Campeões Nacionais de Basquetebol num jogo “louco”

13 de Maio de 1978. Neste dia o Sporting sagrou-se Campeão Nacional de Basquetebol pela 6ª vez numa final absolutamente “louca”. O encontro decisivo, disputado com o Ginásio Figueirense (na Figueira da Foz) foi discutido até ao último segundo, tendo os leões vencido por 96-95 após 2 lances livres concretizados. A equipa: Hélder (6), Nélson Serra (22), Carlos Lisboa (4), Baganha (6), Rui Pinheiro (6), Mário Albuquerque (17), Leonel Santos (8), Mike Faulkner (27), Quim Neves e Carlos Sousa. O treinador era Arthur Durand. Ao intervalo os locais venciam por 48-47 num jogo memorável, completamente equilibrado de princípio a fim. A 2 minutos do termo da partida o Ginásio vencia por 6 pontos e tudo parecia decidido, mas o Sporting (com um “banco” mais valoroso) foi mais experiente e matreiro. Nos momentos finais o marcador oscilou entre 93-91, 95-91, 95-93… então, um derrube claro sobre Mike levou o Sporting a beneficiar de 2 lances livres, numa considerada falta técnica ao treinador local, tendo os leões passado para a frente por 96-95 num epílogo de Campeonato verdadeiramente impróprio para cardíacos. Pode dizer-se que o Sporting deu o “xeque-mate” na hora “h”. Depois do final da partida viveu-se um ambiente efervescente. Os leões a chorarem unidos num abraço, os locais a não acreditarem no que os seus olhos viam, os jogadores do Sporting em dificuldades para entrarem no balneário, um dos árbitro a ser agredido… Nélson Serra, uma das principais figuras da turma verde e branca, afirmou: “Isto foi impróprio para cardíacos. Sempre acreditei que ganharíamos na Figueira depois de termos perdido em Alvalade, mas ganhou o Sporting como poderia ter...

Baltazar – Raça, polivalência e classe

Vítor Manuel de Jesus Gonçalves (conhecido no Futebol por Baltazar) nasceu a 13 de Maio de 1948 na Trafaria. Começou por alinhar no Costa da Caparica, passando depois pelo Seixal e finalmente pelo Atlético CP (onde começou a dar nas vistas) antes de chegar ao Sporting no Verão de 1973. Estreou-se oficialmente (com o técnico Mário Lino) a 9 de Setembro, em Setúbal (0-1) na 1ª jornada do Campeonato. Marcou o 1º golo (bisou) a 17 de Fevereiro numa receção ao  Oriental (8-0). Logo nessa 1ª temporada mereceu a confiança do treinador sportinguista, alinhando normalmente sobre a esquerda do meio campo. No final festejou a “dobradinha”. Nas temporadas que se seguiram foi uma presença assídua na equipa, fruto do seu voluntarismo, classe e polivalência. Verdadeiro jogador de equipa, mas também com ótimos recursos técnico-táticos, só nas duas últimas épocas em Alvalade passou a ser normalmente suplente, ainda assim com numerosas presenças na equipa. Para além dos títulos que ganhou, e de inúmeras grandes exibições, uma partida ficou marcada na carreira de Baltazar pelo Sporting – disputou-se nas Antas a 19 de Outubro de 1975. Nesse jogo (perante intenso nevoeiro) os leões foram vítimas de um golo em claro fora-de-jogo  e de outro marcado por um “apanha-bolas”. No entanto, mesmo em inferioridade numérica, os sportinguistas tiveram arte e engenho para ganhar a contenda, tendo o golo decisivo, o 3-2, sido marcado por Baltasar com uma cabeçada fulminante após canto de Marinho. A 1 de Julho de 1979 jogou pela última vez de leão ao peito, na finalíssima da Taça de Portugal frente ao Boavista (0-1). Marcara pela última vez na...

2019 – Campeões europeus de Hóquei em Patins pela 2ª vez!

12 de Maio de 2019. Dia inesquecível para o Sporting Clube de Portugal – sagrámo-nos Campeões Europeus de Hóquei em Patins pela 2ª vez, repetindo o feito de 1977. Na final o Sporting (que batera por 5-4 o Benfica no dia anterior – golos de Gonzalo Romero-2, Pedro Gil, Matías Platero e Henrique Magalhães) e o FC Porto (que derrotara o FC Barcelona nos penáltis depois de 1-1 ap). Perante um Pavilhão João Rocha a fervilhar de emoção (aliás, tal como na véspera), o Sporting apresentou-se com Ângelo Girão e Zé Diogo Macedo (gr); Matías Platero, Henrique Magalhães, Pedro Gil, Toni Pérez, Ferran Font, Raúl Marin, Vítor Hugo e Gonzalo Romero. Só faltaram João Pinto e Caio (que alinhou na véspera). Os primeiros minutos foram relativamente tranquilos pois existia um conhecimento profundo de parte a parte e as duas equipas preferiram não arriscar. No entanto, tudo mudou a partir dos 7 minutos, quando Toni Pérez fez o 1-0 para o Sporting CP – o jogador verde e branco contornou a baliza do FC Porto e finalizou com um gesto técnico perfeito, apontando um golo de belo efeito. Os nortenhos responderam de seguida, conseguindo o empate por intermédio de Reinaldo García, mas o Sporting CP estava claramente a crescer na partida. Os campeões nacionais eram presença assídua perto da baliza do rival e chegaram ao 2-1 aos 10 minutos. A assistência de Ferran Font foi brilhante e Vítor Hugo foi o autor do desvio final que resultou em golo e em mais uma explosão de alegria na casa das modalidades do clube de Alvalade. As oportunidades para o Sporting CP...

2002 – Vitória na Taça de Portugal de Futebol, e “dobradinha” 20 anos depois

12 de Maio de 2002. 20 anos depois o Sporting voltou a conquistar a “dobradinha” ao triunfar na final da Taça de Portugal (pela 13ª vez) frente ao (surpreendente) Leixões (de Carlos Carvalhal) por 1-0 com um golo de Jardel, pois claro. A equipa orientada por Laszlo Bölöni: Nélson; Quiroga, Beto, André Cruz e Rui Jorge; Rui Bento e Paulo Bento (César Prates); Pedro Barbosa (Quaresma) e João Pinto; Nalitzis (Hugo Viana) e Jardel. Se surpreendente foi o apuramento da equipa de Matosinhos (que militava na 2ª divisão B) para a final da Taça, mais surpreendente foi a sua postura na partida. O Sporting era claramente favorito, mas uma semana de intensos festejos pela conquista do título nacional tornaram a equipa mais “pachorrenta” e algo relaxada, o que acabou por se tornar perigoso. A exibição global dos verde e brancos não foi por isso brilhante, mas o conjunto mostrou-se aguerrido e com respeito pelo adversário. O meio-campo, com os dois Bentos, esteve bem povoado, enquanto João Pinto -“o grande artista”, ía desequilibrando em matéria ofensiva. Aos 34 minutos de jogo Rui Bento fez um verdadeiro golão. A bola bateu na trave e ressaltou para dentro da baliza, mas nenhum dos 3 componentes da equipa de arbitragem (liderada por Olegário Benquerença) deu pelo golo, e o resultado manteve-se, por isso, num nulo. Aos 40 minutos, após uma magnífica assistência de Pedro Barbosa, Jardel fez (em posição duvidosa) o único golo da partida. A 2ª parte não foi fácil, o Leixões arregaçou as mangas e tentou tudo por tudo, mas o Sporting controlou sempre a situação saindo como vencedor natural num triunfo...

Recorde no clube – Os 10 futebolistas com mais épocas

Jorge Vieira, que normalmente alinhava como defesa-esquerdo, é o futebolista da História do Sporting com mais épocas de utilização ao serviço do clube, 18 – de 1914/15 a 1931/32. Esta lista está atualizada até ao final da temporada 2021/22. Vejamos agora quem são os 10 mais: CLA FUT ÉPOCAS 1º Jorge Vieira 18 1914/15 a 1931/32 2º Azevedo 17 1935/36 a 1951/52 3º Manecas 16 1935/36 a 1950/51 4º Mourão 16 1928/29 a 1943/44 5º Francisco Stromp 16 1908/09 a 1923/24 6º Hilário 15 1958/59 a 1972/73 7º Damas 15 1966/67 a 1975/76 e 1984/85 a 1988/89 8º Canário 14 1938/39 a 1951/52 9º Tiago 14 1995/96 a 1998/99, 2001/02 a 2002/03 e 2004/05 a 2011/12 10º Vasques 13 1946/47 a...

2013 – Conquistada pela 4ª vez a Taça de Portugal de Futsal

12 de Maio de 2013. Nesse fim-de-semana realizou-se no Pavilhão Multiusos de Guimarães a “final-four” da Taça de Portugal de Futsal. No dia anterior, na meia-final, o Sporting batera o Cascais por 6-3 com golos de Leitão(3), Divanei, Paulinho e Alex. Neste dia realizou-se a partida decisiva, na qual o Braga deu muito trabalho na 1ª parte, período no qual não houve golos. Na fase inicial do 2º tempo os leões abriram o ativo com um golo fantástico de Pedro Cary e a partir daí as coisa facilitaram-se, pois os sportinguistas aproveitaram muito bem o “élan” desse golo para rapidamente construirem uma diferença importante no marcador, primeiro com Paulinho a concretizar após um excelente passe de Deo (2-0) e depois com uma recuperação de bola e remate a contar de Alex (3-0). O Braga arriscou então o 5×4 e, para além de se defender bem, o Sporting aproveitou para aumentar para 4-0 num belo remate de Leitão. Na sequência de mais uma recuperação de bola o guarda-redes Cristiano apontou o 5-0. Logo a seguir Miguel Almeida reduziu, mas a partida não terminou sem mais 2 golos leoninos – primeiro por Alex (após passe de Djo) e finalmente em mais um remate de Cristiano (que desta vez bateu na trave mas ressaltou no guardião local entrando na baliza). 7-1 foi o resultado. Alinharam: Cristiano, Divanei, Alex, Paulinho e Divanei. Depois entraram Leitão, Caio Japa, Pedro Cary, Djô, João Matos e André Galvão. João Benedito não chegou a entrar. O técnico sportinguista Nuno Dias conquistou assim o seu 1º grande troféu de verde e branco, ele que estava a fazer uma...

Um dos desafios mais violentos de sempre, na despedida de Jorge Vieira

12 de Maio de 1932. Neste dia disputou-se no Estádio do Lumiar um Sporting-Benfica para a penúltima jornada da 2ª fase do Campeonato de Lisboa. A vitória era essencial às duas equipas para conseguirem lutar com o Belenenses pelo título. Este foi um dos jogos mais violentos de sempre entre os 2 velhos rivais, que seria recordado por muitos anos. Arthur John, o treinador sportinguista, escalou a seguinte equipa: Dyson; Jurado e Jorge Vieira; Carlos Rodrigues, Varela e Abelhinha; Mourão, Abrantes Mendes, Luis Gomes, Valadas e Eduardo Mourinha. O jogo começou logo com dureza excessiva e grande parte do tempo foi passado com os jogadores em atos absolutamente à margem das regras do futebol. Uma agressão de Vítor Silva (o mais violento dos homens em campo, e constantemente interpelando o árbitro) a Jorge Vieira não foi punida, Varela ía distribuindo “fruta”, e os ânimos exaltavam-se cada vez mais. O intervalo não acalmou os jogadores apesar de poder dizer-se que só houve futebol nos primeiros 10 minutos da 2ª parte. Os leões venceram por 1-0, golo bem marcado por Abrantes Mendes de livre perto da área, aos 33 minutos de jogo. O Sporting foi sempre mais perigoso, mais equipa, justificando plenamente a vitória. A partida foi uma nódoa a manchar os pergaminhos dos dois grupos. Segundo o jornal O Século: “Certo era perderem os dois, que deviam mostrar mais consideração pelos espetadores que, atiçados, lutavam por todos os cantos. O terreno parecia um campo de batalha”. Jurado, Abelhinha, Valadas, Abrantes Mendes e Mourão foram os melhores sportinguistas no terreno de jogo onde proliferou a violência, gestos obscenos, vinganças, caça ao homem...

2002 – Bicampeãs Nacionais de Natação

12 de Maio de 2002. Na piscina do Jamor a equipa feminina do Sporting sagrou-se bi-campeã nacional de Natação. A prestação da equipa foi fantástica. Comandadas por Carlos Cruchinho e capitaneadas pela experiente e dedicada Ana Marta Resendes, as leoas venceram 6 provas – com grande destaque para Marta Ferreira, presente em todos os triunfos. As leoas alcançaram 114 pontos, mais 20 que as segundas classificadas do FC Porto, conseguindo assim provar que a vitória por 1 escasso ponto da temporada anterior não fôra por acaso. Ana Marta Resendes, Marta Ferreira, Andreia Martins, Ana Leal, Filipa Lagarto, Maria Inês Leitão e Rita Correia foram as nadadoras que possibilitaram mais este magnífico sucesso. No final da competição foram naturais os abraços, os saltos, os sorrisos, os gritos, as lágrimas de uma equipa muito unida e aguerrida. O banho de champanhe e o mergulho vestido na piscina culminaram em apoteose mais uma brilhante atuação da Natação...

Alejandro Scopelli – Uma figura do futebol mundial

Alejandro Scopelli Casanova nasceu a 12 de Maio de 1908 em La Plata – Argentina. Futebolista de invulgar habilidade e intuição, integrou a seleção argentina finalista do 1º Campeonato do Mundo, disputado em Montevideu (1930). Depois de alinhar nos Estudiantes (no seu país era conhecido por “conejo”), passou pela Roma (e como era filho de italianos, Vittorio Pozzo selecionou-o para a equipa nacional italiana!), Racing de Buenos Aires e Red Star. Entretanto estalou a II Grande Guerra e Scopelli, acompanhado por Óscar Tarrio e Francisco Tellechea, procurou Portugal para refúgio, ingressando no Belenenses. Pouco depois chegou a treinador do clube da “Cruz de Cristo”, passando mais tarde por FC Porto, Deportivo da Corunha, Universidad do Chile e Espanhol de Barcelona. Chegou ao Sporting em Fevereiro de 1955 (substituiu Jozef Szabo) numa fase de transição dum clube que ganhara 7 títulos nos últimos 8 anos. Estreou-se com um triunfo em Setúbal por 5-2 (a 27 de Fevereiro). Na última jornada do Campeonato, com um empate 1-1, impediu o “seu” Belenenses de se sagrar campeão, e chegou à final da Taça de Portugal (derrota por 2-1 com o Benfica). Para a temporada seguinte continuou em Alvalade, sendo o treinador leonino no 1º jogo da História da Taça dos Campeões Europeus. Os resultados não foram satisfatórios, e acabou por despedir-se a 15 de Abril de 1956 com um empate em Coimbra (1-1). Na semana seguinte o Sporting venceu o Porto e os jogadores dedicaram o triunfo ao seu ex-técnico, muito estimado por todos. Depois andou por Celta de Vigo, Granada, Valência, Espanhol de Barcelona, foi selecionador do Chile, México (em 1948 fora...

Armando Barros – O “leão de Fafe”

Armando Coelho Barros nasceu a 12 de Maio de 1929 em Fafe. Conhecido como o “leão de Fafe”, foi membro duma famosa dinastia de futebol – a família Barros, de Fafe, e teve em outros seus irmãos jogadores conhecidos no futebol português. Começou a jogar pelo Sporting de Fafe (uma das mais antigas filiais nortenhas do Sporting, na época 1946/47) disputando o Campeonato Distrital da AF Braga. Juntamente com os seus irmãos tornou a equipa da localidade fafense famosa no futebol nortenho. Célebre era a rivalidade por esses tempos entre o Sp. Fafe e o FC Fafe numa localidade onde, para além da família Barros, também a Alves se destacava pelos seus futebolistas. A 17 de Abril de 1949 a equipa do Sporting deslocou-se ao Norte para disputar uma eliminatória da Taça de Portugal frente ao FC Tirsense (uma partida que ficou célebre pela eliminação dos leões). Aquando dessa viagem a Norte organizou-se um jogo amigável entre o Sporting e a sua filial fafense. Nessa partida a equipa sportinguista venceu por 8-0, mas ainda assim evidenciou-se a prestação do jovem Armando Barros, que imediatamente foi convidado a ingressar na turma leonina. No início da temporada de 1949/50 lá estava Armando Barros (que recebeu 50 contos pela assinatura + 15 para o clube originário) integrado na equipa principal sportinguista. Nessa temporada não chegou a alinhar oficialmente. Estreou-se no ano seguinte (com Randolph Galloway), a 28 de Janeiro de 1951, num Sporting-Sp. Covilhã (2-1) para o Campeonato. Nessa temporada acumulou 3 presenças e sagrou-se pela 1ª vez Campeão Nacional. Em 1951/52 já foi o elemento mais utilizado na direita do meio-campo, o...

2021 – Garantido o título nacional, no Alvalade, frente ao Boavista.

11 de Maio de 2021. 32ª jornada do Campeonato Nacional. Faltavam 2 pontos para a glória. Pela frente um Boavista ainda na luta pela manutenção. A resposta da equipa foi excelente, realizando uma das melhores exibições da temporada, à qual faltou apenas algum acerto na concretização para que se conseguisse um triunfo amplo e tranquilo que evitasse os corações apertados dos sportinguistas até ao apito final. A equipa; Adán; Gonçalo Inácio, Coates e Feddal; Pedro Porro (João Pereira 17), João Palhinha, João Mário (Daniel Bragança 84) e Nuno Mendes (Matheus Reis 83); Pote (Jovane 83), Paulinho e Nuno Santos (Matheus Nunes 77). O Sporting entrou muito bem no jogo, e logo aos 4 minutos, tiraço de Nuno Santos ao poste. Os adeptos faziam-se ouvir a bom som no exterior (a pandemia impedia público dentro do Estádio) e era preciso marcar! Aos 17 minutos Porro lesiona-se e sai a chorar – entra João Pereira. O Sporting carregava, criava vários lances de perigo mas faltava o toque final. Aos 24 grande lance de Nuno Mendes pela esquerda e tiraço na parte exterior da trave! Finalmente, aos 36 minutos, boa jogada de Nuno Santos na esquerda e centro para Paulinho marcar à boca da baliza – 1-0 – o mais difícil estava feito! Agora era preciso marcar o 2º para tranquilizar equipa e adeptos. Aos 41 minutos grande jogada do Boavista (talvez a única durante todo o jogo), e Nuno Santos a rematar para defesa decisiva da “muralha” Adán! Chegou o intervalo… A entrada na 2ª parte foi fortíssima. Era preciso dar a “machadada” final no jogo! Aos 47 minutos, cruzamento perfeito...

Polémica a rodos no jogo do ano

11 de Maio de 1980. Foi entre Sporting e FC Porto a grande disputa pelo título nacional. Os portistas nunca tinham conseguido um tri-campeonato e apostavam tudo por tudo em conquistá-lo desta vez. À 27ª jornada, FC Porto-Sporting nas Antas numa atmosfera infernal… O Sporting distava 1 ponto dos portistas, para quem um empate já seria agradável. Para o Sporting a vitória seria caminho aberto para o título, o empate ainda deixaria algumas esperanças e a derrota seria o adeus definitivo. 80.000 espectadores acotovelavam-se nas bancadas portistas para um jogo que os nortenhos queriam que fosse de consagração. Sob o comando de Fernando Mendes, o Sporting alinhou com: Vaz; José Eduardo, Bastos, Menezes e Barão; Eurico; Ademar (Lito 64), Fraguito e Freire (Mota 88); Manuel Fernandes e Jordão. Chovia, e as equipas deram tudo por tudo, num dos confrontos mais apaixonantes e decisivos de que há memória entre os 2 clubes. Aos 48 minutos o jovem Freire pôs o Sporting na frente, para estupefação geral. Os leões moralizaram-se e pouco depois Manuel Fernandes fez o 2-0, inexplicavelmente anulado pelo fiscal de linha Mário Luís com complacência do árbitro – António Garrido. Parecia até que forças “estranhas” não admitiriam a derrota dos portistas no encontro, e a um quarto-de-hora do fim Bife foi carregado por trás na área sportinguista. Vaz defendeu a grande penalidade, mas Garrido ordenou a repetição pelo fato de o guardião leonino se ter mexido antes da bola partir. Oliveira marcou o penalty repetido, Vaz defendeu, mas na recarga Romeu estabeleceu o empate. Foi então um “Carnaval” nas Antas. Com o empate e a manutenção do ponto de vantagem...

Recorde no clube – O maior número de vitórias consecutivas do Futebol leonino

Na temporada 1946/47 o Sporting, orientado por Robert Kelly, conquistou o seu 7º título de Campeão Nacional e o 18º de Campeão Regional (na última vez que esta prova se realizou). Entre 22 de Dezembro de 1946 (3-2 ao FC Porto em casa) e 11 de Maio de 1947 (9-1 ao SL Elvas em casa) os leões venceram todos os jogos oficiais que realizaram estabelecendo um novo recorde no clube (que perdura) de 16 triunfos consecutivos. Todos os jogos contaram para o Campeonato Nacional e entre eles avultaram um triunfo por 6-1 frente ao Benfica (a 16 de Fevereiro) e outro por 4-2 na “cidade invicta” perante o FC Porto (20 de...

Miguel Veloso – Boa técnica e posicionamento na posição 6

Miguel Luís Pinto Veloso nasceu a 11 de Maio de 1986 em Coimbra. Filho do antigo internacional benfiquista António Veloso, foi no clube do pai que iniciou a sua formação, mas acabou dispensado por o considerarem “gordo”. Após 1 ano apenas no CAC da Pontinha juntou aos sub-15 do Sporting em 2000 e fez toda a restante formação de verde e branco (quase sempre como defesa-central). Depois duma época emprestado ao Olivais e Moscavide onde foi campeão da 2ª divisão B, estreou-se oficialmente na equipa principal a 9 de Setembro de 2006 (com o treinador Paulo Bento) numa vitória por 1-0 na Madeira frente ao Nacional na 2ª jornada do Campeonato Nacional. Não se tornou imediatamente um indiscutível, mas não demorou muito a ganhar o lugar na posição 6 (superando a concorrência de Custódio), realizando 33 dos 42 jogos oficiais da equipa nessa temporada. No último jogo da época foi dele a assistência para Liedson marcar o golo solitário da final da Taça de Portugal frente ao Belenenses (o seu 1º troféu oficial enquanto sénior). Logo no início da temporada seguinte ganhou a Supertaça ao Porto. Nesse mesmo ano foi titular na derrota na final da 1ª Taça da Liga (perante o Vitória de Setúbal) e no triunfo na Taça de Portugal, de novo frente ao FC Porto. Com 54 jogos foi o 2º mais utilizado da equipa a seguir a João Moutinho. Entretanto marcou o 1º golo, a 30 de Março de 2008, na Figueira da Foz, frente à Naval (4-1) – de livre direto (um dos seus principais talentos é a marcação de bolas paradas). Nessa época...
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