Paciência

Aníbal da Fonseca Paciência nasceu a 11 de Maio de 1915 em Luanda – Angola. Começou a jogar no grupo infantil do Sporting Clube de Luanda e em 1931 foi oficializado, alinhando na 3ª categoria desse clube a defesa-direito. Já como médio-centro foi Campeão de Luanda em 1934, 35 e 36. Foi ainda Campeão de Luanda de Atletismo (no lançamento do disco com 31m55cm) e de Natação (de 100, 400 e 1.000 metros). Jogou também Hóquei em Patins e Basquetebol no mesmo clube. Estreou-se oficialmente pelo Sporting (com Wilhelm Possak) a 7 de Março de 1937 numa receção ao Leixões (4-0) para o Campeonato da Liga. Apesar de muito jovem ainda foi a tempo de fazer 12 jogos oficiais nesse ano de estreia. Na temporada seguinte afirmou-se claramente (em simultâneo era empregado do comércio), marcando o 1º golo a 23 de Dezembro de 1937 no terreno do Belenenses (triunfo por 4-2). Durante anos a fio foi o titular no lado direito do meio campo verde e branco, acumulando grandes tardes de glória e títulos. Só nas últimas duas épocas no clube perdeu protagonismo, sendo, ainda assim, um suplente várias vezes utilizado. Jogou pela última vez a 2 de Janeiro de 1944 numa receção ao Atlético CP (2-2) para o Campeonato. Esteve 8 épocas no Sporting tendo realizado 180 jogos oficiais e marcado 9 golos. Ganhou 3 Campeonatos Nacionais, 1 Taça de Portugal e 6 Campeonatos Regionais de Lisboa. Foi um centrocampista de grande pulmão, voluntarioso, lutador e de razoáveis capacidades técnicas. Jogou uma vez pela Seleção Nacional. Morreu a 17 de Outubro de...

Jozef Szabo

Nasceu em 11 Maio de 1896 em Gonyo, na Hungria, por cuja mítica seleção alinhou como médio centro. Em 1926 a famosa equipa do Szombately andou em digressão por Portugal reforçada com Szabo. Na Madeira, um dirigente do Nacional convidou Jozef Szabo (em português – alfaiate) a ficar no Funchal para jogar no seu clube, ao que acedeu. No ano seguinte, trocou o Nacional pelo Marítimo. Em 1930. foi para o FC Porto onde chegou, viu e venceu. Começaram então a correr rumores de que o húngaro era conhecido em Lisboa, e os dirigentes portistas  tomaram a curiosa decisão de que, sempre que a equipa se deslocasse ao Sul, Szabo ficaria retido no Porto. Na Polícia havia ordem expressa para não o deixar embarcar fosse em que circunstâncias fosse. Manteve-se na cidade invicta até 1937, esteve depois pouco tempo no Braga, e quando os portistas já pretendiam o seu regresso foi contratado pelo Sporting. Chegou ao clube de Alvalade já ia adiantada a temporada de 1936/37, e já o Sporting conquistara o 11º Regional lisboeta pela mão de Wilhelm Possak. O Sporting ofereceu-lhe condições nunca vistas no nosso país: 2 contos por mês, 50$ por empate, 100$ por vitória, 1.000$ pela conquista do Campeonato de Lisboa, 2.000$ pelo Campeonato de Portugal e 3.000$ pelo Campeonato da Liga. O húngaro de olhos muito azuis, vivos e rosto corado, chegou, gostou e ficou até meados da época 1944/45, tornando-se o treinador com maior longevidade no comando técnico da equipa sportinguista – feito que perdura até hoje. Depois voltou como treinador de campo do secretário técnico Tavares da Silva, em 1953/54 e...

1913 – Muitos sucessos nos Jogos Olímpicos Nacionais

Entre Abril e Maio de 1913 decorreram os quartos Jogos Olímpicos Nacionais. Mais uma vez, os atletas do Sporting obtiveram estrondosas vitórias, que faziam dos sportinguistas “a grande força do desporto nacional”, segundo o jornal “O Século”. António Stromp (100 metros), Gabriel Ribeiro, Salazar Carreira (foto) e António Stromp (3X300 metros), Armando Almeida (maratona), António Cabral (salto em altura com corrida), Eduardo Silva Pereira – o guarda-redes do futebol (salto em comprimento com corrida), Fernando Caetano Pereira (lançamento do disco) e António Soares Junior (1.000 metros em bicicleta) foram os grandes vencedores individuais. Coletivamente a equipa leonina triunfou ainda na Maratona e na Luta de Tração – com Alfredo Camecelha, Álvaro Ferreira, José Branco, Tomaz Taveira, Joaquim  Chibante, Soares Junior, José Vitorino e Virgílio Gomes da...

Com Silvinho a dar “show”, golão de Mário nas Antas qualificou leões para a final da Taça

10 de Maio de 1987. Após um percurso mais ou menos fácil, o Sporting chegou às 1/2 finais da Taça de Portugal onde lhe calhou em sorte uma deslocação ao Estádio das Antas (perante um FC Porto que estava a 17 dias de se sagrar campeão europeu). O Sporting tinha começado a época com o treinador Manuel José mas entretanto as coisas começaram a correr mal, e em finais de Fevereiro foi contratado Keith Burkinshaw. Com o inglês surgiram melhores resultados, mas uma semana antes tinha-se verificado a 1ª derrota com o novo timoneiro, em Faro, para o Campeonato, no qual o Sporting “vegetava” pelo 4º lugar… As perspetivas não eram, portanto, as melhores para o jogo nas Antas, perante um “super” Porto, motivadíssimo e em grande momento. Nessa tarde de sol os leões apresentaram-se com: Damas; João Luiz, Venâncio, Duílio e Virgílio; Oceano; Raphael Meade, Mário (Litos 120) e Silvinho; Manuel Fernandes (Marlon 62) e Houtman. O Sporting surgiu com um “onze” muito ofensivo. A partida foi intensa, avultando a magnífica exibição de Silvinho, que pôs o defesa-direito internacional João Pinto de “língua de fora”. Após um jogo com maior domínio portista mas oportunidades repartidas, as coisas resolveram-se no último minuto do prolongamento quando o brasileiro Mário fez um golão (na foto), resolvendo a eliminatória. O Sporting estava na final, com possibilidades de ganhar um título importante depois duma época com grandes momentos mas sem conquistas....

Ferreira Pinto – Participação importante na goleada recorde ao Apoel

Fernando Ferreira Pinto nasceu a 10 de Maio de 1942 em Benguela – Angola. Estreou-se oficialmente pelo Sporting (com Juca) na temporada em que o seu irmão mais velho, José, se despedia do clube – foi a 31 de Dezembro de 1961 numa receção ao Cova da Piedade (5-1) a contar para a Taça de Portugal. Nessa época fez apenas 3 jogos (fazendo parte do plantel campeão nacional) e na seguinte nem chegou a alinhar oficialmente. Em 1963/64 só jogou duas vezes, mas para a História ficou a sua participação na goleada recorde (que se mantém) nas competições europeias frente ao Apoel Nicosia – 16-1, na qual apontou 2 golos, na caminhada para a vitória na Taça das Taças. Como interior-esquerdo fez, finalmente, uma época com utilização frequente em 1964/65 (24 presenças e 2 golos). No ano seguinte, como extremo-direito, foi um dos protagonistas na conquista do título nacional pela equipa comandada por Otto Glória. Na campanha europeia contribuiu com 1 golo para a goleada por 6-1 ao Bordéus. 1966/67 foi a sua última temporada de “leão ao peito”. Voltou a jogar pouco, marcando o seu último golo a 23 de Outubro de 1966 num empate no Restelo a uma bola. Jogou pela última vez a 4 de Dezembro num Sporting-Leixões (0-1) para o Campeonato. Totalizou 5 épocas, 67 jogos oficiais e 10 golos pelo Sporting. Ganhou uma Taça das Taças e 2 Campeonatos Nacionais. Depois de sair do Sporting alinhou na Sanjoanense, Tramagal e Sporting...

1982 – 20º título nacional de Futebol garantido no Estoril

9 de Maio de 1982. A duas jornadas do final do Campeonato o Sporting (de Malcolm Allison) sagrou-se matematicamente Campeão Nacional ao vencer na Amoreira o Estoril (que ainda não perdera em casa) por 3-0. Os leões estiveram todo o Campeonato na frente, chegaram a ter 7 pontos de vantagem (com vitória a 2 pontos) sobre o 2º classificado, e garantiram o título na antepenúltima jornada da competição. A equipa: Meszaros (Fidalgo); Ademar, Bastos, Eurico e Mário Jorge; Virgílio; Lito, Oliveira (Alberto) e Marinho; Manuel Fernandes (cap) e Jordão. O campo do Estoril encheu-se pela 1ª vez essa época e o vale da Amoreira “esteve mais verde que nunca”. A partida começou animada, com o Estoril a praticar um futebol estéticamente agradável e o Sporting com um jogo mais pragmático. Cedo se percebeu, no entanto, que os leões dariam fosse o que fosse preciso para vencer, e aos 17 minutos abriram o ativo por Manuel Fernandes, que com a oportunidade habitual surgiu a concluir de recarga. Até ao intervalo a feição do jogo não mudou. José Abrantes criou grandes dificuldades a Bastos e por duas vezes ameaçou marcar, enquanto do outro lado Jordão pareceu sofrer falta para grande penalidade quando furava entre Leo e Paris (Rosa Santos nada assinalou). Logo no início do 2º tempo Meszaros aproveitou o vento para colocar muito bem a bola diretamente em Jordão, que se desmarcou e oportunamente fez o 2-0 de cabeça. Se as coisas pareciam mais ou menos encaminhadas, aí resolveram-se de vez. O Sporting controlou então perfeitamente o jogo. O resultado final surgiu aos 69 minutos por Manuel Fernandes, de cabeça, concluindo...

2022 – 8ª Taça de Portugal de Basquetebol (3ª consecutiva!)

8 de Maio de 2022. Pavilhão Municipal de Albufeira. Depois de ter derrotado o Imortal de Albufeira por 83-75 e o FC Porto por 66-58, o Sporting encontrou o Benfica para uma final que se previa intensa. Esta temporada o Sporting já vencera a Supertaça e a Taça Hugo dos Santos. Luís Magalhães lançou Travante Williams, Mike Fofana, Diogo Ventura, João Fernandes e Joshua Patton no cinco inicial – Tanner Omlid, lesionado, não entrou nas contas da partida. O Pavilhão esteve muito bem composto, e foi a nossa equipa a começar melhor, sobretudo pela ação da sua grande “estrela”, Travante Williams – dois triplos. A intensidade crescia e o desgaste acumulado ao longo dos últimos dias em Albufeira – este foi o 3º jogo em 3 dias – obrigava os técnicos a mudanças sucessivas. Defensivamente, a formação verde e branca aumentou a sua agressividade e na frente uma penetração de Justin Tuouyo repôs a igualdade (21-21). Depois, as águias ainda marcaram, porém um triplo de Miguel Maria Cardoso já em cima da buzina fez o 24-23 que encerrou os primeiros 10 minutos. O início do 2º período trouxe um Sporting CP mais agressivo e Shakir Smith em grande plano. O base dos leões, entre penetrações constantes, um triplo e muita energia, que valeram 9 pontos marcados em menos de 5 minutos, cimentou o Sporting CP na liderança (37-28). O festival de Shakir Smith não ficou por aqui e, depois de mais um triplo – totalizou 16 pontos neste 2º quarto – juntou-se-lhe o parceiro Travante, que também da linha de 3 pontos cavou um fosso de 14 pontos entre...

2016 – 5ª Taça de Portugal para o Futsal!

8 de Maio de 2016. O Futsal do Sporting CP conquistou a sua 5ª Taça de Portugal ao bater o Benfica por 4-2 no derradeiro jogo da prova, disputado no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim. Miguel Ângelo, João Matos, Cavinato e Fortino assinaram os golos com que os leões superaram o rival encarnado. O encontro começou equilibrado, com ambas as equipas a tentarem assentar o seu jogo nos minutos iniciais da partida e o Sporting CP a apresentar uma equipa pressionante, de pendor ofensivo, com Miguel Ângelo, Diogo e Fortino a acompanharem Caio e Marcão no 5 inicial. Uma recuperação de bola no meio-campo defensivo leonino permitiu a Fortino sair isolado em direção à baliza adversária, onde, frente a Juanjo, atirou ao lado. O Benfica respondeu por Patias, que obrigou Marcão a defender bem para canto, antes de Fernando assustar o guardião leonino com um desvio ao lado. A zona central dos encarnados parecia permeável e Fortino, de primeira, disferiu um grande tiro, que só parou com um estrondo no poste direito de Juanjo. Caio voltou a ameaçar, assim como Merlim, mas o espanhol mostrou-se à altura e manteve o nulo no resultado. À semelhança de tantos outros derbis, o Sporting CP pressionava alto, com linhas bem subidas e a jogar a bola de pé para pé, como mais ninguém em Portugal; por outro lado, o Benfica apostava em bolas longas, caraterística típica do seu jogo. Cavinato, primeiro de cabeça e depois de fora da área, obrigou Juanjo a manter o nível de trabalho elevado, nesta metade inicial da 1ª parte; na resposta, Fábio Cecílio, numa transição rápida,...

2011 – 3ª Taça de Portugal para o Futsal, frente ao Benfica

8 de Maio de 2011. Sporting e Benfica disputaram no Pavilhão Polidesportivo Dr. Salvador Machado (em Oliveira de Azeméis), a final da Taça de Portugal de Futsal. Depois de ambos os emblemas terem falhado o título europeu e numa altura em que as grandes decisões do Campeonato ainda estavam para vir, era muito importante para qualquer das equipas conquistar este título. Num ambiente extraordinário, com o recinto a abarrotar, os pupilos de Orlando Duarte começaram melhor, e após um magnífico remate de Alex ao poste, o mesmo jogador inaugurou o marcador (aos 5 minutos) com um excelente remate (após passe de Pedro Cary). A 5 minutos do intervalo, concluindo uma jogada fantástica, Divanei fez o 2-0 com um chapéu deslumbrante a Bebé. O intervalo chegou com 2-0 para os leões após uma excelente 1ª parte. Logo nos primeiros instantes da 2ª parte Joel Queirós reduziu a marca – num lance em que pareceu que Cristiano poderia ter feito algo mais… Numa 2ª parte completamente diferente da 1ª, os benfiquistas pressionaram muito criando grandes dificuldades aos sportinguistas para saírem a jogar. À entrada para o último minuto, após excelente jogada de Divanei, Bebé defendeu para canto. A equipa de arbitragem deu pontapé de baliza e na resposta os encarnados empataram – um erro tremendo… O final chegou com 2-2 e necessidade de se jogar um prolongamento. O Sporting começou o prolongamento mandão. Aos 2 minutos do período extra, Divanei (grande exibição) recuperou uma bola e solicitou Deo, que, à vontade, fez o 3-2 para os leões. Aos 5m30s Divanei falhou um livre de 10 metros após uma falta dura de César...

João Bentes

João Bentes fez parte do 1º plantel oficial do futebol do Sporting que encarou o Regional de 1907/08 alinhando normalmente como extremo-esquerdo. Nos primeiros tempos não era habitualmente titular mas ainda assim marcou o seu 1º golo logo ao 4º jogo oficial do clube (a 22 de Dezembro de 1907) num triunfo por 4-1 sobre o FC Cruz Negra no Campo Grande. A partir da temporada 1909/10 fixou-se na 1ª equipa leonina, ganhando cada vez mais importância no seio do grupo a ponto de ser nomeado capitão-geral. Muito polivalente, jogava em qualquer posição no campo (menos a guarda-redes). Nesse Verão o CIF foi convidado para ir jogar a Huelva com o Recreativo local. Eduardo Luiz Pinto Basto, capitão-geral da coletividade, reconhecendo que o seu clube não estava em condições para defrontar os espanhóis, sugeriu-lhes o Sporting como a alternativa mais adequada. João Bentes, como capitão-geral dos leões, foi contactado nesse sentido. Aceitou (apesar da nega da sua direção), com a condição de levar alguns reforços (seriam 5) de outros clubes para cobrir os pontos fracos do seu grupo. Após uma viagem extenuante os portugueses fizeram-se ao jogo (a 27 de Agosto), vencendo por 4-0 e arrebatando a assistência. Houve quem dissesse, anos depois, que este foi o 1º jogo da Seleção Nacional de futebol o que não corresponde à verdade. A partida de Huelva poderá ser considerada como o 1º contacto internacional dos jogadores do Sporting, isto apesar dos “reforços” de outros clubes, prática corrente na época. A 3 de Novembro de 1912 o Sporting inaugurou o seu novo Estádio. Para tal instituiu a Taça Visconde Alvalade a disputar com...

2004 – Campeões (pela 6ª vez) e recordistas no Futsal

8 de Maio de 2004. À 26ª de 30 jornadas o Sporting garantiu a conquista do Campeonato Nacional de Futsal ao bater no Pavilhão Paz e Amizade em Loures a equipa do Fundação Jorge Antunes, 5ª classificada, por 5-4. Os leões foram campeões pela 6ª vez, após 2 anos de jejum. O ceptro foi conquistado com todo o mérito com um Futsal de grande qualidade. 2.500 pessoas estiveram presentes neste jogo decisivo e no final a festa foi grande. O espetáculo foi de grande qualidade e muito emotivo. O Sporting foi mais pressionante desde o início, enquanto o adversário privilegiou a solidez defensiva e o contra-ataque. O Sporting chegou a 4-1 já no 2º tempo e relaxou demasiado. A desconcentração ia custando caro pois os visitantes aproximaram-se perigosamente no marcador. O final lá chegou com a saborosa vitória por 5-4. A equipa leonina alinhou neste encontro decisivo com Cristiano; Bibi, Zezito (1), Miguel Fernandes, Gonçalo Alves (2), Israel, Evandro (1), João Marçal (1), Paulinho e Deo. No balneário, após as intensas emoções vividas, as lágrimas corriam no rosto do capitão Zezito: “Todos os títulos que já conquistámos me deixaram feliz, mas este teve um sabor especial porque conseguimos calar a boca a todos aqueles que duvidavam da nossa capacidade. Fomos os mais fortes, e o resto é conversa”. Paulo Fernandes estreou-se como treinador principal, logo com um título: “Sou um homem muito feliz. É uma satisfação enorme olhar para trás e constatar que conseguimos ultrapassar as vicissitudes de uma época vivida sob grande tensão emocional. Merecemos bem esta alegria”. 15 dias depois, já campeões, os leões defrontaram o Benfica, desta...

Recorde no clube – Os 10 guarda-redes com melhor média de golos sofridos

O croata Ivkovic, que alinhou no Sporting em 4 temporadas  – de 1989 a 1993 é o guarda-redes da História do clube com a média mais baixa de golos sofridos, 0,727. Em 154 presenças cedeu apenas 112 golos. Para esta classificação são considerados apenas os guarda-redes que realizaram um mínimo de 30 jogos e a atualização está efetuada até ao final da temporada 2022/23. Vejamos agora quem são os 10 mais: CLA FUT J G MÉDIA 1º Ivkovic 154 -112 0,727 2º Costinha 104 -76 0,731 3º De Wilde 67 -49 0,731 4º Meszaros 80 -60 0,750 5º Ricardo 158 -131 0,829 6º Damas 444 -376 0,847 7º Adán 128 -109 0,852 8º Botelho 81 -69 0,852 9º Vaz 50 -43 0,860 10º Vital 39 -34...

O 1º Crosse realizado em Portugal

7 de Maio de 1911. A disciplina desportiva que mais significativos títulos deu ao Sporting nos seus mais de 100 anos de História teve o seu eclodir neste dia, em que se realizou o 1º corta-mato em Portugal. A partida deu-se do campo de futebol do Sporting. A comissão organizadora foi formada por Cândido da Silva, Augusto Sabbo e João Figueiredo. O júri era constituído por José Pontes, César de Mello e Pedro del Negro, e teve como missão deferir ou não, em última instância, as desqualificações impostas pelos fiscais de pista (que fiscalizaram, cada um, uma parte do percurso para constatar que não haveria “batotice”), para alem de fazer a distribuição dos prémios no domingo seguinte ao da corrida. Os concorrentes do Sporting Clube de Portugal (alinhados na foto) a esta prova pioneira foram Matias de Carvalho (1), Joaquim Pires (26), Augusto Barros (40), Amadeu Barros (9), Ricardo del Negro (20) e Álvaro Ferreira (12). Além do Sporting, concorreram ainda as equipas do Império, CIF, Ginásio Clube Português, Sport Lisboa e Benfica, Atheneu Comercial de Lisboa, Sport Grupo Progresso e Escola Académica. No final, a vitória sorriu ao benfiquista (que ficaria tristemente célebre por morrer em pleno esforço na maratona dos Jogos Olímpicos de Estocolmo de 1912) Francisco Lázaro. O melhor sportinguista seria Matias de Carvalho, em 3º lugar. Por equipas venceu o Império, seguido do Sporting e do Benfica. Os prémios dados pela Comissão constaram de uma taça para a equipa classificada com menor número de pontos e objetos de valor artístico para os melhor classificados individualmente. Todos estariam, com certeza, muito longe de perspetivar o futuro explendoroso...

Fernando Lourenço – Rapidez estonteante no Atletismo e no Futebol

Fernando Manuel Pereira Lourenço nasceu a 7 de Maio de 1918. Foi um atleta polivalente, que deu nas vistas sobretudo no Atletismo, mas que também chegou a jogar Futebol na principal equipa do Sporting. Nos Nacionais de Atletismo de 1941 sagrou-se Campeão dos 100 metros com 10,8 segundos. Ganhou também na estafeta 4X100 metros. No ano seguinte foi campeão Regional dos 100 (11s) e 4X100 metros. Nos Nacionais, disputados no Campo do Lima – Porto, sagrou-se bi-Campeão dos 100 metros, com 11,2s. A 4 de Janeiro de 1942 começou a fazer-se notado também no Futebol, ao marcar 2 golos num triunfo por 7-1 num amigável frente à Académica. Os responsáveis leoninos começaram a acreditar que a sua incrível velocidade poderia ser também útil no “desporto rei”, mas acabou por nunca ter grandes oportunidades. Nos Regionais de 1943 voltou a ganhar os 100 metros (com 11s), e nos Nacionais – que inauguraram a nova pista do Sporting, no Lumiar, sagrou-se tri-Campeão Nacional nos 100 metros (10,8s) e também venceu os 200, com 22,5s e os 4X100 metros. A 16 de Maio desse ano (1943), alinhou pela equipa principal de Futebol (como ponta-esquerda) no terreno do Unidos do Barreiro (triunfo por 7-3) na última jornada do Campeonato Nacional, naquela que foi a sua única partida oficial pelos sportinguistas. Já no ano anterior fizera parte do plantel, mas não alinhou oficialmente, o mesmo acontecendo em 1943/44. Em Agosto de 1944, nos Regionais, Fernando Lourenço triunfou nos 4X100 metros. Nos Nacionais alcançou mais um título, nos 4X100 metros, e com recorde nacional, fixado em 43,8s, naquela que foi a sua última presença destacada como “leão”....
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