2008 – 2ª Taça de Portugal em Futsal com percurso imaculado

4 de Maio de 2008. Na “final four” da Taça de Portugal de Futsal, realizada na Guarda, o Sporting provou mais uma vez que esta deixara de ser uma competição “ovelha negra” para o Futsal leonino. Na meia-final os leões derrotaram o Belenenses (a equipa sensação da temporada) por 1-0. Na final, a 4 de Maio, foram os vizelenses da Fundação Jorge Antunes derrotados por 4-1. Ambos os jogos foram intensos, muito táticos e calculistas. O Sporting conquistou a Taça após um percurso perfeito onde derrotou todos os outros grandes da modalidade em Portugal. Os adversário vergados eliminatória após eliminatória foram Benfica (2-0), Eira e Benfica (10-1), Freixieiro (4-1), Sassoeiros (6-4), Belenenses (1-0) e Fundação Jorge Antunes (4-1). Na partida decisiva jogaram: João Benedito; Evandro, Bibi (2), Nenê, Café, Deo, Davi (1), Alex (1) e João Matos. No final o treinador Paulo Fernandes afirmou: “Sinto uma enorme alegria. Para chegarmos a este brilhante patamar foi preciso sermos iguais a nós próprios. Apanhámos todas as outras grandes equipas neste percurso e provámos que não receamos qualquer adversário. Estou orgulhoso por ver os meus atletas felizes. Eles têm a plena consciência do dever cumprido”....

2021 – Campeões Europeus de Futsal pela 2ª vez!

3 de Maio de 2021. A equipa de Futsal do Sporting CP conquistou nesta segunda-feira, a UEFA Futsal Champions League ao vencer na final o FC Barcelona por 4-3 em Zadar, na Croácia (antes os leões tinham batido o MKF KPRF – campeão da Rússia por 3-2 – Cavinato (2) e Rocha, e o Inter FS – campeão de Espanha, por 5-2 – Cavinato, Guitta, Taynan, Pany Varela e Erick Mendonça) Foi a 2ª vez que o conjunto de Nuno Dias amealhou o troféu – depois de 2018/2019. Esta foi a 4ª final do Sporting CP nas últimas 5 temporadas e o 3º embate com o FC Barcelona na competição – nas duas vezes anteriores, os catalães levaram a melhor. Nuno Dias apostou para esta grande final em Guitta, na baliza, João Matos, Erick Mendonça, Alex Merlim e Pauleta. Também fizeram parte da equipa Gonçalo Portugal, Bernardo Paçó, Tomás Paçó, Mamadu Turé, Tayan, Diego Cavinato, Pany Varela, Zicky Té e Rocha. O início não correu bem ao Sporting CP. Logo no 1º minuto, o FC Barcelona inaugurou o marcador quando Marsênio, num forte remate frontal, bateu Guitta. Os nossos não baixaram os braços e procuraram chegar ao empate. Erick Mendonça atirou por cima e Alex Merlim viu, por duas vezes, o guarda-redes Didac Plana defender as suas tentativas com intervenções de qualidade. Do outro lado, Guitta impediu aquilo que parecia ser um golo certo a Adolfo, que tinha tempo e espaço para finalizar com sucesso, mas o guardião brasileiro esteve ao seu nível. A seguir foi Esquerdinha a fazer com que o FC Barcelona ficasse, mais uma vez, perto...

Bölöni derrotou Camacho no seu último derby

3 de Maio de 2003. A época futebolística estava a ser muito má. A irregularidade era bem patente ao longo das diversas jornadas, mas o Sporting foi ao Estádio Nacional jogar (na condição de visitante) com o Benfica, na firme disposição de dar uma alegria aos seus adeptos, apesar de o próprio 2º lugar já não passar praticamente duma miragem. O Sporting jogou com: Nélson; César Prates, Beto, Contreras e Rui Jorge; Hugo (Quiroga) e Rui Bento; Quaresma e João Pinto; Kutuzov (Pedro Barbosa) e Niculae (Toñito). Laszlo Bölöni dirigiu pela última vez a turma leonina num derby e conseguiu surpreender de alguma forma o seu colega de profissão José António Camacho, ao fazer regressar César Prates à lateral direita e colocando Hugo como trinco ao lado de Rui Bento para segurar o criativo meio-campo benfiquista. O recuo de João Pinto na zona central fez o Sporting ganhar preponderância nessa área do terreno. Os leões realizaram uma belíssima 1ª parte, para o que muito contribuiu o 1º golo, marcado por Quaresma aos 9 minutos, depois de pôr a “cabeça à roda” de João Manuel Pinto. O Sporting ganhou segurança perante um adversário perturbado. Quaresma fazia constantes “diabruras” e na sequência duma delas foi carregado violentamente por Miguel. Rui Jorge apontou o livre e João Pinto faturou, fazendo o 0-2 aos 33 minutos. O Benfica arriscou então mais um pouco, obrigando Niculae a recuar ligieramente no terreno para equilibrar as coisas. Rui Bento esteve perto do 0-3 no início da 2ª parte, assim como Quaresma, que já isolado viu o árbitro assistente marcar um inexistente fora-de-jogo. Na jogada seguinte, aos...

1992 – Campeões Nacionais de Voleibol, 36 anos depois!

3 de Maio de 1992. Neste dia o Sporting sagrou-se Campeão Nacional de Voleibol ao vencer no último jogo a Académica de Espinho por 3-0 no meio duma grande euforia, já que este título não acontecia há 35 anos!… Antes da partida se iniciar respirava-se na nave de Alvalade um ambiente de alguma euforia, prevendo-se com toda a legitimidade que a vitória decisiva iria acontecer nesse dia. A equipa do Sporting foi fotografada com alguns dos campeões de 1956. A Académica de Espinho, com uma postura muito digna, não “colaborou” na festa, e talvez um pouco pressionados pelo ambiente, os leões não estiveram bem no 1º set, tentando muitas vezes resolver individualmente aquilo que deveria ser resolvido pelo coletivo. Apesar de tudo os sportinguistas lá conseguiram vencer por 15-12. Com 15-4 e 15-9, mostrando já uma tranquilidade e a classe dos campeões, os sportinguistas resolveram com facilidade os 2º e 3º sets do encontro. No final houve invasão pacífica do recinto, com os jogadores já em tronco nu a serem passeados aos ombros enquanto os espinhenses, desportivamente, cumprimentavam os novos campeões. Ninguém teve vergonha de deixar jorrar algumas lágrimas, fossem eles jogadores, técnicos, dirigentes ou apoiantes. Esses momentos foram muito bonitos. O vice-presidente Abílio Fernandes comentou esta vitória afirmando: “A direção sente-se orgulhosa por este título, que já não acontecia há 35 anos. Vamos continuar a apoiar esta modalidade”. O treinador, prof. António Rodrigues, disse que: “A vitória é do grupo com quem trabalhei todos os dias, excecional no seu empenho, sem esquecer o outro lado, o dos dirigentes, que criaram condições para que este trabalho pudesse ser desenvolvido”....

Beto

Roberto Luís Gaspar de Deus Severo nasceu a 3 de Maio de 1976 em Lisboa. Produto das escolas sportinguistas, “rodou” no Unão de Lamas e Campomaiorense quando atingiu o escalão sénior, chegando à equipa principal verde e branca no Verão de 1996. Estreou-se oficialmente a 15 de Outubro (com Robert Waseige) numa deslocação a Metz (0-2) para a Taça UEFA, marcando o 1º golo 11 dias depois, e que valeu o triunfo na receção ao Benfica (1-0) para o Campeonato. Logo nessa 1ª época transformou-se na grande revelação da equipa, sendo alvo de aposta forte pelo treinador Octávio Machado (que entretanto substituira Waseige) e fazendo um dupla de sucesso com Marco Aurélio (o seu grande mentor e conselheiro nos primeiros tempos em Alvalade). Fixou-se então a titular nos anos seguintes, atingindo um ponto de grande destaque na equipa que conquistou o título em 2000. Nessa temporada Beto esteve a um nível altíssimo fazendo parelha com André Cruz. Em 2001/02 voltou a ser campeão, mas Laszlo Bölöni preferia a dupla Babb-André Cruz para o centro da defesa, pelo que jogou com mais frequência no lado direito. Na temporada seguinte viveu tempos difíceis, com muitas lesões, mas em 2003/04 voltou ao seu lugar de defesa-central – agora ao lado de Anderson Polga, o mesmo acontecendo com o técnico Peseiro, em 2004/05, temporada em que os leões estiveram perto de conseguir feitos gloriosos e acabaram por nada ganhar… A sua última época em Alvalade foi a de 2005/06. Paulo Bento não era grande admirador do seu futebol e acabou saindo em Janeiro para o Bordéus (por 1 milhão de euros). O seu último...

Paulo Fernandes – Um técnico vencedor

Fernando Paulo Constante Fernandes nasceu a 3 de Maio de 1965 em Lisboa. Antes de ser treinador profissional de Futsal desempenhou as funções de comercial de material elétrico. Como jogador representou o Bons Dias durante 6 anos. Depois enveredou pela carreira de técnico, começando também nos Bons Dias – onde se manteve durante 3 anos. Seguiu-se o Sporting (nas 4 primeiras temporadas como adjunto nos juniores e nos seniores e na 5ª como adjunto dos seniores). A seguir voltou ao Bons Dias onde foi técnico principal 2 anos e meio, regressando ao Sporting no último ano do técnico Orlando Duarte (como adjunto). Esteve depois 18 meses como adjunto de Beto Aranha, a quem sucedeu no comando da equipa (em Janeiro de 2003). Manteve-se como treinador principal do Futsal leonino até ao final da temporada 2009/10. Nessa qualidade ganhou 3 Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e 3 Supertaças, contribuindo em boa parte para a consolidação dos leões como líderes da modalidade em Portugal. Em 2004 e 2006 ganhou o Prémio Stromp na categoria “Técnico”. Antes do final da temporada 2009/10 foi tornado público que Paulo Fernandes sairia do clube, sendo substituído pelo regressado Orlando Duarte. Saiu campeão! Na hora da despedida afirmou: “Este título tem um sabor especial porque é o último no Sporting e se é que há despedidas positivas esta era a melhor que poderia ter. Consegui e quero dedicar este título a todos os sócios, adeptos, simpatizantes e amigos que sempre acreditaram no nosso trabalho e nos apoiaram (…) Só peço que me respeitem daqui para frente, seja qual for a opção que vier a tomar. Até...

Um “escaldante” Sporting-Belenenses

2 de Maio de 1943. Neste dia o Sporting recebeu o Belenenses para o Campeonato Nacional. A luta entre estas duas equipas e o Benfica estava no ponto de ebulição. O Sporting havia conquistado a liderança há poucas semanas e vivia um período fulgurante, fazendo crer que uma vitória nesta partida poderia lançar definitivamente a equipa para o título. Para o Belenenses a situação era semelhante – um triunfo poderia significar o arranque para a conquista do título. O jogo era aliciante, e correpondeu à expetativas. No Estádio do Lumiar viveu-se uma grande tarde de futebol com uma verdadeira enchente. O técnico Jozef Szabo escolheu a seguinte equipa: Azevedo; Octávio Barrosa e Álvaro Cardoso; João Nogueira, António Lourenço e Manecas; Mourão, Daniel, Peyroteo, Canário e João Cruz. O Sporting jogou na 1ª parte a favor do vento, dominou claramente a partida neste período mas via passar o tempo sem conseguir marcar. Logo no início da 2ª parte a “sorte” mudou, e na 1ª avançada o Sporting marcou, o que foi um grande “balde de água fria” para os azuis. João Cruz centrou, Simões interveio desajeitadamente e a bola sobrou para Daniel, que efetuou um bom remate. Os leões animaram-se, e perante a tarde endiabrada de Mourão, continuaram a assaltar a baliza belenense com afinco, mas Peyroteo não estava nos seus dias de rematador… Apesar disso o 2º golo surgiu aos 64 minutos. Peyroteo e Salvador correram à bola mas o sportinguista chegou primeiro e endossou-a a Canário no meio. Este assistiu João Cruz, que após driblar Simões concluiu o lance com um bom remate. Perante a evidente consternação dos...

2018 – Campeões nacionais de Volei, 24 anos depois!

1 de Maio de 2018. Em temporada de regresso da modalidade, o Sporting, orientado por Hugo Silva, conquistou o tão desejado título de campeão nacional ao vencer o 5º e último jogo (na “negra”) frente ao Benfica. Num campeonato que não podia ter sido decidido mais “à pele”, o Sporting venceu a fase regular, depois bateu o Castelo da Maia por 3 jogos a zero (à melhor de cinco) e depois defrontou na final o Benfica, perdendo o 1º jogo na Luz, ganhando os 2 seguintes em casa e perdendo o 4º jogo na Luz. O 5º e decisivo jogo foi um dérbi carregado de emoções do início ao fim, do primeiro ao último ponto. Os resultados dos sets –  25-19, 19-25, 22-25, 25-16 e 16-14. Foi com quase 2.700 espetadores nas bancadas do Pavilhão João Rocha (onde se comemorou o 1º título!) – entre eles Jérémy Mathieu (defesa-central da equipa principal de futebol) – que o Sporting mostrou que estava decidido a vencer o braço-de-ferro final frente ao rival encarnado. Com grande determinação, a formação leonina nunca deu qualquer ponto como perdido e fechou o primeiro set com um triunfo por 25-19. Muito por culpa, diga-se, da eficácia no serviço, da segurança no ataque à rede e da consistência do bloco. O problema é que no segundo set os papéis inverteram-se e depois de uma entrada para esquecer (3-8 no primeiro tempo técnico e 8-16 no segundo), os leões não conseguiram recuperar a desvantagem para o Benfica, que aproveitou os erros defensivos alheios para fechar a contagem em 25-19. Explorando a zona central – e algum nervosismo do...

1966 – Campeões de Portugal em Futebol pela 16ª vez, na Póvoa de Varzim

1 de Maio de 1966. O Sporting tinha 1 ponto e 7 golos de avanço do Benfica. Pelo seguro, havia que triunfar na Póvoa nessa última jornada do Campeonato Nacional. Para os locais, motivação extra – cada jogador varzinista receberia 20 contos e o clube um autocarro novinho em folha (ofertas benfiquistas) por uma vitória frente aos leões. Sob o comando de Otto Glória o Sporting alinhou com: Carvalho (cap); Morais, Alexandre Baptista, José Carlos e Hilário; Carlitos, Pedro Gomes e Peres; Lourenço, Figueiredo e Oliveira Duarte. O Sporting abriu o ativo aos 27 minutos. Oliveira Duarte fintou um defesa e atrasou para Figueiredo. Este driblou primorosamente Quim e isolou-se, rematando na passada e fazendo um belíssimo golo. 6 minutos depois os locais igualaram. Aleixo cruzou para a área e Rogério rematou com força e colocação, cruzado, sem hipóteses para Carvalho. Finalmente, aos 61 minutos, o Sporting fez o golo da vitória. Carlitos driblou vários adversários na direita e centrou. A bola atravessou toda a zona frontal à baliza sem que ninguém lhe tocasse, e Peres surgiu na meia-esquerda e marcou um golo belíssimo de cabeça. À passagem dos 76 minutos Pedro Gomes e Salvador envolveram-se em discussão, já no chão, e o árbitro expulsou os 2 jogadores. A 5 minutos do fim apareceram as serpentinas, os foguetes começaram a rebentar no ar, e quando o árbitro deu a partida por terminada foi a loucura, o delírio total, a invasão de campo. Carvalho, muito decidido, foi uma das principais figuras da equipa. Figueiredo e Peres marcaram 2 golaços, Carlitos e Oliveira Duarte também se destacaram. O guarda-redes chegou a desmaiar com...

Veríssimo

Veríssimo Martins Alves nasceu a 1 de Maio de 1920 na Calçada de Sete Moinhos na freguesia de Santa Isabel, junto a Campolide. Aos 15 anos começou a jogar futebol no Santana FC, mas aos 18 passou-se para o Águias de Campolide onde já alinhavam 3 dos seus irmãos. Mais tarde um deles – Edmundo, sportinguista ferrenho, levou-o a prestar provas no Sporting, num domingo, no Campo Grande. O “mestre” Josef Szabo experimentou-o a médio-esquerdo na equipa da reserva para marcar Pedro Pireza, que nas primeiras jogadas fez o que quis! A pouco e pouco Veríssimo foi entrando em ação, obrigando Szabo a dizer: “Minino, não magoar sinhores. Eu precisar deles para jogar Domingo!” A verdade é que agradou e ficou, passando a treinar assiduamente numa altura em que trabalhava na construção civil. Estreou-se oficialmente a 29 de Março de 1942 num Olhanense-Sporting (1-6) para o Campeonato Nacional (foi o seu único jogo da temporada). Na época seguinte também não convenceu e por isso acabou emprestado por 2 anos ao Sp. Braga onde conseguiu mostrar todo o seu valor. Com naturalidade regressou ao Sporting para a época 1944/45. A 17 de Dezembro de 1944, frente ao Olhanense (2-0) marcou o seu 1º golo e durante toda a temporada foi pedra basilar no meio-campo leonino, acumulando 36 presenças (o mais utilizado da equipa) e contribuindo para os triunfos no Regional e na Taça de Portugal. Daí para a frente foi sempre uma das referências da equipa, pelo que ficou mais 8 anos no clube, com grande sucesso. Num total de 11 épocas de “leão ao peito” Veríssimo fez 217 jogos...

Armando Marques

Armando Silva Marques nasceu a 1 de Maio de 1937 em Carnaxide. Cedo mostrou um talento inato no Tiro com armas de caça (mas também teve algum destaque na Natação e no Pólo Aquático). Em 1963 conquistou o seu 1º de muitos titulos nacionais, o de Fosso Universal, que repetiu no ano seguinte, ao qual juntou o ceptro máximo em Fosso Olímpico, que viria a repetir por 14 vezes até 1982 (com uma impressionante série de 11 títulos consecutivos de 1969 a 1979!). Em Skeet Universal triunfou por 4 vezes, e em Percurso de Caça por 6. Em Carabina Livre, posição deitado, foi Campeão Nacional em 1971 e 1973, o que dá um total impressionante de 28 Campeonatos Nacionais (só a título individual, havendo que acrescentar diversas conquistas coletivas). Para além disso ainda triunfou por duas vezes na Taça de Portugal de Tiro ao Vôo e por uma na Taça de Prancha. Se a nível nacional Armando Marques se distinguiu desta forma impressionante, não menos de salientar foi o seu percurso internacional. Em 1964 estreou-se nos Jogos Olímpicos, em Tóquio, onde alcançou um mediano 18º lugar. 12 anos depois, nos Jogos de Montreal, surgiu o ponto mais alto da sua brilhantíssima carreira ao conquistar a medalha de prata na especialidade de Fosso Olímpico, pondo fim a um longo jejum de medalhas para Portugal desde a subida ao pódio da Vela em 1960. No Canadá, Marques poderia ainda ter sido mais feliz. A luta pelo ouro foi titânica, com chuva e vento a prejudicar a missão dos atiradores. O norte-americano Donald Haldeman acabou por vencer à tangente, mas Armando Marques...

Futebolista do mês de Abril de 2023 – Pote

Abril foi um mês negativo para a nossa equipa de Futebol, que ficou afastada da Liga Europa e praticamente afastada da hipótese de discutir o acesso à Liga dos Campeões. De acordo com as votações de desempenho jogo a jogo atribuídas pelo site Sporting Canal, Pote e Nuno Santos foram os melhores jogadores do mês com 50 pontos. O eleito acaba por ser Pote porque, não tendo nenhum deles sido o melhor sportinguista em campo em nenhum jogo, marcou 3 golos e Nuno Santos não fez golos em Abril. O melhor marcador do mês foi Trincão com 4 golos, seguido por Pote com 3. No que diz respeito à corrida para Futebolista da Temporada, o líder é Pote com 296 pontos, seguido por Nuno Santos com 276 e Marcus Edwards com 275. ABRIL DE 2023 FUTEBOLISTA Jogos PONTOS 1 Pote 8 50 2 Nuno Santos 8 50 3 Morita 8 49 4 Adán 8 46 5 Marcus Edwards 7 42 6 Coates 7 42 Ugarte 7 42 8 Diomande 7 40 9 Ricardo Esgaio 7 37 10 Trincão 8...

Triunfo no Dragão na luta tremenda com o Benfica pelo título

30 de Abril de 2016. Antepenúltima jornada do Campeonato Nacional. Em luta titânica com o Benfica pelo título o Sporting deslocou-se ao Estádio do Dragão onde era obrigatório ganhar para manter os 2 pontos de diferença e a pressão sobre o seu adversário. A equipa: Rui Patrício; Schelotto, Coates, Rúben Semedo e Marvin Zeegelaar; William Carvalho; João Mário (Paulo Oliveira 90+3), Adrien e Bryan Ruiz (Gelson Martins 89); Teo Gutíerrez (Bruno César 80) e Slimani. Com a vitória como único resultado possível, o Sporting entrou no Porto para mandar no jogo. Logo aos 5 minutos João Mário surgiu em excelente posição perto da baliza de Casillas mas atirou por cima… Logo na resposta Herrera rematou ao poste – os dados estavam lançados, jogo aberto com duas equipas à procura da vitória. O Sporting tinha maior domínio terriotorial, notava-se mais critério, uma equipa mais solidificada que a adversária e com executantes de maior categoria. Ainda assim, aos 18 minutos Aboubakar criou perigo após um falhanço coletivo da defesa e atirou por cima. Aos 23 grande jogada de João Mário pela direita e centro rasteiro para Slimani surgir e empurrar para o melhor sítio – estava feito o 0-1! Com a vantagem leonina o jogo não mudou significativamente. Também servido por bons executantes o Porto ia criando dificuldades mas o Sporting em cada avançada levava “veneno” potencialmente letal. Aos 32 minutos Schelotto meteu na boca da baliza (lance muito semelhante ao 1º golo) mas desta vez Casillas conseguiu evitar o que parecia certo – mais um golo de Slimani. Aos 34 minutos veio o empate, de penalty, por Herrera. Num lance...

1996 – Triunfo fantástico na Supertaça de Futebol

30 de Abril de 1996. A Supertaça teve os seus 2 jogos logo no início da temporada, e depois de um 0-0 amorfo em Alvalade e um 2-2 emocionante nas Antas (em ambos os jogos ainda era Carlos Queiroz o técnico leonino), ficou para o final da temporada a partida decisiva, que se disputou em Paris, no Parque dos Príncipes. Octávio Machado escalou a seguinte equipa: Costinha; Luís Miguel, Naybet, Marco Aurélio e Nelson; Peixe (Yordanov), Vidigal e Afonso Martins (Paulo Alves); Pedro Barbosa (Carlos Xavier), Sá Pinto e Amunike. O Sporting entrou na partida em grande estilo. Depois dum curto período de estudo mútuo os leões começaram aos poucos a ganhar prevalência. Aos 9 minutos Naybet, pela direita, abriu largo no flanco contrário em Amunike, que assistiu muito bem Sá Pinto, que com um toque precioso inaugurou o marcador. O FC Porto procurou reagir, mas o Sporting concedia um domínio apenas aparente ao seu adversário que não se traduziu em qualquer oportunidade de golo – antes pelo contrário, pois aos 32 minutos Pedro Barbosa teve uma magnífica jogada não conseguindo, no entanto, bater Eriksson. A 6 minutos do intervalo os leões aumentaram a contagem, de novo por Sá Pinto. Afonso Martins abriu largo em Vidigal, este rematou de cabeça, o guardião sueco do FC Porto defendeu para a frente e Sá Pinto de cabeça não perdoou. Na 2ª parte o cariz da partida manteve-se, com um domínio aparente dos portistas e um controlo de jogo quase total por parte do Sporting, que jogou em toda a partida com grande personalidade e querer. Aos 87 minutos os leões fecharam a...
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