Um caso de paixão

25 de Abril de 1954. Luís Costa era um menino da Guiné Bissau que vivia com a sua mãe naquela terra e que desde muito pequenino virou “leão”. Eram já tantos os anos em que ele ouvia que o Sporting era Campeão, que o Luís jurou a si mesmo que não haveria de morrer sem ver jogar o seu famoso Sporting. Um belo dia viu o “Alfredo da Silva” encostado ao cais de Bissau, soube que o barco ia arrancar para Lisboa e não pensou mais. Esgueirou-se lá para dentro e escondeu-se na casa das máquinas. Como não podia deixar de ser foi descoberto, já em pleno alto mar, e levado à presença do comandante, que determinou entregá-lo às autoridades logo que chegassem a Lisboa. Entretanto, durante o resto da viagem, o simpático e obstinado Luís só granjeou simpatias, mas como lei é lei, foi mesmo entregue à polícia e detido nos calabouços do Governo Civil de Lisboa, precisamente no dia em que o Sporting jogava com o Oriental em Marvila para o Campeonato Nacional. Só que, por diligências de 3 sócios do clube que souberam da história, o negrito realizou o seu sonho e, antes de ser recambiado para a Guiné, viu o Sporting jogar e ganhar (conquistando o título nacional). Ao jornal “Mundo Desportivo”, o pequeno Luís afirmou: “Vi jogar o Sporting, agora já me posso ir embora. Realizei o maior desejo da minha vida!” No fim do encontro, Mário Cunha Rosa e José de Sousa, da Comissão da Sede, levaram-no ao balneário e proporcionaram-lhe a alegria imensa de conviver com os jogadores. Como chovia, deram-lhe a...

4-1 ao Benfica (poker de Peyroteo), decisivos para o título de 1948

25 de Abril de 1948. Para ter francas hipóteses de revalidar o título de Campeão o Sporting precisava naquela tarde de vencer o Benfica, no Campo Grande, por mais de 2 golos de diferença. Parecia uma tarefa dificílima, mas com os argumentos de que dispunha, tudo se tornava viável para esta equipa do Sporting! O ambiente no seio do clube não era dos melhores. Na véspera da partida alguns dirigentes leoninos acusaram o técnico Cândido de Oliveira de estar a delinear um táctica suicida para favorecer o clube do seu coração. Cândido virou-lhes as costas e no dia seguinte, o do jogo, surgiu algo distante junto aos seus jogadores. Não lhes ministrou qualquer palestra limitando-se a pedir-lhes que fossem eles próprios. A equipa: Azevedo; Álvaro Cardoso e Juvenal; Canário, Larguinho Moreira e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. A vitória sportinguista admitia-se apesar da boa fase benfiquista e do período de menor fulgor leonino. Os leões fizeram um jogo veloz, chegavam quase sempre primeiro aos lances, com um acerto notável e uma forma física apuradíssima. A equipa funcionou como um bloco massiço e ficou a dever a si própria uma vantagem mais clara. Só no 1º quarto-de-hora os benfiquistas conseguiram lutar de igual para igual, e só nos últimos instantes da partida forçaram para tentar anular a vantagem leonina no “goal-average” entre as duas equipas. O Benfica até entrou bem, mas aos 13 minutos, em contra-ataque, e beneficiando dum falhanço de Contreiras, Peyroteo cabeceou e Jacinto salvou sobre o risco. Logo a seguir surgiram duas belas defesas de Azevedo (esteve esplêndido no pouco trabalho que teve de fazer), e...

Octávio eliminou Bobby Robson da Taça de Portugal

24 de Abril de 1996. Neste dia, o Sporting venceu o Porto numa partida emocionante, realizada em Alvalade, a contar para as meias-finais da Taça de Portugal. O sorteio ditara o duelo para as Antas, onde regressava Octávio Machado, agora como técnico principal dos leões. Os portistas, de Bobby Robson, comandavam destacadíssimos o Campeonato Nacional enquanto o Sporting passava uma fase de grandes transições, com novo presidente, novo vice-presidente para o Futebol e novo treinador… Nesse dia o Sporting deu uma enorme demonstração de força. À meia-hora Pedro Barbosa fez o 1-0 após um excelente passe de Pedro Martins e executando um chapéu magnífico ao guardião sueco Eriksson, depois de desenvencilhar-se de Paulinho Santos. O Sporting fez um belo jogo, atuando como um harmónio, mas aos 90 minutos, na sequência dum livre inexistente nas imediações da área leonina, Jorge Costa empatou a contenda, e o prolongamento não trouxe nada de novo. Depois veio o jogo de desempate em Alvalade. A partida foi intensa e mais uma vez foram necessários 120 minutos. O Sporting fez uma 1ª parte de grande domínio, conseguindo empurrar os portistas para a sua área em largos momentos da contenda, mas o golo não surgiu. O 2º tempo foi mais cerebral. A equipa não quis correr muitos riscos pois uma desatenção poderia ser fatal, mas ainda assim surgiram boas oportunidades para os 2 lados, sobretudo para o Sporting, que forçou mais o ataque após a expulsão de Secretário. Aos 107 minutos veio o momento do jogo. Ouattara ultrapassou Aloísio e colocou o esférico no interior da área em Pedro Barbosa. O médio leonino rematou contra Emerson, a...

1966 – Andebol de Onze ganha Campeonato Nacional pela 3ª vez

24 de Abril de 1966. Neste dia o Sporting concluiu a sua participação no Campeonato Nacional de Andebol de Onze – que conquistou pela 3ª vez. Os leões terminaram a fase final da competição com 6 vitórias em 6 jogos, frente a FC Porto, Salgueiros e Almada. Na penúltima partida os leões garantiram o título ao derrotarem o FC Porto por 11-5 em Alvalade. No último confronto, os sportinguistas deslocaram-se a Almada e venceram por 9-7. O Sporting esteve a perder por 4-0 mas reagiu bem chegando ao intervalo já com uma desvantagem mínima. Na 2ª parte o equilíbrio foi evidente, conseguindo os leões, devido à sua melhor preparação física, uma bela vitória. A equipa presente nesse jogo decisivo foi a seguinte: Góis; Mesquita, Pardal e António Marques (2); Gonçalves (1) e Martins; Jorge Feist (1), Anaia, Pedro Feist (2), Castanheira (2) e M. Marques (1). Os sportinguistas marcaram 60 golos e sofreram 34 nos 6 jogos desta fase final. Depois de ter sido campeão em 1961 e 1965, o Sporting obteve o seu 3º título nacional, façanha que também obteve no escalão junior. De realçar ainda que, se a nível nacional o Andebol de Onze do Sporting ía apenas no seu 3º título, já no âmbito regional a superioridade era esmagadora, tendo a equipa verde e branca conquistado em Março de 1966 o seu 23º Campeonato (seguiam-se Benfica e Belenenses com apenas...

4-0 ao FC Porto, e o título de 1966 à vista!

24 de Abril de 1966. À 25ª (e penúltima) jornada do Campeonato Nacional, o Sporting (em luta palmo a palmo com o Benfica) recebeu o FC Porto no Alvalade. Os benfiquistas anunciaram que cada jogador portista receberia 20 contos em caso de vitória em Alvalade, mas de nada serviu o “canto de sereia”. De referir ainda que este foi o 4º jogo consecutivo entre estes 2 “gigantes” do futebol nacional, pois nos 15 dias anteriores tinham disputado entre si os quartos-de-final da Taça de Portugal, nos quais o Sporting levara a melhor ao 3º jogo (de desempate). Comandados por Otto Glória, os leões alinharam com: Carvalho; Morais, Alexandre Baptista, José Carlos (cap) e Hilário; Dani e Peres; Rudolfo Seminário, Lourenço, Figueiredo e Oliveira Duarte. O Sporting abriu o ativo aos 40 minutos, por intermédio de Oliveira Duarte. O golo provocou protestos efusivos dos portistas, sobretudo de Américo, que se queixou de ter sido carregado e impossibilitado de defender uma recarga, acabando expulso e substituído na baliza pelo avançado Carlos Manuel: “O árbitro para me expulsar, teria de expulsar toda a equipa. Todos protestámos e todos sem falta de respeito”. A partir daí, como é natural (e numa altura em que ainda não havia substituições) as coisas facilitaram-se para os sportinguistas. Aos 48 minutos Figueiredo fez o 2-0. Os 3º e 4º golos foram da autoria de Lourenço, aos 67 e 72 minutos. Com este triunfo o Sporting partiu para a última jornada com 1 ponto e 7 golos de vantagem do Benfica. Na Póvoa de Varzim tudo se iria jogar, e jogou-se a favor do...

João Pina sagra-se Campeão Europeu de Judo

23 de Abril de 2010. O sportinguista João Pina sagrou-se Campeão da Europa de Judo na categoria de -73 kg, ao derrotar o russo Batradz Kaitmazov na final, em Viena. Este foi o seu melhor resultado de sempre – tinha como principal feito o 2º lugar no Europeu de juniores em 2000, no Chipre. João Pina chegou à final depois de derrotar Zaza Kedelashvili, nas meias finais, por ippon. O georgiano foi campeão nos Europeus de Lisboa, em 2008, quando ainda competia no peso inferior (-66 kg). Para ali chegar, o português tinha ganho a “poule” B, ao sair vitorioso de 3 combates, o 2º dos quais frente ao então vice-campeão europeu, o holandês Dex Elmont. O judoca do Sporting começou por derrotar o checo Jaromir Jezek (waza-ari), depois venceu Elmont (waza-ari) e, finalmente, o polaco Krzystof Wilkomirski, pela pontuação máxima (ippon). Dex Elmont tinha a curiosidade de ter afastado o judoca português no único confronto na carreira de ambos, nos Europeus do ano anterior, em Tbilissi, na Geórgia. À chegada ao aeroporto de Lisboa João Pina foi recebido com entusiasmo por muitos amigos e admiradores. O Sporting fez-se representar por Mário Patrício, diretor-geral das modalidades do clube. A Juventude Leonina também fez questão de receber com cânticos o judoca...

2011 – Triunfo na Taça de Portugal de Ténis de Mesa com 3-0 ao São Roque

23 de Abril de 2011. Em prova que decorreu neste dia, uma 6ª feira, no Pavilhão do Casal Vistoso, o Ténis de Mesa do Sporting conquistou a sua 26ª Taça de Portugal. A equipa constituída por André Silva, Ricardo Oliveira, Bode Abiodum e Li Yang triunfou nos quartos-de-final perante o Juncal, por 3-0. Nas meias-finais, os leões voltaram a vencer claramente (3-0) frente o Toledos e na final o derrotado foi o grande rival – São Roque, também por 3-0. Foi uma conquista magnífica para os verde e brancos comandados por Chen Shi-Chao, que se mostraram em excelente...

1961 – Finalmente, Campeões Nacionais de Andebol de Onze

23 de Abril de 1961. O Sporting foi a 1ª equipa a jogar Andebol de Onze em Portugal. Finalmente, neste dia, os leões alcançaram o objetivo máximo – título de campeões nacionais, ao empatarem com o Benfica por 8-8 na última jornada. A partida disputou-se no Campo Grande e o Sporting necessitava pelo menos dum empate para festejar finalmente o título quebrando uma longa hegemonia do FC Porto. Para esta partida decisiva, a equipa leonina não pôde contar com 2 dos seus principais jogadores – os irmãos Santos. O Benfica conseguiu ser mais perigoso na 1ª parte e chegou a 6-3 logo nos primeiros minutos do 2º tempo. O Sporting, fazendo entrar Gonçalves (uma grande promessa), voltou ao ataque e em poucos minutos ficou a ganhar 7-6. Os instantes finais foram de grande emoção, em parada e resposta, tendo os encarnados empatado a partida a 8 golos mesmo nos últimos segundos. No final foi natural a festa entre os jogadores sportinguistas e do seu dirigente Eduardo de Oliveira Martins, antigo praticante da modalidade. Durante este jogo viveram-se momentos de grande expetativa, os segundos eram longos como horas, vivia-se grande ansiedade e todos olhavam para o relógio. Quando o árbitro apontou o caminho dos balneários uma enorme salva de palmas ecoou pelo velhinho peão do Campo Grande. Seguiu-se uma volta ao campo de consagração, braços no ar, saltos de contentamento, lágrimas de alegria e muitos vivas nas hostes leoninas – um verdadeiro Carnaval. O treinador Raúl Vidal não tinha 1 segundo de descanso, retribuindo os abraços de parabéns. A rapaziada entretanto cantava o hino que fez seu: “Eu estava na peneira,...

Miguel Maia

Luís Miguel Barbosa Maia nasceu a 23 de Abril de 1971 em Espinho. Cedo mostrou grande talento para o Voleibol (onde viria a atingir 156 internacionalizações) e o seu coração “verde e branco” tinha o sonho de jogar em Alvalade. No início da época 1991/92, quando já era a grande estrela portuguesa (depois de passagens por Académica de Espinho e Esmoriz), foi contratado por Sousa Cintra com o objetivo de formar uma grande equipa de Vólei capaz de voltar a arrebatar títulos nacionais (o Campeonato da época anterior tinha sido ingloriamente perdido, mas tinha-se ganho a Taça de Portugal e a Supertaça). Com 1m80cm de altura Miguel Maia compensava o facto de não ser muito alto (para a modalidade) com uma visão de jogo, técnica e sentido posicional extraordinários que faziam dele um distribuidor de grande classe. Quando nos primeiros dias de Maio de 1992 o Sporting venceu o Sp. Espinho na nave de Alvalade por entre um ambiente de verdadeira loucura alcançando o título nacional – 36 anos depois, Miguel Maia viu um sonho realizado, e para si se viraram grande parte das objetivas, como principal figura da equipa. No ano seguinte o título máximo em Portugal voltou a ser leonino, e aí foram significativas as palavras de Maia: “Se fosse possível, gostaríamos de passar uma parte das nossas vitórias para o futebol, que não existem, talvez por infelicidade. Estamos com o presidente Sousa Cintra, e gostaríamos que o Voleibol fosse o espelho do Sporting. Que o clube alcance êxitos em todas as modalidades, principalmente no Futebol”. Entretanto os convites para mudar de ares surgiam em catadupa e...

Walter e Travassos em foco num triunfo “em homenagem a Scopelli”

22 de Abril de 1956. Uma semana antes Alejandro Scopelli despedira-se de técnico da equipa de futebol do Sporting com um empate em Coimbra a uma bola. Abel Picabêa seria o novo treinador, mas entretanto era o técnico dos juniores – Anselmo Pisa, que orientaria a equipa na receção ao FC Porto (travava um luta tremenda, que viria a vencer, com o Benfica pela conquista do título nacional). Muito entusiasmados, os portistas “invadiram” Lisboa alugando um avião e partindo de Campanhã em diversos combóios rumo à capital. Com tiques “futuristas” o irrascível treinador brasileiro dos portistas – Yustrich, proibiu os seus jogadores de falar aos jornalistas. Para o Sporting a partida era mais uma questão de honra, pois a luta pela vitória no Campeonato Nacional estava completamente afastada. A equipa: Carlos Gomes; Caldeira, Passos e Joaquim Pacheco; Walter e Juca; Rocha, Vasques, Miltinho, Travassos e Martins. Logo aos 5 minutos, após boa escapada de Martins pela esquerda, Vasques, sem preparação, atirou ao poste. 10 minutos depois, a canto de Travassos, Walter (foto de arquivo) cabeceou imparavelmente para o fundo das redes -estava feito o golo solitário do encontro. À passagem da meia-hora, talvez a melhor jogada da partida. Rocha teve uma ótima iniciativa pela direita e centrou, Martins rececionou bem e disparou com “selo de golo”, mas a bola bateu no poste. O intervalo chegou assim com 1-0, muito curto para o volume de jogo produzido pelas equipas. Logo no início da 2ª parte os portistas tiveram a sua 1ª jogada de perigo de todo o jogo. Numa confusão na área leonina a bola acabou por bater na mão de Walter,...

João Pina e Joana Ramos brilharam nos Europeus de Judo

22 de Abril de 2011. João Pina sagrou-se neste dia Campeão Europeu de Judo, na categoria de -73 k. O Europeu decorreu em Istambul – Turquia, e o judoca do Sporting não poderia ter tido melhor prestação, dado que venceu todos os seus adversários por “Ippon”. Até chegar à final o “leão” deixou pelo caminho, na pool D, Castel Danculea, Mitar Mrdic, Elmont Dex. Na meia-final derrotou Vanlioglu Hasan e na final venceu o russo Murat Kodzokov. Entretanto, no dia anterior, a leoa Joana Ramos foi vice-campeã na categoria de -52 kg. Depois de ter ganho a Poule D de apuramento, ultrapassou, na 1/2 final, a britânica Sophie Cox, mas, no combate decisivo, não conseguiu vencer a francesa Penelope Bonna, ficando, assim, com a medalha de...

1934 – Campeões Regionais de Futebol pela 8ª vez

22 de Abril de 1934. Em Santo Amaro o Sporting defrontou o União Lisboa para o Campeonato Regional. Este jogo disse respeito à penúltima jornada da prova, mas acabou por ser o último jogo realizado pelo Sporting, pois o Luso do Barreiro teve falta de comparência na última partida (tal como, aliás, na maioria dos seus jogos) Uma vitória leonina significaria caminho aberto para a conquista do seu 8º título Regional, e assim aconteceu. Rudolf Jeny era treinador-jogador dos leões, que alinharam com: Jóia; Jurado e Joaquim Serrano; Abelhinha, Rui de Araújo e António Faustino; Mourão, Vasco Nunes, Soeiro, Reynolds e Jeny. O Sporting entrou no jogo completamente virado para o ataque com o intuito de o resolver rapidamente. Logo aos 4 minutos Soeiro inaugurou o marcador, confortando a equipa. Com um início de 2ª parte arrasador, os leões voltaram a marcar aos 46 e 50 minutos, ambas por Soeiro, acabando de vez com a questão. Até ao final ainda houve tempo para Reynolds se estrear a marcar de verde e branco, aos 64 minutos, compondo o 4-0 final. Os sportinguistas terminaram a competição com 7 vitórias, 1 empate e uma derrota em 9 jogos (1 ponto acima do Carcavelinhos). Marcaram 25 golos e sofreram 6. Os melhores marcadores da equipa na prova foram Mourão e Belo, ambos com 6...

Vitória clara e demonstração de desportivismo no Porto

22 de Abril de 1945. Depois dum empate em casa (0-0), o Sporting foi ao Porto discutir a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal, uma competição que os leões viriam a vencer após disputadíssimos jogos. Joaquim Ferreira era o treinador sportinguista, tendo a equipa alinhado com: Azevedo; Álvaro Cardoso e Manecas; António Lourenço, Octávio Barrosa e Veríssimo; Jesus Correia, António Marques, Peyroteo, Albano e João Cruz. Após o empate em Lisboa era natural o entusiasmo e a esperança do povo portista em relação à passagem da eliminatória. No entanto, o Sporting esteve irresistivel. Aos 6 minutos Peyroteo inaugurou o marcador, mas aos 31 Gomes da Costa empatou a contenda. Na 2ª parte os verde e brancos não deram qualquer hipótese, marcando aos 55 (Albano – foto de arquivo), 68 (Albano) e 75 minutos (Peyroteo). Aos 80 o jogador da “casa” Octaviano foi expulso, iniciando-se aí graves tumultos. Após o triunfo claro por 4-1 os jogadores leoninos foram impedidos por uma multidão, no final da partida, de sairem do campo. O terreno dos portistas ainda foi interdito, mas depois a Federação Portuguesa de Futebol acabou por levantar o castigo. Em era de grande desportivismo escreveu-se no jornal “Sporting” que: “Nenhum ressentimento ficou no Sporting para com o FC Porto dos lamentáveis factos ocorridos no 2º jogo com aquele clube. Não teve o clube culpa alguma desses factos e não estava na sua mão evitá-los. Por isso o Sporting se regozija com a decisão tomada pela FPF e que vem facilitar ao FC Porto o problema das suas práticas desportivas, em especial o futebol. Isso porém não nos impede de recordarmos com...

1995 – 11 títulos nacionais consecutivos no Ténis de Mesa

22 de Abril de 1995. Com um triunfo por 4-0 sobre o Vitória de Setúbal o Sporting garantiu a conquista do seu 11º título nacional consecutivo de Ténis de Mesa, algo que continua a ser inédito na modalidade em Portugal! João Portela, Pedro Miguel, Rogério Alfar e Chen Shi-Chao foram os “mágicos da raquete” que possibilitaram a conquista deste magnífico recorde. Pedro Miguel foi o incrível totalista deste feito. Chen Shi-Chao, em Alvalade desde 1989/90, conquistou 6 títulos, Rogério Alfar veio em 1992/93 e festejou 3, Tiago Rocha (promissor junior) estreou-se na lista dos vencedores. João Portela regressou ao Sporting este ano e festejou o seu 7º título. Não esquecer ainda Nuno Dias, o 2º mais vencedor, que esteve presente nas 9 primeiras destas 11...
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