23 de Abril de 2011. Em prova que decorreu neste dia, uma 6ª feira, no Pavilhão do Casal Vistoso, o Ténis de Mesa do Sporting conquistou a sua 26ª Taça de Portugal. A equipa constituída por André Silva, Ricardo Oliveira, Bode Abiodum e Li Yang triunfou nos quartos-de-final perante o Juncal, por 3-0. Nas meias-finais, os leões voltaram a vencer claramente (3-0) frente o Toledos e na final o derrotado foi o grande rival – São Roque, também por 3-0. Foi uma conquista magnífica para os verde e brancos comandados por Chen Shi-Chao, que se mostraram em excelente...
23 de Abril de 1961. O Sporting foi a 1ª equipa a jogar Andebol de Onze em Portugal. Finalmente, neste dia, os leões alcançaram o objetivo máximo – título de campeões nacionais, ao empatarem com o Benfica por 8-8 na última jornada. A partida disputou-se no Campo Grande e o Sporting necessitava pelo menos dum empate para festejar finalmente o título quebrando uma longa hegemonia do FC Porto. Para esta partida decisiva, a equipa leonina não pôde contar com 2 dos seus principais jogadores – os irmãos Santos. O Benfica conseguiu ser mais perigoso na 1ª parte e chegou a 6-3 logo nos primeiros minutos do 2º tempo. O Sporting, fazendo entrar Gonçalves (uma grande promessa), voltou ao ataque e em poucos minutos ficou a ganhar 7-6. Os instantes finais foram de grande emoção, em parada e resposta, tendo os encarnados empatado a partida a 8 golos mesmo nos últimos segundos. No final foi natural a festa entre os jogadores sportinguistas e do seu dirigente Eduardo de Oliveira Martins, antigo praticante da modalidade. Durante este jogo viveram-se momentos de grande expetativa, os segundos eram longos como horas, vivia-se grande ansiedade e todos olhavam para o relógio. Quando o árbitro apontou o caminho dos balneários uma enorme salva de palmas ecoou pelo velhinho peão do Campo Grande. Seguiu-se uma volta ao campo de consagração, braços no ar, saltos de contentamento, lágrimas de alegria e muitos vivas nas hostes leoninas – um verdadeiro Carnaval. O treinador Raúl Vidal não tinha 1 segundo de descanso, retribuindo os abraços de parabéns. A rapaziada entretanto cantava o hino que fez seu: “Eu estava na peneira,...
Luís Miguel Barbosa Maia nasceu a 23 de Abril de 1971 em Espinho. Cedo mostrou grande talento para o Voleibol (onde viria a atingir 156 internacionalizações) e o seu coração “verde e branco” tinha o sonho de jogar em Alvalade. No início da época 1991/92, quando já era a grande estrela portuguesa (depois de passagens por Académica de Espinho e Esmoriz), foi contratado por Sousa Cintra com o objetivo de formar uma grande equipa de Vólei capaz de voltar a arrebatar títulos nacionais (o Campeonato da época anterior tinha sido ingloriamente perdido, mas tinha-se ganho a Taça de Portugal e a Supertaça). Com 1m80cm de altura Miguel Maia compensava o facto de não ser muito alto (para a modalidade) com uma visão de jogo, técnica e sentido posicional extraordinários que faziam dele um distribuidor de grande classe. Quando nos primeiros dias de Maio de 1992 o Sporting venceu o Sp. Espinho na nave de Alvalade por entre um ambiente de verdadeira loucura alcançando o título nacional – 36 anos depois, Miguel Maia viu um sonho realizado, e para si se viraram grande parte das objetivas, como principal figura da equipa. No ano seguinte o título máximo em Portugal voltou a ser leonino, e aí foram significativas as palavras de Maia: “Se fosse possível, gostaríamos de passar uma parte das nossas vitórias para o futebol, que não existem, talvez por infelicidade. Estamos com o presidente Sousa Cintra, e gostaríamos que o Voleibol fosse o espelho do Sporting. Que o clube alcance êxitos em todas as modalidades, principalmente no Futebol”. Entretanto os convites para mudar de ares surgiam em catadupa e...
22 de Abril de 1956. Uma semana antes Alejandro Scopelli despedira-se de técnico da equipa de futebol do Sporting com um empate em Coimbra a uma bola. Abel Picabêa seria o novo treinador, mas entretanto era o técnico dos juniores – Anselmo Pisa, que orientaria a equipa na receção ao FC Porto (travava um luta tremenda, que viria a vencer, com o Benfica pela conquista do título nacional). Muito entusiasmados, os portistas “invadiram” Lisboa alugando um avião e partindo de Campanhã em diversos combóios rumo à capital. Com tiques “futuristas” o irrascível treinador brasileiro dos portistas – Yustrich, proibiu os seus jogadores de falar aos jornalistas. Para o Sporting a partida era mais uma questão de honra, pois a luta pela vitória no Campeonato Nacional estava completamente afastada. A equipa: Carlos Gomes; Caldeira, Passos e Joaquim Pacheco; Walter e Juca; Rocha, Vasques, Miltinho, Travassos e Martins. Logo aos 5 minutos, após boa escapada de Martins pela esquerda, Vasques, sem preparação, atirou ao poste. 10 minutos depois, a canto de Travassos, Walter (foto de arquivo) cabeceou imparavelmente para o fundo das redes -estava feito o golo solitário do encontro. À passagem da meia-hora, talvez a melhor jogada da partida. Rocha teve uma ótima iniciativa pela direita e centrou, Martins rececionou bem e disparou com “selo de golo”, mas a bola bateu no poste. O intervalo chegou assim com 1-0, muito curto para o volume de jogo produzido pelas equipas. Logo no início da 2ª parte os portistas tiveram a sua 1ª jogada de perigo de todo o jogo. Numa confusão na área leonina a bola acabou por bater na mão de Walter,...
22 de Abril de 2011. João Pina sagrou-se neste dia Campeão Europeu de Judo, na categoria de -73 k. O Europeu decorreu em Istambul – Turquia, e o judoca do Sporting não poderia ter tido melhor prestação, dado que venceu todos os seus adversários por “Ippon”. Até chegar à final o “leão” deixou pelo caminho, na pool D, Castel Danculea, Mitar Mrdic, Elmont Dex. Na meia-final derrotou Vanlioglu Hasan e na final venceu o russo Murat Kodzokov. Entretanto, no dia anterior, a leoa Joana Ramos foi vice-campeã na categoria de -52 kg. Depois de ter ganho a Poule D de apuramento, ultrapassou, na 1/2 final, a britânica Sophie Cox, mas, no combate decisivo, não conseguiu vencer a francesa Penelope Bonna, ficando, assim, com a medalha de...
22 de Abril de 1934. Em Santo Amaro o Sporting defrontou o União Lisboa para o Campeonato Regional. Este jogo disse respeito à penúltima jornada da prova, mas acabou por ser o último jogo realizado pelo Sporting, pois o Luso do Barreiro teve falta de comparência na última partida (tal como, aliás, na maioria dos seus jogos) Uma vitória leonina significaria caminho aberto para a conquista do seu 8º título Regional, e assim aconteceu. Rudolf Jeny era treinador-jogador dos leões, que alinharam com: Jóia; Jurado e Joaquim Serrano; Abelhinha, Rui de Araújo e António Faustino; Mourão, Vasco Nunes, Soeiro, Reynolds e Jeny. O Sporting entrou no jogo completamente virado para o ataque com o intuito de o resolver rapidamente. Logo aos 4 minutos Soeiro inaugurou o marcador, confortando a equipa. Com um início de 2ª parte arrasador, os leões voltaram a marcar aos 46 e 50 minutos, ambas por Soeiro, acabando de vez com a questão. Até ao final ainda houve tempo para Reynolds se estrear a marcar de verde e branco, aos 64 minutos, compondo o 4-0 final. Os sportinguistas terminaram a competição com 7 vitórias, 1 empate e uma derrota em 9 jogos (1 ponto acima do Carcavelinhos). Marcaram 25 golos e sofreram 6. Os melhores marcadores da equipa na prova foram Mourão e Belo, ambos com 6...
22 de Abril de 1945. Depois dum empate em casa (0-0), o Sporting foi ao Porto discutir a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal, uma competição que os leões viriam a vencer após disputadíssimos jogos. Joaquim Ferreira era o treinador sportinguista, tendo a equipa alinhado com: Azevedo; Álvaro Cardoso e Manecas; António Lourenço, Octávio Barrosa e Veríssimo; Jesus Correia, António Marques, Peyroteo, Albano e João Cruz. Após o empate em Lisboa era natural o entusiasmo e a esperança do povo portista em relação à passagem da eliminatória. No entanto, o Sporting esteve irresistivel. Aos 6 minutos Peyroteo inaugurou o marcador, mas aos 31 Gomes da Costa empatou a contenda. Na 2ª parte os verde e brancos não deram qualquer hipótese, marcando aos 55 (Albano – foto de arquivo), 68 (Albano) e 75 minutos (Peyroteo). Aos 80 o jogador da “casa” Octaviano foi expulso, iniciando-se aí graves tumultos. Após o triunfo claro por 4-1 os jogadores leoninos foram impedidos por uma multidão, no final da partida, de sairem do campo. O terreno dos portistas ainda foi interdito, mas depois a Federação Portuguesa de Futebol acabou por levantar o castigo. Em era de grande desportivismo escreveu-se no jornal “Sporting” que: “Nenhum ressentimento ficou no Sporting para com o FC Porto dos lamentáveis factos ocorridos no 2º jogo com aquele clube. Não teve o clube culpa alguma desses factos e não estava na sua mão evitá-los. Por isso o Sporting se regozija com a decisão tomada pela FPF e que vem facilitar ao FC Porto o problema das suas práticas desportivas, em especial o futebol. Isso porém não nos impede de recordarmos com...
22 de Abril de 1995. Com um triunfo por 4-0 sobre o Vitória de Setúbal o Sporting garantiu a conquista do seu 11º título nacional consecutivo de Ténis de Mesa, algo que continua a ser inédito na modalidade em Portugal! João Portela, Pedro Miguel, Rogério Alfar e Chen Shi-Chao foram os “mágicos da raquete” que possibilitaram a conquista deste magnífico recorde. Pedro Miguel foi o incrível totalista deste feito. Chen Shi-Chao, em Alvalade desde 1989/90, conquistou 6 títulos, Rogério Alfar veio em 1992/93 e festejou 3, Tiago Rocha (promissor junior) estreou-se na lista dos vencedores. João Portela regressou ao Sporting este ano e festejou o seu 7º título. Não esquecer ainda Nuno Dias, o 2º mais vencedor, que esteve presente nas 9 primeiras destas 11...
Ivaylo Stoimenov Yordanov nasceu a 22 de Abril de 1968 na cidade de Samakov – Bulgária. Começou a carreira no modesto Rilski Sportist, mas uma vez chegado ao Lokomotiv Gorna começou a dar nas vistas, sagrando-se melhor marcador do Campeonato do seu país. Daí a Sousa Cintra o trazer para o Sporting foi um pequeno passo. Estreou-se oficialmente (sob a batuta de Marinho Peres) a 25 de Agosto de 1991 numa receção ao Famalicão para o Campeonato Nacional e marcou 1 golo. Logo nessa 1ª temporada no clube assumiu a titularidade, fazendo dupla com Cadete na frente de ataque. Na época seguinte, com a chegada de Juskowiak (acabado de se sagrar principal goleador nos Jogos Olímpicos de Barcelona), alternou com o polaco, o mesmo acontecendo nos 3 anos seguintes. Entre muitos jogos memoráveis teve o seu dia de maior fulgor na final da Taça de Portugal de 1995 frente ao Marítimo, ao marcar os 2 golos do triunfo leonino. Semanas depois sofreu um gravíssimo acidente de viação que só a sua incomparável força anímica conseguiu superar. Na temporada seguinte tentou voltar ser o que era, e com grande garra e espírito de sacrifício repetiu a vivência de momentos altos numa época em que o Sporting conquistou a Supertaça. Em 1996/97 o novo treinador Robert Waseige colocou-o a jogar como defesa-central mas a saída do belga e a subida de Octávio Machado a técnico principal fê-lo regressar ao seu posto. Nessa temporada voltou a ser o atacante mais utilizado da equipa. Em 1997 foi-lhe diagnosticada uma esclerose múltipla (que provocou grande consternação no balneário), mas, mais uma vez, a sua forma de ser permitiu-lhe...
21 de Abril de 1940. Os portistas iam já num recorde de 13 vitórias seguidas e tinham 3 pontos de avanço do Sporting. À 14ª jornada, para ainda poderem sonhar com o título, os leões teriam de derrotar os nortenhos no Estádio do Lumiar. Com uma assistência das maiores do Campeonato, que proporcionou o melhor ambiente que os sportinguistas poderiam desejar, a equipa: Azevedo; Mário Galvão e Álvaro Cardoso; António Figueiredo, Paciência e Manecas; Mourão (cap), Armando Ferreira, Peyroteo, Pireza e João Cruz. A partida foi super-emocionante. O Sporting entrou bem criando boas oportunidades. Aos 7 minutos, na recarga a um livre, Armando Ferreira atirou à trave. Pouco depois foi Peyroteo a atirar também à madeira com o guardião visitante já batido. 1 minuto mais tarde foi António Figueiredo, de livre, a rematar ao travessão, mesmo com a intervenção de Andrasick. Finalmente, aos 17 minutos, o Sporting marcou. Mourão centrou e João Cruz, com um ligeiro toque de cabeça faturou. O FC Porto tentou reagir e Figueiredo ía exagerando nas faltas a tal ponto que o árbitro teve de avisar Mourão que a continuar assim teria de expulsar o médio leonino. Até ao intervalo os nortenhos tiveram oportunidades para empatar, mas não o conseguiram. Aos 51 minutos o FC Porto lá conseguiu anular a vantagem leonina, por Petrak, aproveitando um ressalto. Mourão perdeu pouco depois uma oportunidade incrível, mas aos 61 minutos, de livre direto, Mário Galvão fez o 2-1 com um tiro que entrou como uma flecha na baliza portista. O FC Porto voltou a reagir de pronto e Kordnya empatou ao emendar um livre marcado por Anjos. Logo na...
21 de Abril de 2006. O Sporting conquistou o troféu que lhe faltava no Futsal – a Taça de Portugal. Foi a 4ª final na qual os leões estiveram presentes. A partida realizou-se no Pavilhão Multidesportos de Coimbra. Os leões conquistaram um triunfo inesquecível fruto duma excelente prestação colectiva, onde os brasileiros da equipa deram um “toque de samba” à tarde. A época vinha sendo excelente para os leões. Na fase regular do Campeonato o 1º lugar já estava garantido e nesta final-four, após 5-3 ao Piedense (surpreendentemente só no prolongamento, após um 3-3 no tempo regulamentar), os leões surgiram concentradíssimos para a partida decisiva frente ao seu velho rival, o Benfica. A 1ª parte foi relativamente equilibrada, com os sportinguistas a chegarem ao intervalo com uma vantagem mínima de 3-2, mas os leões entraram decididos a arrumar a questão logo nos primeiros minutos do 2º tempo, e em 12 minutos infernais fizeram 5 golos. O Benfica passou então a utilizar um guarda-redes-avançado e recuperou de 2-7 para 5-7, mas o técnico Paulo Fernandes deu resposta à altura com a opção pelo mesmo sistema que a muitos surpreendeu (posição ocupada pelo fantástico Evandro). O final foi em beleza, com os leões a subirem a fasquia para os 9-5 finais. Neste extraordinário encontro os verde e brancos alinharam com: João Benedito e Bebé; Evandro (1), Zezito (3), Bibi, Gonçalo Alves (1), Nenê, Deo (1), Paulinho (2) e Andrezinho (1). No final o ambiente era, obviamente, de grande alegria entre os leões. Ainda no terreno de jogo, ao som do batuque e do samba (sob as ordens do “maestro” Paulinho) e...
Abdelilah Saber nasceu a 21 de Abril de 1974 em Casablanca – Marrocos. Começou por jogar no WAC da sua cidade onde se tornou internacional. Chegou ao Sporting nos primeiros meses de 1997, estreando-se a 15 de Março (com Octávio Machado) nas Antas (triunfo por 2-1) em jogo para o Campeonato Nacional. Nessa 1ª temporada ainda fez 8 jogos, e no ano seguinte jogou pouco (Quim Berto, vindo do Vitória de Guimarães, foi o titular). Em 1998/99, com Mirko Jozic, o seu futebol transfigurou-se. A velocidade e a raça que emprestava ao corredor direito fizeram dele um futebolista com grande protagonismo na equipa (31 jogos). 1999/00 foi a sua última época de verde branco. Titular até Janeiro, perdeu o lugar para César Prates nessa altura. Ainda assim fizera um bom início de temporada, e, mesmo após a chegada do brasileiro, continuou a responder bem quando chamado. Foi importantíssimo, por exemplo, no jogo do título, em Vidal Pinheiro (4-0), com intervenções defensivas preciosas quando o resultado ainda estava incerto. Jogou pela última vez a 25 de Maio de 2000 na finalíssima da Taça de Portugal frente ao Porto (1-2). Fez 75 jogos oficiais pelo Sporting (sem golos marcados) e ganhou 1 Campeonato Nacional. O seu valor chamou a atenção do Nápoles, que conseguiu convencer o Sporting a “emprestá-lo” na temporada seguinte. No fim da época os italianos exerceram o direito de opção. Ficou 3 épocas na Sicília, rumando depois ao Torino onde terminou a carreira em 2004. Foi 39 vezes internacional A por Marrocos (1...
Filipe Manuel Esteves Ramos nasceu a 21 de Abril de 1970 em Luanda – Angola. Começou a dar nas vistas no Torreense ao mesmo tempo que brilhava nas seleções portuguesas mais jovens, tendo-se mesmo sagrado Campeão da Europa de sub-19 (1988) e Campeão Mundial de sub-20 (1989). Quando Sousa Cintra chegou à presidência do clube anunciou-o como uma das suas contratações. Cintra tinha como claro objetivo levar para o Sporting algumas das principais figuras do futebol jovem português (juntando-as às que já “moravam” em Alvalade). Estreou-se oficialmente (a par de Edel, e com o técnico Manuel José) a 3 de Dezembro de 1989 num Feirense-Sporting (1-2) para o Campeonato Nacional. Nessa 1ª temporada, ainda muito jovem, somou apenas 5 presenças. Na época seguinte chegou Marinho Peres e com ele uma aposta firme em Filipe que, pela esquerda do meio campo, realizou uma excelente época com 46 jogos e 1 golo, o 1º pelo clube, a 15 de Setembro no Bessa (triunfo por 3-0), ajudando a quebrar uma tradição que tinha 30 anos! Nos anos seguintes foi mantendo o protagonismo mas uma lesão gravíssima em 1993/94 prejudicou-lhe muito a carreira. No ano seguinte voltou a jogar com regularidade (e ganhou a Taça de Portugal) mas em 1995/96 voltaram os sérios problemas físicos… Robert Waseige chegou ao comando técnico do Sporting no Verão de 1996 e Filipe acabou dispensado… Jogara pela última vez num triunfo sobre o Chaves (4-1) em Alvalade a 5 de Maio de 1996. Esteve um total de 7 épocas no Sporting totalizando 146 jogos oficiais e 2 golos marcados. Ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça....
20 de Abril de 1985. Carlos Lopes, com a camisola do Sporting vestida, foi uma verdadeiro leão em Roterdão, tornando-se o 1º atleta do mundo a baixar das 2h08m na Maratona. No final declarou: “Se tivesse companhia o tempo seria melhor” e pela sua presença terá recebido qualquer coisa como 25.000 contos, mais 11.000 de prémios! O tempo obtido foi de 2h07m11s, quase irreal para os padrões da altura: “Nos últimos quilómetros estive em dificuldade, cheguei a pensar que o que interessava já só era assegurar a vitória e que o recorde passasse muito bem. Felizmente recompus-me, lá levei a coisa até ao fim, mas, de verdade estive um bocadinho aflito. Consegui, enfim, o recorde do Mundo que faltava ao meu palmarés”. 600.000 pessoas o vitoriaram, os jornalistas de todo o mundo não queriam acreditar no que os seus olhos acabavam de...