Duílio Dias Júnior nasceu a 13 de Março de 1957 em Curitiba – Brasil. Começou a jogar futebol e a conquistar títulos no clube da sua terra (ele é filho do maior goleador da História do clube), passando depois por Portuguesa, América e Fluminense (onde teve grande sucesso individual e coletivo). Chegou ao Sporting proveniente do “Tricolor” no Verão de 1985. Era tido como um central possante, “autoritário”, de grande craveira. Estreou-se oficialmente a 28 de Setembro num Sporting-Académica (2-0) para o Campeonato. Nessa 1ª temporada, sob o comando de Manuel José, não conseguiu ganhar a titularidade no centro da defesa (que pertencia à dupla Venâncio-Morato). Pareceu sentir alguns problemas de adaptação ao futebol europeu (bem mais intenso que o brasileiro) e ele não era propriamente um jogador rápido. Ainda assim realizou 16 jogos. Na época seguinte, com Manuel José (primeiro) e Keith Burkinshaw (depois) foi mais utilizado, começando a demonstrar a sua apetência de remate, fortíssimo e muitas vezes colocado. Marcou o 1º golo a 18 de Janeiro de 1987 num triunfo (3-2) no terreno do Oriental para a Taça de Portugal. 1987/88 foi a sua melhor e, paradoxalmente, última época de verde e branco. Habitualmente titular (40 presenças), fez dupla com Morato e apontou 4 golos, contribuindo para o triunfo na Supertaça. A sua última partida realizou-se a 5 de Junho de 1988 frente ao Penafiel (7-0), tendo marcado 1 golo na despedida. Nessa altura surgiu o presidente Jorge Gonçalves que promoveu uma grande mudança no plantel. Totalizou 3 épocas, 81 jogos oficiais e 6 golos pelo Sporting, ao serviço do qual ganhou uma Supertaça. Saiu de...
José Eduardo Malheiro Sampaio nasceu a 3 de Março de 1955 em Seixas do Minho – Caminha. Com 14 anos já fazia Atletismo no Sporting, mas foi no Domingos Sávio que começou a jogar futebol, passando depois por Atlético CP, Portimonense e Famalicão, antes de alinhar de verde e branco. A sua chegada a Alvalade (no Verão de 1979) criou algum “frisson”, pois, na temporada anterior, num choque entre si e Jordão, o magnífico atacante sportinguista contraíra uma gravíssima lesão. Estreou-se oficialmente, pela mão do técnico Rodrigues Dias, a 9 de Setembro de 1979 num Marítimo-Sporting (0-3). Nessa 1ª temporada não começou por jogar muito assiduamente, fazendo-o mais a partir da saída do outro lateral-direito, Artur, para os EUA (já com o treinador Fernando Mendes). No final da época sagrou-se campeão (alinhou em 14 jogos). Sem nunca ser um titular indiscutível sempre constituiu uma boa alternativa, ajudando a conquistar em 1982 a “dobradinha” (aí com Allison). 1982/83 foi a sua última temporada em Alvalade onde ganhou mais uma Supertaça. Jogou pela última vez em Braga (derrota por 3-0) a 20 de Março de 1983. Totalizou 4 épocas e 50 jogos (sem golos marcados) pela equipa principal do Sporting, pela qual ganhou 2 Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal e outra Supertaça. Após a sua saída do clube representou o Penafiel, onde viria a terminar a carreira de futebolista. Mais tarde foi um dos pioneiros do Futsal no nosso país, do qual foi selecionador, tendo conquistado um Campeonato Europeu e o 4º lugar no Campeonato do Mundo. Em 1991, como treinador do Sporting, venceu a Taça Nacional de Futebol de...
Rogério Fidelis Régis nasceu a 28 de Fevereiro de 1976 em Campinas – Brasil. Começou no União S. João, de onde passou para o Palmeiras. No “verdão” ganhou títulos e protagonismo individual a ponto de realizar 4 jogos pela seleção principal brasileira. 5 anos depois mudou-se para o Corinthians onde voltou a ganhar títulos. No Verão de 2004 foi contratado pelo Sporting. Estreou-se oficialmente a 28 de Agosto na 1ª jornada do Campeonato Nacional frente ao Gil Vicente (3-2). Nos primeiros jogos José Peseiro utilizou-o como médio defensivo, mas foi pouco tempo depois, como lateral-direito, que se tornou um dos jogadores mais regulares da equipa. Marcou o 1º golo a 4 de Outubro na receção à União de Leiria (2-2). Nessa 1ª temporada realizou 44 jogos e marcou 3 golos, estando em foco, sobretudo, na final da Taça UEFA realizada em Alvalade onde marcou o 1º golo da partida e, já na 2ª parte, atirou incrivelmente ao poste (com tudo para fazer golo) numa altura em que os leões já perdiam por 2-1 – na resposta os russos do CSKA Moscovo estabeleceram o 3-1 final… Em Janeiro de 2006, num início de temporada muito difícil, alegou problemas pessoais e pediu para regressar ao seu país. Marcou pela última vez a 4 de Novembro de 2005 num Sporting-União Leiria (2-1) para o Campeonato. A sua última partida foi realizada a 20 de Dezembro de 2005 frente ao Rio Ave (3-0) despedindo-se nessa altura, de forma comovida (com uma volta ao estádio), dos adeptos em Alvalade. Esteve um total de duas épocas no Sporting, com 59 jogos realizados e 5 golos marcados....
Carlos Eduardo da Silva Pereira nasceu a 23 de Fevereiro de 1949 em Lisboa. Chegou ao Sporting com apenas 13 anos e Travassos foi o seu 1º treinador lançando-o como defesa-esquerdo, posto que ocupou em toda a sua carreira de futebolista. Após várias temporadas nas reservas estreou-se oficialmente pela equipa principal (com o técnico Ronnie Alen) logo no 1º jogo da temporada 1972/73 (10 de Setembro), nas Antas, para o Campeonato Nacional (vitória por 1-0). Fez quase toda a época como titular (Hilário estava na sua última época e pouco jogou), contribuindo para o triunfo na Taça de Portugal. Na época seguinte, sob o comando de Mário Lino (e Osvaldo Silva na final da Taça de Portugal), os leões tiveram uma prestação magnífica conquistando a “dobradinha”. Carlos Pereira esteve de novo em foco ao ser utilizado com enorme regularidade (38 presenças). A sua última temporada em Alvalade foi a de 1974/75 na qual continuou a ser o defesa-esquerdo mais utilizado, mas a chegada dum brasileiro de muito bom nível (Da Costa) fê-lo perder o lugar e acabou por sair no final. Alinhou pela última vez de verde e branco na meia-final da Taça de Portugal jogada no Bessa a 29 de Maio de 1975 (derrota por 1-0). Esteve um total de 3 épocas na equipa principal do Sporting tendo realizado 84 jogos oficiais (sem golos marcados). Ganhou 1 Campeonato Nacional e duas Taças de Portugal. Após abandonar Alvalade esteve no Estoril duas épocas, passando depois para o Belenenses onde permaneceu 5 anos, acabando lá a carreira de futebolista e iniciando a de treinador. Nestas novas funções passou mais tarde...
Jorge Gomes Vieira nasceu a 23 de Fevereiro de 1898 em Lisboa. Em Outubro de 1911 estreou-se com a camisola leonina nas camadas jovens, mas o seu 1º jogo oficial na equipa principal, com apenas 16 anos (por essa altura já trabalhava nas oficinas da Imprensa Nacional, onde ficou 38 anos), e como defesa-esquerdo (sua posição de sempre) ocorreu a 17 de Janeiro de 1915 num Benfica-Sporting (3-0) disputado em Sete Rios. Nessa época o Sporting conseguiu o seu 1º título oficial com a conquista do Regional lisboeta. Jorge Vieira tinha de caminhar a pé do Dafundo a Carcavelos para treinar, mas pelo Sporting, seu grande amor, valia a pena o esforço. Disputou o 1º jogo da Seleção Nacional (onde alinhou 17 vezes e se tornou uma referência) – um Espanha-Portugal realizado em Madrid em Dezembro de 1921 (1-3). Ao mesmo tempo tornou-se um importante árbitro internacional (função na qual foi o 1º no nosso país, e se estreou aos 23 anos). Ficou conhecido como o “capitão perfeito” devido à sua postura e capacidade de liderança. Era um verdadeiro desportista, respeitado por todos, um grande exemplo para os colegas que liderava com denodo, transportando o testemunho de Francisco Stromp. Para além de tudo isso era um extraordinário jogador (um dos melhores defesas de sempre) e um elemento interventivo – foram dele, por exemplo, as primeiras diligências sérias para profissionalizar os futebolistas. A 12 de Maio de 1932 fez o seu último jogo oficial pelo Sporting num desafio frente ao Benfica (que ficou famoso por ser um dos mais violentos de sempre) que os leões venceram por 1-0. É detentor do...
Marco Aurélio Cunha dos Santos nasceu a 18 de Fevereiro de 1967 no Rio de Janeiro. Depois de alinhar no América e no Vasco da Gama foi recrutado pelo União da Madeira onde realizou 5 temporadas de muito bom nível. Chegou ao Sporting, por indicação de Carlos Queiroz, proveniente da equipa insular no Verão de 1994. Estreou-se oficialmente a 20 de Agosto, em Faro (2-0), para o Campeonato Nacional, tendo marcado o 1º golo a 26 de Novembro, em Leiria (3-0), para a mesma competição. Defesa-central de classe e aparentando grande tranquilidade foi uma aposta imediata do técnico português, fazendo uma dupla de sucesso com Naybet no centro da defesa. Nessa 1ª época contribuiu para o triunfo na Taça de Portugal. Na temporada seguinte manteve a parelha com o marroquino numa equipa que conquistou a Supertaça, já com Octávio Machado ao leme. Em 1996/97 os leões já não contaram com Naybet, e aí Marco Aurélio foi fundamental para que Beto se tornasse a grande revelação da temporada, jogando a seu lado e passando-lhe toda a sua experiência e maturidade. Na temporada 1997/98, verdadeiramente tumultuosa, e na qual o Sporting teve 4(!) treinadores, Marco Aurélio foi um dos poucos que passou incólume às muitas transformações, sendo mesmo, a par de Quim Berto, o futebolista com mais presenças (40). A sua última temporada (até Dezembro) foi a de 1998/99, com Mirko Jozic. Escolhido para capitão de equipa atuava em grande nível quando lhe surgiu uma proposta tentadora de Itália, o que o levou a abandonar o clube. Jogou pela última vez de “leão ao peito” a 15 de Janeiro de 1999...
José Alexandre da Silva Baptista nasceu a 17 de Fevereiro de 1941 no Barreiro. Produto das escolas leoninas, era um desportista na verdadeira aceção da palavra. Jogou Ténis, Basquetebol e Ténis de Mesa, modalidades em que chegou a conseguir notoriedade, mas foi no Futebol que projetou o seu nome para a História do clube. Estreou-se oficialmente a 26 de Fevereiro de 1961 num Sporting-Atlético CP (2-0) para a Taça de Portugal, mas só 2 anos depois começaria a jogar com regularidade na 1ª equipa leonina. Marcou o 1º golo a 22 de Setembro de 1963 numa vitória frente ao Alhandra por 5-3, também para a Taça de Portugal. Foi um defesa-central elegante, de grande categoria, que jogava com eficácia e lealdade para com os adversários, o que lhe mereceu o respeito de todos. No balneário leonino era muito considerado pois tinha um bom senso e uma maneira de estar acima da média. Em 1963/64 foi a partir da sua entrada para a titularidade (a pedido dos colegas) que a equipa se balanceou para a conquista da Taça das Taças. Jogou no Sporting durante 9 épocas, acumulando 153 presenças e 3 golos. Ganhou uma Taça das Taças, 2 Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal. Fez o último jogo oficial no dia 16 de Maio de 1971 num Oriental-Sporting (triunfo por 8-0) para a Taça de Portugal. Foi 11 vezes internacional, fazendo parte da célebre Seleção dos “Magriços” que conquistou o 3º lugar no Mundial de Inglaterra em 1966. Conseguiu licenciar-se em Economia enquanto futebolista, constituindo, até aí, um grande exemplo para os seus pares. Mais tarde foi vice-presidente de João Rocha...
Nourredine Naybet nasceu a 10 de Fevereiro de 1970 em Casablanca – Marrocos. Começou a carreira no Wydad, da sua cidade, onde se fixou na equipa principal com apenas 19 anos. 5 épocas depois chegou à Europa onde deu nas vistas ao serviço do Nantes de França. No defeso de 1994, com a premência de contratar jogadores de qualidade para o centro da defesa, Sousa Cintra “resgatou-o” por 300.000 contos e em boa hora o fez. Chegado a Alvalade logo mereceu a confiança de Carlos Queiroz para fazer dupla com Marco Aurélio (com quem se complementava muito bem). Estreou-se oficialmente a 20 de Agosto de 1994 num triunfo em Faro por 2-0 e marcou o 1º golo numa vitória em Leiria por 3-0, a 26 de Novembro. Nessa 1ª época em Alvalade realizou 31 jogos oficiais e ajudou à conquista da Taça de Portugal. Na temporada seguinte manteve-se em nível muito alto e ganhou coletivamente a Supertaça. No Verão de 1996 o Sporting não o conseguiu “segurar”, vendendo o seu passe para o Deportivo da Corunha. O seu último jogo foi a final da Taça de Portugal frente ao Benfica (1-3) a 18 de Maio de 1996. Assim, acabou por permanecer apenas duas temporadas no Sporting nas quais deixou uma excelente imagem de jogador raçudo e muito eficaz. Fez 73 jogos oficiais e marcou 6 golos, ganhando uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Em Espanha teve grande sucesso (chegando inclusivamente a campeão pelo Deportivo, onde esteve 8 anos). Terminou a carreira em 2006 após duas temporadas no Tottenham, passando a colaborar no corpo técnico da Seleção do seu país....
Anderson Corrêa Polga nasceu a 9 de Fevereiro de 1979 em Santiago – Brasil. Chegou ao Sporting proveniente do Grémio de Porto Alegre (onde sempre jogara) no defeso de 2003, tornando-se o 1º Campeão do Mundo (venceu pelo Brasil a Copa de 2002) a jogar em Portugal. Estreou-se oficialmente (com o treinador Fernando Santos) a 16 de Agosto numa partida frente à Académica para a 1ª jornada do Campeonato (triunfo por 2-1) que decorreu em Taveiro. Demorou algum tempo a adaptar-se mas não tardou muito a fixar-se numa dupla de centrais com Beto. Na temporada seguinte, com José Peseiro, a situação manteve-se (apesar do brasileiro continuar a não convencer). Coletivamente os sucessos voltaram a não surgir e Polga “digeriu” mal a ausência na final da Taça UEFA no Alvalade frente ao CSKA Moscovo. Depois dum início terrível de temporada em 2005/06, Paulo Bento substituiu José Peseiro no comando da equipa. Com o novo técnico, Anderson Polga (agora ao lado de Tonel) ganhou mais consistência no seu jogo. Na época seguinte o Sporting ganhou a Taça de Portugal e ficou a 1 ponto do Porto no Campeonato. Polga foi a par de Liedson um dos 3ºs mais utilizados (39 presenças), apenas superados por João Moutinho (41) e Nani (40). A sua prestação foi quase imaculada, mantendo apenas o senão de não fazer golos a nível interno, o que não sendo absolutamente fundamental para um central acaba por ser uma mais-valia importante. Ainda assim, a 2 de Outubro de 2007, marcou o seu 1º golo oficial num triunfo em Moscovo frente ao Spartak por 2-1 para a Liga dos Campeões (a...
César Luís Prates nasceu a 8 de Fevereiro de 1975 em Aratiba – Brasil. Depois de brilhar (ainda muito jovem) no Internacional de Porto Alegre foi contratado pelo Real Madrid, onde nunca se conseguiu impôr. Passou períodos de sucessivos empréstimos a vários clubes brasileiros (com diversos títulos) até que chegou ao Sporting no “mercado de Inverno” de 1999/00. Estreou-se oficialmente (sob o comando de Augusto Inácio) a 12 de Janeiro de 2000 numa receção à União de Leiria para a Taça de Portugal e marcou o golo solitário da partida. Rapidamente ganhou o lugar no lado direito da defesa devido à forma incisiva como se movia nesse corredor. Lateral rápido, com boa capacidade para centrar e rematar, teve 18 presenças e deu um contributo importante para o título de campeã nacional da equipa sportinguista. No final da época os leões adquiriram o seu passe aos madrilenos. Na temporada seguinte (com Inácio, Fernando Mendes e Manuel Fernandes) manteve-se em bom plano, sendo indiscutível na sua posição (41 presenças) e ajudando a ganhar a Supertaça. 2001/02 foi uma época gloriosa para o Sporting mas não tanto para o veloz brasileiro. Laszlo Bölöni, com um meio campo ofensivo e ataque muito criativos, privilegiava a segurança defensiva e por isso optava por defesas “puros” nessa posição, preferindo até a ela adaptar Beto ou Quiroga. Assim, César Prates até foi dos suplentes mais utilizados, mas mais como médio-ala direito. Na época seguinte a situação manteve-se, pelo que acabou por sair para o Galatasaray no defeso de 2003. O seu último jogo pelos leões foi realizado no Estádio das Antas frente ao FC Porto a 1...