2021 – Campeões Nacionais de Hóquei em Patins no Dragão!

20 de Junho de 2021. A equipa de Hóquei em Patins do Sporting CP sagrou-se Campeã Nacional (pela 9ª vez), neste domingo, depois de vencer o FC Porto no Dragão Arena por 6-5 no 4º jogo da final do Campeonato Nacional. Depois do 2º lugar na Fase Regular, os resultados do Sporting no play-off final: Valongo 4-2 (c) e 3-2 (f), Óquei de Barcelos 5-3ap (c), 4-3 (c) e 3-2 (f), FC Porto 1-3 (f), 6-3 (c), 6-4 (f) e 6-5 (f)! A nossa equipa, excelentemente orientada por Paulo Freitas tinha neste dia no Dragão Arena a possibilidade de se sagrar campeã nacional. Tal como nos jogos anteriores, este foi mais um encontro equilibrado e disputadíssimo do início ao fim, com a equipa da casa a colocar-se na frente do marcador aos 5 minutos, por Gonçalo Alves, já depois de Pedro Gil ter estado perto de marcar. A resposta leonina não tardou e, no minuto seguinte, Gonzalo Romero, assistido por Toni Pérez, fez o 1-1. Xavi Barroso fez o 2-1 e pouco depois teve a oportunidade de fazer o 3-1, após cartão azul a Ferran Font e através de um livre-direto, mas Ângelo Girão evitou-o. Com a diferença de um golo, o Sporting CP foi criando boas ocasiões, e conseguiu virar o resultado após o quarto de hora com tentos de Ferran Font e Toni Pérez, já depois de Gonzalo Romero ter levado a bola ao ferro. Com 6 minutos para jogar e 2-3 no marcador, o Sporting CP ainda viu Xavi Malián negar o avolumar da vantagem num remate de João Souto, mas tudo mudou pouco depois, em...

1971 – O 1º Tri-Campeonato para o Andebol do Sporting

19 de Junho de 1971. Neste dia o Sporting conquistou o seu 8º título nacional de Andebol, o 1º Tri-Campeonato da sua História, após uma finalíssima com o FC Porto na qual triunfou por 16-9.  O jogo, empolgante, foi disputado no pavilhão gimnodesportivo de Viseu perante mais de 1.500 pessoas. O Sporting tinha a fama de decidir as partidas por rasgos individuais das suas melhores vedetas, mas desta vez a equipa funcionou como um verdadeiro bloco que regalou os olhos de qualquer amante da modalidade. A emoção fora e dentro do recinto foi extraordinária. Os nortenhos ainda conseguiram equilibrar no 1º quarto-de-hora, mas a partir daí os campeões abalaram para uma exibição irresistível, chegando ao intervalo a vencer por 10-6. Na 2ª parte o marcador só voltou a funcionar quase ao quarto-de-hora (!) tal era a disputa no rinque, mas com grande determinação os sportinguistas acabaram por ampliar, pouco a pouco, o seu triunfo. O guarda-redes Bessone terá sido o homem do jogo desta final, dando uma confiança impressionante aos seus companheiros. Matos Moura, o técnico leonino, afirmou no final: “Fomos dignos vencedores, mas tivemos um adversário que valorizou muito a nossa vitória. O nervosismo de alguns jogadores prejudicou um pouco o trabalho dos árbitros (José Cortez e António Albuquerque, de Coimbra), mas tudo acabou em bem. A equipa campeã: Bessone; Mesquita, Carlos Correia, Mendes (1), Manuel Marques (6), Luís António (6), Brito (3), Armando, Sacadura, Adão e Alfredo. Na foto, os campeões – de cima para baixo e da esquerda para a direita: Bessone Basto, Luis António, Manuel Marques, Adriano Mesquita, Carlos Correia, Luis Sacadura, José Luis e Carlos Silva; Ramiro...

1923 – “Vingança com juros” frente ao FC Porto

17 de Junho de 1923. Na meia-final do Campeonato de Portugal surgiu um escaldante Sporting-FC Porto, quando ninguém havia esquecido ainda as incidências da época anterior (a 1ª final da competição, ganha pelos azuis e brancos). O jogo teve lugar no Campo de Insua dos Ventos, em Coimbra. As idas a Coimbra foram sempre acontecimentos especiais. Os desafios de futebol quase se perdiam na atmosfera estudantil, em rituais de capas e batinas e muitas ovações ao seu adorado Baco! De Lisboa e Porto rumaram vários comboios especiais com largos milhares de adeptos, e os portistas surpreenderam quando das bancadas do recinto desfraldaram bandeiras de todos os tamanhos e feitios. Os jogadores do Sporting ficaram no hotel até à hora do desafio, em sofrimento, perante um jogo que poderia comprometer toda uma época de sucesso. Os nervos entre os leões eram mais que muitos, pois tinha grande dimensão a vontade de “vingar” a derrota da época anterior. Seria uma final antecipada… Curiosa também a união entre lisboetas. Cândido de Oliveira, capitão do Casa Pia, chegou a massajar alguns futebolistas leoninos antes do jogo. Mas a união não foi só entre lisboetas, pois Coimbra tinha, também, o “coração verde”. A Académica ofereceu aos jogadores do Sporting as suas capas para que com elas entrassem em campo, o que se repetiu à saída.  O entusiasmo entre todos era enorme, e o jogo lá começou, sob a arbitragem de Todd (que viera da Madeira com a equipa do Marítimo). Orientados por Augusto Sabbo, os leões alinharam com: Cipriano; Joaquim Ferreira e Jorge Vieira; José Leandro, Filipe dos Santos e Henrique Portela; Torres Pereira, Jaime Gonçalves,...

4-0 ao Porto na meia-final do Campeonato de Portugal

16 de Junho de 1935. Na meia-final do Campeonato de Portugal (a prova principal do calendário futebolístico português na altura), como que “vingando-se” do desfecho da Liga (perdida no último jogo para os portistas), os leões “esmagaram” o FC Porto (de Jozef Szabo!) por 4-0 em Lisboa (conseguindo depois um confortável empate sem golos no Porto). Nessa partida, no Campo Grande, os sportinguistas realizaram uma magnífica exibição, com Rui de Araújo insuperável e os atacantes Soeiro e Francisco Lopes em grande tarde. Ainda assim foi Vasco Nunes a abrir o ativo, aos 20 minutos, e a bisar aos 40. Soeiro e Mourão compuseram a goleada final. A equipa: Dyson; Jurado e Joaquim Serrano; Abelhinha, Rui de Araújo e Faustino; Mourão, Vasco Nunes, Soeiro, Ferdinando e Francisco Lopes. O Sporting apurou-se assim para a final (pela 3ª vez consecutiva) onde veio a encontrar o Benfica (na 1ª final da prova entre os 2 rivais lisboetas). Na foto (de arquivo), Vasco Nunes, o homem que bisou nessa tarde frente aos...

4-2 nas Antas, na caminhada da Taça de Portugal de 1954

13 de Junho de 1954. Na 2ª mão dos quartos-de-final da Taça de Portugal, o Sporting (recém tetra-Campeão) deslocou-se às Antas para defrontar o FC Porto. Em Lisboa verificou-se um empate a 1 golo, pelo que os portistas estavam absolutamente convencidos da sua passagem à próxima eliminatória. O que os locais não estavam com certeza à espera era de tanta inspiração leonina nessa tarde de Primavera. Apesar dos portistas até terem marcado primeiro, Albano (2 golos) e Martins (outros 2) não deixaram qualquer hipótese à equipa nortenha. O Sporting soube não ouvir o público, não ouvir o adversário, e sob a batuta de Travassos (foto de arquivo – a grande figura do jogo) arrancou para uma vitória extraordinária. O portista Carvalho, que agredira Galileu e fora expulso, chorou convulsivamente depois do jogo. Virgílio, que sofrera a 1ª derrota desde que passara a capitão de equipa, não se conformava. Na fase final do desafio, quando tudo estava já decidido a favor do Sporting, desfaleceu: “Estava cheio de nervos, deu-me uma coisa na vista, caí sem sentidos.” Entre os sportinguistas havia satisfação enorme. Martins, contentíssimo, afirmou: “Eu bem dizia que ganhávamos por 4-2, tinha apostado e tudo!” Comandados por Jozef Szabo (Tavares da Silva era o Secretário Técnico – uma espécie de manager), os leões alinharam com: Carlos Gomes; Caldeira e Galaz; Janos Hrotko, Mário Gonçalves e Juca; Galileu, Vasques, Martins, Travassos e Albano. Acrescente-se ainda que o Sporting viria a conquistar o troféu, conseguindo a tão almejada...

1981 – Tetracampeões de Andebol

13 de Junho de 1981. Nesse dia o Sporting conquistou o título nacional de Andebol, 14º e 4º consecutivo, ao derrotar o FC Porto na partida decisiva por 26-19. O pavilhão do Alvalade estava a “escaldar”. Nas bancadas, muita gente em tronco nu e calções. Dezenas de bandeiras verdes agitadas, o jogo era decisivo, e quem ganhasse conquistava o Campeonato. Ao intervalo o Sporting chegou com a vantagem de 12-9. O FC Porto reagiu até aos 13-11, mas o Sporting arrancou para 18-11 decidindo aí o nome do novo campeão. Depois das saídas de João Gonçalves para o Benfica e de João Manuel para o FC Porto, foi com alguma surpresa que o Sporting conquistou este título, mas a experiência de elementos como Brito, Franco e José Manuel foi determinante. A equipa mostrou-se muito unida em busca dum objetivo comum. O Sporting defendia com grande garra e mostrava uma excelente condição física que o fazia não ter quebras assinaláveis durante os jogos. Ângelo Pintado e o guarda-redes Pedro Miguel foram passeados em ombros pelos adeptos leoninos. Para o treinador: “Creio que ninguém pode ter dúvidas da superioridade da minha equipa. Fomos melhores em todos os aspetos. Estou contentíssimo por termos ganho a Taça e o Campeonato. Eu estive muito tempo no Benfica e era olhado com alguma desconfiança no Sporting, mas com esta época plena de êxitos julgo que consegui a confiança de todos”. O Sporting jogou nesta inesquecível partida com: Pedro Miguel (Carlos Silva); José Manuel (5), Carlos Correia, Vasco Vasconcelos (1), Agostinho, Miranda (3), Sousa, Costa (3), Brito (2), Bernardo (2) e Franco (10). Foto: Uma das...

1954 – Campeões Nacionais de Basquetebol pela 1ª vez

12 de Junho de 1954. O Sporting sagrou-se pela 1ª vez Campeão Nacional de Basquetebol. A situação do Campeonato estava super-emotiva. Os leões necessitavam duma vitória frente ao FC Porto por 21 pontos de diferença, desde que o Sport Conimbricense não triunfasse por mais 5 pontos frente ao Belenenses que a vitória do Sporting frente ao FC Porto – contas complicadas! No Pavilhão dos Desportos os sportinguistas acabaram por triunfar por 58-35 naquela que foi uma vitória dificil mas merecida, premiando uma equipa notável que, ao longo de todo o campeonato mostrou categoria e raça para merecer este desfecho. Alinharam neste último jogo: Garranha (11), Lenine, Gonçalves (20), Vaz (13), Almeida (14), Gaspar Neves, Fernando e Manuel Ribeiro. No final do encontro, quando se soube que o Sport Conimbricense só havia batido o Belenenses por 10 pontos de diferença, houve um delírio avassalador de alegria e entusiasmo que no entanto não fez esquecer a manifestação de desagrado com que a equipa do FC Porto foi recebida e que nem sequer tinha justificação com receções semelhantes que ultimamente haviam sido dispensadas às equipas do sul quando jogavam na capital do norte. Num jogo rico de pormenores táticos, técnicos e emocionais, com uma equipa a pensar numa vitória ampla e a outra a desejar que a derrota, a verificar-se, não o fosse por grande margem, o espetáculo foi de rara beleza. O Sporting foi autoritário, e ao intervalo já conseguira um resultado parecido com o alcançado no final pelos portistas na 1ª volta (31-19). No recomeço o Sporting voltou a distanciar-se, e não fossem 8 lances livres falhados por Garranha, poderia ter...

FC Porto eliminado da Taça de Portugal após 3 jogos fantásticos!

11 de Junho de 1952. Neste dia as equipas do Sporting e do FC Porto encontraram-se em Coimbra para desempatarem as meias-finais da Taça de Portugal. Nas Antas os portistas ganharam por 2-0, no Lumiar os leões triunfaram por 4-2 (depois de estarem a perder por 2-0). Este era o 3º Sporting-Porto em apenas 10 dias. Era, portanto, um jogo aguardado com enorme expetativa. O Sporting, recém bicampeão nacional, orientado por Randolph Galloway, apresentou-se com: Carlos Gomes; Amaro e Joaquim Pacheco; Veríssimo, Passos e Juca; Pacheco Nobre, Vasques, Martins, Travassos e Rola. Os portistas, tal como nos 2 jogos anteriores (e para não variar), chegaram à vantagem de 2-0 (Diamantino aos 12 e Vital aos 15 minutos), mas um endiabrado Sporting deu uma “cambalhota” no jogo acabando por ganhar por 5-2! Pacheco Nobre reduziu ainda antes do intervalo, Rola empatou aos 65 minutos, Albano “virou” a partida aos 70, Rola bisou aos 81 e Martins fechou as contas aos 85. Antes do final (86 minutos) o portista Romão ainda foi expulso. O grande destaque leonino na partida foi o extremo Rola (foto de arquivo), que para além de marcar 2 golos fez uma fantástica exibição. Ele que queria que lhe chamassem assim pois achava que o seu verdadeiro nome era de mulher – Guiomar! Assim, ao cabo de 270 minutos de luta intensa na qual o FC Porto esteve por 3 vezes claramente na frente, foi o Sporting a “carimbar o passaporte” para a final da Taça de...

1922 – A 1ª vitória do futebol sportinguista em jogos do Campeonato de Portugal e partidas oficiais frente ao FC Porto

11 de Junho de 1922. Para resolver uma situação estranha, que era a falta duma competição de âmbito nacional, a União Portuguesa de Futebol decidiu avançar com a organização do 1º Campeonato de Portugal. Devido a dificuldades organizativas, a UPF considerou apropriado juntar numa final os vencedores dos campeonatos regionais de Lisboa e Porto, deixando de fora outras campeões como o do Algarve ou o da Madeira, entre outros. Houve protestos de muitas bandas, discutiu-se largamente a questão, mas a realização duma final entre lisboetas e portuenses seria também uma forma considerada adequada de tentar terminar com as quezílias entre as suas cidades, pois os problemas e lutas de poder poder-se-iam resolver dentro do campo de futebol. A cidade “invicta” exultou com a notícia do evento, enquanto em Lisboa a notícia só agradou aos adeptos leoninos, tendo os outros (compreensivelmente) alheado-se da final… A 1ª mão da final (disputada em duas partidas, por pontos) realizou-se no Porto, no Campo da Constituição. Em ambiente efervescente, os portistas triunfaram por 2-1. Nesse 11 de Junho, em Lisboa, também perante uma assistência numerosíssima nas bancadas e camarotes, e com um árbitro espanhol de nome Montero, os leões (sob o comando de Augusto Sabbo) subjugaram o seu adversário triunfando por 2-0 (resultado escasso para o futebol produzido) com golos de Henrique Portela (foto de arquivo) e Torres Pereira. Essa foi, portanto, a 1ª vitória do Sporting num jogo a contar para o Campeonato de Portugal e também a 1ª vitória em jogos oficiais frente ao FC Porto. Como a prova era decidida por pontos, foi necessário realizar-se a finalíssima, na qual o Sporting partia com...

1972 – Vencedores da 1ª Taça de Portugal de Andebol

11 de Junho de 1972. 1 mês depois da equipa de Andebol do Sporting se ter sagrado tetra-Campeã Nacional jogou-se a final da 1ª Taça de Portugal da modalidade. Em compita estiveram Sporting e FC Porto. Um público entusiasta encheu por completo o pavilhão da Marinha Grande. O encontro foi sempre muito emotivo, com grande incerteza quanto ao vencedor final. Os portistas, aproveitando uma noite menos inspirada de Carlos Silva (que dava os “primeiros passos” e se tornaria mais tarde uma das principais figuras do Andebol do Sporting), conseguiram adiantar-se no marcador no 1º tempo, chegando ao intervalo com uma vantagem de 7-5. Com a entrada de Anaia (foto) para a baliza do Sporting no início do 2º tempo, a confiança da equipa aumentou, vindo ao de cima a maior tarimba dos jogadores leoninos, que decidiram a partida nos últimos 5 minutos fazendo alarde de toda a sua categoria. No final o Sporting venceu por 11-9 e os adeptos leoninos invadiram o terreno vitoriando os seus atletas. Mesquita recebeu a taça respetiva das mão do diretor da Federação Portuguesa de Andebol. A equipa: Carlos Silva (Anaia); Mesquita (1), Manuel Marques (2), Brito (2), Carlos Correia, Alfredo Pinheiro (1), Sacadura (1), Castanheira (2), Ramiro Pinheiro (1) e Adão...
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