2024 – Futebol – Sporting-2 Benfica-1

29 de Fevereiro de 2024. 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal perante mais de 45.000 pessoas. No Alvalade o Sporting recebeu o Benfica num derby esperado com grande expectativa devido ao alto momento que atravessavam as duas equipas e a luta titânica entre elas no Campeonato. O jogo começou animado, com o Sporting a fazer inúmeras trocas de bola desde a defesa, tentando depois sair rápido e o Benfica a procurar ter algum domínio territorial. O Sporting era mais incisivo, e aos 8 minutos, num lance na área, Pote foi claramente tocado por João Neves mas Fábio Veríssimo e o VAR nada assinalaram… valeu que logo a seguir, aos 9, Hjulmand recebeu a bola de Geny Catamo e cruzou perfeito para o 2º poste, onde apareceu Pote a cabecear colocado para o fundo das redes de Trubin (a bola ainda tabelou no poste) – 1-0. Com o golo o Sporting melhorou muito e os encarnados pioraram. A nossa equipa partiu para uma exibição que chegou a ser fantástica em vários períodos, com Morita e Hujlmand a mandarem no meio-campo (ambos fizeram jogos fantásticos) e Gyokeres a pôr constantemente em sobressalto a defesa contrária. Na saída de bola a equipa mostrava grande classe. O Benfica limitava-se a “cheirar” a bola, e até ao intervalo vários lances de grande frisson se acumularam na defensiva benfiquista, com grande destaque para um em que Marcus Edwards teve tudo para marcar, mas demorou e o seu remate foi interceptado. A 2ª parte começou mais equilibrada, bola cá, bola lá, sempre em ritmo frenético e super-competitivo. O Benfica surgiu melhor, conseguindo dividir o...

1943 – Um triunfo “obrigatório” no derby

28 de Fevereiro de 1943. Neste dia o Sporting recebeu o Benfica, no Lumiar, em jogo a contar para a 8ª jornada do Campeonato Nacional. Orientados por Jozef Szabo, os leões alinharam com: Azevedo; Octávio Barrosa e Álvaro Cardoso; Canário, António Lourenço e Manecas; Mourão, Daniel, Peyroteo, Pireza e João Cruz. Depois de ter começado mal a competição, o Sporting estava em clara recuperação e uma vitória frente aos encarnados era fundamental. Pouco depois da meia hora Julinho (que seria o melhor marcador da prova) colocou os benfiquistas na frente, mas não tardou a João Cruz (foto de arquivo) restabelecer o empate, resultado com que se chegou ao intervalo. O Benfica estava muito forte e voltou a ganhar vantagem aos 52 minutos, de novo por Julinho. Os sportinguistas não esmoreceram e Mourão (66) e Peyroteo (75 minutos) acabaram por colocar o Sporting na frente do marcador. 3-2 foi o resultado final e, assim, os pupilos de Szabo continuaram na luta pelo título que se estenderia até à última jornada (acabariam por ser os encarnados a levar a...

2022 – Ganhámos a Taça da Liga de Futsal pela 4ª vez!

27 de Fevereiro de 2022. Pavilhão Desportivo Municipal de Loulé. A nossa MARAVILHOSA equipa de Futsal não se cansava de ganhar. Tal como na época passada voltámos a encontrar o Benfica na final da Taça da Liga, e novamente foram os leões a levantar o troféu, vencendo o eterno rival por 5-2. Ultrapassados o Quinta dos Lombos (7-3) e o Eléctrico (7-1), o Sporting CP, perante lotação esgotada, fez o 3º jogo em 3 dias. Foi intenso, como sempre perante o grande rival. Depois de algumas paragens – numa delas Erick sairia, em definitivo, lesionado -, surgiram as primeiras oportunidades: Arthur, de calcanhar, atirou ao poste da baliza de Guitta e Merlim respondeu com um remate à figura de André Sousa. À passagem do 6º minuto, Rocha atingiu o rosto de Cavinato, que ficaria a sangrar, e o pivô das águias seria expulso com vermelho direto. Os leões aproveitaram de melhor forma a superioridade numérica: em zona frontal, Merlim tirou o adversário da frente e chutou rasteiro para o 1-0. Pouco depois, só o guardião André Sousa evitou o segundo a remate de Pauleta. A seguir foi a vez de Guitta brilhar, levando a melhor sobre Jacaré com uma ‘mancha’ antes de travar mais duas tentativas encarnadas. O jogo aquecia a cada lance – sempre impetuosos e por vezes demasiado agressivos – levando a equipa de arbitragem a mostrar os primeiros cartões amarelos: para Chishkala e Robinho no SL Benfica e Cardinal no Sporting CP. A cerca de 3 minutos do intervalo, ambos os emblemas atingiram as 5 faltas. Apesar do ascendente encarnado, que procurava reagir à desvantagem, o...

2009 – Um derby magnífico com resultado “curto”

21 de Fevereiro de 2009. O Sporting recebeu o Benfica em jogo a contar para a 19ª jornada do Campeonato Nacional. Os leões, orientados por Paulo Bento, perseguiam os rivais encarnados (a 3 pontos de distância) na luta pelo 2º lugar (seria o Sporting a levar a melhor no final) e o Estádio Alvalade apresentou uma assistência apreciável (45.000 pessoas) para uma partida que se previa disputadíssima. A equipa leonina: Tiago; Pedro Silva, Daniel Carriço, Anderson Polga e Grimi; Rochemback; Izmailov (Tonel 91), João Moutinho e Vukcevic (Pereirinha 76); Helder Postiga (Derlei 26) e Liedson. O Sporting entrou muito bem no jogo e marcou o 1º golo aos 11 minutos por Liedson na sequência dum pontapé de canto (que ele próprio provocara levando o pânico à defensiva encarnada). O “Levezinho” rematou em arco (de trivela), à entrada da área, sem quaisquer hipóteses para Moreira. O jogo entrou então numa fase de equilíbrio mas os benfiquistas conseguiam ir criando algum perigo, como um remate de Yebda ao poste aos 25 minutos. 12 minutos depois Anderson Polga, com muita falta de prudência, rasteirou David Suazo na área leonina e Reyes converteu o penalty estabelecendo o empate. Logo a seguir Postiga lesionou-se e entrou em jogo Derlei. O intervalo chegou com o empate e as bancadas ao rubro perante um derby disputadíssimo que fez jus à sua tradição. O Sporting entrou fortíssimo no 2º tempo. Logo de início Rochemback rematou por duas vezes com perigo, mas aos 48 minutos Derlei fez um golaço com um belo pontapé. Pouco depois, após jogada de Izmailov, o “Ninja” esteve pertíssimo de bisar. O Benfica estava completamente...

2017 – Campeões Nacionais de Atletismo (pista coberta) em ambos os sexos!

19 de Fevereiro de 2017. O Atletismo do Sporting CP conquistou neste dia (e no anterior), em Pombal, os Campeonatos Nacionais de Pista Coberta. Os leões fizeram a dobradinha, algo que já não conseguiam atingir desde 2011. A equipa feminina manteve a hegemonia, tendo conquistado o 7º título consecutivo e o 22º no total em 24 edições, tendo acabado a competição com 108 pontos, mais 21 que o Benfica (87). Já o setor masculino recuperou um título que escapava há 5 temporadas, terminando a prova com 104 pontos contra os 99 do eterno rival. Importa ainda referir que este foi o 17º título dos leões em 24 edições dos campeonatos. Depois de ter conquistado 7 provas em 13 no primeiro dia da competição, o Sporting CP conquistou 10 em 15 no derradeiro dia dos campeonatos. No setor masculino destaque para nova vitória de Nelson Évora. Depois de vencer o salto em comprimento na prova de sábado, o atleta leonino voltou a conquistar os 8 pontos para o Sporting CP no triplo salto. Évora (uma dos maiores nomes do Atletismo português, e recrutado este ano ao Benfica) dominou completamente a competição, tendo triunfado com um salto de 16m55cm, contra os 15m43cm do atleta do Sp.Braga, Ricardo Jaquite. Depois de conquistar a 1ª competição por clubes de leão ao peito, Nelson Évora era um homem feliz: “Acabámos por dar uma alegria a todos os sportinguistas. Não é só o futebol que interessa, embora claro tenha uma grande importância para o clube. Foi feita uma aposta e poucos meses depois está aqui a resposta com a conquista deste título”. Quanto ao lado...

2018 – Campeãs nacionais de Atletismo em pista coberta, e homens a 1 ponto do título…

18 de Fevereiro de 2018. Em Pombal (Leiria) as leoas sagraram-se campeãs nacionais de pista coberta, revalidando o título nacional e alcançando o consequente 23º troféu nacional pelo Sporting CP. Nos masculinos, os verdes e brancos não conseguiram levar a melhor sobre o Benfica, perdendo por um ponto (100-99), mas a história teria sido bem diferente se Jordin Andrade não tivesse visto a sua prova desqualificada (400m). Os leões entraram a “todo o gás”, conseguindo no 1º dia de competição alcançar 41 pontos contra 34 do rival, no setor feminino, e um empate técnico de 48 pontos nas provas masculinas, sendo que nos homens Jordin Andrade foi desqualificado (pisou a linha na primeira curva da prova), o que fez toda a diferença. Catarina Fonseca, atual campeã nacional de salto em altura, foi a primeira a entrar em acção, porém não conseguiu ir além do 3.º lugar, com a marca de 1m68cm. Seguiu-se Lorene Bazolo. A atleta leonina superiorizou-se perante as rivais, vencendo nos 60m femininos, com um extraordinário tempo de 7,29s. No comprimento feminino, Evelise Veiga foi a escolhida para representar o emblema de Alvalade. No entanto, a atual detentora do título nacional não superou a rival encarnada Yariadmis Arguelles. Quanto aos 1.500m femininos, Susana Godinho não foi feliz no último tempo de prova, não conseguindo ir além do 5º posto (4m32,8s). Na marcha o poderio leonino esteve em clara evidência, tanto no masculino, com João Vieira, como no feminino, com Vitória Oliveira. O dorsal 28 verde e branco dispensa apresentações, com um currículo de 18 títulos nacionais, bastou pisar o tartan para se destacar perante os rivais (19m30,20s). Também a atleta verde e branca...

1947 – 6-1 ao Benfica no caminho para o 7º título nacional

16 de Fevereiro de 1947. Apesar de ser apenas a 9ª jornada do Campeonato Nacional, o Sporting (de Robert Kelly) já levava 4 pontos de avanço, fruto de 7 vitórias e uma derrota (com o Belenenses). À 10ª ronda a receção ao Benfica podia, muito cedo, “abrir as portas” do título, e a verdade é que o jogo confirmou na plenitude aquilo que o futebol do Sporting valia por aqueles dias. A equipa leonina apresentou-se com: Azevedo; Álvaro Cardoso (cap) e Manecas; Canário, Octávio Barrosa e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. O Campo do Lumiar A, depois duma semana de intensas chuvadas, estava num estado lastimoso. Pesado, escorregadio, enlameado e com verdadeiras poças de água, o que obrigava a um dispêndio notável de energia e impunha um jogo rápido, sem grandes primores técnicos. Enquanto o público ia enchendo totalmente as bancadas, camarotes e peão, houve que avivar à pressa as marcações do campo, pois antes deste jogo disputara-se um CUF-Futebol Benfica para a Taça Avila de Melo… Azevedo reapareceu após prolongada ausência, merecendo grandes aplausos, mesmo do lado dos benfiquistas. Os encarnados começaram o jogo “a todo o gás” dominando o primeiro quarto-de-hora e obrigando o guardião verde e branco a algumas intervenções. Apesar disso o Sporting mostrava um futebol mais prático, melhor adaptado às condições do terreno, e enquanto os visitantes se esgotavam fisicamente os leões desceram por 3 ou 4 vezes, mas sempre com muito sentido e perigo. Logo aos 7 minutos, na sua 2ª avançada, o Sporting inaugurou o marcador. Peyroteo fugiu sobre a direita, centrou largo, Albano solicitou de primeira Travassos e este...

1928 – Bicampeões Regionais de Râguebi, só com vitórias

12 de Fevereiro de 1928. Nesta data disputou-se o jogo mais interessante do Regional de Râguebi no qual o Sporting se sagrou de novo (2ª vez consecutiva) campeão de Lisboa (ainda não havia Campeonato Nacional…) com 8 vitórias em 8 jogos! Os resultados obtidos pelos sportinguistas foram os seguintes: Ateneu – 14-0 e 9-0, Carcavelinhos – 6-0 e 13-3, Benfica – 25-0 e 11-5, Gimnasio – 11-0 e 6-5. Este encontro perante os encarnados foi jogado com uma vivacidade invulgar numa luta muito enérgica. Segundo o jornal “Sporting”, “a equipa leonina mostrou-se equilibrada, com uma linha avançada muito persistente de princípio ao fim do jogo. O quinze exibiu um jogo agradável e correto. Montjuills brilhou mais que qualquer outro pela variedade e apropósito do seu jogo. Salazar Carreira também esteve muito bem. Na 2ª parte os leões acentuaram o domínio e todos chegaram esgotados ao final, vencendo por 11-5”. O Sporting apresentou: Defesa: Oliveira Martins;  Três-Quartos: José Carvalho Amaro, Salazar Carreira, Charles de Montjuills e Alberto Pepino; Médio de Abertura: Luiz Laurent; Médio de Formação: Lourenço Cabral; Avançados: Mário Garcia, Cecílio Costa, Manuel José, João Rodrigues, Carlos de Sousa, António Simões, António Holbeche e António Soares. Não estiveram presentes neste jogo mas também contribuiram para o título: Afonso Salcedo, António Silva, Dewett Beaumont, Jaime Ribeiro, José Carvalho Amaro, Serra e Moura e Cesário...

1936 – Leões ultrapassam águias com o 1º tri no Regional de Futebol

12 de Fevereiro de 1936. Apesar de terem iniciado o Regional Lisboeta pessimamente, ao perderem no terreno do Benfica por 4-0, e de não terem conseguido “vingar” esse resultado na 2ª volta (1-2), os sportinguistas, fruto do facto de terem triunfado em todos os outros jogos e das “escorregadelas” encarnadas, conseguiram chegar ao final da prova em igualdade pontual com o seu arqui-rival. Foi então necessário recorrer a uma partida de desempate para encontrar o Campeão. O jogo disputou-se nas Salésias e, apesar de ser dia de trabalho, o campo encheu-se duma multidão colossal, tendo o Sporting (orientado por Wilhelm Possak) se apresentado com: Dyson; João Jurado e Vianinha; Abelhinha, Rui Araújo e Raúl Siva; Mourão, Pireza, Soeiro, Rui Carneiro e Francisco Lopes. Nos primeiros 10 minutos de jogo houve um maior domínio por parte do Benfica, mas o Sporting reagiu de pronto lançando-se abertamente ao ataque. Entretanto, alguma violência ía surgindo entre os jogadores. A ânsia pelo golo deu-lhes um grande nervosismo, pois era objetivo supremo de ambos os contendores alcançar este ceptro lisboeta (ambas as equipas tinham 9 títulos até à altura). Finalmente, aos 29 minutos, o Sporting inaugurou o marcador por Soeiro, em grande estilo (tal como documenta a foto), a centro de Mourão. Choveram aplausos da entusiasmadíssima claque sportinguista, e apesar de algumas oportunidades de golo terem surgido de parte a parte, o intervalo chegou com a vantagem mínima dos leões. No início da 2ª parte o Benfica voltou a entrar como na 1ª, conseguindo alguma prevalência, mas Dyson dava confiança aos leões com intervenções seguras. A partir de certa altura o jogo ficou ainda mais...

Matheus Nunes “encheu o campo” e decidiu o derbi rumo ao título de 2021!

1 de Fevereiro de 2021. Este foi um dérbi disputado à “flor da pele” com o Sporting (de Rúben Amorim) a pretender cimentar a liderança no Campeonato e o Benfica (d e Jorge Jesus) à procura de “limpar a face” perante as últimas (fracas) prestações. A distância entre as duas equipas era de 6 pontos, pelo que ao Benfica só interessava ganhar. Para o Sporting triunfar era também muito importante até porque o empate faria diminuir a distância para o FC Porto de 4 para 2 pontos. O Sporting esteve ligeiramente melhor em toda a 1ª parte perante um adversário que também nunca se encolheu. Para além de um ou outro lance de algum frisson, a única verdadeira grande oportunidade neste período foi desperdiçada por Neto, que após um canto da direita e desvio ao 1º poste de Tiago Tomás, surgiu sozinho no 2º poste mas cabeceou demasiado para o lado, não conseguindo assim bater Vlachodimos. Na 2ª parte o jogo continuou com as mesmíssimas caraterísticas. O Sporting um pouco melhor numa partida onde rareavam as reais chances de golo. Entretanto Adán e Coates davam toda a confiança em termos defensivos, Matheus Nunes “enchia o campo” no meio e Pote ia procurando tirar algum “coelho da cartola” (andou lá perto). Aos 81 minutos, num lance de ressaca, Palhinha “estourou” ligeiramente ao lado (muito perigo). Aos 90+2 veio o golo do nosso contentamento. Jovane conseguiu cruzar da esquerda, a bola atravessou toda a área, Pedro Porro voltou a cruzar (agora da direita), Vlachodimos socou para a frente e Matheus Nunes surgiu a cabecear para a baliza deserta! Era o triunfo,...
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