Leiria. Final da Taça da Liga, a 7ª final para o Sporting, que conquistara 4 das 6 que disputara. Rúben Amorim apostou na “equipa tipo” do momento: Adán (4); Inácio (6), Coates (6) – St. Juste (1) 80 e Matheus Reis (5); Porro (6), Ugarte (6) – Tanlongo (1) 84, Morita (6) – Arthur (2) 84 e Nuno Santos (6) – Fatawu (4) 56; Edwards (6) – Trincão (1) 80, Paulinho (4) e Pote (6).
Melhor sportinguista em campo – Morita.
O Sporting entrou muito bem no jogo, dominador, ofensivo. Assim se manteve durante todo o 1º tempo apesar do golo estranho de Eustáquio, logo aos 10 minutos, após um bom remate mas perfeitamente defensável, que Adán desviou para a própria baliza! Os leões não se atemorizaram e continuaram a dominar, criando várias oportunidades de golo (num dos lances a bola até bateu 2 vezes nos postes – 1º por Porro na trave – grande remate do espanhol, provavelmente na noite da despedida – depois por Pote – com desvio num defesa). Ainda assim o intervalo chegou com a vantagem portista.
O 2º tempo foi diferente porque o FC Porto conseguiu corrigir posicionamentos, mesmo em termos de atitude foi distinto, a jogo tornou-se muito equilibrado, com imensas quezílias, pouco futebol, expulsão de Paulinho aos 72 minutos – o atacante leonino é “demasiado” fiteiro e por isso põe-se a jeito, e o golo da confirmação, por Marcano, de cabeça (na sequência de um mau passe de Tanlongo a meio-campo).
As substituições não acrescentaram nada ao Sporting, que lutou sempre, mas que a partir da expulsão pareceu perdido…
Em suma, derrota muito amarga, muito “mentirosa” (o árbitro Pinheiro ajudou com uma dualidade incrível na amostragem de cartões) e uma falta de perspectivas enorme para o que falta da temporada…