13ª jornada do Campeonato Nacional. Em Guimarães o Sporting tinha a possibilidade de abrir para 4 pontos a distância para o Benfica, bem como, pelo menos, manter os 3 de vantagem para o FC Porto. Numa noite de chuva, a nossa equipa foi dominadora desde o início. Amorim, sem Coates, colocou Esgaio na direita da zona central, com Diomandé no meio e Inácio à esquerda. Catamo surgiu na ala direita e Matheus Reis na esquerda – Nuno Santos novamente no banco! O Sporting marcou primeiro, por Gonçalo Inácio, e sofreu o empate num penalty muitíssimo duvidoso “em cima” do intervalo. No 2º tempo entrou Nuno Santos e a equipa melhorou claramente no flanco esquerdo. Depois de Trincão ter falhado um golo cantado a passe do esquerdino, o Vitória marcou num lance em que Morita interviu mal, para a própria baliza. Logo a seguir, grande passe de Pote para Nuno Santos empatar. O Sporting arriscou e acabou por sofrer o 3-2 por Dani Silva. Até final, com muito coração mas alguma lentidão, o Sporting quase conseguia chegar ao empate numa espécie de “tiro ao boneco”… A partida terminou com uma derrota absolutamente frustrante. A equipa: Adán (5); Esgaio (4) – Nuno Santos (7) 46, Diomande (5) e Inácio (6); Catamo (6), Hujlmand (5) – Paulinho (2) 62, Morita (4) e Matheus Reis (4); Edwards (5) – Trincão (2) 62, Gyokeres (5) e Pote (7). Melhor sportinguista em campo – Nuno...
9 de Dezembro de 1979. O Sporting seguia, a par do Belenenses, na 4ª posição do Campeonato Nacional com 15 pontos (mas menos um jogo) a 4 do FC Porto e 1 do Benfica. O Sporting-FC Porto em Alvalade era de primordial importância para os leões. A vitória não podia escapar. Numa tarde de chuviscos, relvado molhado e escorregadio, perante grande assistência (cerca de 55.000 pessoas) o Sporting, de Fernando Mendes, apresentou-se com: Fidalgo; Artur, Bastos, Eurico e Barão (Inácio); Fraguito (Marinho), Menezes e Ademar; Manuel Fernandes (cap), Manoel e Jordão. O espetáculo foi interessante porque as equipas expuseram formas de jogar muito antagónicas. Enquanto os portistas funcionaram como uma “máquina”, sempre ao mesmo ritmo mas com funções bem definidas e excelente organização, o Sporting jogou de uma forma mais “humanizada” deixando ao critério do talento dos seus elementos a decisão das jogadas. Talvez à primeira vista o método portista fosse mais eficaz (é dos livros), mas neste caso os leões levaram a melhor porque o “coração” venceu a “razão”. Faltavam 2 minutos para o intervalo quando o Sporting marcou o único golo da partida. Menezes avançou no terreno e abriu na direita em Artur (que se adiantara pelo seu flanco). O defesa-direito centrou muito bem e Jordão, rápido e ágil, voou para a bola, obtendo um belíssimo golo de cabeça. Na 2ª parte os portistas tiveram um domínio consentido pelos leões, mas raramente conseguiram criar perigo até uma jogada a 5 minutos do fim, em que Duda surgiu em excelente posição para marcar mas acabou por cair. Para sempre ficou a dúvida… rasteirado? desequilibrado pelo estado escorregadio do terreno? A verdade...
António Ramalhete nasceu a 8 de Dezembro de 1946 em Monsanto. Começou no Hóquei em Patins do Benfica mas em 1974 transferiu-se para o Sporting. A sua carreira foi recheada de títulos e muito curiosa pois andou a “saltitar” entre os grandes de Lisboa. Em 1978 voltou ao Benfica e depois regressou ao convívio leonino. O seu currículo em Alvalade é impressionante, tendo conquistado uma Taça dos Campeões Europeus (1976/77), uma Taça das Taças (1984/85), uma Taça CERS (1983/84), 4 Campeonatos Nacionais (1974/75, 1975/76, 1976/77 e 1981/82), duas Taças de Portugal (1976/77 e 1983/84) e uma Supertaça (1982/83) Ao serviço da Seleção Nacional marcou uma era. Internacional por 206 vezes, foi campeão do mundo por duas vezes (1974 e 1982) e da Europa em 5 ocasiões (1971, 1973, 1975, 1977 e 1979). É considerado unanimemente um dos melhores guarda-redes da história do Hóquei mundial e também a ele o Sporting deve muito do sucesso que teve nas épocas áureas da modalidade no...
7 de Dezembro de 2018. Mais um dia grande na História do Sporting Clube de Portugal. A nossa equipa de Judo conquistou a Liga dos Campeões Europeus ao bater na final os russos do Yawara Neva (detentores do troféu) por 3-2 na final do evento realizado em Bucareste. Antes o Sporting já tinha derrotado o Valência por 3-2 e o Edel Weiss por 4-1. Treinados pelo ex-judoca Pedro Soares, os leões garantiram o título no combate de -90 kg, em que o espanhol Nikoloz Sherazadishvili, nascido na Geórgia, venceu Stanislav Retinskii por waza-ari. Os nossos campeões: – Kerlen Ganbold (-66Kg) – Mongólia – David Reis (-66Kg) – Portugal – Odbayar Ganbaakar (-73Kg) – Mongólia – João Fernando (-73Kg) – Portugal – Anri Egutidze (-81Kg) – Portugal – Miguel Alves (-81Kg) – Portugal – Nico Sherazadishvili (-90Kg) Espanha – Jorge Fonseca (-90Kg) – Portugal O Sporting que tinha ficado em 3º lugar nesta competição nas últimas 3 épocas, chegou aos 29 títulos europeus do seu historial, número que fez com que continuasse no 3º lugar na lista dos clubes com mais troféus do velho continente atrás de FC Barcelona e Real Madrid. O facto de ter acontecido no Judo permitiu ao Sporting CP atingir títulos europeus em 5 modalidades: Futebol, Atletismo, Hóquei em Patins, Andebol e Judo. Para além destes 29 troféus, o Sporting CP somavs ainda 1 título europeu no Goalball – modalidade paralímpica. cerimónia do...
Jordão é o futebolista leonino com mais golos marcados na História da Supertaça, competição que os leões já venceram por 9 vezes. Vejamos agora quem são os 10 mais (lista atualizada até ao final da temporada 2021/22) CLA FUTEBOLISTA G 1º Jordão 5 2º Manuel Fernandes 3 3º Ricardo Fernandes 2 4º Silvinho 2 5º Acosta 2 6º Yannick Djaló 2 7º Sá Pinto 2 8º Ouattara 1 9º Kutuzov 1 10º Naybet...
7 de Dezembro de 2012. 282º jogo do Sporting nas Competições Europeias de futebol. Em jogo da 6ª e última jornada da Fase de Grupos da Liga Europa os leões receberam a equipa húngara do Videoton em partida que serviu apenas e só para cumprir calendário… O Sporting fazia a pior época da sua História, e as coisas corriam mal não só a nível interno como na Europa do futebol (nem uma só vitória na Fase de Grupos…). O treinador Frank Vercauteren (que tinha substituído Oceano, que por sua vez já tinha substituído Sá Pinto, e que ainda viria a ser substituído por Jesualdo Ferreira – esteve apenas 11 jogos à frente da equipa) apresentou a seguinte formação: Marcelo Boeck ; Cédric, Boulahrouz, Xandão e Insúa; Rinaudo e Gelson Fernandes; Ricardo Esgaio, Labyad e Diego Capel (Pranjic 85); Viola. Destaque para a estreia oficial do jovem Ricardo Esgaio (que vinha dando boa conta de si na equipa B) numa equipa leonina que podia ter marcado logo no 2º minuto após uma assistência magnífica de Labyad para Viola, que rematou de forma desastrada por cima. Quem esperava um Sporting entusiasmante após esse bom início logo se desiludiu, pois foram os húngaros a mostrar mais capacidade no 1º tempo. Aos 17 e 20 minutos Marcelo Boeck fez duas magníficas defesas. Aos 23 Renato Neto rematou à trave, aos 26 Boulahrouz salvou um golo quase feito oferecendo as costas à bola… Até ao intervalo o Sporting nada mais de significativo conseguiu fazer numa 1ª parte medonha dos leões. Felizmente as coisas mudaram no 2º tempo. A equipa verde e branca surgiu mais...
6 de Dezembro de 1914. Nesse dia realizou-se a 4ª Taça Portugal em Ciclismo, uma prova de grande prestígio a nível nacional, talvez de todas as organizadas entre nós, na altura, a que maior entusiasmo despertava. O itinerário contemplava o Mercado Geral de Gados (partida), Lumiar, Amadora, Belas, Algueirão, Ericeira, Mafra, Malveira, Venda do Pinheiro, Loures, Lumiar, Campo Grande e Mercado Geral de Gados (chegada). Sporting, Benfica e Lusitano Clube Ciclista foram os emblemas concorrentes, tendo o sportinguista Carlos Fernandes triunfado com grande brilho, totalizando 3h23m. Aliás, nesse ano, Carlos Fernandes impressionou com a quantidade de vitórias obtidas, tornando-se praticamente imbatível a nível nacional. Tudo começou em Junho, na prova de 30km em volta do Campo Grande organizada pela União Velocipédica Portuguesa onde uma enorme multidão aplaudiu frenéticamente os concorrentes. Após a largada João Silva tomou a cabeça da prova, tendo conservado a liderança por uma volta, mas um furo obrigou-o a perder muito tempo. Os restantes concorrentes, mostrando uma boa forma, seguiam em pelotão. À 6ª volta, Carlos Fernandes, devido a um furo no pneumático, teve de trocar de máquina, o que o fez perder 200 metros que recuperou depois numa bela embalagem. Até à 9ª volta, 7 corredores disputavam ardentemente a vitória, mas ao iniciar-se a última, Carlos Fernandes embalou e tomou uns 20 metros de avanço aos restantes concorrentes, que foi aumentando, até chegar à meta com 100 metros de vantagem do 2º classificado. Ao terminar a corrida, Carlos Fernandes foi calorosamente aplaudido e com justiça, pois fez uma magnífica corrida. Joaquim Dias Maia, também do Sporting foi 6º classificado. Com a vitória de Carlos Fernandes...
Salif Keita Traore nasceu a 6 de Dezembro de 1946 em Bamako – Mali. Começou muito cedo a revelar grande potencial para o futebol, e ainda ao serviço do Real Bamako (clube da terra) chegou a internacional maliano com apenas 16 anos. Em 1967 chegou a França – Saint-Étienne, onde teve uma carreira fantástica conquistando 3 Campeonatos e duas Taças. Em 1970 foi considerado o melhor jogador africano e em 1971 foi o 2º melhor marcador do “Championat” (42 golos). Depois de 1 ano no Marselha (1972/73) foi para Espanha (Valência) onde voltou a demonstrar todo o seu virtuosismo, a ponto de o terem batizado de “La perla negra de Mali”. Numa altura em que o número de estrangeiros por equipa era limitado, acabou por não renovar contrato (após 3 temporadas) e chegou a Alvalade fruto da sagacidade de João Rocha, no Verão de 1976. Estreou-se oficialmente (com o treinador Jimmy Hagan) a 4 de Setembro na 1ª jornada do Campeonato (3-0 ao Benfica). Fez o 1º golo (bisou) 8 dias depois num triunfo em Guimarães por 3-1. Nessa 1ª temporada de verde e branco formou com Manuel Fernandes e Manoel um trio atacante de grande categoria, mas apesar dos leões terem chegado a estar confortavelmente no comando do Campeonato acabaram por perdê-lo para o Benfica. Somou 27 jogos e 15 golos na época de estreia (2º melhor marcador da equipa a seguir a Manuel Fernandes – 22 golos). Para a temporada seguinte chegou Jordão, e o Sporting passou a contar com 4 atacantes de grande classe. No entanto, o novo avançado lesionou-se gravemente mais ou menos a meio...
Vítor Manuel dos Santos Carvalho nasceu a 6 de Dezembro de 1952 no Estoril. Popularizado no Hóquei em Patins por Chana, é a figura cimeira da História da modalidade no Sporting. Foi nos seus tempos de juventude o melhor jogador da “fábrica” de hóquistas que constituia a Juventude Salesiana, tendo rumado ao Sporting em 1972. Dono de uma magnífica técnica, grande agilidade e com dotes de goleador inigualável, esteve 10 anos em Alvalade onde ganhou tudo o que havia para ganhar – uma Taça dos Campeões Europeus (1977), uma Taça das Taças (1981), 5 Campeonatos Nacionais (de 1975 a 1978 e 1982) e duas taças de Portugal (1976 e 1977). Em 1977 fez parte daquela que é para muitos considerada a melhor equipa de clube de sempre do Hóquei em Patins ao lado de Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro e Livramento. Este “cinco maravilha” ganhou tudo o que havia a ganhar pelo Sporting (no que diz respeito à Taça dos Campeões europeus foi a 1ª de uma equipa portuguesa) e por Portugal. Em 1978 chegou a acumular as funções de jogador com as de treinador em Alvalade. Jogou 117 vezes (226 golos) pela seleção nacional conquistando 2 Campeonatos do Mundo (1974 e 1982) e 3 Campeonatos da Europa (1973, 1975 e 1977). Foi ele quem convenceu António Livramento a jogar no Sporting, outro aspeto importante da sua biografia desportiva e que em muito beneficiou o percurso leonino na...
5 de Dezembro de 1915. O Sporting defrontou o CIF naquela que seria a sua vitória mais “gorda” da temporada. Esta partida teve a curiosidade de marcar o regresso de 2 dos melhores futebolistas lisboetas, que há algum tempo estavam ausentes por doença – António Stromp e Picão Caldeira (do CIF – que 2 anos mais tarde, curiosamente, viria a jogar no Sporting). O desafio não teve grande interesse face à superioridade do Sporting. No “Sport Lisboa” disse-se que: “Os jogadores do Sporting tomaram uma resolução que achámos altamente cortez e desportiva (…) resolveram não carregar Picão Caldeira (na foto), fraco ainda da recente doença, a fim de não o magoar, ainda que lealmente (…) A determinada altura, num momento em que um jogador do Sporting apontou à rede, Picão defendeu mas não segurou a bola. Os jogadores do Sporting acorreram, mas quando chegaram perto da baliza pararam. Picão viu-se rodeado de jogadores contrários, mas como nenhum carrega, fica sem saber o que se passa e supõe que o juíz parou o jogo. Esta atitude mantém-se até que alguém lhe grita e Picão resolve enviar a bola para meio do campo”. Quanto ao jogo propriamente dito, o jornal “Sport Lisboa” referiu: “Dos avançados do Sporting estiveram em destaque Francisco Stromp e Jaime Gonçalves. António Stromp mostrou-se naturalmente destreinado, Perdigão inoportuno e Armour pouco diligente – como de resto é seu hábito. Artur José Pereira e Jorge Vieira estiveram bem tal como Paiva Simões, que apenas fez uma defesa”. O Sporting ganhou facilmente por...
12ª jornada do Campeonato Nacional. No Alvalade, ao receber o Gil Vicente, o Sporting tinha uma grande oportunidade de se isolar na frente da classificação após o empate do Benfica em Moreira de Cónegos. A 1ª parte não foi boa. É verdade que o Sporting foi dominador, mas quase sempre muito desinspirado. O Gil marcou na sequência de uma cabeçada após livre sobre a direita, um belíssimo golo de Rúben Fernandes aos 34 minutos. O Sporting reagiu e conseguiu o empate num lance de algum sorte, com um remate de Nuno Santos de pés direito que desviou em Pedro Tiba e enganou Andrew. Esperava-se uma 2ª parte completamente diferente, para melhor, claro! Com 3 substituições no intervalo, o Sporting entrou extremamente pressionante na 2ª parte e rapidamente se colocou em vantagem, primeiro num cruzamento de Hujlmand para remate de Gyokeres (após ressalto num defesa) e depois numa assistência “com açúcar” de Pote para o mesmo Gyokeres – 3-1. Aos 67 minutos, saída rápida em contra-ataque e passe de Edwards a isolar Gyokeres que se isolou e marcou, mas pela 2ª vez na partida o golo foi anulado. Até final poderiam ter surgido mais golos mas houve alguma displicência… A partida terminou com 3-1 e o Sporting está finalmente isolado no comando da classificação. Nota negativa para uma aparente nova lesão de St. Juste… A equipa: Adán (5); Diomande (5), Coates (7) e Inácio (5) – St. Juste (3) 46 – Quaresma (5) 66; Esgaio (5) – Catamo (6) 46, Hujlmand (6), Morita (6) e Nuno Santos (6) – Matheus Reis (4) 46; Edwards (6), Gyokeres (8) e Pote (7)...
Filipe Marques Luís nasceu a 4 de Dezembro de 1922. Foi um dos grandes atletas da História do Sporting, clube ao qual chegou em 1947 proveniente do Belenenses (onde já fôra Campeão de Portugal dos 10.000 metros). Decorria o mês de Março quando se tornou um nome badalado no desporto português em virtude do seu triunfo no Campeonato Nacional de Crosse disputado na Tapadinha, com uma prova brilhante. 5 meses depois o atleta leonino conquistava os títulos nacionais dos 5.000 (16m02,5s) e 10.000 (33m44,5s) metros lançando-se definitivamente para a ribalta. Aliás, a sua ascensão foi meteórica, pois nessa 1ª época venceu tudo o que havia para vencer no Crosse nacional. No ano seguinte o sportinguista continuou na mesma “onda”. Atleta de ritmo firme e muito certo, Filipe Luís bateu o recorde nacional dos 15km em estrada com 50m48,2s, e no Crosse voltou a vencer tudo. Entretanto, com homens como Fernando Carvalho, Álvaro Conde e Manuel Nogueira (para além de Filipe Luís) o Sporting ia dominando todas as provas de Crosse como queria, e os especialistas “começaram” a sugerir que contassem para as classificações os 5 primeiro classificados de cada equipa, e não os 3 primeiros como se verificava. Em 1951 e 1952, Filipe Luís voltou a ser Campeão Nacional de Crosse, tornando-se vencedor da competição por 4 vezes. Também no Campeonato de Meio Fundo (em estrada e na extensão de 15km), venceu pela 5ª vez em 1952. Para além disso ia triunfando em quase todas as provas particulares em Crosse. Na passagem de ano de 51 para 52 foi 11º na São Silvestre de São Paulo (a mais importante...
Manuel Joaquim Brito “nasceu” a 4 de Dezembro de 1947 (ao que dizem esta terá sido a data do seu registo, pois a data real do seu nascimento fôra a 17 de Agosto) em São Vicente – Cabo Verde. Ingressou no Andebol junior do Sporting em 1964. Desde o início da sua carreira que mostrou qualidades muito acima da média na modalidade que escolheu. Esteve 23 anos no Sporting como jogador. Participou em todas as épocas no inédito penta-campeonato alcançado pelo clube (de 1969 a 1973), tendo ainda ganho um tetra- campeonato entre 1978 e 1981, e outro título em 1984. Taças de Portugal foram 5 (1972, 1973, 1975, 1981 e 1983). Como treinador fez um trabalho assinalável nas camadas jovens verde e brancas (com vitórias no Campeonato de Juvenis em 1985, no Campeonato de Juniores em 1997 e na Taça Nacional de Juniores em 1998), enquanto nos seniores alcançou duas Taças de Portugal – em 1989 e 1998. Está considerado por muitos apaixonados pela modalidade como o melhor andebolista português de sempre. A sua técnica e visão de jogo contribuiram largamente para que o Sporting conquistasse o predomínio da modalidade em Portugal. Foi internacional português 57 vezes, onde atingiu os seus pontos mais altos com a participação em 2 campeonatos do mundo. Entre tantas conquistas, Manuel Brito foi distinguido com vários galardões, entre eles o Prémio Stromp (1977), a Medalha de Mérito do Sporting, a Menção de Honra do Comité Olímpico de Portugal e o Prémio Rugidos de Leão. Nos primeiros dias de Maio de 2011 foi homenageado numa confraternização de ex-juvenis e juniores do andebol do Sporting, que teve...
3 de Dezembro de 2021. 13ª jornada do Campeonato Nacional. Numa prova super-competitiva entre os 3 grandes, com FC Porto e Sporting empatados na frente e o Benfica a 1 ponto, e já depois de saber da vitória dos portistas em Portimão, o Sporting foi à Luz sem duas das suas principais figuras, verdadeiras “traves mestras” do processo defensivo, Coates (com COVID) e João Palhinha (lesionado). Rúben Amorim apresentou a seguinte equipa: Adán; Neto, Gonçalo Inácio e Feddal (Ricardo Esgaio 55); Pedro Porro, Ugarte (Daniel Bragança (90+3), Matheus Nunes e Matheus Reis; Pote (Nuno Santos 90+3), Paulinho e Sarabia (Tiago Tomás 83). Os leões viram logo nos instantes iniciais 2 jogadores amarelados por Artur Soares Dias (Feddal e Paulinho), mas isso não condicionou a equipa, que começou melhor, mais empreendedora que o adversário. Aos 8 minutos, belíssima jogada sobre a direita com Pote a levantar com toda a intenção para Sarabia que rematou sem deixar a bola cair fazendo um golo de belo efeito – 0-1. O Benfica criou depois uns lampejos, com Adán a mostrar segurança total. Aos 38 minutos Sarabia solicitou Pote que rematou colocadíssimo – Vlachodimos ainda tocou na bola que foi esbarrar no poste! Logo a seguir mais um belo lance de Pote que atirou por cima – com muito perigo. Antes do intervalo mais uma grande jogada leonina com a bola a sobrar para Paulinho que rematou de primeira com o pé esquerdo para o fundo da baliza, mas o VAR anulou o golo por um fora-de-jogo de 60cm. Logo nos primeiros minutos da 2ª parte Feddal ficou em dificuldades e entrou Ricardo Esgaio....