Cândido Rosa Rodrigues nasceu em Lisboa. Os amigos chamavam “Candinho” e com os seus irmãos António (Neco), José e Jorge eram conhecidos pelos “manos Catatau”. Foram das primeiras grandes figuras do futebol português. Em 1904 foi um dos fundadores e dos primeiros 24 associados do Grupo Sport Lisboa – um dos clubes de que viria a resultar o Benfica, mas em meados de 1907 fez parte do grupo de futebolistas do GSL que se mudou para o Sporting, atraído pelas melhores condições proporcionadas pelo clube leonino. Cândido estava proibido pelo seu pai – o “velho Catatau”, tal como o seu irmão Neco, de jogar pelo Grupo Sport Lisboa, pois o clube de Belém treinava às escuras, e o seu irmão chegara a fraturar um braço… Fez parte da primeira equipa oficial do Sporting, a que defrontou o Grupo Sport Lisboa no dia 1 de Dezembro de 1907 e que venceu por 2-1. Mais do que isso, foi Cândido a fazer o 1º golo oficial da História leonina, nesse mesmo jogo! Por essa altura era mesmo a principal figura da equipa no seu posto de interior-direito, posição onde jogou quase sempre na sua carreira, com exceção de uma ou outra época em que derivou para interior-esquerdo para que António Stromp jogasse na extrema-direita e António Rosa Rodrigues (anterior extremo) como interior do mesmo lado. Em 1911/12 foi um dos capitães da equipa sportinguista, um posto que tinha enorme importância na altura. A 3 de Novembro de 1912 o Sporting inaugurou o seu novo Estádio. Para tal instituiu a Taça Visconde Alvalade a disputar com o Boavista (a duas mãos) e os...
2 de Dezembro de 1956. Nesse dia o Sporting sagrou-se pela 2ª vez Campeão Nacional de Voleibol. Numa equipa treinada e capitaneada por Mário Moniz Pereira, o Voleibol do Sporting fez uma das suas melhores épocas de sempre. Em Abril os leões conquistaram o Torneio de Abertura, sem derrotas, batendo na final os grande rivais do Técnico, por 3-2. 2 meses depois, e só conhecendo o doce sabor da vitória, os sportinguistas sagraram-se campeões regionais ao derrotar o Estoril por 3-0. Já em Dezembro, o Sporting ganhou pela 2ª vez o Campeonato Nacional, com uma vitória por 3-0 no último jogo frente ao Centro Universitário do Porto. A equipa do Sporting era considerada por todos como a melhor de Portugal. Contava com 2 jugoslavos de grande categoria (Julko Yost e Budisin Gavra) mas não teve apenas nesses atletas de leste o seu ponto forte. Nuno Xara Brasil foi mesmo considerado pela crítica especializada como o grande elemento da equipa, verdadeira arma secreta do “seis campeão” Este novel internacional, jogando com um élã impressionante, constituiu a grande revelação do Campeonato, numa equipa que contava ainda com o já referido Moniz Pereira, Fernando Marques Pereira, Aníbal Rebelo e Fernando Fezas...
1 de Dezembro de 1982. Depois de ter perdido na 1ª mão em Braga por 2-1, o Sporting conquistou brilhantemente, em Alvalade (perante 25.000 pessoas), a sua 1ª Supertaça nacional ao “esmagar” os bracarenses (de Juca) por 6-1. Sob o comando de António Oliveira (que acumulava as funções de treinador e jogador) o Sporting alinhou com: Meszaros; Virgílio, Kikas (José Eduardo), Carlos Xavier e Mário Jorge; Lito, Marinho e Kostov; Freire (Bukovac), Jordão e Manuel Fernandes. O Sporting começou muito cedo a construir a sua vitória. Logo aos 2 minutos, numa jogada rápida de ataque, Lito e Manuel Fernandes surgiram em boa posição para inaugurar o marcador – foi o capitão a fazê-lo. 7 minutos depois surgiu o 2-0 e a vantagem na competição. Jordão, de cabeça, correspondeu com mestria a um centro largo de Manuel Fernandes. O intervalo chegou com 2-0 e talvez não se esperasse a goleada que viria a surgir no 2º período de jogo. Aos 64 minutos Virgílio cruzou ao 2º poste e, de novo Jordão, outra vez de cabeça, aumentou a contagem. 3 minutos se passaram para que Lito fizesse o 4º golo, num belo chapéu a Valter depois duma magnífica combinação entre Jordão e Kostov. A 9 minutos do fim Manuel Fernandes bisou, recargando um remate fortíssimo de Lito. O Sporting “fechou a loja” aos 84 minutos com um golo espetacular de Manuel Fernandes (o seu 3º). Partindo do meio campo, o avançado leonino driblou 5 adversários até entrar na área e rematar a contar. O Estádio, naturalmente, levantou-se em júbilo. Ainda houve tempo para, aos 86 minutos, o Sporting de Braga fazer o seu golo de...
1 de Dezembro de 1907. Este foi um jogo que iniciou uma rivalidade com mais de 1 século de existência. Era a 1ª partida dos leões no 2º Campeonato de Lisboa, 1º no qual os sportinguistas participaram. Disputou-se na Quinta Nova, em Carcavelos, sob muita tensão devido à polémica que meses atrás causara a mudança de vários jogadores do Grupo Sport Lisboa (futuro Benfica) para o Sporting. A equipa de Belém recorreu a diversos elementos provenientes da 2ª categoria, campeões da época anterior, promovidos à equipa principal. O Sporting jogou com: Emílio de Carvalho; Daniel Queirós dos Santos e José Bello; Albano dos Santos, António Couto e Fritz; António Rosa Rodrigues, Cândido Rosa Rodrigues, James Eagleson, Viegas e Henrique Costa. A equipa sportinguista apresentou 6 jogadores que pouco tempo antes pertenciam ao seu adversário, mais um ex-CIF, José Bello. O jogo começou sob muitos nervos, num clima de conflito e muita rijidez. Dominados pela emotividade, os jogadores não conseguiram explanar um bom futebol, principalmente os do Grupo Sport Lisboa, que acusaram muito o facto de defrontarem ex-colegas, que há bem pouco tempo eram as suas referências no futebol, e com quem haviam aprendido quase tudo o que sabiam. Foi o ambiente gerado em torno deste jogo que “acendeu a chama” da rivalidade que o tempo exponenciaria. O Sporting fez-se valer da superior estatura e condição física dos seus elementos, pois no seu futebol notou-se alguma falta de ligação. Num embate renhidíssimo, os leões marcaram 1 golo na 1ª parte por Cândido Rosa Rodrigues (1º golo em provas oficiais da História do Futebol do Sporting) e depois veio uma chuva torrencial,...
1 de Dezembro de 1948. Mais uma página gloriosa do futebol sportinguista e lusitano se escreveu. No Estádio Nacional, o Sporting “esmagou” os campeões suecos do Norköpping por 8-2! Os nórdicos vinham de uma digressão a Inglaterra onde mereceram os maiores elogios, mas o Sporting deu uma verdadeira lição de futebol tanto no aspeto técnico como na vertente tática. A equipa: Azevedo; Octávio Barrosa e Juvenal; Canário, Manecas e Mateus; Armando Ferreira, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. Ribeiro dos Reis escreveu em “A Bola” que “está de parabéns o nosso prezado camarada de redação Cândido de Oliveira. O momento glorioso que o Sporting atravessa constitui um triunfo das suas qualidades pessoais de orientador técnico. Há que conhecer nos mais pequenos pormenores a metodologia do ensino para poder tirar desse ensino o melhor rendimento possível”. Os primeiros 10 minutos ainda mostraram alguma da classe dos suecos, com bom toque de bola, cobrindo-a bem com o corpo, não jogando à toa. Ainda assim, um “tiro” de Travassos ao poste constituiu um aviso para aquilo que se seguiria… Aos 14 minutos, depois dum primoroso trabalho de Armando Ferreira, Albano concluiu um centro do mesmo da direita com um forte remate indefensável. 3 minutos se passaram e começou o “show” da “sociedade Travassos e Peyroteo” (na foto). O possante avançado-centro fez o 2-0 aproveitando uma confusão em frente da baliza. A rapidez do Sporting perturbava os adversários, que não atinavam com as marcações. Aos 23 minutos Travassos fez o 3-0, 6 minutos depois Peyroteo voltou a marcar e aos 31 o mesmo avançado fez o 5-0. Antes do intervalo os suecos estiveram muito perto de reduzir, numa...
Joaquim António Dinis nasceu a 1 de Dezembro de 1947 em Luanda – Angola. Chegou ao Sporting no defeso de 1969, contratado ao ASA por 550 contos (após uma luta cerrada entre os 3 grandes do nosso futebol). Estreou-se oficialmente (com o treinador Fernando Vaz) a 9 de Novembro de 1969 num triunfo por 1-0 sobre o Benfica em Alvalade para a 7ª jornada do Campeonato Nacional. Marcou pela 1ª vez logo uma semana depois (vitória em Guimarães por 2-1). No jogo que decidiu matematicamente o título para o Sporting, marcou no triunfo por 2-1 no Restelo (a 15 de Março de 1970). Logo nessa 1ª temporada em Alvalade ganhou um lugar na extrema-esquerda do ataque (30 presenças e 7 golos). Na época seguinte ganhou a Taça de Portugal, e marcou na final frente ao Benfica (4-1). Em 1972/73 voltou a ganhar a Taça (3-2 ao Vitória de Setúbal) e no ano que se seguiu fez parte da magnífica equipa de Mário Lino que conquistou a “dobradinha”, tendo-se assumido como um dos principais municiadores de Yazalde que bateu um recorde (que permanece) de 46 golos no Campeonato. Depois de 5 anos em grande destaque na equipa do Sporting acabou por não se salientar tanto em 1974/75, aquela que acabou por ser a sua última época no clube, de onde saiu de forma algo litigiosa para o Porto (ao abrigo duma nova lei de transferências e fazendo algumas acusações “à posteriori” sobre o ambiente interno em Alvalade). Alinhou pela última vez a 29 de Maio de 1975 na meia-final da Taça de Portugal perdida por 1-0 (após prolongamento) com o...
Em Novembro a nossa equipa de Futebol realizou 6 jogos oficiais. Este perto de ser um mês perfeito, não tivessem sido os últimos minutos dos descontos na Luz e o desperdício em Atalanta… De acordo com as votações de desempenho jogo a jogo atribuídas pelo site Sporting Canal, Gyokeres e Marcus Edwards totalizaram 33 pontos, mas o sueco ficou à frente porque realizou apenas 5 jogos, contra 6 do inglês. Quanto ao melhor sportinguista em campo, Gyokeres foi-o na receção ao Farense, na Luz e em Atalanta. Marcus Edwards perante o Estrela da Amadora, Pote na Liga Europa frente ao Raków e Paulinho no confronto com o Dumiense para a Taça de Portugal. Gyokeres foi o melhor marcador do mês com 6 golos, seguido por Paulinho com 5. Na corrida para Melhor futebolista da temporada, a classificação é liderada Coates com 106 pontos, seguido por Gyokeres e Marcus Edwards com 104 e Pote com 100. NOVEMBRO DE 2023 FUTEBOLISTAJogosPONTOS1Gyokeres5332Marcus Edwards6333Nuno Santos6324Coates6305Ricardo Esgaio630 Matheus Reis6307Trincão6298St....
O Sporting foi a Atalanta, para a 5ª jornada da Fase de Grupos da Liga Europa, obrigado a ganhar, como forma de poder aspirar ao 1º lugar do Grupo e assim evitar o playoff com uma equipa afastada da Liga dos Campeões (o que pode eventualmente ser um “osso muito duro de roer”). Em vez de entrarem afirmativos e mandões no jogo, os leões entraram receosos, com grandes dificuldades em construir e passaram assim toda a 1ª parte. Com as entradas de Geny Catamo e Marcus Edwards a equipa melhorou claramente na 2ª parte, conseguiu chegar ao empate pelo extremo inglês, e só não venceu a partida porque Pote esteve num final de tarde absolutamente desastrado em termos de concretização. A equipa: Adán (6); St. Juste (7) – Coates (2) 81, Diomande (6) e Inácio (6); Esgaio (4) – Catamo (6) 46, Hujlmand (6) – Nuno Santos (4) 78, Morita (6) e Matheus Reis (5); Trincão (4) – Edwards (7) 46, Gyokeres (7) e Pote (5). Melhor sportinguista em campo –...
Novembro de 1907. Apesar da concorrência quase insuperável do Carcavelos, o Sporting entrou na 1ª prova futebolística oficial da sua História (o Campeonato Regional de Lisboa de 1907/08) com legítimas ambições a uma boa prestação. Na base das ilusões estava um conjunto muito reforçado, formado por alguns dos melhores jogadores lisboetas da altura. Assim, como guarda-redes, os leões contavam com Emílio de Carvalho (nesta altura esta posição no terreno não era considerada importante. Normalmente, quem não tinha “jeito” para jogar à frente era “empurrado” para a baliza…). A defesa tinha Daniel Queirós dos Santos (vindo do Sport Lisboa, que ajudara a fundar – chegaria a presidente do Sporting), António Bentes, George Taylor e José Bello (um homem de grande postura e credibilidade, que à ultima hora trocara o CIF pelos leões). Para o meio-campo o Sporting contava com Albano dos Santos (um ex-Sport Lisboa, muito aguerrido, por vezes até demais!), António Couto (também ex-Sport Lisboa, jogador que fazia duma grande disponibilidade física o seu principal trunfo, e que foi dos melhores futebolistas do seu tempo – para além de artista – co-autor da estátua do Marquês de Pombal, um dos ex-libris lisboetas) e Fritz (ou Júlio Nóbrega de Lima, que era chamado por aquele nome por ter a aparência dum alemão e que praticava várias modalidades). No ataque os leões possuiam mais quatro ex-Sport Lisboa: os irmãos Catatau (António e Cândido Rosa Rodrigues), José da Cruz Viegas e Henrique Costa, para além de Charles Etur (o capitão), James Eagleson, Guilherme Shirley, Carlos Shirley, João Bentes (viria a ganhar grande destaque) e Jacob Eagleson. Com este conjunto de jogadores, o...
Philip Andrew Babb nasceu a 30 de Novembro de 1970 em Lambeth – Inglaterra mas tem nacionalidade irlandesa. Começou por jogar no Millwal, passando depois por Bradford e Coventry (ao serviço do qual foi ao Mundial de 1994 em representação da República da Irlanda) até chegar ao Liverpool onde atingiu o pico da carreira em Inglaterra. Na temporada 1999/00 foi emprestado (com surpresa – após 5 bons anos no Liverpool) ao Tranmere Rovers e daí ao Sporting foi um pequeno passo. Chegou a Alvalade no início da temporada 2000/01 (numa altura em que já era um jogador de “nome feito”) para fazer concorrência a Beto e André Cruz no centro da defesa. Estreou-se oficialmente (com o treinador Augusto Inácio) a 3 de Novembro de 2000 num triunfo em Alvalade frente à União de Leiria por 4-0 para o Campeonato Nacional. Marcou o 1º golo a 30 de Dezembro numa vitória por 4-1 sobre o Leixões para a Taça de Portugal. A sua sobriedade e segurança logo deram nas vistas mas, ainda assim, não conseguiu ser regularmente titular, pois a dupla do ano anterior – Beto e André Cruz (da equipa que tinha chegado ao título) permaneceu intocável. Para 2001/02 chegou Laszlo Bölöni ao comando técnico da equipa. O técnico romeno achava a fiabilidade de Babb imprescindível, e por isso fez derivar Beto (ou Quiroga) para a direita da defesa, colocando o irlandês a fazer dupla com André Cruz. Phil Babb fez 39 jogos, assumindo-se como o “xerife” da defesa leonina. A 27 de Abril de 2002 alinhou pela última vez de “leão ao peito” num empate em Setúbal (2-2)...
29 de Novembro de 2018. No Azerbaijão (na capital, Baku) o Sporting procurava garantir a passagem aos dezasseis-avos de final da Liga Europa perante o Qarabag. O holandês Marcel Kaiser (aposta forte do novo presidente Frederico Varandas) fazia apenas o 2º jogo como treinador da equipa, que no entanto já apresentava em vários aspetos o “dedo” do novo treinador. A equipa: Renan Ribeiro; Bruno Gaspar (Thierry Correia 73), Coates, André Pinto e Jefferson; Gudelj; Bruno Fernandes e Wendel; Diaby, Bas Dost (Jovane Cabral 71) e Nani (Carlos Mané 79). O Sporting começou bem o jogo e marcou logo aos 5 minutos – Bas Dost rodou dentro da área mas foi derrubado por Rzezniczak. O holandês apontou o penalty com a eficácia habitual. Ainda assim veio o empate logo a seguir, aos 14 minutos – Guerrier surgiu solto no lado esquerdo da área, amorteceu de peito para trás, e apareceu Zoubir a rematar para dentro da baliza! Foi um início frenético de jogo mas as coisas ainda estavam a começar… Aos 20 minutos, contra-ataque rápido dos leões. Bruno Fernandes ganhou espaço à entrada da área, rematou com força e algum efeito – Haldórsson deixou a bola bater no chão e foi traído pela sua trajetória – não ficou muito bem na “fotografia” o guardião islandês. A partida continuava animada – este Sporting dos primeiros tempos de Marcel Kaiser mostrava alegria a jogar um futebol de toada marcadamente ofensiva – lá atrás ainda havia muito a trabalhar… Aos 33 minutos, troca de bola rápida com Wendel a entregar a Nani em zona central, este a passar por vários adversários com dribles...
29 de Novembro de 1908. Nesse dia o Sporting deslocou-se ao Campo da Feiteira para defrontar o Ajudense, em jogo a contar para a 3ª jornada do Campeonato Regional de Lisboa (o 2º no qual os leões participavam). Nessa altura as equipas de Futebol ainda não tinham propriamente um treinador. No caso do Sporting a orientação da equipa era responsabilidade dum Conselho Técnico formado por Charles Elm, José Bello (capitão), Emílio de Carvalho, Daniel Queiroz dos Santos e José Alvalade. A equipa leonina (que estreara a camisola bipartida – atual “equipamento Stromp” na jornada anterior) tinha nessa época nomes novos onde avultavam o guarda-redes Augusto de Freitas, os irmãos Stromp (Francisco e António) e António das Neves Vital. Nessa partida perante o Ajudense os leões conseguiram a 1ª goleada da sua História em jogos oficiais, ao triunfarem por 6-0. O mais curioso no meio disto tudo é que o goleador da partida (Emílio de Carvalho – 3 golos) era o guarda-redes da equipa na temporada anterior (!), mas com a chegada do novo recruta para a baliza derivou para o centro do ataque. Fritz, António Rosa Rodrigues e um jogador local na própria baliza fizeram os golos restantes dum jogo que ficou para a História! Foto (arquivo): Emílio de...
João Joaquim Tavares da Silva nasceu a 29 de Novembro de 1903 em Estarreja. Como futebolista nunca passou da mediania, dedicando-se mais tarde à arbitragem onde teve grande sucesso e chegou a internacional (o 2º português depois de Jorge Vieira) em 1932 (estreou-se num Espanha-Jugoslávia). Já antes iniciara o seu percurso como selecionador nacional de futebol (onde se estreou em 1931 – mas apenas permanecendo na Federação por 2 jogos). Simultaneamente dedicou-se também ao jornalismo desportivo passando por publicações como “A Bola”, “Stadium”, “Diário de Lisboa” e “O Norte Desportivo”. Foi autor também do livro “História dos Desportos em Portugal”. Em 1945 voltou à Seleção (substituindo Cândido de Oliveira) e foi sob o seu comando que Portugal venceu pela 1ª vez a Espanha e obteve a 1ª vitória “fora de portas” (Irlanda). Esse período acabou com a derrota que deu brado por 10-0 perante a Inglaterra. Na sua qualidade de jornalista desportivo “inventou” a expressão “cinco violinos” para definir o magnífico quinteto avançado do Sporting formado por Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. O nome, segundo ele próprio, foi inspirado na harmonia e entrosamento que os 5 jogadores revelavam em campo. Em 1951 veio mais um período na Seleção, de novo por pouco tempo. Nos primeiros dias de 1954 estreou-se como Secretário (ou orientador) Técnico da equipa de futebol do Sporting (o treinador era Jozef Szabo). Nessa temporada de sucesso os leões ganharam o Campeonato Nacional (o famoso 1º tetra do nosso Futebol) e a Taça de Portugal. Na época seguinte permaneceu em funções, mas o deficiente desempenho da equipa levou-o a sair (com Szabo) para darem lugar...
28 de Novembro de 2019. 334º jogo do Sporting CP nas competições europeias de futebol e uma grande noite no Alvalade com uma receção aos holandeses do PSV Eindhoven. Para garantir o apuramento para a fase seguinte da competição, o Sporting precisava triunfar, e as coisas começaram por correr bem logo de início. Aos 9 minutos Bruno Fernandes (exibição em cheio) assistiu com um toque subtil Luiz Phellype (cabeçada com muita categoria) para o 1º golo do jogo e aos 16 fez o 2-0 num remate colocadíssimo de fora da área. A equipa holandesa tentou reagir e conseguiu alguns envolvimentos ofensivos interessantes, mas o Sporting esteve defensivamente em bom plano, incluindo o jovem guarda-redes Luís Maximiano, que das poucas vezes que foi chamado a intervir (algumas difíceis) fê-lo sempre com muita classe. Perto do intervalo, pontapé de canto de Bruno Fernandes e Mathieu a surgir ao 2º poste a enviar, em queda, um míssil para a baliza contrária – 3-0! No início da 2ª parte o PSV procurou de novo reagir, mas mais uma vez ficou pelas intenções porque os sportinguistas foram resolvendo as poucas jogadas de perigo junto da sua área. Aos 64 minutos, e já depois de Vietto ter estado muito perto do 4-0, Acuña arrancou desde a defesa e só foi travado na área holandesa em falta. Bruno Fernandes bateu o penálti com enorme classe e aumentou a conta para 4-0. Esta noite o Sporting apresentou uma segurança defensiva rara até este momento da temporada e muitos momentos de classe em posse de bola com uma circulação rápida e assertiva. Bruno Fernandes com 2 assistências e...