7 de Março de 2021. Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Depois de ter vencido a Ass. Ac. Espinho (Miguel Maia defrontou pela 1ª vez o filho) por 3-0 (25-22, 25-15 e 25-11) e o Leixões, também por 3-0 (25-11, 25-18 e 25-18), o Sporting defrontou o Benfica na final da Taça de Portugal. Os leões não puderam contar com Gil Meireles, mas tiveram uma entrada muito forte em jogo, conseguindo uma vantagem inicial de 4-1. O SL Benfica equilibrou rapidamente as contas e empatou o jogo pela primeira vez a cinco, ao aproveitar alguns erros verdes e brancos. As águias assumiram a dianteira e chegaram mesmo a estar a vencer por 10-14, mas uma incrível recuperação da turma leonina e um parcial final de 3-0, após uma luta muito intensa e com várias reviravoltas no marcador, fez com que o Sporting CP conseguisse fechar o 1º set com uma vitória por 29-27. Em vantagem, os leões entraram no 2º set mais tranquilos e as duas equipas andaram sempre muito próximas em termos pontuais até ao 10-10, altura em que o conjunto de Gersinho, cada vez mais confiante, colocou o pé no acelerador e começou a cavar um fosso que seria decisivo. Claramente melhor em todos os capítulos, o Sporting CP esteve sempre em vantagem desde esse momento, confirmando um novo triunfo, desta vez por 25-22. Obrigado a reagir para não ficar pelo caminho, a equipa do Benfica venceu o 3º set por larga margem (16-25), aproveitando algumas desconcentrações dos leões, que não estiveram ao seu nível, mas tudo mudou no 4º e último set. O Sporting CP voltou a...
7 de Março de 1971. A Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa teve o seu período áureo na sua fase inicial, entre 1915 e 1922, fase na qual o Sporting foi o clube que mais vitórias conseguiu – 3, coincidindo com as 3 primeiras edições. Em 1947 houve uma edição esporádica (e com moldes pouco habituais – em poule) que os leões conquistaram, e a partir de 1959 a prova regressou de forma regular ao calendário associativo. Depois de vencer em 1961, 1963 e 1965, o Sporting voltou a cantar vitória. Após ter batido o Atlético CP por 3-1 na meia-final, o Sporting derrotou na partida decisiva o Belenenses, no Estádio Alvalade, por 1-0. Fernando Vaz escalou a seguinte equipa: Damas; Pedro Gomes (Laranjeira), Caló, José Carlos e Celestino; Alexandre Baptista, Gonçalves (Pedras) e Dinis; Marinho, Lourenço e Nélson. O jogo foi disputado com muita lentidão e demasiadas picardias. Muito dos jogadores presentes encararam a partida com algum desinteresse e a exibição de ambas as equipas foi muito pobre. Ainda assim, embora as equipas alinhassem num clássico 4-3-3, o do Sporting era claramente voltado para o ataque, enquanto o Belenenses procurava, antes de mais, resguardar a sua baliza. Apesar de tudo o intervalo chegou sem que se tivesse visto futebol que merecesse esse nome… Quando se esperava alguma melhoria para 2ª parte, isso não aconteceu. O futebol jogado continuou a ser muito pobre. Salvou-se o único golo da partida, que proporcionou a conquista do troféu ao Sporting, apontado por Lourenço (foto de arquivo), de recarga, já na parte final da contenda. Apesar de alguma satisfação na cabina, os...
A “Teté dos cabelos louros”, assim era por muitos conhecida, foi uma brilhante desportista portuguesa. A sua silhueta esguia popularizou-se e o constante bom humor granjeou-lhe simpatias. Começou a fazer desporto em 1937 tendo-se iniciado como nadadora no Sport Algés e Dafundo, tendo batido vários recordes de juniores. Depois deixou-se tentar pela Atletismo e depressa chegou ao Sporting, em 1938. Brilhou logo nas primeiras provas de “leão ao peito”, os Regionais, ao contribuir para o triunfo nos 3X60 metros e ao triunfar no salto em altura com 1m29cm (recorde do Sul) e lançamento do peso (7m70cm – recorde nacional). 15 dias depois, a 30 e 31 de Julho, venceu o salto em altura nos Nacionais com 1m25cm. No ano seguinte, 1939, começou por ganhar os 3X60 metros nos Regionais e igualar o seu recorde do sul no salto em altura (1m31cm). Nos Nacionais venceu o salto em altura com novo recorde nacional (1m36cm). Após esta competição disse-se acerca de Maria Ester na imprensa portuguesa: “No Atletismo, cujos gastos pouco superaram os 15 contos, nasceu mais uma estrela no feminino. Maria Ester Moura Cabral galvanizou estádios pelo seu sorriso sempre desfolhado, por uma beleza que cativa — e a que junta um talento impressionante e raramente visto até agora”. Em 1940, nos Regionais, cometeu a proeza de triunfar em 3 especialidades diferentes – altura, dardo e peso, enquanto nos Nacionais se sagrou, mais uma vez (a 3ª), campeã do salto em altura. Paralelamente representava o Ateneu Ferroviário no Basquetebol e Ténis de Mesa. Neste ano foi campeã regional de Basquete e 3ª no Regional de Ténis de Mesa. Dizia ela na altura: “Penso...
6 de Março de 1974. Em jogo a contar para a 1ª mão dos 1/4 final da Taça das Taças (onde fazia uma bela carreira) o Sporting de Mário Lino recebeu os suíços do FC Zurich perante cerca de 50.000 pessoas que geraram um receita de 2.100 contos. Este foi o 62º jogo e a 29ª vitória do Sporting na Europa do Futebol. A equipa: Damas; Manaca, Bastos, Alhinho e Carlos Pereira; Vagner (cap), Nelson e Baltazar; Marinho, Yazalde e Chico. A equipa helvética entrou em Alvalade com a firme disposição de defender o nulo. A fama de Yazalde já era grande na Europa – à sua conta andavam 2 suiços…, e o 0-0 manteve-se até ao intervalo apesar da equipa leonina porfiar no ataque causando grande desgaste ao adversário. Na 2ª parte o Sporting foi brilhante, com um futebol rápido, imaginativo e eficaz. Aos 55 minutos surgiu o 1-0. Após uma falta sobre Vagner, o mesmo brasileiro picou a bola sobre a barreira e Nelson surgiu, oportuníssimo, a desviar para a baliza com um toque subtil. 2 minutos depois chegou o 2º numa excelente jogada de futebol corrido, com a bola a passar sucessivamente por Baltazar, Yazalde, Marinho, de novo Yazalde e Marinho a concluir. A 10 minutos do fim os leões construíram o 3-0 final num penalty cometido sobre Yazalde após um belo “slalom” do argentino. Ele próprio concretizou a grande penalidade. A classe de Vagner e a fibra de Baltazar (os dois na foto) foram os principais destaques duma equipa que, 15 dias depois, empataria na Suiça (1-1), seguindo em frente na competição. O técnico Mário Lino afirmou no final ao...
A Superleague Fórmula foi uma das curiosas competições de Automobilismo que surgiram no início deste século e que procuravam “emular” o sucesso da Fórmula 1. No caso, a ideia era criar um campeonato semelhante ao da Fórmula 1 (com carros ligeiramente inferiores e mais baratos) em que cada equipa seria constituída ou patrocinada por um grande clube de futebol. O objetivo era trazer as rivalidades do futebol para as pistas internacionais. O projeto não teve o sucesso desejado e durou apenas entre 2008 e 2011, com a quarta e última temporada a ser marcada pelo abandono dos concorrentes. Contudo, as suas primeiras temporadas tiveram grande participação, com grandes clubes de todos os continentes: Liverpool, Tottenham, AC Milan, Atlético Madrid, Beijing Guoan, Flamengo e Corinthians, entre outros. O Sporting esteve presente em 2009, com um carro preparado pela Zakspeed (uma antiga equipa de Fórmula 1) e o piloto português Pedro Petiz. De Portugal, além do Sporting, só o FC Porto participou. SUPERLEAGUE FÓRMULA: CAPITALISMO DE CASINO A ideia dos promotores da Superleague era, à partida, interessante: conciliar o sucesso do futebol e da Fórmula 1. Contudo, a sua execução não foi a melhor. Talvez privilegiando o lucro a curto prazo, concretizaram o equivalente, no mundo da promoção desportiva, a uma jogada no casino. Montar este campeonato foi algo como aceder ao br.netbet.com ou a outro site de jogo online e tentar o jackpot logo à primeira. Na verdade, o principal obstáculo terá sido o facto de os adeptos de futebol, em geral, não sentirem verdadeiramente que os carros e pilotos eram “seus”. O sentimento de ligação e identificação entre o...
6 de Março de 2011. Francis Obikwelu sagrou-se Campeão Europeu dos 60 metros nos campeonatos da Europa de Atletismo de pista coberta em Paris. O velocista leonino fez 6,53s e bateu o recorde pessoal e nacional, alcançando a melhor marca europeia do ano. No final o sportinguista referiu: “Sou um atleta que não fala de medalhas, não tenho nada a provar a ninguém. Adoro o que faço, este é o meu trabalho (…) Tento sempre estar em boas condições. Numa final tudo pode acontecer, dei o meu máximo”. Entretanto, Naide Gomes conquistou a medalha de prata na final do salto em comprimento. A leoa saltou 6m79cm e ficou a 1cm da vencedora – Darya Klishina. No final afirmou: “Vim determinada para conquistar uma medalha para Portugal e consegui. Vim aqui para lutar e fi-lo com toda a garra. Hoje fui feliz”. O Sporting, através dos seus atletas, voltou (como quase sempre acontece) a contribuir para o prestigio de Portugal, dado que Francis Obikwelu e Naide Gomes conquistaram as únicas medalhas para o país e Rui Silva foi o outro atleta nacional a participar numa final, a dos 3.000 metros, na qual se classificou (na véspera) no 6º...
João Pedro Morais nasceu a 6 de Março de 1935 em Cascais. Começou a jogar futebol no Torreense e chegou ao Sporting após o final da temporada 1957/58, tendo-se apresentado a 31 de Maio num jogo frente ao Vasco da Gama – no qual fez o passe para o golo solitário de Vadinho. Oficialmente, jogou pela 1ª vez a 14 de Setembro, no Barreiro, na 1ª jornada do Campeonato Nacional (1-0). O seu 1º golo foi apontado a 2 de Novembro numa vitória em Guimarães por 3-1. Sempre foi muito apreciada a sua capacidade para cruzar, por isso o posto de extremo (sobretudo à esquerda) foi aquele em que mais vezes alinhou. No entanto, necessidades da equipa fizeram-no jogar muitas vezes na defesa e mesmo no meio-campo, tendo-se destacado por uma grande capacidade de adaptação. Aliás, terá sido um dos mais polivalentes futebolistas que passou pelo clube, tendo inclusivamente referido um dia: “Só me faltou jogar a guarda-redes”. Também por esse motivo sempre foi muito utilizado, com exceção das duas últimas épocas. Fez o golo mais importante da História do Futebol do Sporting, de canto direto, na finalíssima da Taça das Taças de 1963/64, que deu a vitória aos leões frente aos húngaros do MTK Budapeste. Esteve para não alinhar nessa “epopeia”, mas uma lesão do defesa Hilário poucos dias antes (frente ao Vitória de Setúbal) levou a que Anselmo Fernández o convocasse à última hora, facto que o futebolista nunca encarou com “simpatia” e que lhe valeu algumas divergências mais ou menos graves com o arquiteto. Jogou pela última vez a 20 de Abril de 1969 em S....
5 de Março de 2023. Andriy Protsenko, atleta do Sporting CP, conquistou neste domingo a medalha de prata na prova do salto em altura no último dia dos Campeonatos da Europa de Atletismo em pista coberta, que se realizaram na cidade turca de Istambul. Ao serviço da Ucrânia, o leão teve uma prova imaculada até aos 2m23cm. Depois de falhar a primeira tentativa, conseguiu superar os 2m26 cm e, logo a seguir, os 2m29cm. A concorrer contra Douwe Amels, dos Países Baixos, que conseguiu a marca de 2m31cm, Andriy Protsenko ainda tentou esse registo – e os 2m33cm, mas não conseguiu e acabou por ficar na 2ª posição, à frente do belga Thomas...
5 de Março de 2021. Auriol Dongmo, atleta do Sporting Clube de Portugal ao serviço da selecção portuguesa, conquistou neste dia a medalha de ouro na final do lançamento do peso nos Campeonatos da Europa de Atletismo em pista coberta que decorrem em Toruń, na Polónia. Em estreia na competição, a leoa de 30 anos conseguiu a marca de 19m34cm no 5º ensaio, que valeu a 1ª medalha para o Clube de Alvalade e para Portugal nestes Europeus. A atleta leonina abriu o concurso com um nulo, mas no seguinte assumiu a liderança com a marca de 19m21cm. Nos 2 ensaios seguintes ficou ligeiramente abaixo (19m07cm e 19m08cm) e seria, inclusive, ultrapassada pela sueca Roos (19m29cm). Contudo, no 5º ensaio, Dongmo voltou a superar-se e atingiu a marca que a tornou campeã europeia! Com o contrato renovado recentemente com o Sporting CP, Dongmo chegou a estes campeonatos como campeã nacional e no 1º lugar do ranking mundial do ano, com a marca de 19m65cm – recorde pessoal e nacional. Depois de ter batido diversos recordes nacionais e internacionais, Auriol Dongmo deu continuidade ao seu bom momento e somou mais um feito inédito em Toruń, na Polónia, naquela que foi a sua primeira prestação numa grande competição por Portugal. Aos 30 anos, Auriol Dongmo (nascida nos Camarões) conta já com dupla nacionalidade desde 2019, mas só em 2020 foi autorizada a competir com o símbolo das quinas Depois da medalha de ouro conquistada, Carlos Lopes, diretor do departamento de Atletismo do Sporting Clube de Portugal, reagiu ao título da atleta Leonina e elogiou o trabalho que esta tem desenvolvido na...
5 de Março de 2017. Nelson Évora retomou os grandes momentos da sua carreira. O novo atleta leonino superou por muito a sua melhor marca do ano e, com um salto de 17m20cm sagrou-se campeão da Europa de pista coberta em Belgrado (Sérvia), revalidando a conquista de 2015, prova na altura disputada em Praga (República Checa). De naturalidade costa-marfinense e com ascendência cabo-verdiana, o campeão mundial em Osaka (Japão em 2007) e olímpico em Pequim 2008 (China) pelas quinas, dominou a prova a partir do 3º de 6 saltos da competição, não mais cedendo o 1º posto. Na 1ª tentativa, Évora registou um salto nulo. À 2ª o triplista fez 16m92cm, conseguindo provisoriamente a melhor marca da época. Posicionado em 5º no final da 2ª série de saltos, o reforço verde e branco avançou para uma tentativa praticamente perfeita. Obtendo uma chamada a 1 centímetro do limite e fechando a queda otimamente, Nelson Évora chegou aos 17m20cm, melhorando a melhor marca pessoal do ano. A liderança não mais fugiria. Mesmo com mais 2 saltos nulos (4º e 6º), e com o 5º a chegar aos 16m98cm, o atleta de 32 anos superou o veterano italiano Fabrizio Donato, (17m13cm) e o promissor jovem alemão Max Hess – que conquistou o bronze com a marca de...