Excelente triunfo na Luz com Matheus Nunes a “encher o campo”!

3 de Dezembro de 2021. 13ª jornada do Campeonato Nacional. Numa prova super-competitiva entre os 3 grandes, com FC Porto e Sporting empatados na frente e o Benfica a 1 ponto, e já depois de saber da vitória dos portistas em Portimão, o Sporting foi à Luz sem duas das suas principais figuras, verdadeiras “traves mestras” do processo defensivo, Coates (com COVID) e João Palhinha (lesionado). Rúben Amorim apresentou a seguinte equipa: Adán; Neto, Gonçalo Inácio e Feddal (Ricardo Esgaio 55); Pedro Porro, Ugarte (Daniel Bragança (90+3), Matheus Nunes e Matheus Reis; Pote (Nuno Santos 90+3), Paulinho e Sarabia (Tiago Tomás 83). Os leões viram logo nos instantes iniciais 2 jogadores amarelados por Artur Soares Dias (Feddal e Paulinho), mas isso não condicionou a equipa, que começou melhor, mais empreendedora que o adversário. Aos 8 minutos, belíssima jogada sobre a direita com Pote a levantar com toda a intenção para Sarabia que rematou sem deixar a bola cair fazendo um golo de belo efeito – 0-1. O Benfica criou depois uns lampejos, com Adán a mostrar segurança total. Aos 38 minutos Sarabia solicitou Pote que rematou colocadíssimo – Vlachodimos ainda tocou na bola que foi esbarrar no poste! Logo a seguir mais um belo lance de Pote que atirou por cima – com muito perigo. Antes do intervalo mais uma grande jogada leonina com a bola a sobrar para Paulinho que rematou de primeira com o pé esquerdo para o fundo da baliza, mas o VAR anulou o golo por um fora-de-jogo de 60cm. Logo nos primeiros minutos da 2ª parte Feddal ficou em dificuldades e entrou Ricardo Esgaio....

1º jogo oficial de Futebol, frente ao Grupo Sport Lisboa

1 de Dezembro de 1907. Este foi um jogo que iniciou uma rivalidade com mais de 1 século de existência. Era a 1ª partida dos leões no 2º Campeonato de Lisboa, 1º no qual os sportinguistas participaram. Disputou-se na Quinta Nova, em Carcavelos, sob muita tensão devido à polémica que meses atrás causara a mudança de vários jogadores do Grupo Sport Lisboa (futuro Benfica) para o Sporting. A equipa de Belém recorreu a diversos elementos provenientes da 2ª categoria, campeões da época anterior, promovidos à equipa principal. O Sporting jogou com: Emílio de Carvalho; Daniel Queirós dos Santos e José Bello; Albano dos Santos, António Couto e Fritz; António Rosa Rodrigues, Cândido Rosa Rodrigues, James Eagleson, Viegas e Henrique Costa. A equipa sportinguista apresentou 6 jogadores que pouco tempo antes pertenciam ao seu adversário, mais um ex-CIF, José Bello. O jogo começou sob muitos nervos, num clima de conflito e muita rijidez. Dominados pela emotividade, os jogadores não conseguiram explanar um bom futebol, principalmente os do Grupo Sport Lisboa, que acusaram muito o facto de defrontarem ex-colegas, que há bem pouco tempo eram as suas referências no futebol, e com quem haviam aprendido quase tudo o que sabiam. Foi o ambiente gerado em torno deste jogo que “acendeu a chama” da rivalidade que o tempo exponenciaria. O Sporting fez-se valer da superior estatura e condição física dos seus elementos, pois no seu futebol notou-se alguma falta de ligação. Num embate renhidíssimo, os leões marcaram 1 golo na 1ª parte por Cândido Rosa Rodrigues (1º golo em provas oficiais da História do Futebol do Sporting) e depois veio uma chuva torrencial,...

Grande espetáculo frente ao velho rival para a Taça

21 de Novembro de 2015. Grande noite de futebol em Alvalade para os 1/16 final da Taça de Portugal. O 3º Sporting-Benfica da temporada era esperado com enorme expetativa depois de 2 triunfos leoninos nas partidas anteriores. O Sporting aproveitou a partida para homenagear Fernando Peyroteo, e toda a equipa jogou com o nome do melhor goleador de sempre nas costas. A equipa: Rui Patrício; João Pereira, Paulo Oliveira, Ewerton (Tobias Figueiredo 99) e Jefferson (Ricardo Esgaio 93); William Carvalho; João Mário, Adrien e Bryan Ruiz; Fredy Montero (Gelson Martins 46) e Slimani. Logo aos 4 minutos o Sporting esteve muito perto do golo com uma cabeçada de Slimani ao poste após cruzamento de Bryan Ruiz. 2 minutos depois o Benfica marcou por Mitroglou com um remate seco à entrada da área após um ataque rápido da sua equipa. A perder o Sporting procurou reagir. Sempre por cima do jogo os leões tinham problemas em criar oportunidades de golo. Aos 31 minutos João Mário cruzou e Julio César defendeu contra Slimani com a bola a sair por cima. Aos 38 remate fortíssimo de Jefferson e boa defesa de Júlio César. Mesmo no final do 1º tempo, já em tempo de descontos, muito bem Slimani na insistência e Adrien a rematar da melhor forma fazendo um belo golo – era o 1-1. Na 2ª parte o Sporting voltou a entrar por cima do adversário, mas de novo com dificuldades em criar chances de golo, isto porque o Benfica jogou também com grande arreganho e muito boa organização defensiva. Aos 62 minutos Gaitán tentou cavar um penalty mas o árbitro Jorge...

A estreia das camisolas listadas

19 de Novembro de 1926. As novas e belíssimas camisolas, percursoras das que hoje-em-dia representam o Sporting Clube de Portugal em qualquer parte do mundo, foram estreadas num festival do clube em jogo de Râguebi com o Benfica que terminou empatado a zero. A equipa do Sporting era então composta por Manuel José Salcedo, Torok, Luís Veiga Pinto, Salazar Carreira, Alberto Freitas, Jaime Ribeiro, Dewett Beaumont, Jaime Veiga Pinto, Louis Laurent, António Silva, George Black, António Holbeche, Ayalla Botto e António Simões. Foi Salazar Carreira o responsável pela utilização das camisolas listadas para o Râguebi: “O tipo das camisolas foi criado para a secção de Râguebi pelo modelo de uma camisola especial para a modalidade do Racing Club de France (listada de azul e branco) que eu trouxera de Paris”, referiu o notável desportista e dirigente sportinguista. “As camisolas bipartidas verde-brancas que o Sporting usava desde a sua fundação eram impossíveis de utilizar para a prática do Râguebi, pois seriam prontamente rasgadas. Jogámos, por isso, desde o início da prática do jogo no clube, com camisolas de malha, que eram todas verdes com um grande leão branco no peito. Só que a certa altura julgaram-se demasiado tristes e procurou-se outro modelo, sendo escolhido o que eu...

Último jogo do último Regional de Lisboa – heróico para Azevedo

17 de Novembro de 1946. Nesse dia disputou-se a partida da última jornada do último Campeonato de Lisboa de Futebol. Esta era a 1ª época dos “cinco violinos”, que nem sempre (ainda) jogavam todos juntos, pois havia também Armando Ferreira, Sidónio, entre outros. O Benfica tentava o seu 11º título enquanto os leões procuravam o 18º. Aos encarnados bastava o empate para serem campeões. Este foi um dos jogos mais apaixonantes de sempre entre os 2 velhos rivais. Disputou-se no Campo Grande (casa do Benfica) tendo o Sporting (sob o comando de Robert Kelly) alinhado com: Azevedo; Álvaro Cardoso e Manecas; Canário, Octávio Barrosa e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. O Sporting, obrigado a ganhar, entrou na partida a pressionar o seu adversário desorientando-o um pouco. Valeu aos encarnados a falta de inspiração de Peyroteo que, muitas vezes em boa posição para marcar, preferia entregar a bola aos seus interiores… Passado aquele 1º quarto-de-hora de sufoco o Benfica conseguiu libertar-se, mas continuou a ser a equipa sportinguista a mais perigosa, não sendo de estranhar que aos 41 minutos Jesus Correia inaugurasse o marcador após um remate fortíssimo em que a bola foi defendida por Pinho para o poste, para depois ressaltar no seu corpo e entrar. Quase à beira do descanso Azevedo magoou-se num braço ao tentar uma defesa, pelo que o Sporting teve de jogar cerca de 3 minutos com Jesus Correia a guarda-redes improvisado. A proximidade do intervalo evitou consequências funestas para os leões. Recomeçada a partida o Sporting surgiu sem o seu guardião. Veríssimo foi para a baliza, Travassos recuou para médio e...

1944 – Campeões Regionais de Futebol com vitória frente ao Benfica

17 de Novembro de 1944. Mais uma vez um Benfica-Sporting decidiu o Campeonato de Lisboa. A partida disputou-se no Campo Grande e os encarnados tinham de ganhar para conquistar o ceptro, pois as equipas estavam empatadas e os leões haviam ganho em “casa” por 3-2. Orientada por Jozef Szabo, a equipa do Sporting: Azevedo; Álvaro Cardoso e Manecas; Octávio Barrosa, Veríssimo e João Nogueira; João Cruz, Canário, Peyroteo, António Marques e Albano. As duas equipas entraram em jogo numa toada algo receosa, mas Peyroteo começou cedo a criar alguma mossa na defensiva benfiquista. O jogo foi aumentando aos poucos de intensidade e logo aos 13 minutos o Sporting fez um golão por Canário, que sem deixar a bola cair no chão respondeu com um petardo fantástico a um centro de Albano a meia altura. O Benfica reagiu, remetendo-se o Sporting a uma toada de contra-ataque que por mais de uma vez poderia ter dado o 2º golo. Após falta de Octávio Barrosa, um livre sobre a esquerda foi marcado por Gaspar, e num magote de jogadores Julinho levou a melhor de cabeça restabelecendo a igualdade. Logo a seguir Azevedo fez uma extraordinária defesa a remate de Teixeira. O Benfica jogava largo, com cruzamentos por alto, mas a extrema atenção e a competência de Cardoso e Manecas (na foto) obstava a que os locais conseguissem ganhar vantagem. Na 2ª parte a partida continuou mais ou menos na mesma toada. O Benfica era obrigado a ganhar, por isso arriscava mais. Acabou por não ser surpreendente (pois minutos antes já o perigo havia circundado a baliza de Martins) que o Sporting chegasse à...

2019 – Vencemos a Taça de Portugal feminina de Râguebi!

16 de Novembro de 2019. A equipa feminina de Râguebi do Sporting Clube de Portugal venceu nesse sábado a Taça de Portugal (em Tens), depois de derrotar o SL Benfica por 28-5 na final da competição. A equipa: 1. Filipa Gavinho, 2. Inês Marques, 3. Joana Morgado, 5. Ana Raquel, 6. Isabel Ozório, 7. Francisca Baptista, 11. Catarina Pargana, 15. Josefa Gabriel, 16. Leazalea Te Iringa, 18. Maria Heitor, 19. Ana Freire, 20. Katia Delgado, 21. Marcela Máximo, 22. Teresa Guégués, 24. Tânia Semedo, 25. Larissa Lima, 27. Beatriz Teixeira, 34. Marta Pedro, 36. Constança Serra, 38. Daniela Correia, 39. Antónia Braga, 40. Alice Silva. Antes disso, as leoas tinham levado a melhor sobre o Sport CP (41-0) nos quartos-de-final e o Belas RC/CR São Miguel (43-0) nas meias-finais. Pedro Leal (o treinador) mostrou-se, por isso, satisfeito com a equipa: “É um grande orgulho treiná-las. Não é fácil vir de um jogo tão exigente, que se jogou na Corunha e depois de uma viagem de regresso de 8 horas, mas elas foram incríveis hoje. Fizeram tudo bem (…) Portaram-se muito bem em todos os jogos e na final dominaram do início ao fim. Pelo que fizeram o resultado podia ter sido melhor, mas foi bom. Estão de...

Goleada ao Benfica no caminho para o 1º “tri”

14 de Novembro de 1948. Nessa tarde o Sporting recebeu o Benfica (jogo disputado no Estádio Nacional) para a 9ª jornada do Campeonato Nacional. Os leões seguiam já na frente da classificação apesar da surpreendente derrota por 1-0 averbada em Braga há duas semanas. O Benfica necessitava de ganhar para dar luta aos verde e brancos na luta pelo título. Orientados por Cândido de Oliveira, os leões alinharam com: Azevedo (cap); Octávio Barrosa e Juvenal; Canário, Manecas e João Mateus; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. Logo aos 6 minutos um “bico” magnífico de Peyroteo proporcionou a Pinto Machado, em vôo, uma bela defesa. Ao quarto-de-hora aconteceu o 1º golo da tarde. Albano centrou a meia altura e Vasques entrou muito bem de cabeça, prevalecendo a Pinto Machado e Félix. O Benfica procurou ripostar e, após algumas oportunidades de parte a parte, Corona fez o empate aos 27 minutos, respondendo a uma solicitação de Rogério e após fintar Manecas. O Sporting empertigou-se, e até ao intervalo dominou com alguma intensidade, não conseguindo, no entanto, desfazer o empate. A 2ª parte foi diferente. Apesar de tudo os primeiros 10 minutos decorreram com alguma monotonia como que antevendo a “tempestade” que se seguiria. A máquina ofensiva leonina entrou em pleno rendimento aproveitando os maiores recursos físicos dos seus elementos. Nas bolas corridas, nas fintas, nos lances divididos, os sportinguistas levavam quase sempre a melhor. Aos 55 minutos, Peyroteo serviu Jesus Correia, que apesar de rematar à figura de Pinto Machado conseguiu o golo beneficiando dum falhanço deste. 7 minutos depois a defesa benfiquista não aliviou a bola a tempo insistindo...

Mais uma “desfeita” ao Benfica!

11 de Novembro de 1917. Nesse dia Sporting e Benfica realizaram o 1º jogo da Taça Cosme Damião. O torneio, organizado pelos benfiquistas, pretendeu homenagear aquela que foi a sua principal figura (e continuava a ser o seu capitão-geral) desde a fundação do clube. Esta 1ª partida serviu também para inaugurar o novo campo do Benfica (na Quinta de Marrocos), mas constituiu mais uma grande desilusão para os encarnados pois o Sporting levou a melhor, por 1-0, e ainda por cima com um golo de Artur José Pereira (um ex-encarnado), num remate de longe no último minuto! Segundo a imprensa da época: “A partida foi melhor jogada do que habitualmente acontece em início de temporada e os leões tiveram maior domínio, pelo que o seu triunfo foi natural. A arbitragem de Armool foi correta”. Para além do Sporting e do Benfica, também o Império disputou o torneio, e frente a essa equipa os benfiquistas voltaram a perder, no 2º jogo da prova. Assim, tudo se decidiu numa final a duas mãos entre Sporting e Império, na qual os leões triunfaram sem problemas por 4-1 e 2-0 em jogos interessantíssimos, com muito bom futebol. A derrota vermelha foi muito sentida pelos seus jogadores e adeptos pois todos eles desejavam ardentemente entregar a referida taça àquele que fôra a grande “alma” do clube nos primeiros anos da sua existência como dirigente, jogador e mecenas. Mais uma vez o Sporting levava a melhor sobre o Benfica num troféu destas caraterísticas, o hábito ja estava enraízado. Foto (arquivo): Artur José Pereira, o autor do golo que derrotou o...

Triunfo sobre o grande rival no caminho para o título de 1958

10 de Novembro de 1957. À partida para a 10ª jornada do Campeonato Nacional o Sporting seguia na frente com 8 vitórias e 1 empate. O Benfica já levava um atraso de 6 pontos, e só uma vitória poderia ainda animar os encarnados na luta pelo título. O jogo teve, por isso, um ambiente especial, podendo dizer-se que o Estádio Alvalade teve a maior enchente da sua “curta vida”, maior ainda que na inauguração. Orientado por Enrique Fernández, o Sporting alinhou com: Carlos Gomes; Caldeira e Pacheco; David Julius, Galaz e Osvaldinho; Hugo, Vasques, Vadinho, Travassos (cap) e Martins. Paradoxalmente, foi o Benfica que pareceu entrar mais descontraído no jogo. Os leões mostravam-se nervosos e intranquilos. Apesar disso os encarnados não conseguiam criar perigo e foi o Sporting a abrir o marcador numa jogada de contra-ataque aos 28 minutos. Pelo flanco direito Vadinho tocou a bola ao seu interior Vasques, este rodeou Calado e aplicou um remate sem grande força que fez a bola entrar surpreendentemente junto ao poste esquerdo da baliza encarnada, cujo guardião (Costa Pereira) se demorou muito a lançar… Este tento funcionou como uma “descarga energética positiva” para a equipa do Sporting, que se soltou e passou, então sim, a mandar no jogo. Os leões mostraram a partir daí um futebol adulto, largo e envolvente, simples mas bem elaborado. Até ao intervalo esperou-se sempre mais um golo leonino (apesar da boa réplica benfiquista) mas ele não surgiu. Na entrada para a 2ª parte a partida mostrou as mesmas caraterísticas. A defesa do Sporting meteu sempre “no bolso” o ataque do Benfica, que nunca chegou a dar...
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