7 de Dezembro de 2018. Mais um dia grande na História do Sporting Clube de Portugal. A nossa equipa de Judo conquistou a Liga dos Campeões Europeus ao bater na final os russos do Yawara Neva (detentores do troféu) por 3-2 na final do evento realizado em Bucareste. Antes o Sporting já tinha derrotado o Valência por 3-2 e o Edel Weiss por 4-1. Treinados pelo ex-judoca Pedro Soares, os leões garantiram o título no combate de -90 kg, em que o espanhol Nikoloz Sherazadishvili, nascido na Geórgia, venceu Stanislav Retinskii por waza-ari. Os nossos campeões: – Kerlen Ganbold (-66Kg) – Mongólia – David Reis (-66Kg) – Portugal – Odbayar Ganbaakar (-73Kg) – Mongólia – João Fernando (-73Kg) – Portugal – Anri Egutidze (-81Kg) – Portugal – Miguel Alves (-81Kg) – Portugal – Nico Sherazadishvili (-90Kg) Espanha – Jorge Fonseca (-90Kg) – Portugal O Sporting que tinha ficado em 3º lugar nesta competição nas últimas 3 épocas, chegou aos 29 títulos europeus do seu historial, número que fez com que continuasse no 3º lugar na lista dos clubes com mais troféus do velho continente atrás de FC Barcelona e Real Madrid. O facto de ter acontecido no Judo permitiu ao Sporting CP atingir títulos europeus em 5 modalidades: Futebol, Atletismo, Hóquei em Patins, Andebol e Judo. Para além destes 29 troféus, o Sporting CP somavs ainda 1 título europeu no Goalball – modalidade paralímpica. cerimónia do...
5 de Novembro de 2014. 286º jogo do Sporting nas Competições Europeias de futebol. Os leões tinham de ganhar ao Schalke para continuar a estar dentro da luta pelo apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Depois da hecatombe duma derrota pesada em Guimarães para o Campeonato (e das declarações polémicas do presidente criticando abertamente a equipa no Facebook) havia grande curiosidade para ver o comportamento dos leões perante esta equipa alemã, ainda mais depois do que acontecera 15 dias antes em Gelsenkirschen onde o Sporting fizera uma bela exibição e fora espoliado por uma arbitragem incrivelmente tendenciosa contra. A equipa escolhida pelo técnico Marco Silva: Rui Patrício; Cédric, Paulo Oliveira, Naby Sarr e Jefferson; William Carvalho, João Mário (Oriol Rosell 82) e Adrien; Carlos Mané (André Carrillo 68), Slimani e Nani (Diego Capel 88). A 1ª parte desta partida foi verdadeiramente alucinante. Aos 15 minutos grande jogada de Mané (que surgiu na titularidade em vez do habitual Carrillo) – João Mário não conseguiu a emenda e Cédric rematou para defesa segura do guardião visitante. Logo a seguir, livre lateral para o Schalke (falta escusadíssima de Naby Sarr), bola bombeada para a área e Slimani, na dividida com um adversário, a cabecear para a própria baliza – era o 0-1… O Sporting reagiu bem e chegou ao empate aos 26 minutos numa cabeçada de Naby Sarr (1º golo oficial de verde e branco) após um livre sobre a direita muito bem cobrado por Jefferson. Logo a seguir, grande jogada entre William e Slimani, com o médio-defensivo (em excelente posição) a não conseguir bater Fährmann. Aos 32 minutos Jefferson...
8 de Outubro de 1958. Depois de ter triunfado na Holanda por 4-3 (obtendo a 1ª vitória dum clube português num jogo da Taça dos Campeões Europeus de Futebol), o Sporting venceu neste dia em Alvalade o DOS Ultrecht por 2-1, tornando-se na 1ª equipa portuguesa a ultrapassar uma eliminatória dessa competição. A equipa: Octávio de Sá; Caldeira e Joaquim Pacheco; Mendes, Galaz e Diego; Hugo, Ivson, Caraballo (que se estreou oficialmente), Vasques e Morais. O brasileiro Ivson foi o “herói” do jogo bisando aos 49 e 77 minutos. Os holandeses ainda reduziram a 7 minutos do fim por Krommert, numa altura em que a eliminatória estava “mais” do que resolvida. Enrique Fernandez (o treinador leonino) estava satisfeitíssimo no final: “Eliminámos uma equipa de campeões”, enquanto Van der Linden, o melhor jogador da equipas do “país das tulipas”, trocou elogios, referindo que: “Ganharam os melhores”. Depois todos foram comer e beber, confraternizando em pleno estádio. Este foi o 4º jogo e a 2ª vitória do Sporting em jogos das Competições Europeias de Futebol. Foto (arquivo): O atacante brasileiro Ivson em...
3 de Outubro de 2021. A equipa feminina de Goalball do Sporting CP venceu neste domingo, a Super Liga Europeia pela 2ª vez consecutiva, amealhando o 41.º título internacional para o emblema de Alvalade. Na prova, que se realizou em Odivelas, o conjunto masculino foi vice-campeão europeu. A equipa leonina, composta por Maria João Peixoto, Ana Carolina Duarte, Bruna Lourinho, Leonor Silva, Amanda Dennis e Vicky Ago, começou por bater, nas meias-finais, as alemãs do RGC Hansa por 13-3. Na final o adversário foi o FIFH Malmö (Suécia) e, mais uma vez, o Sporting CP não deu hipóteses, goleando por 12-2. Terminada a partida, rebentou a festa no Pavilhão Municipal Susana Barroso, com a formação comandada por Márcia Ferreira a voltar a subir ao lugar mais alto do Goalball europeu. Ana Carolina Duarte, brasileira, não escondeu a emoção: “Estou muito feliz por poder contribuir para esta conquista. Somos Bicampeãs e é muito importante para nós, ainda mais aqui, em Odivelas, levantarmos este título mais uma vez. Sinto muita emoção e gratidão (…) O desporto transformou a minha vida. Fiquei cega aos 12 anos e aos 13 comecei a praticar o Goalball, que devolveu a minha vontade de viver e sonhar novamente. Eu achava que não seria mais capaz de fazer desporto e a minha vida sem o Goalball não é nada. Através do desporto, tive mais autonomia e independência. Todas as pessoas que praticam a modalidade sentem-se muito bem”. Para Ana Carolina Duarte: “O Sporting CP é uma ferramenta de inclusão na sociedade. Ajudou-nos a interagir mais. Faço Goalball desde os 13 anos e já não sou apenas reconhecida...
29 de Setembro de 1982. Depois de ter perdido em Zagreb por 1-0, o Sporting deu a volta à eliminatória dos 1/16 final da Taça dos Campeões Europeus, triunfando por 3-0 no Alvalade numa noite memorável do treinador-jogador Oliveira (que pouco antes suspeitara da morte do pai – que ninguém lhe comunicou expressamente, mas que ainda assim fez questão em alinhar). O Estádio Alvalade esgotou para apoiar os leões numa noite muito agradável de início de Outono. A equipa: Meszaros; Ademar, Venâncio, Zezinho e Virgílio; Festas; Lito (Carlos Xavier), Oliveira (Freire) e Nogueira; Manuel Fernandes e Jordão. O Sporting entrou na partida sem sofreguidão, apesar de mostrar desde logo uma disposição atacante notória. Exatamente à passagem da meia-hora os sportinguistas marcaram o 1º golo. Ademar subiu bem pelo seu flanco direito e assistiu Oliveira que fintou um, driblou outro, mudou a bola de pé e rematou a contar – tudo em poucos instantes e num espaço exíguo. 6 minutos depois o Sporting passou para a frente da eliminatória. Festas passou rasteiro a Oliveira que furou de forma genial pela defensiva contrária, isolou-se e atirou a contar – o melhor golo da noite. O intervalo chegou com 2-0 e a eliminatória “na mão” dos leões. Para a 2ª parte o figurino do jogo não se alterou apesar dos jugoslavos tentarem responder à noite inspirada do Sporting. Surpreendente, pela beleza e raridade do lance, foi o 3-0 aos 65 minutos. Sobre o flanco direito, perto do vértice da área contrária, Oliveira simulou um remate ao poste mais distante, Jugovic ficou iludido, e o talentoso sportinguista rematou de forma arqueada e suave...
13 de Setembro de 2022. 2ª jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões. Após a brilhante vitória em Frankfurt por 3-0, o Sporting recebia no Alvalade (perante cerca de 40.000 pessoas) os ingleses do Tottenham, uma das boas equipas da Premier League (em 2º e sem derrotas). Em trajetória ascendente neste momento da temporada, esperava-se do Sporting uma boa réplica aos fortíssimos ingleses, sendo que, em termos de contas do Grupo, se o empate não seria mau, o triunfo seria magnífico! Antes do início do jogo respeitou-se 1 minuto de silêncio pela morte da rainha Isabel II. A partida começou animada, e logo aos 7 minutos, jogada entre Pote e Marcus Edwards, com o português a rematar para grande defesa de Lloris. O primeiro quarto-de-hora foi de maior pressão dos ingleses, e só a partir dessa altura os leões começaram a ter mais bola. Richarlison ia incomodando, Trincão do outro lado também. Mesmo antes do intervalo, jogada absolutamente incrível de Edwards (baixou o “espírito” de Maradona!), combinou com Trincão e obrigou Lloris a uma defesa milagrosa! O Sporting entrou mal na 2ª parte, falhando alguns passes, e Emerson obrigou Adán a duas defesas. Aos 55 foi Harry Kane a obrigar o espanhol a uma grande defesa. Aos 58 Richarlison rematou perto do poste (foi a pior fase dos leões no jogo). A 2ª parte foi então decorrendo equilibrada e o golo poderia surgir para qualquer dos lados. A equipa do Sporting mostrava-se, no entanto, muito disciplinada taticamente e a explanar exatamente aquilo que queria do jogo. Aos 90 minutos, grande jogada de Pedro Porro, remate potente de...
7 de Setembro de 2022. O Sporting entrou na Liga dos Campeões desta temporada com uma deslocação à Alemanha, onde nunca tinha ganho oficialmente, para defrontar o Eintracht Frankfurt, equipa vencedora da Liga Europa na temporada anterior. Perante cerca de 50.000 pessoas (1.500 a 2.000 sportinguistas), o Sporting procurou entrou a jogar de uma forma pausada, com o objetivo de assumir o controlo de jogo e acalmar a previsivel investida inicial dos alemães. No entanto, logo aos 2 minutos, um erro colossal de Ugarte colocou Kolo Muani isolado perante Adán, mas o espanhol defendeu esticando a perna esquerda. Aos 12 minutos, Porro galgou pelo meio, serviu Edwards mais à direita, o inglês encarou Lenz e simulou para dentro, caindo depois. Foi assinalado penalty revertido depois pelo VAR, pois foi Edwards a tropeçar no adversário… Aos 16, Adán emendou bem um erro que ele mesmo cometeu na saída de bola. Aos 18, erro de Inácio, mas Lindstrom rematou um pouco ao lado. Em menos de 20 minutos os leões já tinham cometido 3 erros grosseiros que felizmente conseguiram evitar que tivessem consequências no marcador… Aos 30 minutos Kamada rematou em boa posição, mas Adán defendeu bem com as pernas, junto ao poste. Passada a primeira meia-hora com alguns incidentes o Sporting começou a estabilizar mais (embora até aí já tivesse mais bola). Aos 36 minutos, Edwards combinou bem com Porro e rematou para defesa apertada de Trapp. O intervalo chegou com 0-0, numa partida em que o Sporting pareceu ter o controlo, mas alguns erros poderiam ter custado caro. Coates ia-se destacando no plano defensivo. Aos 52 minutos por problemas...
4 de Setembro de 1955. Sporting e Partizan de Belgrado disputaram no Estádio Nacional (que viveu um dos seus dias mais significativos) a 1ª partida da História daquela que ainda hoje é a competição “raínha” de clubes na Europa. As equipas acederam a essa 1ª edição da prova por convite e fruto do seu prestígio internacional. Sublinhe-se que, na altura, o Sporting nem era o Campeão Nacional, mas detinha indiscutivelmente a primazia em termos de notoriedade além-fronteiras. Os leões eram orientados por Alejandro Scopelli e alinharam com: Carlos Gomes; Caldeira, Passos e Galaz; Barros e Juca; Hugo, Vasques, Martins, Travassos e Quim. O Sporting entrou a jogar a favor do vento, que soprava forte no vale do Jamor. A partida começou equilibrada com animadas jogadas de ataque de parte a parte, mas com ambos os guarda-redes a responderem bem quando solicitados. Numa fase em que os jugoslavos detinham algum ascendente, jogando os portugueses em contra-ataque, 2 dribles de Vasques proporcionaram uma boa ocasião a Hugo, mas este rematou para as nuvens. O desafio estava muito interessante, e aos 14 minutos o Sporting fez 1-0, o 1º golo da História da Taça dos Campeões Europeus! Em luta com Zebec, Martins levou a melhor, e com a bola a saltitar desferiu um excelente remate a meia altura, forte e bem direcionado, sem hipóteses para o guardião contrário. O Partizan pareceu um pouco desorientado e passou a utilizar alguma despropositada dureza. Apesar disso tomou a iniciativa, proporcionando belíssimas intervenções a Carlos Gomes. O Sporting, sobretudo numa ocasião por Hugo (salva sobre o risco), esteve até perto de aumentar a contagem, mas foram...
18 de Junho de 1977. Depois do título europeu no Crosse, o Sporting também se sagrou o maior da Europa no Hóquei em Patins. Pela 1ª vez uma equipa portuguesa conquistou a Taça dos Campeões à 12ª edição da prova. Efetivamente, depois de uma meia-final emocionante com o Voltregá, a final disputada com o Villanueva valeu 6-0 em Lisboa após uma extraordinária exibição, e 6-3 em Villanueva (na Catalunha, a 60km de Barcelona), noutra cabal demonstração de superioridade. Os espanhóis até começaram melhor, mas um Sporting demolidor deu a volta ao resultado. A equipa leonina foi composta por Ramalhete e Carmelino; Sobrinho (2), Livramento (1), Chana (2), Jorge, Garrido, Carlos Alberto e Rendeiro (1), sendo treinada por Torcato Ferreira – um homem muito tranquilo que sobressaía pela sua amabilidade e dedicação ao trabalho. No final os espanhóis foram unânimes em considerar que este conjunto do Sporting era o melhor da Europa e talvez do Mundo – uma equipa virtualmente invencível resultado do encontro dos melhores hoquistas portugueses do momento, treinados pelo melhor técnico português de sempre, onde Livramento, com toda a experiência acumulada, era ainda o grande artista. O capitão Júlio Rendeiro afirmou no final: “Houve inteira justiça na conquista do título e justo é enviar o nosso agradecimento aos sócios e adeptos do clube, sobretudo aos que aqui vieram, pois pertenceu-lhes uma larga quota-parte do êxito. Sentimos Alvalade em Villanueva. Estou com 34 anos e este é o momento para abandonar a prática do Hóquei em Patins. Que melhor final poderia eu desejar para a minha carreira?” O Sporting eliminou na competição o Montreux (18-1c e 11-3f), Voltregá (2-5f...
12 de Junho de 1955. Nesse dia, uma boa notícia para o Sporting. O clube de Alvalade, apesar de nada ter ganho a nível interno nessa temporada, havia sido escolhido como representante português na 1ª Taça dos Clubes Campeões Europeus de Futebol a disputar na temporada que se seguiria. A disputa da prova resultou dum acordo entre os dirigentes europeus no sentido de a lançarem, na época de 1955/56, e ficou com essa denominação final após terem sido consideradas outras como Taça Saldrayer (presidente da FIFA), Taça da Europa e Taça Europeia. Nessa reunião, os jogos entre os 16 clubes concorrentes ficaram logo definidos. Ao Sporting, clube nacional escolhido pela sua hegemonia a nível interno na última década e pelo seu prestígio além-fronteiras, calhou em sorte o Partizan de Belgrado, da...