1956 – Grande época do Voleibol sob o signo de Moniz Pereira

2 de Dezembro de 1956. Nesse dia o Sporting sagrou-se pela 2ª vez Campeão Nacional de Voleibol. Numa equipa treinada e capitaneada por Mário Moniz Pereira, o Voleibol do Sporting fez uma das suas melhores épocas de sempre. Em Abril os leões conquistaram o Torneio de Abertura, sem derrotas, batendo na final os grande rivais do Técnico, por 3-2. 2 meses depois, e só conhecendo o doce sabor da vitória, os sportinguistas sagraram-se campeões regionais ao derrotar o Estoril por 3-0. Já em Dezembro, o Sporting ganhou pela 2ª vez o Campeonato Nacional, com uma vitória por 3-0 no último jogo frente ao Centro Universitário do Porto. A equipa do Sporting era considerada por todos como a melhor de Portugal. Contava com 2 jugoslavos de grande categoria (Julko Yost e Budisin Gavra) mas não teve apenas nesses atletas de leste o seu ponto forte. Nuno Xara Brasil foi mesmo considerado pela crítica especializada como o grande elemento da equipa, verdadeira arma secreta do “seis campeão” Este novel internacional, jogando com um élã impressionante, constituiu a grande revelação do Campeonato, numa equipa que contava ainda com o já referido Moniz Pereira, Fernando Marques Pereira, Aníbal Rebelo e Fernando Fezas...

1954 – Voleibol conquistou, finalmente, o seu 1º Campeonato Nacional

15 de Agosto de 1954. Nessa noite terminou o Campeonato Nacional de Voleibol, sagrando-se o Sporting pela 1ª vez Campeão Nacional. A equipa leonina, em grande forma, saiu incontestável vencedora da competição sucedendo aos tradicionais campeões regionais e nacionais do Técnico (que até agora não tinha perdido nenhuma desta provas, acumulando 15 triunfos regionais e 7 nacionais! Desta vez foram segundos, e souberam aceitar desportivamente a superioridade dos leões). Na partida decisiva o Sporting bateu por 3-0 o Leixões com os parciais de 15-1, 15-5 e 15-1. Alinharam: José Eduardo Campos, Budisin Gavra, Fernando Fezas Vital, Mário Moniz Pereira (cap), Yost Julko, Aníbal Rebelo, Domingos Santos Silva, Nuno Câmara Pereira e Nuno Xara Brasil. No 1º set, 13 serviços diretos dos jugoslavos do Sporting (foragidos da Guerra) resolveram rapidamente a contenda. No 2º houve alguma reação dos matosinhenses mas o Sporting triunfou calmamente, com destaque para a boa série de remates vitoriosos de Fernando Fezas Vital. No 3º tudo ainda mais fácil, sobretudo devido aos violentíssimos serviços. Diga-se que na semana anterior, na partida mais importante do Campeonato, o Sporting triunfara por 3-1 sobre o Técnico com 5-15, 15-8, 15-13 e 19-17. De destacar o facto, sublinhado pelo jornal “Mundo Desportivo”, de que “o desportivismo dos jogadores de Voleibol continuava a ser um dos grandes trunfos da modalidade!”. E assim, em ambiente de festa, o capitão Mário Moniz Pereira e os seus companheiros, festejaram até não poder mais! Numa altura em que a Europa vivia ainda no período do pós-guerra, a integração dos jugoslavos Yost Julk e Budisin Gavra reforçou muito o conjunto. Ambos ficaram muito felizes com este...

1991 – 1ª Supertaça para o Voleibol

30 de Junho de 1991. Este foi dia de decidir a Supertaça de Voleibol, em Alvalade, entre Sporting e Benfica. O Sporting tinha perdido de forma incrível o Campeonato para os encarnados, mas tinha arrecadado a Taça de Portugal. A Supertaça, realizada em fim de época, era uma espécie de tira-teimas. Na Luz os leões triunfaram por 3-1 e tudo se decidiria agora no Alvalade. Pena foi que a partida não tivesse a habitual moldura humana que nessa altura costumava marcar presença nos grandes jogos de Volei entre os 2 velhos rivais, e que os atletas indiscutivelmente mereciam, mas depois do triunfo claro no terreno do adversário os adeptos leoninos deram a Supertaça como praticamente ganha. A verdade é que o Sporting voltou a triunfar por 3-1 (após mais uma excelente exibição), conquistando o troféu. Entretanto foi anunciado que os novos treinadores da equipa leonina para a próxima época seriam António Rodrigues e José Rodrigues (que treinavam o Estrelas da Avenida) – viriam substituir o búlgaro Gueorgi Petrov. Mais um reforço para a nova temporada (além do anunciado Miguel Maia) seria outro magnífico jogador, o também até aí espinhense, Filipe Vitó. Na foto o búlgaro Florov, uma das grande figuras da equipa...

1992 – 2ª Supertaça para o Voleibol, arrasando o Benfica

28 de Junho de 1992. Neste dia o Sporting conquistou a sua 2ª Supertaça de Voleibol derrotando o Benfica na Nave do Alvalade por 3-0, após ter obtido o mesmo resultado na Luz. Os leões, campeões nacionais, tinham perdido ingloriamente a Taça de Portugal para os encarnados numa partida disputadíssima (nos sets vencidos pelos benfiquistas) por 3-2. A Supertaça serviu para acabar com quaisquer dúvidas que eventualmente houvesse sobre a superioridade leonina. Para além destes 2 títulos nacionais, a equipa leonina conseguira, em início de época, uma importante vitória no Torneio de Gijon ao bater o Clube Voleibol Esmena por 3-0 e o Clube de Andorra por 3-1. A nível nacional avultou ainda o triunfo no Torneio Vindimas do Douro, com vitórias sobre o Castelo da Maia por 3-0 e o Benfica por 3-2. As senhoras venceram o torneio de Vila do Conde, ao baterem o Ginásio Vilacondense por 3-0 e o Boavista por...

1993 – Conquista da Supertaça de Voleibol concretizou a melhor época de sempre

27 Junho de 1993. A melhor época de sempre do Voleibol leonino terminou (após as vitórias no Campeonato e na Taça de Portugal) com a conquista da Supertaça, a uma só mão (por proposta do seu adversário, o Nacional). A partida realizou-se na nave de Alvalade e os leões (orientados por António Rodrigues) triunfaram por 3-1 com 15-8, 11-15, 15-3 e 15-8. Esta foi a 3ª, e mais recente, Supertaça conquistada pelo Sporting na...

1993 – Triunfo na Taça de Portugal de Voleibol e inédita “dobradinha” para os leões

20 de Junho de 1993. Neste dia o Sporting venceu (pela 2ª vez) a Taça de Portugal de Voleibol ao bater o Nacional da Madeira por 3-0, conquistando assim a 1ª e única “dobradinha” da sua História. A equipa: Dankinov, Magrão, Teodor Genev, Marcelo Cavalcanti, Tzevetan Florov (cap), Filipe Vitó (não jogou, por lesão), Miguel Soares, Maurício Cavalcanti, Wagner Silva, Miguel Maia, Américo Silva, Nilson Leão e Luís Cláudio. A partida disputou-se em Tondela, e o Sporting triunfou com alguma facilidade com 15-3, 15-4 e 15-6. Os leões, apesar de claramente favoritos, não facilitaram. No final houve invasão pacífica do terreno com as camisolas leoninas a serem arduamente disputadas. Já de tronco nu os jogadores foram passeados em triunfo e depois deram a volta de honra agradecendo o apoio do entusiástico público e empunhando eles próprios bandeiras do...

1991 – 1ª Taça de Portugal conquistada pelo Voleibol

16 de Junho de 1991. Depois de desperdiçar o título nacional de forma “inacreditável” (derrota por 3-2 com o Benfica depois de 2-0 e 14-8 no 3º set…), o Sporting venceu pela 1ª vez na sua História a Taça de Portugal. Na final bateu a Académica de Espinho por um concludente 3-0. Foi uma vitória inédita e muito festejada. Para chegar à final o Sporting eliminara o CDUL e ainda os poderosos Benfica, Leixões e Castelo da Maia. O confronto decisivo disputou-se no pavilhão do Externato Marista, em Benfica, frente aos campeões da época anterior. O público foi numeroso apoiando a equipa do Sporting. Tendo bem presente a forma como falhou no jogo decisivo para o Campeonato Nacional, os verde e brancos jogaram sempre muito concentrados, defendendo e atacando com igual eficácia. Nas ações ofensivas, com Florov, Reinaldo e Maurício, muito bem servidos por Gonçalo Mota Carmo e depois por Carlos Filipe, e com Gonçalves e Genev a acompanhá-los muito bem, o Sporting esteve demolidor e no bloco os seus “gigantes” conseguiram suster muitas vezes o ataque espinhense. O Sporting triunfou por 3-0 com 15-6, 15-13 e 15-5. Alinharam: Carlos Filipe (cap), Teodor Genev, Reinaldo Fino, Tzevetan Florov, José Gonçalves, Maurício Cavalcanti, Gonçalo Mota Carmo, Pedro Botelho, Carlos Marques e Bernardo Marques, treinados pelo prof. Gueorgi Petrov. A claque do Sporting foi o “7º jogador neste encontro”, tendo uma quota-parte importante da vitória. Para o treinador búlgaro, algo magoado pelas críticas que lhe foram feitas após a perda do Campeonato Nacional: “O Sporting fez uma boa época. Confirmámos que somos os melhores em Portugal. Esta equipa tem 3 jogadores de nível...

1986 – Voleibol feminino bisa na Taça de Portugal

14 de Junho de 1986. Neste dia o Voleibol feminino do Sporting, tal como na época anterior, conquistou a Taça de Portugal, ao triunfar, agora, sobre as recém-campeãs nacionais do Leixões. A final disputou-se na Casa do Povo de Fiães, repleta de espetadores, na sua maioria matosinhenses, mas que não se conseguiram opôr ao brilho da exibição das sportinguistas. O Sporting venceu por 3-2 ao cabo de 129 minutos dum jogo apaixonante. Os parciais finais foram 15-17, 15-11, 15-13, 8-15 e 19-17 na disputadíssima negra, na qual as leoas estiveram a perder por 11-1 (!) frente a um Leixões com jogadoras de grande experiência. Animicamente mais fortes, as sportinguistas acabaram por dar a volta à situação e vencer com grande classe. A equipa: Luísa Oliveira, Mafalda Patrício, Manuela Fonseca, Libânia Santos, Ana Helena, Cristina Nascimento, Teresa Cruz, Olga Tavares e Susana Cunha. O treinador era António Martins. Este foi o culminar de 2 bons anos no Voleibol feminino do Sporting, que ainda viria a conquistar, em final de temporada, a Supertaça. Na foto, a capitã Luísa Oliveira recebendo um dos troféus conquistados pela equipa sportinguista neste período áureo – o Triangular de...

1992 – Campeões Nacionais de Voleibol, 36 anos depois!

3 de Maio de 1992. Neste dia o Sporting sagrou-se Campeão Nacional de Voleibol ao vencer no último jogo a Académica de Espinho por 3-0 no meio duma grande euforia, já que este título não acontecia há 35 anos!… Antes da partida se iniciar respirava-se na nave de Alvalade um ambiente de alguma euforia, prevendo-se com toda a legitimidade que a vitória decisiva iria acontecer nesse dia. A equipa do Sporting foi fotografada com alguns dos campeões de 1956. A Académica de Espinho, com uma postura muito digna, não “colaborou” na festa, e talvez um pouco pressionados pelo ambiente, os leões não estiveram bem no 1º set, tentando muitas vezes resolver individualmente aquilo que deveria ser resolvido pelo coletivo. Apesar de tudo os sportinguistas lá conseguiram vencer por 15-12. Com 15-4 e 15-9, mostrando já uma tranquilidade e a classe dos campeões, os sportinguistas resolveram com facilidade os 2º e 3º sets do encontro. No final houve invasão pacífica do recinto, com os jogadores já em tronco nu a serem passeados aos ombros enquanto os espinhenses, desportivamente, cumprimentavam os novos campeões. Ninguém teve vergonha de deixar jorrar algumas lágrimas, fossem eles jogadores, técnicos, dirigentes ou apoiantes. Esses momentos foram muito bonitos. O vice-presidente Abílio Fernandes comentou esta vitória afirmando: “A direção sente-se orgulhosa por este título, que já não acontecia há 35 anos. Vamos continuar a apoiar esta modalidade”. O treinador, prof. António Rodrigues, disse que: “A vitória é do grupo com quem trabalhei todos os dias, excecional no seu empenho, sem esquecer o outro lado, o dos dirigentes, que criaram condições para que este trabalho pudesse ser desenvolvido”....

2018 – Campeões nacionais de Volei, 24 anos depois!

1 de Maio de 2018. Em temporada de regresso da modalidade, o Sporting, orientado por Hugo Silva, conquistou o tão desejado título de campeão nacional ao vencer o 5º e último jogo (na “negra”) frente ao Benfica. Num campeonato que não podia ter sido decidido mais “à pele”, o Sporting venceu a fase regular, depois bateu o Castelo da Maia por 3 jogos a zero (à melhor de cinco) e depois defrontou na final o Benfica, perdendo o 1º jogo na Luz, ganhando os 2 seguintes em casa e perdendo o 4º jogo na Luz. O 5º e decisivo jogo foi um dérbi carregado de emoções do início ao fim, do primeiro ao último ponto. Os resultados dos sets –  25-19, 19-25, 22-25, 25-16 e 16-14. Foi com quase 2.700 espetadores nas bancadas do Pavilhão João Rocha (onde se comemorou o 1º título!) – entre eles Jérémy Mathieu (defesa-central da equipa principal de futebol) – que o Sporting mostrou que estava decidido a vencer o braço-de-ferro final frente ao rival encarnado. Com grande determinação, a formação leonina nunca deu qualquer ponto como perdido e fechou o primeiro set com um triunfo por 25-19. Muito por culpa, diga-se, da eficácia no serviço, da segurança no ataque à rede e da consistência do bloco. O problema é que no segundo set os papéis inverteram-se e depois de uma entrada para esquecer (3-8 no primeiro tempo técnico e 8-16 no segundo), os leões não conseguiram recuperar a desvantagem para o Benfica, que aproveitou os erros defensivos alheios para fechar a contagem em 25-19. Explorando a zona central – e algum nervosismo do...
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