Rogério – Lateral-direito polivalente e de bom nível

Rogério Fidelis Régis nasceu a 28 de Fevereiro de 1976 em Campinas – Brasil. Começou no União S. João, de onde passou para o Palmeiras. No “verdão” ganhou títulos e protagonismo individual a ponto de realizar 4 jogos pela seleção principal brasileira. 5 anos depois mudou-se para o Corinthians onde voltou a ganhar títulos. No Verão de 2004 foi contratado pelo Sporting. Estreou-se oficialmente a 28 de Agosto na 1ª jornada do Campeonato Nacional frente ao Gil Vicente (3-2). Nos primeiros jogos José Peseiro utilizou-o como médio defensivo, mas foi pouco tempo depois, como lateral-direito, que se tornou um dos jogadores mais regulares da equipa. Marcou o 1º golo a 4 de Outubro na receção à União de Leiria (2-2). Nessa 1ª temporada realizou 44 jogos e marcou 3 golos, estando em foco, sobretudo, na final da Taça UEFA realizada em Alvalade onde marcou o 1º golo da partida e, já na 2ª parte, atirou incrivelmente ao poste (com tudo para fazer golo) numa altura em que os leões já perdiam por 2-1 – na resposta os russos do CSKA Moscovo estabeleceram o 3-1 final… Em Janeiro de 2006, num início de temporada muito difícil, alegou problemas pessoais e pediu para regressar ao seu país. Marcou pela última vez a 4 de Novembro de 2005 num Sporting-União Leiria (2-1) para o Campeonato. A sua última partida foi realizada a 20 de Dezembro de 2005 frente ao Rio Ave (3-0) despedindo-se nessa altura, de forma comovida (com uma volta ao estádio), dos adeptos em Alvalade. Esteve um total de duas épocas no Sporting, com 59 jogos realizados e 5 golos marcados....

Vítor Gomes – Um bom centrocampista que se despediu “em beleza”

Vítor Manuel Gomes Lopes nasceu a 28 de Fevereiro de 1949 em Lisboa. Iniciou-se no Futebol Benfica, mas, chegado a sénior começou a dar nas vistas ao serviço da CUF do Barreiro. Chegou ao Sporting proveniente da equipa fabril no Verão de 1975. Estreou-se a 2 de Novembro (sob o comando de Juca) em Coimbra frente ao Académico (triunfo por 4-1). Nessa 1ª época realizou 15 jogos, sendo, normalmente, uma alternativa a Nelson Fernandes no lado direito do meio-campo. Na temporada seguinte (com Jimmy Hagan) foi bastante utilizado (27 presenças) “saltando” entre várias posições do meio-campo e chegando mesmo a jogar algumas vezes no lado direito da defesa. Marcou o 1º golo num Sporting-Estoril (5-0) realizado a 30 de Abril de 1977. Em 1977/78, tanto com Paulo Emílio como com Rodrigues Dias, assumiu maior protagonismo, alinhando habitualmente na direita do meio-campo. Ainda assim não fez o suficiente para que lhe renovassem o contrato e acabou por sair para o Marítimo. Fez um total de 3 épocas e 60 jogos oficiais pelo Sporting tendo marcado 3 golos. A sua última partida pelos leões foi memorável, pois valeu o triunfo na Taça de Portugal (o seu único troféu) de 1977/78 frente ao FC Porto (2-1) e Vítor Gomes fez um dos golos. Foi um bom jogador que passou pelo clube, polivalente e com qualidade técnica. Depois de estar na Ilha da Madeira alinhou ainda no Portimonense, Belenenses e Juventude de Évora, clube onde “pendurou as...

1976 – 1ª Taça de Portugal de Hóquei em Patins com goleada ao Oeiras

28 de Fevereiro de 1976. Através de uma exibição irresistível em Coimbra frente ao Oeiras, o Sporting conseguiu vencer a sua 1ª Taça de Portugal na modalidade, ao triunfar por 7-1. A equipa: Ramalhete; Rendeiro (1), Sobrinho (1), Chana (4), Salema (1), Saraiva, Carlos Alberto e Basílio. O pavilhão dos Olivais encheu-se completamente, provando-se que havia sido feliz a ideia de levar a final da Taça para Coimbra. Apesar de tudo, em virtude da sobrelotação, chegaram a haver agressões e mesmo detenções… A partida teve claramente duas partes distintas. Na 1ª imperou o equilíbrio e a emoção, chegando-se ao intervalo com um empate a uma bola. Na 2ª os leões desequilibraram completamente. O Sporting carregou de toda a maneira e feitio e dominou claramente a contenda, com grande destaque para Chana – o grande homem desta final. O Oeiras claudicou completamente e deixou de “existir” em rinque. Torcato Ferreira, o técnico do Sporting, afirmou no final: “O triunfo deixou-me bastante satisfeito. O jogo foi interessante. O Oeiras foi um bom vencido e o Sporting esteve em grande plano”. Na foto, de cima para baixo e da esquerda para a direita: Sobrinho, Saraiva, Salema e Chana; Carlos Alberto, Basílio, Ramalhete e...

Livramento

António José Parreira do Livramento nasceu a 28 de Fevereiro de 1943 em São Mansos. Começou por jogar futebol, mas a certa altura um técnico do Futebol Benfica (Torcato Ferreira) achou que o miúdo teria muito mais talento para o hóquei em patins e após muita insistência lá o conseguiu levar a alguns treinos. Em 1959 o Benfica conseguiu contratá-lo e logo chegou à selecão nacional de juniores. A sua ascenção foi meteórica, e começaram a surgiu inúmeros títulos com a “equipa das quinas”, que no final da sua carreira foram 3 mundiais e 7 europeus em 209 internacionalizações com 425 golos marcados. As grandes exibições levaram-no a sair do Benfica para Itália – para jogar no Hóquei Candi Monza (foi o 2º português a sair do país depois de Solipa), mas depois regressou ao clube das águias. Era genial e talentoso mas paradoxalmente também tinha uma alta dose de superstição. Quando um jogo lhe corria bem equipava-se da mesma maneira na partida seguinte tentando dar os mesmos passos. Em 1976 ingressou no clube do Banco Pinto e Sotto Mayor, onde era funcionário, chegando a campeão da 2ª Divisão. Só em 1976, e muito por influência de Chana, chegou finalmente ao clube do seu coração – o Sporting, onde era o artista de uma equipa de sonho que ganhou tudo, com destaque para a Taça dos Campeões Europeus (um título que faltava no currículo do jogador e do clube). Só que a formação leonina durou pouco tempo, pois Livramento rumou depois ao Amatori Lodi – de Itália, terminando a carreira, de novo no Sporting, em 1980. Após o abandono dos...

Futre – Verdadeiro predestinado

Paulo Jorge dos Santos Futre nasceu a 28 de Fevereiro de 1966 no Montijo. Em 1978 mostrou os primeiros sinais do seu imenso talento jogando futebol de cinco pelo Cancela do Montijo num torneio realizado em Alvalade. De tal modo brilhou que foi convocado para competição similar em Rocheville – França, de lá voltando com o título de melhor jogador. No Aeroporto da Portela estava Aurélio Pereira à sua espera para o convidar para ir para o Sporting. O acordo foi fácil e assim se começava a lapidar o diamante… Aos 15 anos já era profissional de futebol (nunca ninguém o fôra tão cedo) e vivia no Centro de Estágio de Alvalade para evitar as viagens de barco para os treinos. Nas camadas jovens era um verdeiro fenómeno e em Alvalade esperava-se “tudo” dele. Estreou-se oficialmente (sob o comando de Jozef Venglos) a 28 de Agosto de 1983 (com 17 anos) na 1ª jornada do Campeonato frente ao Penafiel. Ao intervalo havia 0-0, o miúdo entrou e o jogo terminou com 5-1! Marcou o 1º golo a 20 de Novembro de 1983 num Sporting-Portimonense (3-0). Venglos apreciava as suas qualidades mas era algo conservador na sua utilização. Não foram raras as vezes que Futre (à vista de todos, um predestinado) saltava do banco e transformava as partidas, mas era raríssimo fazer os 90 minutos… O Sporting acabou por nada ganhar, e quando todos esperavam que o “génio” “expodisse” definitivamente na temporada seguinte, começou a aventar-se a hipótese de Futre ser emprestado! (por opção do novo treinador, John Toshack). Entretanto o jovem extremo-esquerdo recebeu uma proposta magnífica do FC Porto e...

Um empate no Dragão que abriu (ainda mais) as portas do título!

27 de Fevereiro de 2021. 21ª jornada do Campeonato Nacional. No Estádio do Dragão o Sporting (de Rúben Amorim) visitava o 2º classificado da prova, a 10 pontos de distância. Perder não era dramático para o Sporting (ficaria com 7 pontos à maior), empatar seria muito bom (mantendo os 10 pontos após visitar o rival), ganhar seria absolutamente extraordinário. A nossa equipa entrou muito bem no jogo, com muita personalidade e posse de bola, mas aos poucos os portistas (que tinham obrigatoriamente que ganhar e por isso esperava-se que entrassem com a “corda toda” fazendo deste jogo o das suas vidas) foram ganhando uma ligeira predominância. Este jogo é relativamente fácil de resumir, pois foi muito “amarrado”, muito tático, com o Sporting no seu figurino habitual e o Porto, tendo que ganhar, a arriscar um pouco mais (embora nada de especial – Sérgio Conceição mostrou um respeito tremendo pela nossa equipa – por exemplo, quando entrou o avançado Evanilson nos últimos 20 minutos, saiu… Marega!) e a criar durante todo o jogo, 2 muito boas oportunidadades para marcar, ambas por Taremi (aos 58 e 76 minutos), e ambas mal concluídas, por cima da baliza. O Sporting acabou por ter a oportunidade mais flagrante de todo o jogo (73 minutos), com uma arrancada “do outro mundo” de Matheus Nunes pelo corredor direito, conseguindo-se isolar (foi o único lance de atacante vs. guarda-redes de todo o jogo) e concluindo com um remate fortíssimo mas ligeiramente por cima… Até final nada de muito significativo se passou, terminando a partida com um nulo, claramente mais agradável para o Sporting. Individualmente, toda a defesa...

Futebol – Sporting-2 Estoril-0

22ª jornada do Campeonato Nacional. Com a oportunidade de encurtar para 7 pontos o atraso para o FC Porto (surpreendentemente derrotado em casa pelo  Gil Vicente) e possivelmente para o Braga também (que se deslocava a Guimarães), o Sporting recebeu o Estoril (num mau momento). Esperava-se por isso uma vitória (obrigatória) e uma noite mais ou menos tranquila. Assim, foi. O Sporting marcou perto do intervalo por Bellerin (estreia a marcar) e no início da 2ª parte por Trincão (após uma fabulosa jogada individual). Os leões dominaram em todos os parâmetros do jogo. Não estiveram muito inspirados mas fizeram o qb para obter uma vitória tranquila. A equipa: Adán (5); St. Juste (6), Coates (6) – Inácio (5) 67 e Matheus Reis (5); Bellerin (7) – Esgaio (1) 78, Morita (6), Pote (6) – Tanlongo (1) 82 e Nuno Santos (6) – Arthur (1) 78; Edwards (5), Paulinho (5) – Chermiti (3) 67 e Trincão (7). Melhor sportinguista em campo –...

2022 – Ganhámos a Taça da Liga de Futsal pela 4ª vez!

27 de Fevereiro de 2022. Pavilhão Desportivo Municipal de Loulé. A nossa MARAVILHOSA equipa de Futsal não se cansava de ganhar. Tal como na época passada voltámos a encontrar o Benfica na final da Taça da Liga, e novamente foram os leões a levantar o troféu, vencendo o eterno rival por 5-2. Ultrapassados o Quinta dos Lombos (7-3) e o Eléctrico (7-1), o Sporting CP, perante lotação esgotada, fez o 3º jogo em 3 dias. Foi intenso, como sempre perante o grande rival. Depois de algumas paragens – numa delas Erick sairia, em definitivo, lesionado -, surgiram as primeiras oportunidades: Arthur, de calcanhar, atirou ao poste da baliza de Guitta e Merlim respondeu com um remate à figura de André Sousa. À passagem do 6º minuto, Rocha atingiu o rosto de Cavinato, que ficaria a sangrar, e o pivô das águias seria expulso com vermelho direto. Os leões aproveitaram de melhor forma a superioridade numérica: em zona frontal, Merlim tirou o adversário da frente e chutou rasteiro para o 1-0. Pouco depois, só o guardião André Sousa evitou o segundo a remate de Pauleta. A seguir foi a vez de Guitta brilhar, levando a melhor sobre Jacaré com uma ‘mancha’ antes de travar mais duas tentativas encarnadas. O jogo aquecia a cada lance – sempre impetuosos e por vezes demasiado agressivos – levando a equipa de arbitragem a mostrar os primeiros cartões amarelos: para Chishkala e Robinho no SL Benfica e Cardinal no Sporting CP. A cerca de 3 minutos do intervalo, ambos os emblemas atingiram as 5 faltas. Apesar do ascendente encarnado, que procurava reagir à desvantagem, o...

José Couto – Um dos melhores de sempre da Natação portuguesa

José Guilherme Ferreira do Couto nasceu a 27 de Fevereiro de 1978 em Lisboa. Começou muito novo a dar as “primeiras braçadas” no Sporting. Em 1994 iniciou-se nos grandes títulos ao triunfar nos 100 metros bruços dos Campeonatos Nacionais e nos Nacionais Absolutos. No ano seguinte triunfou nos 100 bruços dos Nacionais Absolutos e nos 100 (1m03,11s) e 200 (2m16,7s) nos Nacionais de Piscina Curta, em ambos os casos com recordes nacionais, tornando-se, aos 17 anos, o melhor nadador nacional de todos os tempos no estilo bruços! Em Dezembro de 1995 voltou a ganhar nos Nacionais de 100 e 200 bruços. Em 1996 voltou a ser campeão de piscina curta em 100 e 200 bruços, neste caso com novo recorde nacional (2m16,53s) e em Junho bateu o recorde nacional dos 100 metros bruços com 1m02,57s. Por esta altura já era detentor de todos os recordes nacionais de bruços! No Verão esteve nos Jogos Olímpicos de Atlanta onde obteve um 18º lugar. Em Janeiro de 1997 voltou a bater o recorde nacional dos 200 metros bruços na Taça do Mundo de Piscina Curta com 2m14,98s. Depois de ter sido novamente campeão dos 50 e 200 bruços nos Nacionais de Piscina Curta, fez uma grande exibição nos Mundiais, em Abril, onde bateu os recordes nacionais dos 100 (1m01,52s) e 200 metros bruços (2m12,30s) ficando nos 30 melhores do mundo, feito nunca antes alcançado por um português. Em Agosto, nos Europeus, foi 5º nos 200 bruços. Em Setembro de 1997 era anunciado que José Couto decidira ficar mais um ano em Portugal e no Sporting, apesar de convidado por duas universidades americanas para lá prosseguir...

António Calado – O 1º português a baixar dos 2 minutos nos 800 metros

Nasceu a 27 de Fevereiro de 1915 em Pomares. Em garoto via as revistas com as fotografias dos campeões da época, o que o fez interessar-se pelo Atletismo. Começou no União Almadense em 1933, mas 1 ano depois já estava no Belenenses. Na altura era um rapaz débil, pelo que antes de procurar competir para vencer preocupava-se em fortalecer o seu organismo com a prática do desporto. Em 1936 ingressou no Sporting onde começou verdadeiramente a ser um desportista competitivo. Foi campeão nacional junior nos 300 metros e ganhou os 800 metros nos Regionais seniores com 2,05,1s. No Campeonato Nacional foi 2º nos 800 metros. Nesta 1ª temporada como leão triunfou ainda nos 800 metros da Taça Belenenses. No ano seguinte, os Jogos Desportivos Nacionais foram a prova de maior impacto. No Atletismo, na prova de 800 metros, António Calado levou a melhor com 2m09s, fazendo ainda parte da equipa vencedora dos 4X400 metros. Nos Regionais voltou a triunfar nos 800 e contribuiu para novo recorde nacional dos 4X800 metros com 8m29,5s. No Campeonato Nacional fez parte da equipa que triunfou nos 4X400 metros. Nesta temporada destaque ainda para o triunfo nos 500 metros da Taça José Garnel. Em 1938 voltou ao Almadense e bateu o recorde nacional dos 800 metros com 1m59,8s, sendo o 1º português da História a baixar dos 2 minutos na distância. Representou ainda Portugal nos Campeonatos da Europa onde foi 5º na sua eliminatória. No final da época regressou ao Sporting. 1939 foi um ano sem triunfos, mas em 1940 voltou a “ditar a sua lei”. Nos Regionais venceu a sua especialidade, os 800 metros,...
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