26 de Fevereiro de 2017. A Taça da Liga fez este ano pela 2ª vez parte do calendário do Futsal português. A competição realizou-se no Pavilhão Multiusos de Gondomar e reuniu as 8 melhores equipas portuguesas. A 23 de fevereiro, no 1º jogo (quartos-de-final) o Sporting venceu claramente o Braga por 6-1 fazendo uma exibição fantástica. Os golos – bis de Diogo, Merlim, Cavinato, Dieguinho e Anilton. 2 dias depois veio o jogo da meia-final frente ao Modicus. E aí o Sporting voltou a estar em bom plano, triunfando por 5-2. Marcaram Cavinato, Varela, João Matos, Leo e o guarda-redes André Sousa (aniversariante neste dia). A 26 de Fevereiro veio a final numa reedição do ano anterior naquela que foi a 1ª edição da Taça da Liga. O Sporting conquistou esta competição para 2ª vez em 2 anos ao derrotar o Fundão por 4-0. Num Pavilhão Multiusos de Gondomar cheio, os adeptos Sportinguistas deram um grande apoio à equipa orientada por Nuno Dias. O 1º lance de relativo perigo aconteceu logo aos 2 minutos através de um lance de bola parada, com o capitão de equipa João Matos a cabecear no coração da área para uma enorme intervenção de Iago. O Fundão reagiu num ataque rápido, em que conseguiu ter vantagem numérica, com Waltinho a aparecer sozinho no lado esquerdo, mas Marcão evitou o golo com uma enorme defesa. O Sporting CP respondeu e no espaço de 2 minutos criou duas grandes oportunidades. Primeiro Cavinato e depois Caio Japa viram as suas intenções travadas pelo brilhantismo do guarda-redes Iago. Numa partida que estava muito equilibrada, foram mais uma vez...
26 de Fevereiro de 1917. A convite do FC Porto, o Sporting deslocou-se à “cidade invicta” (pela 1ª vez na sua História) a fim de jogar 2 desafios, sendo um contra um grupo misto portuense e outro (o de maior cartaz) contra o FC Porto. À 1ª partida assistiu pouca gente. Os leões triunfaram por 10-0 num jogo com pouco interesse. Os portuenses, sem qualquer categoria, acabaram por ter até um comportamento anti-desportivo e não fizeram sequer com que os leões se empregassem a fundo. O 2º jogo teve uma quantidade impressionante de gente a assistir numa tarde esplendorosa de sol. O Sporting apresentou-se com: Paiva Simões; João Bentes e Jorge Vieira; Marcelino, Artur José Pereira e Boaventura da Silva; António Stromp, Francisco Stromp, José Diogo, Perdigão e Loureiro. O desafio foi melhor que o da véspera, mas ainda assim um pouco abaixo das expetativas. O Sporting atacou mais do início ao fim, tendo Jorge Vieira e José Diogo deixado excelente cartel no norte do país. Aos portistas faltou profundidade atacante, não tendo conseguido dar a réplica desejada. No final a vitória leonina por 4-1 fez terminar em beleza uma mini-digressão que se saldou num êxito em todos os aspetos. Na chegada a Lisboa o capitão do Sporting, Francisco Stromp (na foto – de arquivo), afirmou: “Não se pode receber com mais gentileza. Um verdadeiro e sincero entusiasmo nos acolheu na capital do norte. Vencemos os 2 desafios, mas não deixo de dizer que o team do FC Porto, de que tivemos a honra de ser hóspedes, está forte e muito bem treinado. Os 4 golos que conseguimos foi à custa...
25 de Fevereiro de 2010. Neste dia o Sporting recebeu o Everton para a 2ª mão dos 1/16 final da Liga Europa. Após uma derrota em Liverpool por 2-1 e 7 jogos oficiais sem ganhar, os pupilos de Carlos Carvalhal tinham obrigatoriamente de dar uma imagem diferente… A equipa: Rui Patrício; Abel, Tonel, Daniel Carriço e Grimi (Saleiro); Pedro Mendes; Izmailov (Matias Fernández), João Moutinho e Miguel Veloso; Yannick Djaló e Liedson (Anderson Polga). Os primeiros minutos foram de alguma ansiedade, mas com o miolo do terreno bem preenchido por Pedro Mendes e Miguel Veloso, os sportinguistas foram tomando conta da partida. As oportunidades de golo acabaram por surgir, primeiro num bom remate de Izmailov (para excelente defesa de Tim Howard) e depois num livre direto de João Moutinho à trave. Com 0-0 ao intervalo o Sporting surgiu com um futebol mais apoiado e mais rematador para o 2º tempo. Um “tiro” de longe de Yannick Djaló e outro (de calcanhar) de Liedson e ainda outro de primeira de Moutinho (a centro de Abel) levaram o perigo à baliza britânica. Carvalhal decidiu arriscar ainda mais e lançou Saleiro para o ataque. O 1º golo surgiu logo a seguir (64 minutos) após uma combinação entre Veloso e Saleiro com o centrocampista a fuzilar Howard. O Sporting estava à frente da eliminatória! A equipa de David Moyes teve de arriscar, e depois de ter estado perto do empate sofreu o 2º após uma jogada de insistência de Izmailov e um tiraço de Pedro Mendes (o seu 1º golo de verde e branco). A tensão permaneceu porque um golo inglês alterava tudo, mas, em...
25 de Fevereiro de 1951. Neste dia Filipe Luís sagrou-se Campeão Nacional de Crosse pela 3ª vez. Falhou o triunfo coletivo no Campeonato Nacional, que foi para o Belenenses, no entanto Filipe Luís impôs, mais uma vez, toda a sua categoria. O que não estava no “programa” eram as fracas prestações de Álvaro Conde (apenas 10º) e Afonso Marques (13º). Com a prestação irreconhecível destes 2 atletas de valor indubitável o Sporting perdeu a oportunidade de conseguir um pleno individual e coletivo em todas as provas da temporada. Mau grado esse facto, esta foi uma época fantástica. Tudo começou a 7 de Janeiro no Corta-Mato de Abertura. Apesar da ausência de Fernando Carvalho (um dos que maior peso tinha na equipa), o Sporting conquistou um brilhante triunfo coletivo assente na vitória individual de Filipe Luís e nos 3º e 5ºs lugares de Manuel Nogueira e Joaquim Quaresma. Duas semanas depois veio o Corta-Mato dos Dez, tradicional prova do calendário oficial da Associação de Atletismo de Lisboa e que resultou, uma vez mais, numa jornada interessante e entusiástica. No que diz respeito aos vencedores não houve surpresas. O Sporting não deu hipóteses a ninguém, e como tal venceu. Desta vez Álvaro Conde foi o vencedor individual, após grande luta com colegas e adversários. Fernando Carvalho foi 3º e Manuel Faria 6º. A 11 de Fevereiro, no Campeonato Regional, Filipe Luís e o Sporting reincidiram nas vitórias, triunfando com grande nitidez. Fernando Carvalho em 3º e Álvaro Conde em 4º completaram o trio para a vitória coletiva. Por curiosidade refira-se que os “entendidos” na modalidade começaram por esta altura a sugerir...
25 de Fevereiro de 1951. O domínio do Sporting no Campeonato Nacional era o maior de sempre – aliás a prova terminaria com a maior diferença do 1º para o 2º classificado da História até essa altura – 11 pontos para o FC Porto. Esta foi a 1ª vez que o Sporting ganhou o título após o abandono de Peyroteo e consequentemente o fim dos “cinco violinos”. No lugar do maior goleador de sempre jogava Wilson (esta foi a sua última época no Sporting), um avançado-centro possante mas sem a categoria do seu antecessor. Neste dia o Sporting recebeu o Estoril e sagrou-se matematicamente campeão a 3 jornadas do fim. Os leões, comandados por Randolph Galloway, alinharam com: Azevedo; Caldeira e Veríssmo; Canário, Carlos Leandro e Juca; Jesus Correia, Vasques, Wilson, Travassos e Albano. Wilson fez o 1º golo logo aos 5 minutos, mas Vieira empatou aos 10… Os leões voltaram à carga e Jesus Correia fez o 2-1 pouco antes do intervalo. No 2º tempo os sportinguistas intensificaram a pressão e Albano marcou o 3º aos 57 minutos. 4 minutos depois Vasques (que se sagraria o melhor marcador da competição com 28 golos) acabou (aparentemente) com toda a e qualquer dúvida que ainda pudesse existir. No entanto, Bravo e Vilacova encarregaram-se de levar emoção à tarde do Lumiar mas Jesus Correia fechou as contas à entrada do último quarto-de-hora. No final, com o triunfo por 5-3, o Sporting sagrou-se pela 10ª vez campeão nacional (4 Campeonatos de Portugal e 6 Campeonatos Nacionais). O que ninguém imaginava é que com esse título se iniciaria um ciclo que iria culminar no 1º...
Vítor Manuel Almeida Gonçalves nasceu a 25 de Fevereiro de 1944 em Lisboa. Começou a jogar futebol no Stª Catarina, nas camadas jovens. Como sénior esteve no Linda-a-Pastora de onde transitou para o Atlético CP. 1 ano na Tapadinha bastou para despertar o interesse do Sporting que o contratou no Verão de 1966. Sob o comando de Fernando Argila estreou-se oficialmente a 18 de Setembro de 1966 num Sporting-Sp. Braga (0-0) para a 1ª jornada do Campeonato Nacional. Logo nessa 1ª época de verde e branco foi muito utilizado (no meio-campo) acumulando 21 presenças e 2 golos. Marcou o 1º golo numa receção ao Benfica (1-1) a 26 de Fevereiro de 1967. Na época seguinte voltou a ser o “pilar” do meio-campo sportinguista (agora com Fernando Caiado), tendo como ponto alto o golo que derrotou o FC Porto nas Antas a 31 de Março de 1968. Assim se manteve nas temporadas que se seguiram, como titular e pedra fulcral da equipa. Conseguiu chegar a campeão em 1969/70 após mais um grande desempenho – com 38 jogos e 6 golos sob a orientação de Fernando Vaz. No ano seguinte ganhou a Taça de Portugal e em 1971/72, apesar de utilizado com alguma frequência (23 jogos), já não constituiu 1ª escolha na hora de Fernando Vaz (primeiro) e Mário Lino (depois) delinearem o “onze inicial”. A 25 de Setembro de 1971 fez o seu último golo num triunfo por 2-0 perante o Atlético CP para o Campeonato. 1972/73 foi a sua última temporada no Sporting (que voltou a ganhar a Taça de Portugal), tendo realizado apenas 2 jogos. Alinhou pela última...
Hugo Dias Sarmento nasceu a 25 de Fevereiro de 1933. Sobrinho duma das figuras emblemáticas dos primeiros anos do Sporting (com o mesmo nome) chegou à equipa leonina no Verão de 1953 proveniente do Estrelas de Vendas Novas (onde se iniciara) e logo ficou conhecido como o “menino bonito” da equipa. Nessa 1ª temporada, como extremo-direito (a sua posição de sempre), realizou 25 jogos e marcou 6 golos numa equipa (orientada por Álvaro Cardoso – até ao fim do ano civil, e Jozef Szabo – com Tavares da Silva a secretário técnico) que fez a “dobradinha” e conquistou o 1º tetra-campeonato do Futebol nacional. Marcou o 1º golo a 25 de Outubro de 1953 no Sporting-Lusitano de Évora (9-0) para o Campeonato, e as suas qualidades de extremo buliçoso com capacidades que iam para além das assistências (também fazia golos com alguma frequência) fizeram-no conquistar “um lugar ao Sol” por muitos e bons anos. A 4 de Setembro de 1955 esteve presente no 1º jogo da História da Taça dos Campeões Europeus, no Estádio Nacional, frente ao Partizan de Belgrado (3-3). A 23 de Dezembro de 1956 voltou a ficar na História ao marcar o único golo do 1º Sporting-Benfica no novo Estádio Alvalade de 2ª geração. Em 1957/58 foi campeão pela 2ª vez e em 1961/62 voltou a festejar o título marcando um dos golos no jogo decisivo frente ao Benfica (3-1). Até 1962/63, última época em que jogou no Sporting, foi sempre o titular no lado direito do ataque com duas únicas exceções (em 1955/56 jogou habitualmente Rocha e em 1962/63 – última época – o mais...
Anilton César Varela da Silva “Pany Varela” nasceu a 25 de Fevereiro de 1989 no Tarrafal – Cabo Verde. O Sporting foi buscá-lo ao Fundão (já passara antes por Forte da Casa, Benfica, Belenenses e Olivais) no Verão de 2016. Em 6 temporadas de leão ao peito tornou-se uma das principais estrelas do Futsal mundial. Jogando quase sempre como ala, soma 248 jogos oficiais e 93 golos. Já ganhou 2 Ligas dos Campeões, 4 Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal, 3 Taças de Liga e 5 Supertaças. Com dupla nacionalidade (caboverdiana e portuguesa) já jogou na nossa Seleção 75 vezes (22 golos) até Julho de 2022. Integrou a Seleção que venceu o Campeonato do Mundo de 2021 na Lituânia, tendo sido uma das referências da equipa,apontado os 2 golos da vitória de Portugal por 2-1 na final contra a Argentina e sendo ainda o 2º melhor marcador e o 2º melhor jogador da competição. Fez ainda parte da Seleção Nacional que ganhou o Campeonato da Europa em 2022, disputado nos Países Baixos, tendo jogado em todos os encontros, e apontando um dos golos com que Portugal venceu a Rússia por 4-2 na final. Em 2021 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria...
24 de Fevereiro de 2005. Depois de ter vencido em Alvalade por um “perigoso” 2-1, o Sporting, orientado por José Peseiro, foi à “banheira de Roterdão” (jogar a 2ª mão dos 1/16 final da Taça UEFA) dar uma enorme demonstração de personalidade no seu 195º jogo e 82ª vitória na Europa A equipa: Ricardo; Rogério, Enakarhire, Hugo (Miguel Garcia 75) e Rui Jorge; Rochemback; Carlos Martins (Douala 75), João Moutinho e Pedro Barbosa; Sá Pinto (Hugo Viana 87) e Liedson. Ruud Gullit (técnico dos holandeses) tinha dito no lançamento da eliminatória que o Sporting jogava um “sexy football” e a verdade é que os leões tiveram um desempenho de grande classe. Rogério esteve na origem do 1º grande lance de perigo do jogo com uma excelente abertura para Sá Pinto, que rematou em boa posição para defesa atenta de Lodewijks para fora. Na marcação do canto Hugo, ao 2º poste, rematou ligeiramente ao lado da baliza holandesa. A partir do quarto-de-hora os holandeses “apertaram um pouco”, mas os leões, em rápidos contra-ataques, causavam calafrios constantes na defensiva do Feyenoord. Para a 2ª parte o Sporting voltou a entrar melhor e Liedson esteve perto de marcar, de cabeça, após livre de Carlos Martins (grande exibição). Aos 62 minutos o “Levezinho” marcou mesmo com um chapéu magnífico depois de mais um bom passe de Martins. Os adeptos holandeses reagiram mal ao desenrolar dos acontecimentos e o jogo teve mesmo de estar interrompido… Minutos depois um excelente remate de Pedro Barbosa proporcionou grande defesa a Lodewijks, para a seguir Rochemback marcar superiormente um livre direto (aos 84 minutos) fazendo o 2-0 e resolvendo de...
António Jesus García González nasceu a 24 de Fevereiro de 1977 em Tenerife. Conhecido no “mundo da bola” por Toñito, estava no Tenerife B quando despertou o interesse do Vitória de Setúbal (de Manuel Fernandes). Na equipa sadina logo se destacou pela sua velocidade e polivalência até chegar ao Sporting – após acesa disputa com o FC Porto, no Verão de 1999. Estreou-se oficialmente (pela mão de Giuseppe Materazzi) a 20 de Agosto de 1999, nos Açores, frente ao Santa Clara (2-2). Pouco tempo depois chegou Augusto Inácio ao comando técnico da equipa e Toñito teve um percurso curioso. Quase em todos os jogos entrava por volta dos 60 minutos para o lugar de Pedro Barbosa (na posição 10). Nessa altura a sua velocidade e “alegria de jogar” ajudavam enormemente o Sporting na fase decisiva das partidas. Acumulou 35 presenças nessa época de festa para os leões e marcou 1 golo, o seu 1º pelo clube, a 9 de Fevereiro de 2000 na receção ao Dragões Sandinenses para a Taça de Portugal (3-0). Na temporada seguinte continuou a mostrar talento. Era um futebolista com muito boa técnica e rapidíssimo, mas por vezes dava a ideia de lhe faltar alguma “fibra”. Ajudou a ganhar a Supertaça mas acabou emprestado para o Santa Clara onde fez uma bela temporada, regressando a Alvalade para 2002/03. Aí, com Laszlo Bölöni, voltou a ser muito útil, tendo ganho a Supertaça e assumindo-se como uma das figuras da equipa. “Vangloria-se” em tom de brincadeira de ter feito a “assistência” para o 1º golo oficial de Cristiano Ronaldo – foi num Sporting-Moreirense a 7 de Outubro...