30 de Janeiro de 1983. Na Taça dos Campeões Europeus de Corta-Mato, em Lyon, o Sporting colocou os seus 4 atletas que contavam para a classificação coletiva nos 10 primeiros lugares. Fernando Mamede venceu brilhantemente, Carlos Lopes foi 2º, Ezequiel Canário 6º e Hélder de Jesus 10º. Artur Pinto (46º) e Rafael Marques (49º), também fizeram parte da equipa.

O Sporting foi demolidor com uma exibição extraordinária dos seus atletas, mostrando possuir indubitavelmente a melhor equipa de clube do mundo em Corta-Mato. Alberto Cova, o chefe-de-fila dos italianos do Pro-Pátria (que ficaram a 39 pontos dos leões), não chegou a incomodar minimamente Lopes e Mamede.

Para Moniz Pereira: “Tudo correu como se esperava, pois o Sporting possui a melhor equipa de todas que aqui vieram. A superioridade foi esmagadora, pois dominámos de todas as maneiras e feitios. Ao que parece, para alguns, isto ainda não será suficiente quanto aos progressos do nosso Atletismo, mas julgo oportuno recordar que, anos atrás não tínhamos campeonatos europeus nem recordes europeus. Parece-me que isto é alguma coisa…”

Na opinião de Fernando Mamede, o grande vencedor: “Não se pode considerar que tenha sido uma vitória sem história, pois nem sempre estive confiante. Fiquei mesmo um tanto alarmado quando começou a cair aquela chuva gelada de que eu, como se sabe, não gosto muito… Fui particularmente feliz nos primeiros 2 esticões que dei, no 1º em que arrumámos o Cova no qual eu disse ao Lopes para vir comigo, e depois quando o Steve Jones começou a aproximar-se um tanto perigosamente e onde me pareceu a altura de arrumar de vez a questão. Tive sorte, repito, porque nem sempre as coisas correm bem, às vezes um homem ataca e não resulta”.

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