Simon Vukcevic nasceu a 29 de Janeiro de 1986 em Titogrado (actual Podgorica) no Montenegro. Começou no FK Buducnost e aos 16 anos chegou ao Partizan de Belgrado. Aí deu muito nas vistas e conquistou grande popularidade entre os adeptos, embora começassem a surgir as primeiras “nuvens” de individualismo e falta de profissionalismo. Ainda assim foi por 7 milhões de euros para o Saturn (Rússia) onde não teve os melhores dias, acabando remetido para as reservas e acusado, mais uma vez, de falta de profissionalismo.
Apesar de tudo foi visto pelo presidente Filipe Soares Franco como uma boa aposta e contratado pelo Sporting no defeso de 2007. Estreou-se oficialmente (no mesmo dia que Adrien), sob o comando de Paulo Bento, a 17 de Agosto, na 1ª jornada do Campeonato, num Sporting-Académica (4-1). Marcou pela 1ª vez a 16 de Setembro do mesmo ano num triunfo por 2-0 na Amadora, também para o Campeonato. A 16 de Abril esteve presente e até marcou um excelente golo (o 5º) num mítico Sporting-Benfica (5-3) para a Taça de Portugal.
Fez uma boa temporada. Foi o 2º melhor marcador da equipa (14 golos) e parceiro habitual de Liedson na frente de ataque (beneficiando das lesões de Derlei e Yannick Djaló) e ganhou a Taça de Portugal e a Supertaça (onde não alinhou). Nessa 1ª temporada como leão mostrou potencial, poderio físico e o “velho” mau feitio (ele achava que, sendo esquerdino, o seu lugar ideal seria na ala direita do ataque para fletir para o meio – Paulo Bento raramente o punha nessa posição)!
No ano seguinte surgiram conflitos mais sérios com o treinador e a sua utilização foi mais escassa. No entanto, a verdade é que quando jogou (habitualmente nas alas) deixou a sua marca, ganhando cada vez mais crédito entre os adeptos pelo facto de não ser simplesmente mais um – ao mostrar personalidade, ambição e oportunismo. Coletivamente festejou uma Supertaça (onde voltou a não jogar).
2009/10 foi uma temporada tumultuosa para o futebol leonino. Paulo Bento resistiu até Novembro, Carlos Carvalhal entrou depois até ao final da época. O montenegrino jogou pouco com Bento e nada com Carvalhal. O seu individualismo começou a emergir e começou a ser pensamento corrente que seria prejudicial ao grupo. 2010/11 foi a sua última temporada no clube. Jogou muitas vezes mas mostrou enorme irregularidade e muito pouca consistência. Alinhou pela última vez a 8 de Maio de 2011 numa receção ao Vitória de Setúbal (0-1) para o Campeonato. Marcara o último golo a 3 de Janeiro num triunfo por 2-0 sobre a Naval para a Taça da Liga.
Totalizou 4 temporadas, 135 jogos oficiais e 28 golos de verde e branco. Ganhou 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças.
Depois jogou no Blackburn Rovers onde esteve 2 épocas com pouco protagonismo. No final da 2ª temporada esteve no Karpaty da Ucrânia. Em 2013/14 foi para a Sérvia (Vojvodina) e passou também pelo Levadiakos (Grécia). Mais tarde esteve no ENP – uma modesta equipa do Campeonato do Chipre e em 2016/17 rumou a Chaves (sem sucesso). Terminou no FK Buducnost (onde tinha começado – mas sem jogar).
Uma coisa é indiscutível – passou no José Alvalade os melhores anos da sua carreira.
Foi 48 vezes internacional (2 golos) pela principal Seleção de Montenegro.
Pouco juizo revelou enquanto esteve no SCP. Passou ao lado de uma grande carreira