Na época de 1938/39 o Sporting manteve a utilização do recinto de jogos do Campo Grande, sobretudo nas modalidades de Andebol, Atletismo, Basquetebol e Ténis. O Estádio do Lumiar ficou exclusivamente para a prática de Futebol.
No Campo Grande foi instalado um alojamento que os ciclistas utilizavam nas vésperas das provas. Aliás, escreveu-se na altura no jornal “Os Sports” que: “Com um grupo de ases de grande categoria na equipa, o Sporting compreendeu antes de qualquer outro clube a vantagem de manter os seus corredores isolados no mais absoluto sossego de corpo e espírito antes das principais competições. Assim, aproveitando as antigas instalações do seu campo atlético situado no topo norte do campo 28 de Maio, montou ali uma curiosa colónia de férias exclusivamente dedicada aos seus corredores. Na véspera ou mesmo dias antes de qualquer prova de vulto os rapazes da equipa leonina concentram-se ali só de lá partindo para o local da corrida. Vestiários e balneários também foram alvo de importantes melhoramentos.”
No Estádio do Lumiar foi reparada a pista de Ciclismo, lamentando então os dirigentes sportinguistas que, sendo a única de Lisboa, merecesse tão pouco interesse de todas as entidades e clubes por lá realizar competições. O Estádio passou a ser propriedade da Câmara Municipal de Lisboa, ficando o Sporting a pagar uma renda anual de 20 contos pela sua utilização. O Palácio Foz, onde estava instalada a sede que tanto orgulhava os seus sócios, era agora insuficiente para tanta atividade a que tinha de dar resposta, para além de ser alvo duma renda altíssima que andava pelos 5.500$ mensais. Uma nova Sede começava a ser um forte objetivo.