3 de Outubro de 2019. 2ª jornada da Fase de Grupos da Liga Europa. No Alvalade, o Sporting recebia os austríacos do Lask Linz, uma equipa que este ano mostrava boa capacidade tanto a nível interno com externo e que vinha de bater o Rosenborg. Depois da derrota por 3-2 em Eindhoven, na estreia europeia do novo treinador Silas, o Sporting precisava mesmo de ganhar.

Silas apostou num sistema com 3 defesas que se mostrou um verdadeiro desastre. Na 1ª parte, e sobretudo nos primeiros 20 a 25 minutos, o Sporting foi “atropelado” pela equipa austríaca, que marcou um golo mas poderia ter marcado bem mais… O Sporting não segurava a bola, os visitantes faziam uma pressão alta com grande eficácia e a nossa equipa estava perdida. O golo surgiu aos 16 minutos após muitos erros dos leões e várias oportunidades dos austríacos – nasceu de mais uma perda de bola de Mathieu e Goiginger serviu Raguz que, sem marcação, atirou cruzado, sem hipóteses para a Renan.

No que restou do 1º tempo o Sporting teve uma ou outra fase em que conseguiu “respirar” mas o domínio dos austríacos foi evidente.

Para a 2ª parte Silas abdicou da ideia dos 3 defesa e colocou Vietto em jogo para o lugar de Neto. Pouco a pouco o Sporting foi melhorando, e na 1ª verdadeira oportunidade de golo que criou, Luiz Phellype cabeceou certeiro após canto de Bruno Fernandes (58 minutos). 5 minutos depois, Renan foi lesto a recolocar a bola em jogo, Luiz Phellype abriu bem em Bruno Fernandes (o melhor sportinguista em campo) na meia-direita, e este, com a maior calma do mundo, progrediu uns metros e rematou colocado fazendo um belo golo.

Até final os visitantes ainda ameaçaram, e Luiz Phellype também teve tudo (menos frescura física e mental) para marcar mais um mesmo à beira do fim.

Em suma, triunfo muito feliz (Silas chegou com a “estrelinha” toda) e muito importante. Agora haveria algum tempo de paragem para o novo treinador tentar incutir as suas ideias e colocar esta equipa a jogar a outro nível.

A equipa: Renan; Neto (Vietto 46), Coates e Mathieu;  Doumbia; Miguel Luís, Wendel (Eduardo 57) e Acuña (Borja 73); Bruno Fernandes; Bolasie e Luiz Phellype.

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