1 de Fevereiro de 2021. Este foi um dérbi disputado à “flor da pele” com o Sporting (de Rúben Amorim) a pretender cimentar a liderança no Campeonato e o Benfica (d e Jorge Jesus) à procura de “limpar a face” perante as últimas (fracas) prestações.
A distância entre as duas equipas era de 6 pontos, pelo que ao Benfica só interessava ganhar. Para o Sporting triunfar era também muito importante até porque o empate faria diminuir a distância para o FC Porto de 4 para 2 pontos.
O Sporting esteve ligeiramente melhor em toda a 1ª parte perante um adversário que também nunca se encolheu. Para além de um ou outro lance de algum frisson, a única verdadeira grande oportunidade neste período foi desperdiçada por Neto, que após um canto da direita e desvio ao 1º poste de Tiago Tomás, surgiu sozinho no 2º poste mas cabeceou demasiado para o lado, não conseguindo assim bater Vlachodimos.
Na 2ª parte o jogo continuou com as mesmíssimas caraterísticas. O Sporting um pouco melhor numa partida onde rareavam as reais chances de golo. Entretanto Adán e Coates davam toda a confiança em termos defensivos, Matheus Nunes “enchia o campo” no meio e Pote ia procurando tirar algum “coelho da cartola” (andou lá perto).
Aos 81 minutos, num lance de ressaca, Palhinha “estourou” ligeiramente ao lado (muito perigo). Aos 90+2 veio o golo do nosso contentamento. Jovane conseguiu cruzar da esquerda, a bola atravessou toda a área, Pedro Porro voltou a cruzar (agora da direita), Vlachodimos socou para a frente e Matheus Nunes surgiu a cabecear para a baliza deserta! Era o triunfo, mesmo no final, mas que assentou bem á nossa equipa, que foi a melhor em campo. Foi também um prémio justo para Matheus Nunes, que mesmo sem este lance seria sempre considerado o melhor homem em campo.
A equipa: Adán; Neto, Coates e Feddal; Pedro Porro, Matheus Nunes, João Mário (Palhinha 60) e Nuno Mendes; Pote (Daniel Bragança 90+1), Tiago Tomás (Tabata 74) e Nuno Santos (Jovane 60).