30 de Março de 2025. Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos. A equipa de Futsal do Sporting conquistou, este domingo à noite, a Taça de Portugal ao derrotar o Benfica por 4-3 na final. Os golos foram apontados por Zicky Té, Tomás Paçó (2) e Alex Merlim.
Depois de ter perdido as finais das últimas duas edições, à foi de vez e os leões voltaram a ficar com a “prova-rainha”, a 10ª do seu palmarés. Neste 3º dérbi da época, o primeiro com um título em discussão, Nuno Dias apostou de início em Henrique Rafagnin, Tomás Paçó, Alex Merlim, Taynan e Zicky Té – Gonçalo Portugal e Bruno Dias ficaram fora das opções, tal como o lesionado Allan Guilherme.
Mais pressionantes sem bola e objetivos com ela, os benfiquistas entraram por cima e deixaram várias ameaças logo nos primeiros minutos, mas Henrique Rafagnin brilhou e opôs-se a todas elas. Arthur, André Coelho e Jacaré foram os primeiros a testar os reflexos do brasileiro, que com duas ‘manchas’, mais tarde, ainda negou dois golos certos a Carlos Monteiro e Lúcio Rocha e prolongou o nulo.
Quase a meio do primeiro tempo, os leões soltaram-se mais e esboçaram uma reação ao conseguir algumas aproximações à área encarnada, mas nada saiu bem em termos de definição. Pouco depois, Merlim e Rocha, com remates de longe, colocaram Léo Gugiel em sentido, mas o Benfica aproveitou uma bola parada para inaugurar o marcador do dérbi. De livre-direto, em zona frontal, André Coelho atirou a contar aos 14 minutos.
O empate leonino até podia ter sido imediato, mas nem Tomás Paçó – falhou o desvio final a uma bola de Bernardo Paçó -, nem Zicky – atirou ligeiramente ao lado – tiveram pontaria. Ainda assim, quando a eficácia verde e branca chegou foi em força e para virar o dérbi de “pernas para o ar” com uma reviravolta a fechar a 1ª parte.
Depois de Bernardo Paçó já ter levado a melhor num cara-a-cara com Lúcio Rocha, voltou a incorporar-se com qualidade ao ataque e, desta vez, a sua bola colocada na área encontrou resposta à altura – Zicky, com classe, desviou para o fundo das redes para o empate a pouco mais de um minuto para o intervalo. Logo a seguir, tudo começou no jovem guardião e, sempre de bola no ar, Taynan e Sokolov desenharam a jogada que culminou no remate fulminante de Tomás Paçó na área para o golo do 2-1, conseguido a 2 segundos do descanso.
Reatada a final, Bernardo Paçó fechou a baliza perante Arthur logo a abrir e o equilíbrio reinou, com o Sporting CP a conseguir contrariar as intenções adversárias e sendo progressivamente até mais ameaçador no ataque. E voltaram os golos – em catadupa – ao dérbi. Afonso Jesus, primeiro, ainda tirou à última hora um golo certo a Taynan, mas no canto que se seguiu Tomás Paçó confirmou o 3-1 de cabeça. A resposta das águias até foi imediata, graças a um simples desvio de Arthur na área para reduzir a desvantagem, mas com igual eficácia e prontidão – e um toque de magia – reagiu também o Sporting CP. A partir da esquerda, o ‘mago’ Merlim atirou rematou cruzado e em força para o 4-2 que deixou os leões mais perto do troféu e obrigou o rival a esforços redobrados.
O Benfica apostou em Diego Nunes como guarda-redes avançado para os derradeiros minutos e essa foi a receita que valeu o 4-3, que, no entanto, chegou a escassos 4 segundos do fim.
Pouco mais de 1 mês depois da conquista da Taça da Liga, os Leões de Nuno Dias juntam mais uma Taça de Portugal ao palmarés!
A equipa: Tomás Paçó, Zicky Té, Diogo Santos, João Matos [C], Pauleta, Anton Sokolov, Bernardo Paçó [GR], Andriy Dzyalo, Alex Merlim, Taynan, Rocha, Rúben Freire, Henrique Rafagnin [GR]
NOTA – texto baseado em sporting.pt