13 de Junho de 1947. Neste dia foi simbolicamente inaugurado o Estádio José Alvalade com a grandiosidade que merecia, acontecimento que envolveu toda a população de Lisboa, ansiosa por ver até que ponto tinha sido remodelado o velho Estádio do Lumiar.

Em rápida visão do novo Estádio verificou-se que o seu aspeto era imponente e muito agradável, resultando num encantamento a sobriedade e harmonia do conjunto. Ao invés de muitos outros, este era um Estádio completamente fechado com entradas em túnel largas e funcionais, que facilitavam o ingresso e permitiam a saída rápida e sem atropelos. O terreno de jogo feio e duro transformou-se num magnífico tapete relvado que deleitava a vista e provocava um frémito de emoção entre os leões. As pistas de Ciclismo e Atletismo deslumbravam pela sua amplitude.

Como não podia deixar de ser num Estádio moderno, nos extremos do terreno de jogo lá estavam abertas as entradas subterrâneas pelas quais os jogadores de cada equipa tinham aceso ao campo vindos diretamente dos balneários. A vontade indómita da direção, presidida pelo incansável António Ribeiro Ferreira soube transformar o sonho em realidade com a ajuda do Engº Mário Themudo Barata e do técnico de obras Manuel Nunes Henriques -como representante da direção, bem como do diligente empreiteiro Tomaz de Oliveira.

No remate final das solenidades da inauguração foi entregue à sobrinha do saudoso José Alvalade um bonito ramo de flores, símbolo da sincera gratidão ao “leão de raça” que dotou o Sporting com o 1º Estádio, e cuja dedicação ficou perpetuada no novo imóvel, que foi batizado com o seu nome (tal como todos os que se seguiram).

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