Octávio dos Santos Barrosa nasceu a 21 de Dezembro de 1920 em Lisboa. Começou bem cedo a dar os primeiros “pontapés na bola”. Chegou ao Sporting ainda muito jovem, e depois de passar algumas épocas nas reservas estreou-se oficialmente no dia 2 de Janeiro de 1941, à 2ª jornada do Campeonato Nacional, numa deslocação ao terreno dos Unidos de Lisboa que os leões venceram por 7-3. Essa foi uma das melhores épocas de sempre do Futebol leonino, vencedor das 3 provas oficiais (Campeonato de Lisboa, Campeonato Nacional e Taça de Portugal) – um bom presságio para o jovem defesa.

A concorrência de homens como Rui de Araújo, Álvaro Cardoso ou Manecas era muito grande, por isso foi como médio-centro que acabou por fazer a sua 1ª época como habitual titular, em 1943/44. Geralmente jogou nessa posição nos anos seguintes, mas nas suas duas últimas temporadas, 1948/49 e 1949/50, fixou-se como o defesa-direito da equipa.

Era pois um polivalente, que ficou 10 épocas (180 jogos oficiais e 17 golos) de verde e branco ganhando 14 troféus (5 Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal e 5 Regionais de Lisboa).

Acabou a carreira em grande plano pois realizou 24 dos 26 jogos efetuados pela equipa na sua última época – a de 1949/50. Curiosamente, nesta temporada, e por amor ao clube, depositou na tesouraria todos os prémios de jogo a ela referentes num gesto raro de dedicação.

Para além da já referida polivalência, as suas principais caraterísticas eram a pujança física e a boa capacidade de passe que o tornaram um elemento precioso e admirado por treinadores e adeptos.

Sócio do Sporting desde 1934 foi um dos fundadores do Grupo Stromp.

Despediu-se em 7 de Maio de 1950 no Sporting-Vitória de Guimarães (5-1) referente à última jornada do Campeonato Nacional.

Foi 7 vezes internacional português.

Morreu a 21 de Fevereiro de 2001.

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