30 de Janeiro de 1982. Já começava a tornar-se habitual. Mais uma vez, a equipa de Crosse do Sporting sagrou-se campeã europeia. Nesta 19ª edição da Taça dos Campeões, disputada em Clusone (França), Carlos Lopes foi a grande figura, tendo regressado em pleno às suas jornadas gloriosas não deixando a ninguém hipóteses de lhe disputar o 1º lugar, praticamente desde o princípio, repetindo a façanha de Fernando Mamede (ausente) no ano anterior.
Esta foi a mais difícil vitória de sempre do Sporting na competição, pois se Lopes e José Sena (4º) renderam aquilo que deles se esperava, Rafael Marques falhou totalmente devido a uma lesão que se agravou ao longo da prova. Quando tudo parecia irremediavelmente perdido, o que salvou a situação foi a força do jovem Joaquim Pinheiro, que apercebendo-se de alguma debilidade do 3º representante do FC Barcelona, “fez das tripas coração” e ultrapassou-o já à entrada da reta final, alcançando o 16º lugar. Foi esta ultrapassagem que deu a vitória ao Sporting.
Pinheiro estreou-se num Crosse internacional numa data que nunca mais esqueceu devido ao seu merecido protagonismo. No final Carlos Lopes afirmou: “Eu apostava a sério na vitória, mas admito que tudo acabou por ser mais fácil do que esperava. Sofri mais pela equipa que por mim, mas o triunfo acabou por chegar e sinto-me imensamente satisfeito”. Os leões venceram pela 4ª vez a competição, agora apenas com 1 ponto de avanço do FC Barcelona.