6 de Julho de 2003. O Sporting derrotou o FC Porto na final da Taça de Portugal de Andebol com uma vitória sofrida por 30-29. Este foi o 10º triunfo dos leões na competição. A prova disputou-se no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e foi resolvida em “final-four”, tendo os verde e brancos derrotado nas meias-finais o Águas Santas por 27-25. O jogo decisivo foi emocionante, entre as duas equipas com maior historial em Portugal na modalidade. O Sporting procurava a desforra da vitória do FC Porto no Campeonato e conseguiu-a com todo o mérito. Se a meia-final já tinha sido disputadíssima então a final foi magnífica de emoção e luta. Até ao intervalo houve grande equilíbrio, chegando os leões ao descanso com uma vantagem mínima – 11-10. Os portistas estiveram muito bem nos minutos iniciais do 2º tempo, chegando ao avanço de 20-18, e os minutos finais foram de tudo por tudo de ambos os contendores, numa peleja verdadeiramente imprópria para cardíacos. No final o Sporting acabou por vencer por 30-29 numa partida memorável. O treinador José Tomaz afirmou então que: “Existem muitas variáveis em jogo, e nós usámos todos os argumentos para tentar vencer”. Moniz Pereira enalteceu a “atitude de grande profissionalismo de todos os atletas do Sporting, pelo que a conquista tem um sabor especial”. O Sporting alinhou neste encontro inesquecível com: Miguel Fernandes e Ricardo Correia; José Vieira (5), Ricardo Andorinho (6), Kraljic (8), José Santos, Armando Pires, Luís Gomes (5), Rui Silva (1), Ricardo Dias (3) e Fernando Nunes (2). Esta partida marcou a despedida do clube do treinador José Tomaz...
Peyroteo é o futebolista leonino com mais golos marcados na História da Taça de Portugal, que começou em 1938/39. Veja quem são os 10 melhores marcadores sportinguistas de sempre na competição. Esta lista está atualizada até ao final da temporada 2021/22. CLA FUTEBOLISTA E G 1º Peyroteo 11 63 2º Manuel Fernandes 12 45 3º Figueiredo 8 37 4º Jordão 9 34 5º João Lourenço 8 32 6º Vasques 13 22 7º Martins 12 21 8º Liedson 8 20 9º Marinho Mateus 10 20 10º Albano 13...
4 de Julho de 2021. A equipa masculina de Goalball do Sporting Clube de Portugal venceu neste domingo, a Taça de Portugal da modalidade, realizada no Castêlo da Maia. Foi a 4ª conquista consecutiva da prova. Os leões, orientados por Márcia Ferreira, começaram por bater o Castêlo da Maia GC por uns claros 11-1. Depois, nas meias-finais, não deram qualquer hipótese ao FC Porto com um claríssimo 12-2. Por fim, na final contra a ACAPO Lisboa, novo domínio verde e branco com um triunfo por 15-5. Este foi mais um título para uma modalidade que detém a hegemonia em Portugal e na Europa. No final a treinadora e coordenadora do departamento paralímpico leonino, Márcia Ferreira, afirmou: “Não nos cansamos de vencer. Estamos no Sporting Clube de Portugal, estamos cá para vencer e para dar o nosso melhor. Faz parte do ADN do nosso clube (…) Hoje tínhamos 3 jogos pela frente e sabíamos que não ia ser fácil. No entanto, conto com uma equipa extremamente coesa e parabenizo os 7 atletas que estiveram hoje connosco. Contra o FC Porto, sabíamos que ia ser um jogo exigente, mas conseguimos fazer uma gestão tranquila (…) Num futuro próximo, a seguir a uma pequena pausa, teremos a Champions League e o Mundial de Clubes. Queremos, tanto numa como noutra prova, dar o título ao nosso Sporting CP em masculinos e...
4 de Julho de 1948. Após a conquista da Taça de Honra da AFL (que nessa época substituiu o Regional lisboeta) e o Campeonato Nacional, o Sporting defrontou na final da Taça de Portugal a equipa do Belenenses. Nessa partida o capitão do Sporting, Álvaro Cardoso, anunciou a sua despedida do futebol. O Sporting, dizia-se na altura, era uma equipa que valia por uma seleção, e onde pontificava um quinteto atacante (batizado de “5 violinos” pelo jornalista Tavares da Silva) que arrasava qualquer adversário. Orientada por Cândido de Oliveira, a equipa leonina presente no Estádio Nacional foi a seguinte: Azevedo; Álvaro Cardoso (cap) e Juvenal; Canário, Manecas e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. O Sporting não teve grandes dificuldades para vencer, mas não terá realizado das melhores exibições da época. Algum vento amenizou o muito calor que se fazia sentir no vale do Jamor. A partida começou a “animar” logo nos primeiros minutos com a lesão de Azevedo, que saiu da baliza a cortar uma fuga perigosa de Quaresma. O Sporting ficou em inferioridade, com Veríssimo da baliza, mas os de Belém, apesar do seu domínio territorial, não conseguiram sequer rematar com perigo… Com o regresso de Azevedo, uns 20 minutos depois, o Sporting voltou a ganhar confiança e predominância no confronto. Aos 29 minutos Vasques correu a uma bola que parecia perdida e centrou atrasado para Peyroteo que disparou para o fundo das redes – era o 1-0. 6 minutos depois, em fase de verdadeiro massacre à baliza de Sério, Serafim acabou por deitar a mão à bola. Albano, no respetivo penalty, aumentou a contagem. O Belenenses...
1 de Julho de 1945. O Campo das Salésias registou uma grande enchente como talvez não se esperasse, pois estavam em compita Lisboa e a Província (como se dizia na altura) na final da Taça de Portugal entre Sporting e Olhanense numa tarde de muito vento. FC Porto e Benfica já tinham sido afastados pelos leões da competição, pelo que a equipa de Joaquim Ferreira era, mais do que nunca, a grande favorita. A formação leonina: Azevedo; Álvaro Cardoso (cap) e Manecas; António Lourenço, Octávio Barrosa e Nogueira; Jesus Correia, Armando Ferreira, Veríssimo, Albano e João Cruz. O Sporting dominou de início enquanto a fadiga dos jogadores não veio ao de cima. A asa esquerda criava grandes problemas aos algarvios que foram subindo gradualmente de produção. Pode dizer-se que o trio defensivo sportinguista ganhou o jogo, para além dum “coxo” pouco vigiado, tido por inofensivo (veremos já porquê)! O Sporting marcou o único golo da compita aos 86 minutos por Jesus Correia após passe de Armando Ferreira, que carregado com ardor por Nunes esquivou-se bem endossando a bola ao seu colega, que marcou na recarga a um remate dele próprio defendido por Abraão. O autor do golo da vitória padecia duma entorse. Levou 10 injeções de novocaína para as dores, mas fez todo o jogo a coxear. Armando Ferreira, que o assistiu, tinha fortes problemas num joelho a que tinha sido operado há pouco tempo! Peyroteo não jogou por se encontrar castigado (levando a que Veríssimo jogasse a avançado-centro, uma posição estranha para ele), uma punição que levantou polémica, por se considerar injusta, para um futebolista que era apontado como...
30 de Junho de 1963. Na equipa do Sporting só Osvaldo Silva já vencera a Taça de Portugal (e logo duas vezes), pelo FC Porto e pelo Leixões. Para o Sporting-Vitória de Guimarães o Estádio do Jamor registou uma grande afluência de público (45.000 pessoas e 600 contos de receita) numa tarde de sol e bom futebol na qual o “desporto rei” viveu mais um dia de ótima propaganda. É verdade que de Guimarães vieram centenas de minhotos em “combóios de esperança”, mas a esmagadora maioria da assistência era naturalmente leonina. Os adeptos do Sporting mostraram-se muito interessados por este jogo. Se por um lado era a possibilidade de obter a vitória nesta competição 9 anos depois, por outro havia o interesse de qualificação para um prova internacional de clubes – a Taça das Taças, que tanto daria que falar! O técnico leonino era Juca, a equipa: Carvalho; Pedro Gomes, Lúcio e Hilário; Peridis e David Julius; Figueiredo, Osvaldo Silva, Mascarenhas, Geo e Morais. Apesar de tudo o jogo até nem foi muito desequilibrado, mas a equipa do Sporting mostrou outros níveis de eficácia. A partida começou em toada morna com ambas as equipas a mostrarem algum receio e respeito pelo adversário. Porém, à passagem dos 20 minutos o Sporting inaugurou o marcador. Num livre direto a poucos metros do limite da área vimaranense, Osvaldo Silva arrancou um petardo que fez a bola bater estrondosamente no poste e ressaltar para o terreno – como que prevendo o desenlace na jogada, Figueiredo surgiu de pronto, a faturar na recarga. Até ao intervalo, que chegou com 1-0, o Sporting foi a equipa mais...
30 de Junho de 1946. Nesse dia realizou-se a 1ª final da Taça de Portugal no Estádio Nacional, no Vale do Jamor, em Oeiras. No percurso para a final o Sporting tivera um calendário relativamente acessível e passara sem grandes dificuldades por Académica, Vitória de Guimarães e FC Famalicão. O seu favoritismo frente ao Atlético CP nesta final era evidente. Para além de tudo os leões não tinham conseguido ganhar o Campeonato (foi o Belenenses a consegui-lo), pelo que era imperioso “salvar a época” conquistando a prova “Raínha” do futebol português. Sob o comando de Cândido de Oliveira, o Sporting alinhou com um “onze” muito próximo do habitual durante toda a temporada: Azevedo; Álvaro Cardoso e Juvenal; Veríssimo, Manecas e Octávio Barrosa; Armando Ferreira, Sidónio, Peyroteo, António Marques e Albano. O jogo teve duas partes distintas, tanto em termos de futebol jogado como de domínio das equipas. O Sporting, como claro favorito que era, entrou disposto a resolver cedo a contenda. Logo ao quarto-de-hora, a passe de Armando Ferreira, Peyroteo, a uns 20 metros da baliza, desferiu um pontapé violento que com a ajuda do vento entrou como um bólide na baliza de Correia. 5 minutos depois, com nova assistência de Armando Ferreira, foi Sidónio (um goleador notável, mas pouco utilizado porque era sobretudo concorrente direto de Peyroteo – embora nesta tarde não o tenha sido) a dar o seguimento desejado ao esférico, aumentando a contagem. O Atlético CP (que jogava a sua 1ª final da Taça) limitava-se a contra-atacar esporadicamente, sem convicção, e foi com naturalidade que surgiu o 3-0 aos 27 minutos. Após belíssima jogada de Albano, o remate...
28 de Junho de 1942. Poucas semanas depois de ter perdido o Campeonato para o Benfica, o Sporting recebeu (no Lumiar) o seu grande rival encarnado em jogo a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal. A expetativa era enorme para ver até que ponto os benfiquistas confirmariam a sua superioridade ou se, por outro lado, seriam os leões a provar que continuavam a ser os melhores. Jozef Szabo era o treinador sportinguista, tendo feito alinhar a seguinte equipa: Dores; Rua de Araújo e Álvaro Cardoso; Paciência, Daniel e Manecas; Mourão, Soeiro, Peyroteo, Pireza e João Cruz. O Sporting, de orgulho ferido, lançou-se no ataque desde o apito inicial do árbitro portuense Vieira da Costa. Logo aos 6 minutos o extremo-esquerdo João Cruz abriu as hostilidades. Numa partida em que os verde e brancos passearam a sua classe, Peyroteo aumentou a contagem para 2-0 aos 42 minutos, resultado com que chegou o descanso. Na 2ª parte os forasteiros tentaram reagir mas a tarde era intensamente verde. Aos 53 minutos Soeiro acabou com todas e quaisquer dúvidas que ainda pudessem existir fazendo o 3-0. A um quarto de hora do fim Pireza fechou a conta em 4-0 – uma goleada muito saborosa para a falange leonina, ideal para fazer esquecer um Campeonato perdido por (na opinião de muitos) claro excesso de confiança… Na foto, João Cruz, uma das grandes figuras do...
28 de Junho de 1959. Cerca de 1 mês depois de se terem sagrado campeãs nacionais, as leoas do Ténis de Mesa voltaram a brilhar, agora na Taça de Portugal (que conquistaram pela 1ª vez). A final disputou-se em Aveiro, e as sportinguistas triunfaram por 3-0 sobre o Ginásio Figueirense. Marília Santamaria desfrutava na altura de grande superioridade como melhor mesa-tenista nacional. Margrit Thomas (na foto) dominou também amplamante o seu jogo e nos pares mais se acentuou o desnível favorecendo as categorizadas atletas do...
27 de Junho de 1971 . Depois duma carreira interessante na competição na qual bateu o recorde de goleadas em jogos oficiais (21-0 ao Mindelense) e se desembaraçou com dificuldades de Belenenses e Vitória de Setúbal, o Sporting chegou à final da Taça de Portugal para defrontar o Benfica (recente Campeão Nacional) e a quem nunca tinha derrotado numa final desta competição. O Estádio do Jamor registou uma enchente, com 45.000 espetadores, que gerou uma receita de 1.500 contos. A RTP pagou 200 contos pela transmissão do desafio. Fernando Vaz era o treinador do Sporting e escalou a seguinte equipa: Damas; Pedro Gomes, Laranjeira, José Carlos (Caló 68) e Manaca; Gonçalves (Tomé 57), Nélson e Peres; Chico, Marinho e Dinis. O Sporting fez uma partida de grande raça, superiorizando-se claramente à classe de alguns jogadores benfiquistas. O conjunto verde e branco marcou o 1º golo da final logo aos 5 minutos. Dinis superou, após uma dura luta, o central Humberto Coelho, avançou rapidamente em direção à área e à sua entrada desferiu um forte pontapé, sem hipóteses de defesa. Aos 21 minutos os leões aumentaram a contagem. Após toque de Dinis, Nélson, sobre a esquerda, mais rápido que Humberto Coelho, rematou espetacularmente numa virada fantástica que a todos surpreendeu. 13 minutos depois, e quando José Henrique parecia ter a bola à sua mercê, Marinho esticou-se todo e tocou de bico para o poste. O esférico percorreu então quase toda a linha de baliza, e quando já parecia que não haveria festejos, Chico surgiu como uma flecha e empurrá-la para o fundo das redes. O intervalo chegou com a tranquila vantagem...