1992 – Campeões Nacionais de Voleibol, 36 anos depois!

3 de Maio de 1992. Neste dia o Sporting sagrou-se Campeão Nacional de Voleibol ao vencer no último jogo a Académica de Espinho por 3-0 no meio duma grande euforia, já que este título não acontecia há 35 anos!… Antes da partida se iniciar respirava-se na nave de Alvalade um ambiente de alguma euforia, prevendo-se com toda a legitimidade que a vitória decisiva iria acontecer nesse dia. A equipa do Sporting foi fotografada com alguns dos campeões de 1956. A Académica de Espinho, com uma postura muito digna, não “colaborou” na festa, e talvez um pouco pressionados pelo ambiente, os leões não estiveram bem no 1º set, tentando muitas vezes resolver individualmente aquilo que deveria ser resolvido pelo coletivo. Apesar de tudo os sportinguistas lá conseguiram vencer por 15-12. Com 15-4 e 15-9, mostrando já uma tranquilidade e a classe dos campeões, os sportinguistas resolveram com facilidade os 2º e 3º sets do encontro. No final houve invasão pacífica do recinto, com os jogadores já em tronco nu a serem passeados aos ombros enquanto os espinhenses, desportivamente, cumprimentavam os novos campeões. Ninguém teve vergonha de deixar jorrar algumas lágrimas, fossem eles jogadores, técnicos, dirigentes ou apoiantes. Esses momentos foram muito bonitos. O vice-presidente Abílio Fernandes comentou esta vitória afirmando: “A direção sente-se orgulhosa por este título, que já não acontecia há 35 anos. Vamos continuar a apoiar esta modalidade”. O treinador, prof. António Rodrigues, disse que: “A vitória é do grupo com quem trabalhei todos os dias, excecional no seu empenho, sem esquecer o outro lado, o dos dirigentes, que criaram condições para que este trabalho pudesse ser desenvolvido”....

2018 – Campeões nacionais de Volei, 24 anos depois!

1 de Maio de 2018. Em temporada de regresso da modalidade, o Sporting, orientado por Hugo Silva, conquistou o tão desejado título de campeão nacional ao vencer o 5º e último jogo (na “negra”) frente ao Benfica. Num campeonato que não podia ter sido decidido mais “à pele”, o Sporting venceu a fase regular, depois bateu o Castelo da Maia por 3 jogos a zero (à melhor de cinco) e depois defrontou na final o Benfica, perdendo o 1º jogo na Luz, ganhando os 2 seguintes em casa e perdendo o 4º jogo na Luz. O 5º e decisivo jogo foi um dérbi carregado de emoções do início ao fim, do primeiro ao último ponto. Os resultados dos sets –  25-19, 19-25, 22-25, 25-16 e 16-14. Foi com quase 2.700 espetadores nas bancadas do Pavilhão João Rocha (onde se comemorou o 1º título!) – entre eles Jérémy Mathieu (defesa-central da equipa principal de futebol) – que o Sporting mostrou que estava decidido a vencer o braço-de-ferro final frente ao rival encarnado. Com grande determinação, a formação leonina nunca deu qualquer ponto como perdido e fechou o primeiro set com um triunfo por 25-19. Muito por culpa, diga-se, da eficácia no serviço, da segurança no ataque à rede e da consistência do bloco. O problema é que no segundo set os papéis inverteram-se e depois de uma entrada para esquecer (3-8 no primeiro tempo técnico e 8-16 no segundo), os leões não conseguiram recuperar a desvantagem para o Benfica, que aproveitou os erros defensivos alheios para fechar a contagem em 25-19. Explorando a zona central – e algum nervosismo do...

1966 – Campeões de Portugal em Futebol pela 16ª vez, na Póvoa de Varzim

1 de Maio de 1966. O Sporting tinha 1 ponto e 7 golos de avanço do Benfica. Pelo seguro, havia que triunfar na Póvoa nessa última jornada do Campeonato Nacional. Para os locais, motivação extra – cada jogador varzinista receberia 20 contos e o clube um autocarro novinho em folha (ofertas benfiquistas) por uma vitória frente aos leões. Sob o comando de Otto Glória o Sporting alinhou com: Carvalho (cap); Morais, Alexandre Baptista, José Carlos e Hilário; Carlitos, Pedro Gomes e Peres; Lourenço, Figueiredo e Oliveira Duarte. O Sporting abriu o ativo aos 27 minutos. Oliveira Duarte fintou um defesa e atrasou para Figueiredo. Este driblou primorosamente Quim e isolou-se, rematando na passada e fazendo um belíssimo golo. 6 minutos depois os locais igualaram. Aleixo cruzou para a área e Rogério rematou com força e colocação, cruzado, sem hipóteses para Carvalho. Finalmente, aos 61 minutos, o Sporting fez o golo da vitória. Carlitos driblou vários adversários na direita e centrou. A bola atravessou toda a zona frontal à baliza sem que ninguém lhe tocasse, e Peres surgiu na meia-esquerda e marcou um golo belíssimo de cabeça. À passagem dos 76 minutos Pedro Gomes e Salvador envolveram-se em discussão, já no chão, e o árbitro expulsou os 2 jogadores. A 5 minutos do fim apareceram as serpentinas, os foguetes começaram a rebentar no ar, e quando o árbitro deu a partida por terminada foi a loucura, o delírio total, a invasão de campo. Carvalho, muito decidido, foi uma das principais figuras da equipa. Figueiredo e Peres marcaram 2 golaços, Carlitos e Oliveira Duarte também se destacaram. O guarda-redes chegou a desmaiar com...

1996 – Triunfo fantástico na Supertaça de Futebol

30 de Abril de 1996. A Supertaça teve os seus 2 jogos logo no início da temporada, e depois de um 0-0 amorfo em Alvalade e um 2-2 emocionante nas Antas (em ambos os jogos ainda era Carlos Queiroz o técnico leonino), ficou para o final da temporada a partida decisiva, que se disputou em Paris, no Parque dos Príncipes. Octávio Machado escalou a seguinte equipa: Costinha; Luís Miguel, Naybet, Marco Aurélio e Nelson; Peixe (Yordanov), Vidigal e Afonso Martins (Paulo Alves); Pedro Barbosa (Carlos Xavier), Sá Pinto e Amunike. O Sporting entrou na partida em grande estilo. Depois dum curto período de estudo mútuo os leões começaram aos poucos a ganhar prevalência. Aos 9 minutos Naybet, pela direita, abriu largo no flanco contrário em Amunike, que assistiu muito bem Sá Pinto, que com um toque precioso inaugurou o marcador. O FC Porto procurou reagir, mas o Sporting concedia um domínio apenas aparente ao seu adversário que não se traduziu em qualquer oportunidade de golo – antes pelo contrário, pois aos 32 minutos Pedro Barbosa teve uma magnífica jogada não conseguindo, no entanto, bater Eriksson. A 6 minutos do intervalo os leões aumentaram a contagem, de novo por Sá Pinto. Afonso Martins abriu largo em Vidigal, este rematou de cabeça, o guardião sueco do FC Porto defendeu para a frente e Sá Pinto de cabeça não perdoou. Na 2ª parte o cariz da partida manteve-se, com um domínio aparente dos portistas e um controlo de jogo quase total por parte do Sporting, que jogou em toda a partida com grande personalidade e querer. Aos 87 minutos os leões fecharam a...

2007 – Regresso aos títulos no Ténis de Mesa

29 de Abril de 2007. Após 3 temporadas de “jejum”, o Sporting voltou a conquistar o título nacional de Ténis de Mesa, o 29º da História do clube. Depois da derrota por 4-3 na Madeira (frente ao São Roque) os leões viraram a final com 2 triunfos em Alvalade, ambos por 4-2. Na “negra” houve 4 horas de grande luta perante uma enchente de sportinguistas que não quis deixar de apoiar convenientemente o seu emblema do coração. Ricardo Oliveira selou o triunfo ao derrotar Énio Mendes, e o capitão Francisco Santos levantou depois o troféu perante um ambiente de grande entusiasmo. Neste jogo, realizado no Multidesportivo Açoreana Seguros, Ye Minghui, Francisco Santos e Ricardo Oliveira estiveram iguais a si próprios, triunfando com brilhantismo. Ricardo Roberto, o outro elemento do grupo, não foi utilizado, mas a sua presença em outras “batalhas” fez-se notar com destaque. Para o capitão Francisco Santos: “Este é o momento mais feliz da minha carreira, um título com um sabor especialíssimo até porque os analistas não nos viam como favoritos – afinal enganaram-se redondamente. Vencemos a fase regular e o play-off, acreditámos sempre que seriamos campeões e merecemos essa honra. Um agradecimento à secção, à Direção e aos nossos fiéis e extraordinários adeptos”. O treinador, Chen Shi-Chao: “Acho que foi um ano maravilhoso. Mesmo com um orçamento inferior ao dos adversários mais cotados conquistámos o título, uma meta que no início cheguei a considerar impensável. Ninguém apostava no Sporting a não ser nós próprios, o grupo de trabalho e a...

2019 – Campeões europeus de Futsal!

28 de Abril de 2019. O Sporting CP sagrou-se (finalmente!) campeão europeu de Futsal neste domingo ao vencer o Kairat Almaty (na casa do adversário) na final da UEFA Futsal Champions League por 2-1 Na 1ª parte o Sporting CP entrou bastante concentrado e pressionante, houve bastante equilíbrio em termos de posse de bola – com remates para ambas as equipas, principalmente para os leões, que criaram diversas oportunidades claras de golo mas com pouca sorte na finalização. Ao atingir a metade da 1ª parte, o Sporting CP acabou por baixar um pouco o ritmo, tornando o jogo mais disputado e dividido. Apesar das oportunidades criadas por ambas as equipas, nenhuma delas conseguiu concretizar, tendo-se registado o empate a zero ao intervalo. Os leões regressaram dos balneários focados na vitória e, logo nos primeiros instantes, conseguiram marcar por intermédio de Diego Cavinato, depois de uma incrível jogada individual de Cardinal. Pouco tempo depois, aos 28 minutos, foi a vez de Alex Merlim fazer o gosto ao pé ao lançar uma “bomba” para o fundo das redes. O adversário ainda reagiu e, a jogar em cinco para quatro, acabou por concretizar aos 38 minutos (Douglas Junior), mas a vitória e o troféu não escaparam mesmo ao clube de Alvalade. A nossa equipa: Guitta (gr); Erick Mendonça, Cavinato, Alex Merlim, Dieguinho, Gonçalo Portugal (gr), Léo, João Matos, Pedro Cary, Deo, Pany Varela, Alex, Cardinal e Rocha. Nuno Dias, o nosso treinador, afirmou no final: “Destaco todo o espírito de equipa, garra, solidariedade, a confiança que hoje demonstrámos em todos os momentos do jogo e a forma como nos unimos quando estávamos...

1986 – Campeões de Andebol, em finalíssima com o Belenenses

26 de Abril de 1986. Neste dia o Sporting conquistou mais um título nacional de Andebol. Sporting e Belenenses tiveram que realizar uma finalíssima a 2 jogos para se decidir o Campeão. As partidas tiveram lugar a 25 e 26 de Abril, ambas no Pavilhão de Paço d`Arcos. Na 1ª partida os leões jogaram de forma irresistível com uma exibição absolutamente extraordinária ao longo de todo o encontro, utilizando sistematicamente 3 pivôs – Carlos José, Fróis e Hernani, que jogando em grande velocidade jamais foram travados pelos azuis. A eficácia da meia-distância de Mário Santos, Sérgio e Marques também pontificaram. O final chegou com um confortabilíssimo 30-19 para o Sporting. Na 2ª partida os verde e brancos limitaram-se a controlar os acontecimentos. E se por um lado os belenenses deram tudo por tudo, por outro o Sporting mostrou sempre uma grande capacidade para não se deixar surpreender. Os verde e brancos acabaram por conseguir um empate 22-22 que naturalmente chegou e sobrou para a conquista do título. Alinharam nestes 2 jogos (sob o comando de Manuel Brito): Carlos Silva e Pedro Miguel; Pires (6+2), Frois (3+1), Hernâni (4+0), Carlos José (3+3), Marques (2+6), Mário Santos (5+4), Sérgio (7+3), Miranda (0+3) e Rui Silva e Alberto Cabaço. Foi o 16º título nacional na modalidade para o...

2015 – Muitos anos depois, o regresso às conquistas europeias no Hóquei em Patins!

26 de Abril de 2015. O Hóquei em Patins do Sporting apresentou-se em Igualada para disputar a final-four da Taça CERS de Hóquei em Patins. No 1º jogo os leões bateram o Igualada por 3-2 no prolongamento com “golo de ouro”. O jogo começou lento de ambos os lados, sem contra-ataques e grande preocupação defensiva. Ainda assim, ficou evidente que era o Sporting quem tinha mais argumentos, quer a atacar quer a defender, mas algumas perdas de bola em zonas de perigo fizeram com que o Igualada tivesse as suas oportunidades, fazendo valer a mestria do guarda-redes Ângelo Girão, a dizer presente à hora certa, por exemplo, numa grande penalidade. Do lado leonino foi no ataque organizado que surgiu o perigo para o guardião catalão, Elagi Deitg. E foi precisamente num desses lances que João Pinto desfez o empate inicial, numa excelente finalização de primeira. No minuto seguinte e após nova grande-penalidade defendida pelo internacional português, Ton Baliu repôs a igualdade num contra-ataque em que Girão podia ter feito melhor. No entanto, ainda antes do intervalo, Tiago Losna, num contra-ataque de 3 para 2 finalizou da melhor forma levando os leões em vantagem para o descanso. Na 2ª parte o Sporting procurou gerir o jogo, mantendo ao máximo a posse de bola. Tudo estava aparentemente sob controlo até Ricardo Figueira teve uma desconcentração a 2 minutos do final perdendo a bola no meio rinque e fazendo falta para livre-direto. No seguimento da mesma. Met Molas não desperdiçou, levando o encontro para o prolongamento. No momento decisivo voltou a surgir Ricardo Figueira mas pelas melhores razões. Após falta sobre Tiago...

1954 – Tetracampeões Nacionais de Futebol, um feito (até aí) inédito

25 de Abril de 1954. Nesse dia o Sporting cometeu a proeza de alcançar, pela 1ª vez em Portugal, o tetra-Campeonato Nacional. A partida disse respeito à 23ª jornada da prova e disputou-se em Marvila frente ao Oriental. Os leões, orientados Jozef Szabo (com supervisão técnica de Tavares da Silva) alinharam com: Carlos Gomes; Caldeira, Passos e Galaz; Janos Hrotko e Juca; Hugo, Vasques, Martins, Travassos e Mendonça. Logo no 1º minuto a baliza de Azevedo (esse mesmo, o antigo herói leonino) esteve em perigo – Mendonça centrou por alto e Martins obrigou o guardião local a uma bela defesa. 3 minutos depois foi Leitão a criar perigo para as redes de Carlos Gomes, e a partida ganhou animação. À vivacidade dos locais respondia o Sporting com um jogo largo e consequente. A bola, primeiramente trabalhada pelo triângulo defesa-médio-interior, seguia para o triângulo médio-interior-extremo, para por fim aparecer à frente dum atacante em corrida e quase sempre em posição de remate. O jogador leonino que estava na posse do esférico tinha sempre 2 colegas desmarcados e prontos a apoiá-lo, permitindo-lhe assim o recurso à triangulação. Aos 19 minutos surgiu o 1º golo, e um grande golo! Hugo, na raça, levou a melhor sobre Romero junto à linha lateral, centrou com força e Travassos disparou inapelavelmente a bola – que foi como uma bala bater num dos postes e anichar-se na baliza. Depois dum lance muito discutido na área leonina, no qual o árbitro marcou livre direto sobre o risco da mesma, o Sporting fez o 2-0 perto do intervalo. Após boas intervenções de Passos e Mendonça, Martins esgueirou-se e à...

1966 – Andebol de Onze ganha Campeonato Nacional pela 3ª vez

24 de Abril de 1966. Neste dia o Sporting concluiu a sua participação no Campeonato Nacional de Andebol de Onze – que conquistou pela 3ª vez. Os leões terminaram a fase final da competição com 6 vitórias em 6 jogos, frente a FC Porto, Salgueiros e Almada. Na penúltima partida os leões garantiram o título ao derrotarem o FC Porto por 11-5 em Alvalade. No último confronto, os sportinguistas deslocaram-se a Almada e venceram por 9-7. O Sporting esteve a perder por 4-0 mas reagiu bem chegando ao intervalo já com uma desvantagem mínima. Na 2ª parte o equilíbrio foi evidente, conseguindo os leões, devido à sua melhor preparação física, uma bela vitória. A equipa presente nesse jogo decisivo foi a seguinte: Góis; Mesquita, Pardal e António Marques (2); Gonçalves (1) e Martins; Jorge Feist (1), Anaia, Pedro Feist (2), Castanheira (2) e M. Marques (1). Os sportinguistas marcaram 60 golos e sofreram 34 nos 6 jogos desta fase final. Depois de ter sido campeão em 1961 e 1965, o Sporting obteve o seu 3º título nacional, façanha que também obteve no escalão junior. De realçar ainda que, se a nível nacional o Andebol de Onze do Sporting ía apenas no seu 3º título, já no âmbito regional a superioridade era esmagadora, tendo a equipa verde e branca conquistado em Março de 1966 o seu 23º Campeonato (seguiam-se Benfica e Belenenses com apenas...
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