Em inícios de 1929 Jorge Vieira, capitão da categoria de honra do Futebol leonino, percebia como ninguém dentro do Sporting a emergência cada vez maior do profissionalismo. Pouco a pouco começou a convencer o presidente Joaquim de Oliveira Duarte (grande nadador, campeão de Pólo Aquático e um homem virado para o futuro) a lançar essa prática no Futebol do clube, que já começava a ser corrente nos países mais desenvolvidos. O presidente cedeu à ideia, o que o fez ganhar “inimigos” entre os leões mais tradicionalistas que não concebiam outra situação que não o mais puro amadorismo.

A Direção acabaria por demitir-se, sendo substituída por uma Comissão Administrativa formada pelos membros do Conselho Fiscal: Alfredo Torres Pereira, Armando Bastos, Eduardo Mário Costa (assumiu a presidência), Francisco Quintela e José Serrano. A verdade é que um “profissionalismo encapotado” era uma prática corrente que sofreu uma pausa muito curta mas que voltou a ser evidente pouco tempo depois.

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