Rodolfo Sérgio Rodríguez y Rodríguez nasceu a 20 de Janeiro de 1956 em Montevideu – Uruguai. Chegou a uma das principais equipas uruguaias (Nacional de Montevideu) muito jovem (com apenas 20 anos) e por lá ganhou enorme prestígio. Conquistou vários títulos por este clube e chegou naturalmente à seleção do seu país, que representou por 78 vezes (chegou a ser o mais internacional de sempre). Depois esteve no Santos (do Brasil) onde se manteve em altíssimo nível – em 2009 foi eleito o melhor atleta do clube entre 1971 e 1990!

No defeso de 1988 (já com 32 anos) foi apresentado como uma das “unhas” de Jorge Gonçalves pela sua reconhecida categoria e experiência. Sob o comando do compatriota Pedro Rocha estreou-se oficialmente a 21 de Agosto de 1988 na 1ª jornada do Campeonato num Leixões-Sporting (0-2). Num plantel em que tinha a concorrência de Damas (que se retirou em Novembro) e Vital, o uruguaio acabou por ser o mais utilizado mas nunca fez por merecer a confiança total dos adeptos. A temporada terminou mesmo com Vital na titularidade e Rodríguez abandonou o clube.

Jogou pela última vez no Restelo (12 de Abril de 1989) numa partida para as meias-finais da Taça de Portugal na qual o Sporting foi derrotado por 3-1, e não esteve nada bem, ficando daí para a frente de fora das opções de Manuel José. No total realizou 20 jogos oficiais sofrendo 18 golos.

Já na parte final da carreira voltou ao Brasil onde representou a Portuguesa e o Bahia (terminou a carreira em 1994).

Numa visita de Sousa Cintra ao Brasil, no início dos anos 90, o então presidente do Sporting contou uma história recambolesca segundo a qual teria sido ameaçado de morte por Rodríguez, que lhe exigira o pagamento de dinheiros de que tinha ficado credor do clube.  O uruguaio negou tais acontecimentos, afirmando que Cintra se tinha assustado por ele ser muito feio!

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