18 de Setembro de 2016. Este ano realizou-se pela 1ª vez a Elite Cup (que decorreu no Pavilhão Mário Mexia, em Coimbra), uma prova que reúne os 8 primeiros classificados da Liga portuguesa da temporada anterior e que abre a época oficial no Hóquei em Patins.

O Sporting realizou o seu 1º jogo, dos quartos-de-final a 16 perante o Óquei de Barcelos. Guillem Pérez, o treinador leonino, fez alinhar inicialmente Ângelo Girão; Tuco, André Centeno; Sergi Miras e Pedro Gil. Os leões conseguiram terminar a 1ª parte a vencer por 2-0, com golos de Pedro Gil e Sergi Miras, este último de castigo máximo. A 2ª parte começou praticamente com o golo dos minhotos, por Luís Querido, também de grande penalidade, mas Centeno 5 minutos depois e Tuco 10 minutos à frente selaram o resultado final em 4-1.

No dia seguinte veio a partida das meias-finais perante o Benfica. A equipa: Ângelo Girão; Tuco, André Centeno; João Pinto e Pedro Gil. Apesar do Benfica ter inaugurado o marcador, os leões já venciam ao intervalo (3-1). No 2º tempo a partida manteve-se extremamente competitiva mas os sportinguistas acabaram por triunfar por um apertado 7-6. Os golos foram apontados por João Pinto (2), Sergi Miras (2), Ferran Font (2) e Gonçalo Nunes.

Trata-se de uma fase madrugadora da época, argumento válido para todos os 8 clubes que participam nesta que foi a 1ª edição da Elite Cup. Ainda assim o nível competitivo foi bastante elevado, com o Sporting CP a mostrar ao atual campeão que esta época vai ser bem complicado defender os títulos doméstico e até europeu. “Ganhou o hóquei. Espero que os adeptos tenham gostado do encontro e, bom, estamos na final! Muito contente por isso. Há que seguir com o trabalho porque a época é longa”, explicou no final do jogo o técnico Guillem Perez.

A 18 de Setembro veio a final, perante o Porto. Ambas as equipas demonstraram uma organização defensiva muito acima da média. Sobressaiu a entrega nos vários momentos da partida, tal como, mais uma vez, o fantástico guardião leonino Ângelo Girão. Apesar do 1º tempo do desafio ter andado ao sabor de um ritmo de toada/resposta, foi o guardião leonino quem defendeu o único livre direto do período inicial. No 2º período, voltou a ser Ângelo Girão uma das principais figuras do lado dos leões. Não havia bola que o guarda-redes não salvasse –  uma autêntica muralha! Na frente, andou um inspirado André Centeno. Depois de João Pinto rematar, lá estava ele, para fazer o golo na recarga. Inaugurou o marcador a favor dos verdes e brancos, que viria a mexer por duas vezes em apenas 20 segundos. Nesta modalidade, o aproveitamento das bolas paradas é crucial para o desenrolar do marcador. O FC Porto falhou por duas vezes, mas Ferran Font não facilitou na 1ª oportunidade que teve. 10ª falta e o espanhol fez a bola passar entre a luva e o stick do seu antigo colega de equipa, Carles Grau.

Numa exibição bastante personalizada dos hoquistas leoninos, que encurtaram, sistematicamente, o espaço para os jogadores do FC Porto pensarem o ataque, lá se foi mantendo o 2-0. Faltavam 3 minutos para o final quando Vítor Hugo, “do meio da rua”, lançou um míssil na direção da baliza do Sporting CP – estava feito o 2-1, que viria a transformar-se num 3-1 a 7 segundos do último apito – com a consciência de que era preciso arriscar tudo, os dragões apostaram no 5 para 4. No entanto, foi o conjunto leonino quem aproveitou a situação. Em contra-ataque, Centeno levou a bola sempre colada ao stick, fez um túnel sobre o último defesa e garantiu o triunfo do Sporting CP na prova.

Para além de ter levantado o troféu, Ângelo Girão recebeu também o prémio de melhor jogador do torneio.

O Hóquei do Sporting mostrava estar definitivamente numa nova era!

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