25 de Fevereiro de 1951. Neste dia Filipe Luís sagrou-se Campeão Nacional de Crosse pela 3ª vez. Falhou o triunfo coletivo no Campeonato Nacional, que foi para o Belenenses, no entanto Filipe Luís impôs, mais uma vez, toda a sua categoria.
O que não estava no “programa” eram as fracas prestações de Álvaro Conde (apenas 10º) e Afonso Marques (13º). Com a prestação irreconhecível destes 2 atletas de valor indubitável o Sporting perdeu a oportunidade de conseguir um pleno individual e coletivo em todas as provas da temporada. Mau grado esse facto, esta foi uma época fantástica.
Tudo começou a 7 de Janeiro no Corta-Mato de Abertura. Apesar da ausência de Fernando Carvalho (um dos que maior peso tinha na equipa), o Sporting conquistou um brilhante triunfo coletivo assente na vitória individual de Filipe Luís e nos 3º e 5ºs lugares de Manuel Nogueira e Joaquim Quaresma.
Duas semanas depois veio o Corta-Mato dos Dez, tradicional prova do calendário oficial da Associação de Atletismo de Lisboa e que resultou, uma vez mais, numa jornada interessante e entusiástica. No que diz respeito aos vencedores não houve surpresas. O Sporting não deu hipóteses a ninguém, e como tal venceu. Desta vez Álvaro Conde foi o vencedor individual, após grande luta com colegas e adversários. Fernando Carvalho foi 3º e Manuel Faria 6º.
A 11 de Fevereiro, no Campeonato Regional, Filipe Luís e o Sporting reincidiram nas vitórias, triunfando com grande nitidez. Fernando Carvalho em 3º e Álvaro Conde em 4º completaram o trio para a vitória coletiva. Por curiosidade refira-se que os “entendidos” na modalidade começaram por esta altura a sugerir que em vez dos habituais 3, passassem a contar 5 atletas para a classificação coletiva, numa tentativa de quebrar a monotonia que as sucessivas vitórias do Sporting representavam!…
Na foto 3 dos “ases” sportinguistas do Crosse: Fernando Carvalho, Filipe Luís e Álvaro Conde.