João Nuno Alves de Matos nasceu a 21 de Fevereiro de 1987 em Lisboa. Começou a jogar Futsal nos Iniciados do Carnaxide em 1999, e ingressou nas camadas jovens do Sporting em 2001 – tendo chegado à equipa principal para a temporada 2005/06.
Desde muito cedo se fez notar por uma capacidade e maturidade acima da média e muito rapidamente se tornou sub-capitão (o capitão era João Benedito) e depois capitão de equipa.
Marcou o seu 1º golo a 10 de Novembro de 2006 numa partida da 7ª jornada do Campeonato Nacional frente ao Boavista (8-0).
Até 21 de Fevereiro de 2025, data do seu 38º aniversário, fez 766 jogos oficiais e 165 golos de verde e branco, tendo conquistado 2 Ligas dos Campeões, 12 Campeonatos Nacionais, 9 Taças de Portugal, 5 Taças de Liga e 9 Supertaças!
Foi uma das figuras da Seleção Nacional que ganhou o Campeonato da Europa em 2018 e 2022 e o Mundial de 2021. Já foi internacional A 211 vezes (27 golos) até 21 de Fevereiro de 2025.
Em 2010 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Especial Europeu e em 2016 na categoria Atleta.
Em 2021, recebeu a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro, atribuída por unanimidade pela Câmara Municipal de Portalegre.
Todas as palavras são poucas para descrever um atleta que se tornou um dos “rostos” da modalidade mais vencedora do Sporting Clube de Portugal, e, para além disso, um verdadeiro símbolo do clube e de tudo aquilo que um atleta verde e branco deve representar. Entretanto continua no ativo, na busca insaciável de mais vitórias!
Um dia disse: “Estou no Sporting desde 2001. Há quem diga que sou da casa e eu gosto de ouvir essa expressão: o João Matos é da casa! Significa que têm um carinho por mim e que me vêem como um leão que tem grande amor a este clube.
Se tenho intenção de sair daqui algum dia? Dificilmente. Sou acarinhado por muita gente há algum tempo e à medida que fui ganhando algum carisma, alguma imagem, as pessoas foram-me reconhecendo mais, e acabo por me sentir tão bem, tão em casa aqui, que isto é único.
E não tenho dúvida, e digo-o de forma muito clara – isto é uma família para mim. Tenho adeptos e apoiantes, pessoas de claques que se tornaram meus amigos e dos quais me tornei amigo. São doidas, fanáticas pelo clube. Olho para esse fanatismo, para esse amor ao clube, e digo: ‘Eu sou igual a eles’.
Posso não me exprimir da mesma forma porque sou atleta, porque tenho de me conter, mas sou igual a eles. O amor ao clube é o mesmo, a loucura é a mesma, só que não a posso exprimir da mesma forma. Então acabo por associar o Sporting a uma família. Acima de tudo, tudo isso me faz ter um orgulho e um prazer enorme sempre que visto a camisola do Sporting”.
