António Leonel Vilar Nogueira Sousa, conhecido no mundo do futebol por Tonel, nasceu a 13 de Abril de 1980 em Lourosa. Começou no Sporting de Espinho mas muito cedo se juntou às equipas jovens do FC Porto onde fez um trajeto interessante. Chegado aos seniores, andou pela equipa B dos portistas até ser emprestado à Académica (onde permaneceu 4 anos).
Chegou ao Sporting, proveniente do Marítimo (onde fez uma boa época), no Verão de 2005. Estreou-se oficialmente (com José Peseiro) a 19 de Agosto num Sporting-Belenenses (2-1) para a 1ª jornada do Campeonato. A 20 de Dezembro marcou pela 1ª vez, frente ao Rio Ave (3-0). Logo nessa temporada ganhou a titularidade (fazendo dupla com Anderson Polga), assumindo-se mesmo como um das revelações do ano pelas capacidades demonstradas (sobretudo no jogo aéreo, e tanto no plano defensivo como no ofensivo).
Na temporada seguinte continuou em bom nível mas uma lesão a meio do percurso fê-lo perder a titularidade (que não mais recuperou) para Caneira, faltando à parte decisiva da época na qual o Sporting realizou uma magnífica campanha quedando-se apenas a 1 ponto do título e ganhando a Taça de Portugal.
Em 2007/08 voltou a ser protagonista, somando 52 jogos oficiais e 6 golos, provando mais uma vez ser um jogador de raça e contribuindo para os triunfos na Supertaça e Taça de Portugal. Na temporada seguinte a história de 2 anos antes repetiu-se, e tendo começado como titular, uma lesão fê-lo perder o lugar para Daniel Carriço (que aproveitou para lançar-se).
2009/10 foi a sua última temporada no clube fazendo dupla com Daniel Carriço no eixo defensivo e remetendo Anderson Polga para uma posição mais secundária. A 8 de Maio de 2010 fez o jogo derradeiro de “leão ao peito”, em Matosinhos, frente ao Leixões (2-1).
Realizou um total de 178 jogos oficiais pelo Sporting marcando 14 golos. Ganhou duas Taças de Portugal e duas Supertaças. Deixou uma boa imagem, de futebolista muito empenhado e com caraterísticas importantes como boa marcação, imponência no jogo de cabeça, e capacidade para se incorporar nas bolas paradas ofensivas, fazendo “estragos” nas balizas adversárias
Saiu para o Dinamo Zagreb (uma experiência no estrangeiro sempre fizera parte dos seus planos) onde se deu relativamente bem, assumindo protagonismo numa das equipas mais fortes do campeonato da Croácia. Depois alinhou no Beira-Mar e Belenenses.
Foi duas vezes internacional A (ambas ao serviço do Sporting).