24 de Abril de 1966. À 25ª (e penúltima) jornada do Campeonato Nacional, o Sporting (em luta palmo a palmo com o Benfica) recebeu o FC Porto no Alvalade. Os benfiquistas anunciaram que cada jogador portista receberia 20 contos em caso de vitória em Alvalade, mas de nada serviu o “canto de sereia”.

De referir ainda que este foi o 4º jogo consecutivo entre estes 2 “gigantes” do futebol nacional, pois nos 15 dias anteriores tinham disputado entre si os quartos-de-final da Taça de Portugal, nos quais o Sporting levara a melhor ao 3º jogo (de desempate).

Comandados por Otto Glória, os leões alinharam com: Carvalho; Morais, Alexandre Baptista, José Carlos (cap) e Hilário; Dani e Peres; Rudolfo Seminário, Lourenço, Figueiredo e Oliveira Duarte.

O Sporting abriu o ativo aos 40 minutos, por intermédio de Oliveira Duarte. O golo provocou protestos efusivos dos portistas, sobretudo de Américo, que se queixou de ter sido carregado e impossibilitado de defender uma recarga, acabando expulso e substituído na baliza pelo avançado Carlos Manuel: “O árbitro para me expulsar, teria de expulsar toda a equipa. Todos protestámos e todos sem falta de respeito”.

A partir daí, como é natural (e numa altura em que ainda não havia substituições) as coisas facilitaram-se para os sportinguistas. Aos 48 minutos Figueiredo fez o 2-0. Os 3º e 4º golos foram da autoria de Lourenço, aos 67 e 72 minutos.

Com este triunfo o Sporting partiu para a última jornada com 1 ponto e 7 golos de vantagem do Benfica. Na Póvoa de Varzim tudo se iria jogar, e jogou-se a favor do Sporting!

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