3 de Março de 1940. Neste dia Sporting fez o seu melhor jogo num Campeonato Nacional em que esteve bem mas no qual não teve hipóteses frente a um regularíssimo FC Porto, que em 14 jogos ganhou 13 e perdeu 1 (com o Sporting).

O jogo disputou-se nas Amoreiras. Benfica e Sporting necessitavam imperiosamente de ganhar para não perder terreno para a equipa nortenha. Sob o comando de Jozef Szabo, o Sporting alinhou com: Dores; Mário Galvão e Álvaro Cardoso; Paciência, Gregório e Manecas; Soeiro, Armando Ferreira, Peyroteo, Pireza e João Cruz.

O Sporting entrou bem no jogo, dominando os primeiros minutos. Peyroteo teve belas oportunidades (numa delas a bola até bateu com estrondo no poste), mas acabou por ser o Benfica, aos 33 minutos, a inaugurar o marcador por Lourenço, que foi mais rápido que Cardoso e bateu inapelavelmente Dores.

Só durou 1 minuto a vantagem encarnada, pois Peyroteo teve uma ótima iniciativa, ultrapassou Eloi com uma finta de corpo e marcou. O jogo endureceu então um pouco fruto do pouco pulso dum árbitro de fraca categoria e com o empate chegou o intervalo.

Aos 52 minutos Peyroteo fez o 2-1 depois de passar por entre os defesas encarnados e rematar à saída de Martins. O Benfica tentou despertar, mas por pouco tempo. O Sporting estava em tarde de grande acerto, e apenas 4 minutos depois fez o 3-1, de novo por Peyroteo, que rematou forte, tendo a bola entrado depois de tabelar no poste. Até final ambas as equipas tiveram ainda chances para marcar, mas ambos os guarda-redes estiveram bem.

Segundo o jornal “Os Sports”: “Nos leões Dores esteve valentíssimo, uma grande exibição (do eterno suplente de Azevedo). Paciência mandou no meio-campo, Cruz esteve magnífico na frente e Peyroteo (foto de arquivo) foi ele próprio”.

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